Lucky loser - livro 1 da tril...

By autora_alba

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Rebater uma bola de tênis com toda a força que tem em direção ao rosto do seu agente esportivo não era a real... More

LUCKY LOSER
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capítulo quinze
Capítulo dezesseis
Capítulo dezessete
Capítulo dezenove
Capítulo vinte
Capítulo vinte e um
Capítulo vinte e dois
Capítulo vinte e três
Capítulo vinte e quatro
Capítulo vinte e cinco
Capítulo vinte e seis
Capítulo vinte e sete
Capítulo vinte e oito
Capítulo vinte e nove
Capítulo trinta
Capítulo trinta e um
Capítulo trinta e dois
Capítulo trinta e três
Capítulo trinta e quatro
Capítulo trinta e cinco
Capítulo trinta e seis
Capítulo trinta e sete
Capítulo trinta e oito
Capítulo trinta e nove
Capítulo quarenta
Capítulo quarenta e um
Capítulo quarenta e dois
Capítulo quarenta e três

Capítulo dezoito

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By autora_alba

ARIZONA McGREGOR

Pinto o último círculo da folha de respostas da prova de instalações hidrossanitários, visto rapidamente com os olhos se pintei todos os círculos corretamente, e como de costume, não faço uma última correção, pois sempre troco uma alternativa certa pela errada. Recolho meus lápis e a borracha, e levanto da cadeira, andando pela sala de aula que já está praticamente vazia. Não sou afobada para fazer provas, gosto de ir fazendo no meu próprio tempo, lendo calmamente cada questão e deixando o meu raciocínio fluindo no seu ritmo natural. Instalações hidrossanitários não é uma das minhas matérias favoritas, porém, é importante para minha futura profissão, que está a cada dia mais perto de se tornar realidade.

Deixo os papéis em cima da mesa do professor e me despeço dele, primeiro pego minha bolsa e o celular, que estavam na parte da frente da sala, e depois me dirijo para a saída, ficando mais relaxada após concluir a primeira prova de oito, serão semanas estressantes e que sei que meu filho ficará um pouco de lado, porém, ele sabe que preciso ir bem na faculdade para não dependermos mais de seus avôs para tudo. Meus pais sempre me bancaram e meus sogros mandam uma boa quantia para nós por mês, e isso nos mantém muito bem, mas, eu jamais vou querer sobreviver nas custas deles e não vejo a hora de ter meu próprio dinheiro. Atualmente meus pais, não, minha mãe, já encaminha certo a renda das terras herdadas do seu pai, dividindo em três quantia, uma para cada filho, entretanto, eu recebo um pouco mais.

Tiro a chave do meu carro da bolsa e vou caminhando pelo campus, nunca encontro Michigan por aqui, o prédio de engenharia fica no lado oposto do prédio de saúde e nunca me aventura em andar pela região dos dormitórios. Vejo Harper e Path sentados embaixo de uma árvore, pela forma como a garota está gesticulando, estão discutindo sobre algo relacionado a prova. Como não quero pensar em nada relacionado ao conteúdo, apenas aceno para os dois que devolvem o gesto. Meu celular vibra dentro da minha bolsa e retiro o aparelho eletrônico de dentro, vendo que é uma chamada de vídeo da minha mãe.

– Tem celular para enfeite? Já te liguei três vezes – é a primeira coisa que Brooke Potter diz, com um certo tom de bronca, abro um pequeno sorriso, uma mãe preocupada sempre será uma mãe preocupada, indecisamente da idade dos seus filhos.

Atrás dela está o mar, em um tom azul vibrante, convidando quem o vê para pular em suas águas e desfrutar de sua temperatura baixa. Meus pais vivem em cruzeiros, gastando a aposentadoria do meu pai e o dinheiro que as terras da minha mãe lucram. Meu tio cuida de cada canto de terra da família, meu avô cultivou sofá e trigo por anos e abriu um espaço para criação de gado, em uma fazendo na Carolina do Sul, meu tio, Garry, fica com a maior parte dos lucros e o resto vem para minha mãe, o que já é uma quantia exuberante.

– Estava fazendo prova – respondo procurando um banco com meus olhos.

– Parcialmente desculpada – solto uma leve gargalhada – como está meu netinho favorito?

– Na escola, se comportando muito bem – um alivio percorre meu corpo por saber que Hunter não se meteu em mais nenhuma briga, ainda fico com medo dele explodir do nada, porém, é muito visível seu progresso – zero brigas.

– Ah minha querida, como é bom saber disso – rugas aparecem no canto de seus olhos ao sorrir – e os patetas dos seus irmãos? Mandei bom dia para York e ele só me mandou uma figurinha em resposta, pois diga para ele que acabou de perder a herança.

– Tomamos café juntos mais cedo, York está uma pilha de nervo, um jogador de vôlei dele foi preso transportando maconha, estão tentando justificar que era para consumo próprio – nunca vi meu irmão tão irritado como hoje de tarde, ele tomou o café em 5 segundos e logo foi embora – Michi vai assistir uma cirurgia do seu professor de neuroanatomia hoje de noite.

– Se estão todos vivos, eu estou bem – acho um banco e me sento nele, deixando minha bolsa ao meu lado – e agora mocinha, vamos conversar sobre esse seu futuro namorado.

Apenas a fazer menção no nome de Zane, meu sorriso morre e tenho uma leve vontade de sair gritando o quão idiota ele é. Não o vi desde que retornou de Miami, o tenista nos deixou esperando em sua casa, com um bolo feito a mão por mim, Lizzy e Hunter, com "você é o nosso campeão" escrito no topo. E depois de já termos ido embora, ele apenas mandou uma mensagem agradecendo pelo bolo, não me ligou e muito menos me procurou.

– Ele não é meu futuro namorado e sinceramente, nem sei em que pé estamos – suspiro e Brooke reprime os lábios – Zane tem passado por muitas coisas ultimamente e acho que ele precisa por tudo em ordem em sua mente para daí tentarmos ter algo.

Conto por detalhe em detalhe tudo que ocorreu com Zane e sua família. Ele precisa de ajuda, isso é um fato, por mais que ele já tenha me dado uma abertura no dia da sorveteria, ele precisa se abrir mais comigo. Porque eu gosto muito dele, acho que posso até chegar a ama-lo, então, eu preciso saber que somos abertos em todas as esferas das nossas vidas, que se formos para desenvolver o que estamos criando, tenhamos confiança sobre o outro.

– E eu realmente quero dar mais passos, fazer e receber mais carinhos, quero transar, namorar, sair por aí e apresenta-lo como meu namorado, quero me entregar para ele e viver um relacionamento lindo, só que não depende apenas de mim para tudo isso acontecer.

– Você sabe melhor do que ninguém, filha, que há dores que jamais serão cicatrizadas e Zane está nesse processo de entender suas cicatrizes – minha mãe parece conversar com a minha alma, mesmo que nós estejamos falando atrás de telas – ele precisa de tempo, da mesma forma que você precisou, e ele precisa de ajuda, da mesma forma que você foi ajudada.

Observo o anel de ouro em meu dedo, voltando para anos atrás, quando, ainda grávida de Hunter, escutei um médico dizer que o amor da minha vida havia falecido. Que o ar que eu respirava naquele momento, não entrava mais em seus pulmões e que os dois corações que batiam dentro de mim, o dele, não batia dentro de seu corpo.

– O que eu faço?

– Bem, se eu estivesse no seu lugar, eu entraria no meu carro e dirigia até a casa dele, então, eu o beijaria e diria que somos um só e que os problemas e dores dele seriam os meus problemas e dores também, eu o faria se sentir em terra firma – lembro de minha mãe me abraçando e dizendo que todas as dores que estava sentindo, ela também estava, e como isso, mesmo eu sabendo que era mentira, porque ninguém sabe o tamanho e a profundidade da minha dor, fazia as coisas se tornarem mais fácies.

– Você fazia isso comigo – murmuro e pequenas lágrimas descem pelo rosto de minha mãe.

– Ele está orgulhoso de você – não preciso perguntar quem é "ele", pois sei quem é – eu estou orgulhosa de você.

– Eu também estou – afirmo – Zane me faz me sentir viva, como se eu fosse uma adolescente novamente, sem medo de nada e com uma sede de conhecer a vida.

– Esse homem tornou as dores menos doloridas em você – sim, ele tornou – agora você tem que deixar as dores dele menos doloridas, uma via de mão dupla, Phoenix.

Phoenix. Havia tantos anos que ninguém mais me chamava assim.

– Phoenix?

– Acordei hoje com saudade de chamar você assim – minha mãe confessa com saudade em sua voz – falei para seu pai que ligaria para Phoenix e ele esperou um minuto para me responder, depois disse que estava esperando Ethan gritar que a Phoenix é apenas dele.

E é, Phoenix é apenas dele e sempre será dele.

– Sinto saudade também – estamos no café da manhã, meu pai sentado na ponta, com o jornal do dia em suas mãos, então, Ethan entra em nossa casa, me chamando por Phoenix, meu pai revida falando que sou deles, mas, o loiro diz que a Arizona é de todos eles, só que a Phoenix, é apenas dele.

– Vamos voltar para casa em breve – ótimo, quero tanto abraças eles dois – eu te amo, filha.

– Eu também te amo, mamãe.

Nos despedimos e minha mãe desliga, encaro a chave do carro em minha mão e sei que devo ir atrás de Zane. Primeiro mando uma mensagem para Lizzy, perguntando onde seu irmão está, a resposta chega em segundos. A loira escreveu que está no shopping com Rachel vendo um filme de terror e que Zane está sozinho em casa. Perfeito.

Ando até meu carro, jogo minha bolsa no banco de trás e dirijo para o condomínio onde morei praticamente minha vida inteira. Entrar nele, mesmo sabendo que não irei para minha antiga casa, ainda dói, porque lembro de nós lá, andando de bicicleta por cada canto, de como éramos jovens saudáveis e felizes. Agora Zane mora lá, em volta dos mesmos murros que eu morei, que Ethan morou.

Seu Otis, o porteiro do condomínio, sorri largo ao me ver, não preciso dizer onde vou, ele libera a entrada e grita que devo voltar mais vezes. Esse senhor me viu crescer, me levou para casa quando ralei meus dois joelhos e acobertava todos nós quando saímos escondidos de noite. Faço o caminho ao contrário da minha antiga casa e em pouco tempo estou estacionando meu carro em frente à casa de Zane. Tomo coragem e saio do meu veículo, indo até a porta de entrada e tocando o interfone.

– Estou indo – o tenista grita de dentro de sua residência.

Em segundos a porta é aberta, revelando um Zane Brando apenas com uma toalha enrolada na cintura. Observo atentamente o abdome ao vivo e a cores pela primeira vez, uau, como é lindo e super bem definido. Involuntariamente passo minha língua ao redor dos meus lábios.

– Se quiser podemos tirar uma foto – ele brinca e volto para a realidade – oi Ari, não sabia que você vinha.

– Por que está fugindo de mim? – pergunto sem rodeios.

Zane abre a boca, e depois a fecha, não emitindo nenhum som. O tenista dá um passo para trás e faz sinal com a cabeça para entrar em sua casa, que agora conheço bem, é uma residência luxuosa, como todo atleta de alto rendimento deve ter. Entretanto, concordo com Lizzy quando ela afirma que sente tudo aqui ainda muito frio, que não tem um ar super aconchegante e acolhedor.

– Não estou fugindo de você – ergo apenas uma sobrancelha, deixando claro que não acredito nisso – estou concentrado em Monte Carlo.

– Tão concentrado que não podia responder nem uma mensagem minha? – rebato com uma certa grosseria – estou preocupada com você.

– Estou bem – é lógico que ele não está – quer café?

– Não! Quero conversar – sou enfática no conversar e Zane revira os olhos – que merda Zane, como vamos ter algo se você não dá abertura para compartilharmos as coisas?

– É isso, Arizona, nós nunca vamos ter nada – é doloroso escutar isso e vejo dor em seus olhos ao falar cada palavra em voz alta – nós nunca vamos conseguir ter um relacionamento.

– O que? – murmuro com a voz fraca – Zane, se for por conta de Ethan...

– Não, não é nada disso – ele diz rapidamente coloca seus dedos em seus fios ainda molhados – como podemos ter algo sério se quase nunca vou estar aqui? Amanhã já vou para Mônaco.

– Isso é sério? – indago rindo e recebo um olhar duro.

– Claro que é – Zane rebate preocupado e começa a andar de um lado para outro – eu gosto muito de você para não estar ao seu lado em todos os momentos.

Essa última frase aquece meu coração, sei que a vida dele é um pouco fora do normal, que ele sempre está em pontes aéreas e que passará mais tempo dentro de aviões de que comigo, mas está tudo bem, depois de um certo tempo, tudo fica bem.

– Zane, isso jamais vai impedir de podermos avançar na nossa relação – afirmo indo até ele e pegando suas mãos – olha, é difícil ficar longe de você? É, com certeza. Isso faz eu gostar menos de você e da sua profissão? Muito ao contrário. Eu fico com tanta saudade de você que o que mais quero é beijar sua boca até ficar sem ar.

– Então me beije até ficar sem ar.

E assim faço. Agarro seu pescoço e colo nossos lábios, iniciando um beijo de língua feroz, com tanta urgência e tantas promessas que teremos mais beijos como esse. Nossos corpos se entrelaçam e sinto algo ficar duro embaixo da toalha de Zane, abro um pequeno sorriso e esfrego ainda mais meu corpo no dele, arrancando um pequeno gemido de sua boca.

– Suas dores e problemas são meus também, e vamos passar por isso juntos, ok? – digo cada palavra encarando profundamente seus olhos – ok?

– Ok – ele afirma e segura firme minha cintura – eu estou péssimo.

Faço carinho em sua nuca e beijo sua bochecha, entrelaço nossas mãos e vamos juntos até o sofá, sentando um do lado do outro. É claro que ele está péssimo, quem não estaria na situação dele?

– Quem eu sou? – tem preocupação não apenas em sua voz, mas também em sua expressão corporal – eu não sei quem sou.

– Você é Zane Brando e apenas isso importa.

– Como posso querer formar uma família se não tenho tempo para nada? Como posso querer ter algo sério com você? – o futuro deixa qualquer um com insegurança e agora isso está consumindo Zane.

– Zane, olha quantos tenistas possuem família, filhos, e conseguem fazer tudo que você faz – dou uma acordada nele – e eu também quero ter algo sério com você, e você pode sim querer desejar isso!

Ele fica quieto por alguns segundos e em seguida beija os meus lábios com carinho. Me sinto calma com essa demonstração de afeto e algo em mim fica feliz por saber que Zane pensa em nós em um relacionamento mais sério e que ele pensa como será tendo uma família. Para ele estar tão preocupado assim, significa que ele nunca parou para pensar nessas coisas.

– Fui conversar com Cameron quando cheguei de Miami – o atleta me conta, acomodando meu corpo em seu colo – foi muito bom.

Sou pega de surpresa por essa informação, porque até então eles dois nunca haviam conversado após todo o escândalo envolvendo a bolada que Zane deu em seu antigo agente esportivo. Claro que já conversamos sobre esse assunto e ele sempre diz que gostaria muito de resolver tudo com Cameron, para assim poder jogar tênis de uma forma totalmente plena.

– Quer falar sobre isso? – pergunto passando minha mão em seu rosto.

– Não, mas nós nos resolvemos e ele me acalmou sobre várias coisas – é apenas isso que ele diz e decido não tentar bater na mesma tecla – você acha mesmo que podemos conseguir fazer as coisas darem certo?

– Eu não acho, tenho certeza – afirmo e beijo sua boca – Zane, você sabe o quanto isso tudo representa para mim, jamais iria me envolver com você e colocando meu filho no meio disso, sabendo que as coisas poderiam nem se evoluir para nada.

Isso o deixa mais calmo ainda. Repouso minha cabeça em seu peito e peço como foi em todos os detalhes em Miami e como ele acha que será em Monte Carlo. Seus batimentos cardíacos estão calmos e sinto que pelo menos uma questão das milhares que circulam em sua mente está resolvida. Claro que isso não irá resolver o fato que ele não está bem e que é necessário viver o luto pela morte da sua mãe. É difícil você entender que poder ficar em luto por uma pessoa que fez uma maldade grande, entretanto, Cassidy é a mãe dele e Zane precisa expor sua dor quanto a isso, e principalmente vive-la.

– Eu quero segurar sua mão – cito a letra de uma música dos Beatles, a que tenho tatuada em meu pescoço – isso significa que quero estar com você em todas as situações.

– Obrigado, eu também quero segurar em sua mão – ele sorri para mim e sinto o ar me escapar, como esse sorriso é lindo – Ari, você pode ir em um lugar comigo?

– Claro.

O tenista deixa mais um beijo em minha boca e então vai para seu quarto, voltando com uma calça jeans escura e uma camisa creme da Lacoste. Zane está lindo. Não sei para onde vamos, porém, embarco junto em seu carro e me deixo ser conduzida pelas ruas de Atlanta, curtindo a paisagem e a mão do homem em minha coxa. Entretanto, engulo um seco ao ver que paramos em frente ao cemitério.

– Não precisa descer, eu só quero ver o túmulo de Cassidy – ele explica com um pouco de vergonha – acho que vai fazer bem para mim.

– Vou descer do carro, mas irei deixar você sozinho – informo e Zane parece ficar mais relaxado – vou dar uma olhada em Ethan.

– Claro, isso deixa você com menos saudade?

– Depende o dia, gosto de trazer Hunter aqui, e o deixo conversar com Ethan, sei lá, ele gosta e eu acho que os deixa próximos de alguma forma – talvez ele não entenda minha lógica, porém, ele concorda com a cabeça – vamos?

Saímos do carro e andamos de mãos dadas pelo início do cemitério, então, largo a mão dele e vou para o lado onde fica o túmulo do meu marido. Porém, fico observando Zane andar pela grama, indo em direção onde sua mãe está. Quando ele chega, seus ombros que estavam tensos relaxam e mesmo não sabendo o que ele deve estar falando, sei que fará bem para sua alma. Ando até onde Ethan está, uma bola de basquete alaranjada já desgastada fica próxima a sua lápide.

Um pequeno filme da nossa história passa em minha cabeça. Desde o dia em que nos conhecemos e até a última vez que o vi respirando. Apenas de não vivermos o nosso felizes para sempre, tivemos uma história muito linda de amor que resultou em um filho mais lindo ainda.

Ethan Hunter McGregor.

Está é a luz da mente.

Bom filho, irmão, marido e pai.

– Oi, meu amor.

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