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By sapphretearss

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By sapphretearss

A SEMANA ANTERIOR passara em um piscar de olhos, Martina se despedia de seu projeto atual e se preparava para dar vida à Satine pela última vez, essa se tratava da exibição final de Moulin Rouge no Teatro Solis. Em menos de um mês, partiria para a Espanha a trabalho, para a gravação de um romance dramático juntamente de algum ator espanhol ainda desconhecido por ela, pensar nisso tudo causava-lhe arrepios e, ao passo que se aproximava do grande dia, o nó presente em seu estômago apertava.

Mantivera contato com Enzo apenas por mensagens, mas prentendiam se encontrar após o espetáculo de hoje a noite para um jantar, feito por Enzo, na casa da jovem. O rapaz enaltecia seus talentos culinários e decidiram que seu próximo encontro se basearia na avaliação dos dotes de Enzo Vogrincic. Ao saber da última exibição, o mais velho se prontificou de que assistiria a esse momento na primeira fileira do luxuoso teatro e assim o faria naquela noite.

— Você trate de dar o bote hoje a noite, entendeu?! — Sua companheira de elenco proferiu.

— Maria! — Disse entre gargalhadas.

— É sério, Tina! Não seja idiota, faz quanto tempo que você não conhece um cara legal assim? — Questionou ao terminar de vestir o figurino.

— Ah, isso não vem ao caso — falou, esquivando-se do assunto.

— Hoje, eu quero que abrace a loba existente dentro de você. — Seu tom era sério demais para a frase que saía de seus lábios. — Prometa.

— Prometer o quê, louca? — Encarava-lhe através do espelho.

— Que vai libertar a loba que existe aí dentro! — Exclamou, arrancando uma risada histérica de Martina.

— Não prometo nada  — disse, encolhendo os ombros.

O CAMARIM ESTAVA VAZIO exceto por Martina e Maria, que já vestiam seus figurinos e começavam suas maquiagens, de certo sentiria falta de todos os momentos vividos dentro dessa produção. O musical se tratava de seu primeiro grande projeto, uma adaptação da famosa peça da Broadway, que estava em exibição há oito fins de semana. O foco de sua carreira sempre fora o teatro, por ser a opção mais viável para o atores de Montevidéu, mas havia encontrado sua grande paixão atrás das longas  cortinas e nos grandes palcos. O teste para o tal romance espanhol havia sido uma tentativa sem grandes expectativas, apenas para não deixar a oportunidade passar, mas a aceitaram no papel e, em breve, comecaria uma estadia de quatro meses na Espanha para as gravações do longa-metragem.
Sentada ao espelho iluminado, a jovem maquiava-se da mesma forma que fizera nos fins de semana anteriores, coloria suas pálpebras com tons escuros e prateados, sua pele pálida apresentava um rubor artificial por conta do blush e, como de costume, pintaria seus lábios com um batom vermelho escarlate, marca registrada de sua personagem.

AS POUCAS HORAS restantes antes do espetáculo se passaram como um clarão e, ao se dar conta, Martina já se encontrava na coxia esperando pelo momento de sua entrada. De onde estava, conseguia ver Enzo sentado a poucos metros de distância do palco, maravilhado com a encenação a sua frente, mesmo àquela distância, era possível ver que possuía algo em seu colo. Ao subir no palco, notara sua face se amaciar em um sorriso, o rapaz não desgrudara os olhos dela em momento algum.
A exibição terminou em lágrimas, de Martina e de seus colegas de trabalho, ao se retirar do palco, banhada em aplausos e gritos da plateia, gotas voltaram a rolar por suas bochechas em uma mistura de satisfação e tristeza. Foi envolvida pelo abraço caloroso de Maria e considerou a ideia de permanecer ali para o resto de sua vida, rodeada pelos braços da mais velha.

— Você tem um futuro brilhante pela frente, Tina — sussurrou, — nunca se esqueça disso.

Apenas assentiu em resposta, olhando no fundo dos olhos da amiga, até ver um sorriso se formar em seus lábios e virar-se de costas, avistando o homem de feições firmes, cabelos rebeldes e andar calmo, aproximando-se das duas. Enzo tinha um buquê em mãos, repleto de lírios e crisântemos, vestia uma camiseta branca sobreposta por um blazer preto combinado com a calça de mesma cor, tinha um sorriso amável em seus lábios.

— Você estava maravilhosa! — disse ao abraçá-la. — Tudo estava perfeito.

— Muito obrigada por vir. — Seu tom de voz era doce.

— Foi um prazer pode te assistir, chiquita. — respondeu, quebrando o abraço.

— Maria — começou, dirigindo-se a amiga, — esse é Enzo.

— Muito prazer! — Enzo cumprimentou-lhe.

— O prazer é meu, querido. — Ela devolveu, retribuindo sua simpatia.

— Ah, já ia me esquecendo, trouxe isso pra você. — Entregou-lhe o buquê de flores, recebendo um beijo na bochecha como agradecimento.

— Eu vou indo, pessoal. — Maria anunciou, afastando-se com um aceno.

— Tchau, amiga! — replicou. — Hm, nós também já vamos, não é?

— Como quiser, madame — brincou, tomando-a pela mão e caminhando para a saída entre acenos de seus colegas.

FIZERAM UMA VIAGEM de poucos minutos até o apartamento, poucas palavras foram trocadas durante o percurso, com o ambiente do carro preenchido apenas pela música vinda dos autofalantes. Ao entrarem no apartamento, foram envolvidos pela atmosfera calorosa do ambiente, já conhecida e apreciada pela dona do imóvel. Enzo se preocupou em desempacotar as compras que trouxera consigo enquanto Martina abria as grandes janelas da sala de estar e escolhia algo para tocar, dessa vez, evitou o toca-discos e optou por apenas colocar sua playlist favorita.
A melodia de Rhiannon irradiava da televisão, obrigando a jovem a se balançar em perfeita sincronia com o instrumental da faixa, mantinha seus olhos fechados, apenas sentindo os sons que adentravam seus ouvidos. Fora despertada de seu transe ao escutar uma voz rouca fazendo dueto com Stevie Nicks durante o refrão, Enzo cantarolava suavemente enquanto explorava a cozinha do apartamento.

— Quer ajuda? — Questionou, debruçando-se sobre o balcão.

— Não precisa, linda, um chefe gosta de trabalhar sozinho. — Disse, um sorriso presunçoso em seus lábios.

— O chefe aceita minha companhia pelo menos? — Indaga, colocando as flores no jarro sobre o balcão.

— Óbvio! — Respondia como se fosse uma pergunta idiota. — Eu nunca negaria a sua companhia, Tina.

Martina sentiu suas bochechas corarem rapidamente, sentia-se uma idiota por não saber reagir aos elogios dele, então mudou de assunto.

— Você conhece Fleetwood mac, não é? — Tentava se manter de costas para ele, escondendo o vermelho de suas bochechas.

— Sim, Rhiannon é uma das minhas favoritas. — Seu tom de voz era cômico.

— Você quer um vinho? Tenho um legal aqui — disse, não esperando pela resposta de Enzo e caminhando até o armário. — Apresento-lhe, Menage à Trois!

— Onde você arranjou isso?! — Disse com incredulidade.

— Achei no mercado. — Deu de ombros, — gostei do nome e trouxe pra experimentar.

— Eu aceito um pouco do menage, só pra experimentar. — Brincou.

— Menage é uma delícia, não me diga que nunca provou! — Provocou, não contendo seu riso.

AS GARGALHADAS dos dois superavam a música, tornando-se os sons mais altos no apartamento e  permaneceram assim por alguns segundos, rindo em perfeita sintonia. Após muito suspense, o rapaz revelou que o jantar seria fettuccine caseiro ao molho de gorgonzola. Martina assistia antetamente a cada passo da receita, observava o homem se mover lentamente e explicar cada ação que realizava, enquanto, recostada sobre o balcão da pia, a poucos centímetros de distância dele, prestava atenção em cada detalhe do que dizia e fazia.
O conteúdo da garrafa de já se encontrava abaixo da metade e, sentados ao balcão, conversavam enquanto saboreavam a massa mergulhada em um molho claro.

— Isso aqui tá bom pra caralho, Vogrincic! — Exclamou, arrancando um sorriso do mais velho.

— Essa é foda! — O rapaz se levantou ao escutar a melodia de Something. — Vem, levanta.

— Não, tô terminando de comer... e beber. — resmungou, evitando ser puxada.

— Dança essa comigo! — disse, aproximando-se dela. — Por favor.

SEU TOM DE VOZ era doce e calmo. Devido a proximidade, podia sentir sua respiração e estava convecida de que seus batimentos cardíacos eram perfeitamente audíveis no presente momento, seus olhos vidrados nos dela tornaram-lhe incapaz de negar um pedido feito com tanta ternura. Martina cedeu ao seu apelo e se levantou, recebendo um selar nas costas de sua mão, posicionou-se a frente do rapaz e deixou que ele a conduzisse, o que fez com maestria.
Ali, tão próxima de Enzo, poderia jurar que ele era o homem mais lindo do mundo, seus cabelos estavam perfeitamente bagunçados, já não vestia mais o blazer preto e tinha um pouco de farinha na bochecha. Perdeu-se no olhar do homem, viajando para alguns cantos de sua mente, sentindo a música.

— Tá pensando em quê? — Chamou a atenção da mulher.

— Nada específico — respondeu, rindo.

— Você tava magnífica hoje — disse, olhando-a nos olhos. — Você é magnífica.

— Meio brega — provocou, suas bochechas ruborizadas.

— Ah, é?! — rebateu ofendido, interropendo a dança. — Mas essa breguice te deixou tão vermelha quanto o seu batom!

— Isso não importa! — exprimiu.

— Pra mim, importa sim — discorda, dando de ombros. — Não farei mais nenhuma breguice, então.

— E você planejava fazer mais alguma? — Indagou curiosa.

— Talvez, mas isso já não importa mais! — exclamou, imitando seu tom de voz.

— Ora, mas importa sim! — Rebate.

— Vamos esquecer isso — respondeu com um sorriso travesso em seus lábios.

DANÇARAM JUNTOS ao som da música seguinte, apenas trocando sorrisos e carícias, até Martina dirigir-se a cozinha em busca de algo para beber e Enzo comodar-se no sofá ao lado da felina Grace. Com a luz da geladeira iluminando sua face, pensava sobre o que escutara de Maria e do homem sentado em sua sala de estar, questionava se deveria dar um passo a frente ou se estava confundindo tudo.

— Tudo bem aí? — Uma voz masculina surgiu, fazendo-a bater a cabeça.

— Porra! — Vociferou, alisando a região machucada. — Você me assustou.

Por Dios, chiquita! — Exclamou, conduzindo-a até o balcão.

Ao se sentar, observou Enzo fechar a geladeira e abrir o freezer, de onde tirou uma embalagem de ervilha congelada, que entregou a ela envolvida em um pano de prato. Debruçado a sua frente, o homem a encarava em silêncio, prestando atenção em suas expressões.

— Me desculpa — sussurou.

— Não foi sua culpa. — Amaciou suas expressões, mostrando-lhe um sorriso.

— O barulho foi tão alto que achei ter te matado. — Martina riu.

— Aposto que era isso que você queria, não é? — Implicou.

— Nunca! — Disse, contornando o balcão até ela.

— Não foi o que pareceu — rebateu.

— Fica quietinha, Tina. — Sussurrou, colando seus lábios.

INICIOU-SE UM BEIJO CALMO, não era repleto de urgência, mas sim carinho. Suas mãos se fixaram no rosto de Martina, acariciando suas bochechas e, logo, a embalagem e o pano de prato foram largados no chão enquanto a mulher corria seus dedos pelos cabelos do homem. Suas línguas embarcaram em uma dança sensual cheia de desejo, movendo-se em perfeita sincronia, até sentirem a falta um do outro em seus lábios.
Relutantes, separaram-se devido a falta de oxigênio, Enzo distribuía beijos por todo o rosto da mulher, arrancando-lhe risinhos meigos.
Descansou seu rosto no vão do pescoço do rapaz e fechou os olhos, escutando sua respiração levemente alterada, respirou fundo e desejou guardar aquele momento no baú mais fundo de seu cérebro, para que não o esquece nem tão cedo.

Oi, meus amores!! Voltei com mais um capítulo e com uma pergunta pra vocês.

Como eu cito e me inspiro em muitas músicas para escrever, vocês gostariam que eu fizesse uma playlist com essas faixas?

Espero que tenham gostado do terceiro capítulo, me contem suas opiniões!!

Não se esqueçam de votar e comentar :)

Beijinhos da Bella!!

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