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By siriuslyblwck

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━ π’π“π”π‚πŠ π–πˆπ“π‡ π˜πŽπ” Esta histΓ³ria nΓ£o tem um final feliz nem Γ© digna de um conto de fadas. Sirius Bl... More

Cast
1. "Who is she?"
2. October's 31
3. First day
4. Alone again
5. "...didn't survived."
6. "I was a good person, you know?"
7. Dementor
8. "Happy birthday, Harry."
9. Dreams and first day at Hogwarts
10. Cornelius Fudge, the Weasley's and the rat
11. Escaping from Azkaban
12. "I need to see Harry."
13. An animal help and an annoying rat
14. Entering Hogwarts & dealing with the Fat Lady
16. "...I'll look after him."
17. Sir Cadogan
18. "The Beatles, really?"
19. Animagus
20. Revealing the truth: the Potter's
21. Revealing the truth: the Castle's
22. The Most Ancient and Noble House of Black
23. "...which, sometimes, was very little"
24. The Triwizard Cup
25. Promises we can't keep
26. Crushes and crushes
27. Second task
28. The life of Crouch in the Ministry

15. Quidditch, Hogsmead & the "Marauders Map"

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By siriuslyblwck

- décimo quinto capítulo, 1993 -

Quadribol, Hogsmead & o "Mapa do Maroto"

POR MAIS ALGUM TEMPO, Sirius e Yasmin se mantiveram escondidos, percebendo que a recente entrada deles no Castelo deveria ter causado muito alvoroço e aumentado a segurança, não se querendo arriscar.

Foi somente num dia frio e chuvoso que a dupla voltou a sair livremente — ou tanto quanto possível já que estavam nas suas formas animagas — por entre os terrenos de Hogwarts.

Naquele dia, Yas se surpreendeu ao ver todos os alunos seguirem até ao grande campo de Quadribol onde ela, anos antes, tinha visto várias vezes os amigos jogar, e vez Sirius a acompanhar até lá.

Ao lá chegarem, a chuva era incansável e parecia os molhar até aos ossos. Yasmin miou em irritação, e Sirius pareceu revirar os olhos na sua forma animaga.

Sirius conseguiu distinguir dois grandes grupos falando entre si, dando início à partida do jogo.

De um lado, com vestes amareladas todas elas encharcadas, estaria a Lufa-Lufa que desafiava, pelas cores borradas que a dupla podia ver, a Grifinória, antiga casa de Sirius e atual de Harry.

Curiosos e animados com a aparência do afilhado no jogo, a dupla se deixou assistir ao jogo, vibrando quando alguém da Grifinória marcava e estremecendo quando o oposto ocorria.

O vento fazia os pelos de ambos abanar, e Sirius se viu várias vezes tendo que cuspir bolas de pelo branco de Yasmin que lhe eram levadas pela ventania.

A um certo momento, o capitão da Grifinória pediu tempo, e, apesar de não entenderem o que eles diziam, assistiram a garota com quem tinham falado anteriormente se aproximar a passos rápidos da equipa e tirar os óculos encharcados da cara de Harry, lançando um feitiço e se afastando antes do capitão poder agradecer na cara dela.

— Genial! — ele gritou para as costas dela. — Muito bem, time, agora vamos arrebentar!

Voltando a subir nas respetivas vassouras, retomaram o jogo, a diferença que o feitiço de Hermione tinha feito sendo evidente pelo modo como Harry jogava agora.

Alguns minutos já no ar, Harry procurava incansavelmente o pomo de ouro que daria final à partida, mas algo ocorreu.

Harry, que olhava freneticamente ao redor, passou os olhos pelos lados das arquibancadas, parando os olhos exatamente onde a dupla de cão e gato estava, vendo a silhueta deles contra a chuva e tendo a sensação de familiar de os reconhecer.

O garoto se distraiu, chocado demais. As suas mãos escorregaram da vassoura, e esta começou a ir em direção ao chão abaixo de si.

Conseguiu se focar novamente no que fazia, mas já era demasiado tarde. Ao seu redor, Cedric Diggory, o apanhador da outra equipa, não notava o que ocorria a seu lado, o jogo não tendo parado ainda.

Num instante, tudo ao seu redor ficou silencioso, e Harry achou estar maluco já que, segundos antes, estava ele mesmo reclamando com a própria vassoura.

O clima ficou frio, e ele olhou para baixo, o seu olhar se prendendo em centenas de dementadores que olhavam para ele com os seus rostos encapuzados.

Harry ouviu, então, um grito estridente e feminino ao de longe, sem saber de onde vinha. O reconheceu como o mesmo grito que, semanas antes, tinha ouvido no trem para Hogwarts no primeiro dia de Setembro, prestes a iniciar o ano letivo.

Nesse dia, um dementador entrara no trem e, em seguida, na cabine onde Harry estava, o aterrorizando. Olhara para ele da mesma forma que as centenas deles olhavam agora, e ele ouviu o mesmo.

O Harry não, o Harry não, por favor, o Harry não.

— Afaste-se, sua tola... Afaste-se, agora...

— O Harry não, por favor, não, me leve, me mate no lugar dele...

Harry sabia que tinha que a salvar, mas porque é que não se conseguia mover? Tremeu, e então caiu novamente.

— O Harry não! Por favor... tenha piedade... tenha piedade... — ouviu antes de ser engolido pela escuridão.

.

Junto às bancadas, a dupla viu tudo, demasiado imersos na quantidade de acontecimentos que ocorriam simultaneamente.

Início do jogo, intervalo pedido pela Grifinória, continuação do jogo, Harry olhando para Sirius na sua forma animaga, centenas de dementadores aparecendo, Harry caindo, gritos dos estudantes, o apanhador da Lufa-Lufa apanhando o pomo de ouro sem notar Harry caído, o final do jogo, o mesmo querendo refazer o jogo futuramente por não ter notado a queda dr Harry mas sendo negado.

Em choque, correram do campo de Quadribol, indo até o único sítio que sabiam ser seguro para eles.

Quando lá chegaram, depois de passarem pelo que parecia uma tempestade por tanta chuva que caía, se deixaram ficar nas suas formas animagas, adormecendo mesmo assim, abraçados, com a preocupação pelo garoto martelando nas suas mentes cansadas e loucas.

.

Fim-de-semana, dia de Hogsmead; o predileto de todos os alunos da Escola de Magia e Feiticeira de Hogwarts, por norma, à exceção de Harry, mas não dessa vez. Dessa vez, Fred e George, irmãos mais velhos de Ron, tinham partilhado com ele um segredo, um mapa. O puxaram para um canto e lhe entregaram um mapa, explicando como o conseguiram e que este o ajudaria a ir para Hogsmead sem ser notado.

George puxou sua varinha, sorrindo de lado, e dizendo as palavras que abririam os segredos do mapa: — Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.

O mapa os saudou, palavras se materializando à frente dos olhos verdes de Harry "Os Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinha e Pontas, fornecedores de recursos para bruxos malfeitores, têm a honra de apresentar "O MAPA DO MAROTO"."

Era um mapa que mostrava cada detalhe dos terrenos do castelo de Hogwarts. O mais notável, contudo, eram os pontinhos mínimos de tinta que se moviam em torno do mapa, cada um com um rótulo em letra minúscula.

Um pontinho, no canto superior esquerdo, mostrava que o professor Dumbledore estava andando para lá e para cá em seu escritório; a gata do zelador, Madame Nor-r-ra, rondava o segundo andar; e Pirraça, o poltergeist, naquele momento saltitava pela sala de troféus. E quando os olhos de Harry percorreram os corredores que tão bem conhecia, ele notou mais uma coisa.

O mapa mostrava um conjunto de passagens em que ele nunca entrara. E muitas pareciam levar...

— ...Diretamente a Hogsmeade. — disse Fred, acompanhando uma delas com o dedo. — São sete ao todo. Até agora Filch conhece essas quatro — ele as apontou. —, mas temos certeza de que somente nós conhecemos estas outras. Não se preocupe com a passagem por trás do espelho no quarto andar. Nós a usamos até o inverno passado, mas já desabou, está completamente bloqueada. E achamos que ninguém jamais usou esta porque o Salgueiro Lutador foi plantado bem em cima da entrada. Mas, esta outra aqui leva diretamente ao porão da Dedosdemel. Nós já a usamos um monte de vezes. E como você talvez tenha notado, a entrada é bem ali do lado de fora da sala, na corcunda daquela velhota de um olho só.

Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas. — suspirou Jorge, dando um tapinha no cabeçalho do mapa. — Devemos tanto a eles.

— Almas nobres, que trabalharam incansavelmente para ajudar novas gerações de transgressores. — disse Fred, solenemente.

— Certo. — acrescentou Jorge depressa... — Não se esqueça de limpar o mapa depois de usá-lo...

— ...Senão qualquer um pode ler. — recomendou Fred.

— É só bater com a varinha mais uma vez e dizer "Malfeito feito!", e o pergaminho torna a ficar branco.

— Portanto, jovem Harry — disse Fred, numa incrível imitação de Percy. — , trate de se comportar.

— Vejo você na Dedosdemel. — despediu-se Jorge, piscando.

E os gêmeos deixaram a sala, sorrindo satisfeitos consigo mesmos e deixando um Harry estupefacto para trás, pretendendo seguir, exatamente, as palavras que jurara solenemente ao abrir o mapa.

.

Seguindo a passagem indicada pelos gémeos, Harry foi dar consigo mesmo no porão da Dedosdemel, fascinado ainda com todo o poder que tinha em mãos. Escapuliu-se por pouco de ser encontrado, e, com a capa da invisibilidade, conseguiu achar Ron e Hermione conversando.

— Eca, não, Harry não vai querer esses, são para vampiro, imagino. — ia dizendo Hermione.

— E esses aqui? — perguntou Rony, enfiando um vidro de cachos de barata embaixo do nariz de Hermione.

— Decididamente não. — disse Harry.

Rony quase deixou cair o vidro. — Harry! — berrou Hermione. — Que é que você está fazendo aqui? Como... Foi que você...?

— Uau! — exclamou Rony, parecendo muito impressionado. — Você aprendeu a aparatar!

— Claro que não aprendi. — Harry baixou a voz de modo que nenhum dos alunos de sexto ano pudesse ouvir e contou aos amigos sobre o Mapa do Maroto.

— Como é que Fred e Jorge nunca me deram esse mapa? — perguntou Rony indignado. — Eu sou irmão deles!

— Mas Harry não vai ficar com o mapa! — afirmou Hermione como se a idéia fosse ridícula. — Vai entregá-lo à professora Minerva, não é Harry?

— Não, não vou não! — disse Harry.

— Você é maluca? — exclamou Rony, arregalando os olhos para a garota. — Entregar uma coisa boa dessas?

— Se eu entregar, vou ter que contar onde foi que o arranjei. Filch ia saber que Fred e Jorge surrupiaram dele!

— Mas e Sirius Black e Yasmin Castle? — sibilou Hermione. — Eles poderiam estar usando uma das passagens do mapa para entrar no castelo! Os professores têm que saber disso!

— Eles não podem estar entrando por uma passagem. — retrucou Harry depressa. — Tem sete túneis secretos no mapa, certo? Fred e Jorge calculam que Filch conheça uns quatro. E os outros três... Um desabou, de modo que ninguém pode passar. Outro tem o Salgueiro Lutador plantado na entrada, portanto, não se pode sair. E este que eu usei para chegar aqui... Bem... É realmente difícil ver a entrada dele no porão. Então, a não ser que Black e Castle soubessem que havia uma passagem... — mas não, eles não saberiam, Harry se convenceu de tal.

Hermione, eventualmente, acabou por desistir, percebendo que qualquer argumento que desse iria ser negado pelos garotos.

Seguiram por Hogsmead, indo até ao Três Vassouras, um pub muito conhecido e aconchegante, onde, lá dentro, Ron se prontificou a ir buscar bebidas para os três - Cerveja Amanteigada, a melhor que qualquer um poderia provar. A conversa rolou agradavelmente, pelo menos até à entrada de um grupo no estabelecimento.

Professora McGonagall e Flitwick entraram silenciosamente, seguidos por Hagrid que conversavam com, perceberam eles, Cornelius Fudge, ministro da magia. Fizeram os seus pedidos, e o trio ouviu o ministro pedir a Madame Rosmerta, a dona do pub, para que se juntasse a eles, pedido ao qual ela concedeu.

Harry se escondeu por debaixo da mesa em que o trio se tinha sentado, tapado por uma árvore pequena posta à sua frente por Mione.

— Então, o que é que o traz a esse fim de mundo, ministro? — perguntou a voz de Madame Rosmerta.

Harry viu a parte de baixo do corpo de Fudge se virar na cadeira, como se verificasse se havia alguém escutando. Depois respondeu em voz baixa: — Quem mais se não Sirius Black e Yasmin Castle? Imagino que você deve ter tido conhecimento sobre o que houve em Hogwarts no dia das Bruxas?

— Para falar a verdade, ouvi um boato. — admitiu Madame Rosmerta.

Eles foram jogando conversa fora, comentando sobre a entrada dos dementadores em Hogwarts e sobre eles estarem furiosos com Dumbledore por não os deixar lá mais entrar. A um certo ponto, algo despertou a atenção do trio.

— Eles estão aqui para proteger vocês todos de coisa muito pior... Nós todos sabemos o que Black é capaz de fazer... — Fudge comentou.

— E Castle então. — Flitwick comentou, desapontado com o rumo que a sua antiga aluna tinha tomado.

— Sabem, eu ainda acho difícil acreditar. — disse Madame Rosmerta, pensativa. — De todas as pessoas que passaram para o lado das trevas, Sirius Black é o último em que eu pensaria... Quero dizer, eu me lembro dele quando era garoto em Hogwarts. Se alguém tivesse me dito, então, no que ele iria se transformar, eu teria respondido que a pessoa tinha bebido demais.

— Você não conhece nem metade do que ele fez Rosmerta — disse Fudge com impaciência. — A maioria nem sabe o pior.

— Pior? — exclamou Madame Rosmerta, a voz animada de curiosidade. — O senhor quer dizer pior do que matar todos aqueles coitados?

— Isso mesmo.

— Não posso acreditar. Que poderia ser pior?

— Você diz que se lembra dele em Hogwarts, Rosmerta. — murmurou Minerva. — Você se lembra quem era o melhor amigo dele?

— Claro. — disse Madame Rosmerta, com uma risadinha. — Nunca se via um sem o outro, não é mesmo? O número de vezes que os dois estiveram aqui, ah, me faziam rir o tempo todo. Uma dupla incrível, Sirius Black e James Potter!

Harry deixou cair a caneca que tinha consigo debaixo da mesa com estrépito. Ron deu-lhe um pontapé.

Era impossível. Meu pai nunca seria amigo de um assassino.

NOTAS:

Continuação no próximo capítulo, esse foi meio fraquinho, me desculpem.

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