˖࣪ ❛ CAPÍTULO CENTO E DEZESSETE
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A VERDADE DE Jugyeong foi revelada, embora Miyeon não conseguisse entender como as pessoas podiam ser tão cruéis e superficiais para fazer isso com alguém. Jugyeong empurrou Suho para longe dela e ela correu, e compartilhando olhares confusos, Miyeon passou pelo garoto Lee e a seguiu.
Ela não tinha ideia de onde Jugyeong tinha ido, havia muitos corredores e voltas e reviravoltas para poder encontrá-la rapidamente. — Ei, não pense que você vai sem mim. — Suho a cutucou, ambos sentindo-se igualmente horrorizados com toda a situação.
— Precisamos encontrá-la... E desculpe - você parecia um pouco em estado de choque, como se fosse ficar ali por um tempo. — Miyeon respondeu, encolhendo os ombros enquanto os dois continuavam, olhando para os corredores enquanto passavam, tendo acelerado para correr.
— Hwang Miyeon. — Suho a parou, virando a cabeça para trás por um corredor pelo qual tinham acabado de passar. Uma porta foi aberta e as pessoas se reuniram ao redor dela tentando espiar. Assentindo, Miyeon o seguiu pelo corredor, os sapatos rangendo no chão enquanto eles passavam pelas pessoas.
Jugyeong foi agarrada pelos valentões da escola, que seguravam lenços umedecidos em seu rosto para tentar limpá-lo. Com os olhos arregalados, Suho empurrou um deles para longe dela, quase tremendo de raiva. — Tirem as mãos dela. — ele disse para quem Miyeon aprendeu a ser a líder do grupo.
A garota Im estava claramente apavorada com a coisa toda e, com lágrimas nos olhos, passou pelos outros valentões na tentativa de chegar até a porta. Ela não se atreveu a olhar para Miyeon ao passar, mas a expressão no rosto de Jugyeong sugeria que ela sabia que ela estava ali.
Passando pelo grupo de pessoas reunidas em torno da porta aberta, Jugyeong desapareceu novamente e a garota Hwang seguiu como um Suho frenético enquanto ele a seguia, embora não no mesmo ritmo de antes.
Ela realmente estava apenas seguindo para ter certeza de que sua amiga estava bem - no sentido físico. Emocionalmente era uma outra história e Miyeon sabia disso. Suho era certamente a melhor pessoa para o trabalho, mas Miyeon não compartilhava de suas habilidades atléticas e diminuiu o ritmo para caminhar.
— Ei! Han Seojun. — sua voz iluminou-se ao ver o menino e Chorong parados lado a lado, espiando pelo telefone deste último.
— Miyeon - você viu isso? — pegando o telefone de Chorong e ignorando as palavras de protesto de seu amigo, Seojun empurrou a tela até o rosto de Miyeon. Eram os mesmos vídeos e fotos que Semi havia mostrado algumas noites antes, mas considerando que destruíram o telefone, os dois sabiam que de alguma forma tinham outras versões.
— Sim - é por isso que Jugyeong estava concorrendo... Deus, não estou apto o suficiente para isso. — a garota tentou recuperar o fôlego. — Dê-me um momento e iremos.
— Iremos? — Chorong perguntou, olhando entre os dois.
— Para Yongpa High. — Seojun explicou, entendendo instantaneamente o que Miyeon estava dizendo, mesmo ela estando incrivelmente sem fôlego e apoiada em seu cabelo para ficar de pé. — Mas... Você não deveria ir... — ele se virou para olhar para ela.
— Não comece a ser todo cavalheiresco agora. Eu ajudei quando Park Semi os tinha antes... Mais ou menos. — Miyeon encolheu os ombros, ficando em pé. — É ela ou... — olhando para Chorong, Miyeon ficou na ponta dos pés e cobriu a boca com a palma da mão espalmada. — Soojin. — ela terminou, Seojun assentiu e se certificou de que ela estava firme no chão novamente, os olhos voltando para o vídeo e sentindo seu coração apertar com a visão.
— Vocês estão me confundindo. — Chorong choramingou, olhando entre os dois. — E quando vocês também começaram a namorar? — ele perguntou, enfiando a mão no bolso e tirando um saco de doces, vendo-os congelar e olhar para ele.
— Não temos tempo para entrar nisso agora. — Seojun pegou o doce dele e pegou vários antes de devolvê-lo. — Não estamos namorando e não fique muito preocupado se não aparecermos até mais tarde.
E com isso, os dois seguiram na outra direção. — Como você está se sentindo com minha moto atualmente? — Seojun perguntou, liderando o caminho e puxando Miyeon por um beco.
— Não é tão ruim. — ela respondeu ao avistar a moto preta enquanto Seojun tirava uma massa de material azul dela, enfiando a mão no bolso da bolsa em busca das chaves e entregando-lhe um capacete. — A propósito, estou usando o seu casaco, não queria ficar com frio e nenhum dos meus outros cabe neste suéter.
— Percebi. — Seojun disse a ela enquanto ela balançava as pernas sobre o assento atrás dele em um movimento que ela já havia feito muitas vezes antes, ignorando o salto em seu coração enquanto seus braços apertavam sua cintura. Mas ele não deixou a sensação permanecer por muito tempo, partindo segundos depois.
Em comparação com a Saebom High, Yongpa era uma escola bastante feia. O que era adequado considerando os alunos dentro dele. — Você sabe onde encontrá-la? — Miyeon perguntou, tendo dificuldade em acompanhar os passos de pernas longas de Seojun pelos corredores modernos de teto alto, estudantes de uniforme azul sussurrando sobre sua aparência ali.
— Claro que sim. — Seojun respondeu. — Além disso, a administração sabe que estamos aqui, então vamos encontrá-la a qualquer momento. — eles continuaram subindo as escadas, quase esbarrando na garota.
— Han Seojun! — Park Semi estava pulando pelo chão, com um tom cantado em sua voz. — Ouvi dizer que você perguntou por mim... E por que ela está aqui? De novo. Vocês não vão a lugar nenhum separados?
— Não nesta situação. — Miyeon sorriu, uma espécie de sorriso doentio e doce que apenas retratava ódio. — Acho que você saberá por que estamos aqui em breve. Seojun?
— Eu disse que não vou ficar parado se você fizer isso de novo. — com um tom neutro e suas expressões mostrando nada além de raiva, Seojun continuou.
— Oh... — Semi falou, batendo palmas. — E o que exatamente você vai fazer comigo? — ela perguntou, sem recuar quando Seojun se aproximou dela.
— Exclua enquanto estou sendo legal. — Seojun respondeu, balançando a cabeça quando ela perguntou o quê. — O vídeo que você me mostrou ontem!
— Você carregou isso em nossa comunidade escolar. — Miyeon avançou furtivamente, empurrando Seojun um pouco para trás enquanto seus gritos assustavam os outros na aterrissagem ecoante. — Delete isso.
— O que? — pela primeira vez na vida, Semi não fez nenhum comentário sobre a presença de Miyeon. — Sua comunidade escolar? Do que você está falando... Alguém carregou isso em sua comunidade escolar on-line? — ela continuou, o riso borbulhando em sua voz. — Meu Deus, isso é inacreditável. Você veio aqui por causa disso? — ela mais uma vez se virou para Seojun. — Bem, sinto muito em dizer isso, mas não fui eu.
— Não foi você? — o garoto Han perguntou, a garota na frente dele confirmando.
— Não, não foi. Dumpling nem vai para a nossa escola. Por que eu iria carregá-lo na sua comunidade escolar on-line? — Semi continuou, mas Seojun ainda parecia suspeitar dela.
— Ninguém mais faria esse lixo além de você. — Seu olhar característico para o lado pareceu confirmar para Semi que ele estava extremamente irritado, mas a garota apenas zombou e olhou para baixo.
— Isso não é verdade. — ela respondeu. — Como você acha que descobri que Im Jugyeong era um bolinho de massa? — e aquela frase pareceu confirmar exatamente o que Miyeon temia.
Seojun olhou para ela, com uma pergunta em seus olhos. Ela assentiu levemente e com isso os dois se viraram e começaram a correr de volta para a moto de Seojun.
Havia apenas duas pessoas que eles sabiam que poderiam fazer algo assim, e tinham tanto rancor de Jugyeong que arruinaram sua vida daquele jeito. E se não fosse Park Semi, então seria a última pessoa que Miyeon esperava que fosse.
Mas às vezes o que você espera nunca é o que realmente acontece.