gente eu tô na roça e aqui o wifi caiu tem 2 dias 🤡🤡 tô dando a vida pra postar esse cap nos dados moveis porque achei um lugar com rede pra minha operadora
vão comentando e eu juro que tento postar o cap 30 hoje ainda!
ps: o 31 já tá escrito tbm
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Tema do cap: After Hours — The Weeknd
"cause this house is not a home without my baby"
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》Kylie
A viagem continua incrível.
As meninas e eu estamos aproveitando cada lugar e cada momento. Estamos tomando um cuidado a mais com a Denise, por conta da gravidez, mas ainda assim estamos aproveitando bastante.
Hoje nós acordamos cedo, tomamos o café da manhã no restaurante vazio do resort e ficamos um tempinho na piscina, conversando e tirando fotos.
Agora a tarde nós decidimos dar uma passadinha na praia, já que vamos embora amanhã e ainda não a aproveitamos direito. Passamos bem rápido aqui ontem, mas não ficamos muito tempo.
Hoje vamos tentar passar mais um tempinho aqui, tomar um solzinho.
Eu e Denise estamos sentadas aqui na areia enquanto as meninas estão dando um mergulho.
Depois de passar protetor no meu rosto e corpo, uso o produto pra fazer uma carinha feliz na barriga da minha amiga.
- Eita como já é uma tia babona! - Denise ri ao me ver tirando fotos da sua barriga com o tablet.
Dou risada também.
- Eu avisei que amo grávidas. Acho a barriga a coisa mais linda do mundo, estou muito feliz - uso minha mão pra espalhar o produto pela sua barriga.
- Você tem certeza que não está pronta pra ser mãe, Ky? - minha amiga me analisa.
Paro pra pensar um pouco.
- No fundo, acho que me sinto pronta sim, mas as condições não estão muito favoráveis no momento. Meu namorado e eu estamos realmente trabalhando demais por agora, não ia dar muito certo - falo.
- E você planeja ter filhos depois que vocês estiverem um pouco mais livres do trabalho?
Simplesmente não sei. Não posso descartar o fato de que Zayn é traumatizado pela paternidade ainda. Muito menos do que era antes, mas ainda é.
- Não sei ainda. Hoje em dia, não tenho aquele espirito de querer ser mãe, sabe? Talvez pela rotina cansativa mesmo. Quem sabe depois eu mude de ideia mas, até então, filhos está fora dos planos. Vou apenas me contentar em ser tia mesmo - falo e ela sorri.
- Eu te entendo. Espero que você consiga planejar o melhor momento pra vir um bebê pra vocês, Ky. Óbvio que um filho não é sinônimo de felicidade, mas, se você quer ser mãe um dia, espero muito que venha no melhor momento da sua vida.
Respiro fundo e assinto pra ela.
- Também espero.
Mal consigo imaginar o problemão que seria se eu ficasse grávida no momento que eu estou agora com o Zayn e o trabalho.
Eu trabalhando de madrugada, ele não para em casa. Ia ser uma verdadeira loucura.
- Mas me diz aí, vai mesmo nos apresentar o seu marido no casamento?
Denise não para de fazer perguntas difíceis, meu Deus.
- Juro que vou tentar, de verdade - falo com sinceridade - mas essa não é a única oportunidade, você sabe. Podemos marcar alguma coisa depois.
- Tudo bem, tudo bem - ela assente - estou curiosa sobre ele. Não quis perguntar na frente de todo mundo porque talvez seja algo muito pessoal, mas me conte sobre ele.
Mordo o lábio e sorrio de lado.
- O conheci quando eu estava trabalhando, precisei prender ele por causa do som alto na boate que ele é o dono - conto a mesma versão que meus pais sabem - e... sinceramente? Ele é a melhor pessoa que eu poderia encontrar na minha vida.
- Você o prendeu? Meu Deus! - ela dá risada.
- Uhum, é uma loucura - rio também - ele demonstrou ter interesse em mim desde o começo, mas demoramos um pouco pra nos envolvermos. Ele é incrível, de verdade. Me trata muito melhor do que sonhei ser tratada na minha vida, me ama demais, cuida de mim melhor que ninguém e é o homem mais romântico e apaixonado do mundo.
Suspiro de saudades desse Zayn.
- Estou muito feliz que você encontrou alguém assim pra você, Ky. De verdade - ela sorri pra mim - mas... e por que você parecia meio tristinha quando nos encontramos?
Pensando bastante se eu deveria ser sincera com ela sobre isso, mas acho que preciso mesmo conversar com alguém de fora pra ver se me ajuda em algo na organização das minhas ideias.
- Acho que posso dizer que estamos passando por uma pequena crise no relacionamento - tento escolher as melhores palavras.
- Estão? O que aconteceu? - ela se senta parecendo estar preocupada.
- Nós já tinhamos nos afastado um pouco por causa dos nossos horários de trabalhos incompatíveis, mas ainda assim ele fazia questão de ir pra casa para que nós dois pudéssemos almoçar juntos e passar um tempinho juntos, mas, ultimamente, tudo o que ele sabe fazer é trabalhar. Trabalhar, viajar a trabalho, ir a reuniões de trabalho, fazer hora extra e tal, e isso acabou fazendo com que eu me sentisse sozinha. O almoço era o único tempo que tínhamos juntos, e agora não temos mais.
- Você acho que ele fez isso por mal?
- Não, eu sei que não. Sei que ele quer fazer o melhor dele pra ter os melhores resultados, e sei que ele faz isso por mim. Mas acho que, talvez, ele tenha começado a ficar levemente obcecado com o trabalho e agora só pensa nisso - falo.
Minha amiga assente, parecendo pensar sobre a minha confissão.
- Você precisa que eu fale o que eu acho ou só precisava de alguém pra te ouvir? - ela pergunta.
Os dois, acho.
- Você pode falar, se quiser - lhe dou um sorrisinho mínimo.
- Confesso que me vi muito em você, porque August e eu passamos por isso um tempinho atrás. Sei como é a sensação de estar sozinha, ou a ansiedade em saber se ele vai voltar pra casa ou não. No meu relacionamento, tivemos que sentar pra conversar de uma forma bem radical, porque estava ficando insuportável pra mim. Cheguei pra ele e falei que, se ele não tentasse uma forma de mudar o que estava acontecendo, não tinha sentido continuarmos juntos. Qual a lógica de estarmos juntos apenas em status mas não termos mais nada fisicamente? A gente nem se via direito. Fui meio exagerada, não é?
- Não muito, na verdade. Acho que você foi certa em mostrar essa perspectiva pra ele, inclusive.
- Eu estava muito, muito chateada. Ele tinha me pedido em casamento e do nada houve esse afastamento. Como era pra eu lidar com isso? Como pensar sobre o fato de que o mesmo cara que diz que quer passar o resto da sua vida comigo não estar nem indo dormir em casa? Era aquilo que eu queria pro resto da minha vida? Fiquei me fazendo essas perguntas por um booom tempo. Mas sentamos e conversamos. Ele entendeu, se desculpou e prometeu que ia mudar. Óbvio que não acreditei nas suas palavras, mas fiquei muito feliz e satisfeita quando ele mudou tudo isso por ações.
Mordo o lábio e assinto, pensando em suas palavras.
Ela me abriu um pouco os olhos sobre como eu deveria me comportar nessa situação.
- É exatamente a forma que estava pensando em encarar a situação. Ele não mente pra mim, pelo menos não propositalmente, mas não posso acreditar cegamente se ele me prometer que vai mudar esse comportamento. Eu vim pra essa viagem sem ter conseguido conversar com ele antes sobre isso e, no fundo, estava com a consciência pesada, mas agora estou mais tranquila. Encontrar você e a galera me deixou muito, muito mais confiante sobre o que eu fiz.
- Talvez não tenha sido a melhor ideia do mundo sumir sem falar com ele antes, mas eu acho que ele merecia esse susto pra cair na real, então está tudo bem. E você não está na farra com homens ou nada assim, está numa viagem de amigas, se divertindo e comendo bastante. Não tem nada que ele precisa se preocupar.
- Mas isso ele só vai saber depois - brinco e ela dá risada - ainda estou pensando sobre como estou me sentindo sobre tudo isso, sabe? Ele sempre foi tão presente, sempre querendo me ver. É estranho nos ver em uma situação em que isso não está acontecendo. É estranho acordar e não ser com ele me dando beijos, é difícil me arrumar e não ter ele me dando vários elogios, é estranho estar numa casa enorme sem ele lá pra me fazer companhia. É estranho não ter ele se oferecendo pra me levar nos lugares, não receber mil mensagens dele por minutos e essas coisas. Me acostumei com esse tipo de tratamento e não sei lidar com essa rotina mais ocupada dele.
- Eu tenho certeza que vocês vão conseguir se resolver depois de uma conversa. Você só precisa dar um jeito de conseguir encontrar com ele pra conversar - ela diz e eu assinto.
- Vou pensando no que posso fazer sobre isso - suspiro e resolvo mudar de assunto - já sabe o que vai falar nos votos de casamento?
- Pior que eu nem preparei nada, acho que vou falar tudo o que vier na mente, na hora. Sinto que eu escrever e ler tudo vai deixar que fique um pouco robotizado, eu ainda prefiro falar o que penso mesmo que eu me confunda nas palavras e me atrapalhe no raciocínio.
- Adoro a sua confiança. Fico pensando se eu conseguiria falar alguma coisa assim no improviso - penso um pouco.
- Claro que sim! Você é tão confiante em relação a tudo, tenho certeza que você faria um discurso perfeito.
Zayn faria um discurso perfeito. Ele é tão bom com as palavras.
- Espero que você esteja certa - dou risada.
- Você tem planos de casar, Ky?
Assinto pra ela.
- Uhum, é algo que passa na minha cabeça frequentemente.
- Está só esperando um pedido?
- Na verdade, não. Ele já pediu várias vezes, e eu meio que desviei lentamente - falo pra ela.
- Mas por que?
- Não sei ao certo, às vezes sinto que ele está se precipitando. Sei que a gente se ama muito, mas... sei lá. Toda vez que eu tenho a certeza de que devemos casar logo, alguma coisa acontece pra me lembrar de que eu ainda tenho tempo pra fazer isso depois. Esse afastamento dele é uma dessas coisas.
- Você tem medo de vocês estarem indo rápido demais?
- Sim, exatamente. Tenho medo que a nossa pressa de casar faça um de nós meter os pés pelas mãos. Eu amo muito, muito ele, muito mesmo, mas quero que a gente vá indo aos poucos, resolvendo todas as nossas questões até chegar no casamento, sabe? Não dá pra agir como se casar fosse só assinar papéis, a gente sabe que tem muita coisa além disso.
- Eu confesso que gosto da forma que você fala dele, seus olhos brilham. Consigo ver amor através deles - ela sorri e eu acabo sorrindo também.
- Quando você o conhecer, vai entender o que estou falando. Juro que ele é a pessoa mais incrível do mundo, ele é o amor da minha vida. Nunca me senti tão bem até conhecer ele e nunca me senti tão amada, além do meu pai. Sei o quanto ele me ama, porque ele repete isso pra mim sempre que pode, e eu amo ouvir isso sair da boca dele. Eu o amo mais que eu consiga explicar - suspiro sentindo meus olhos encherem de lágrimas - acho que por isso é tão difícil estar nessa situação com ele agora.
- Vem aqui - minha amiga abre os braços se aproximando e eu a abraço. Começo a chorar e Denise me abraça mais apertado, acariciando minhas costas - tudo bem, pode chorar. Coloca tudo pra fora.
Nem acredito que realmente comecei a chorar. Fiquei todo esse tempo segurando e agindo como se eu estivesse bem com as coisas, como se eu fosse passar por isso sem precisar sofrer.
E eu nem sei se estou sofrendo por estar chateada ou por saudades dele.
Minha amiga mexe levemente nos meus cabelos e me deixa chorar em seus braços por mais tempo que eu consiga explicar.
Quando finalmente me sinto bem pra parar de chorar, me afasto dela e limpo minhas lágrimas.
- Desculpe, eu te molhei toda - dou uma risadinha, a fazendo rir também.
- Está tudo bem. Sabe a quanto tempo eu não te vejo chorar assim? Desde que você errou o cálculo da nossa última prova do semestre e ficou achando que não ia se formar com a gente. Lembra disso?
Acabo caindo na gargalhada com a lembrança.
Fiquei com muito medo de todo mundo se formar e eu ficar pra trás, então chorei em desespero. Denise me abraçou da mesma forma que me abraçou agora, me deixou chorar por um bom tempo e depois conversou comigo até que eu me acalmasse.
- Acho engraçado que eu não sou uma pessoa chorona, mas você presenciou situações onde eu esperneei várias vezes - faço careta.
- Eu devo atrair seus momentos de fraqueza - ela brinca e eu rio.
- Ou eu que me sinto muito a vontade em te mostrar as minhas fraquezas - falo.
- Hmm, prefiro acreditar nisso também - ela sorri.
A analiso e suspiro olhando pra ela.
- Obrigada por tudo o que você fez por mim naquele tempo e agora. O seu convite chegou no melhor momento possível, parece até que você estava sentindo que eu precisava sair com vocês - falo pra ela - obrigada por esse fim de semana incrível e por ter conversado comigo.
- Você sabe que não precisa agradecer por nada disso, não é? Mas agora estou curiosa sobre outra coisa. Sem mim, quem se tornou a sua melhor amiga? A pessoa que é o seu novo porto seguro?
Porto seguro...
- Confesso que tive mais de um. Me tornei melhor amiga de um parceiro meu na época de treinamento pra polícia, e depois acabei me tornando muito amiga de um amigo do meu namorado. Diria que ele é o meu porto seguro hoje em dia, é o amigo mais confiável que eu tenho, e é a pessoa que eu sei que vai me apoiar e me proteger sempre que eu precisar.
- Uau, é um homem!
- Sim, o Max - sorrio - e ele é muito bonito também!
- Quem é bonito? - ouço Nina falar.
Ela e as meninas voltaram.
- Meu melhor amigo - dou risada pela curiosidade delas - ele é muito bonito.
- Muito mesmo? - Naty.
- Muito mesmo! - assinto confirmando.
Meu amigo é realmente muito lindo!
- Hmmm, então deve ser bonito mesmo. E vocês sempre foram amigos? - Barbara.
- É que... - paro de falar e dou um sorrisinho sem mostrar os dentes.
- O que? Vocês tiveram alguma coisa? - Denise pergunta em choque - ele não é amigo do seu marido?
- É complicado... - faço careta - e estou c vergonha de explicar.
- Ah não, você precisa nos contar! - Denise cruza os braços.
Dou um sorrisinho.
- Eu já... transei com ele - tento omitir todos os outros detalhes.
- JÁ? Antes ou depois de conhecer o seu marido? - Nina pergunta.
- Eu ja o conhecia, mas não namorávamos. E ele também participou....
Todos os pares de olhos estao me olhando, em choque.
- Era um menage? - Barbara pergunta quase sem voz.
- Foi a quatro. Uma ficante do Max também participou - falo e elas me olham ainda mais chocadas.
- Kylie! Eu não esperava isso de você! - Denise diz surpresa.
- Nem eu! Meu Deus, tô passada - Nina diz.
- E como foi? Você deu pra os dois? Transou com ela também? Conte mais detalhes! - Naty sorri.
- Não posso ficar falando muito disso porque sou uma mulher casada, então aproveitem que essa vai ser a única vez que vou falar disso - digo e elas sorriem.
- Pode deixar! Agora conte tudo, vamos - Naty se senta.
- Primeiro, foi sugestão do meu namorado isso. Não estávamos juntos ainda, então ele deu a ideia e eu aceitei. Estavamos numa festa no dia, todo mundo bebendo bastante e tal. Quando fomos pra casa, aconteceu. Eu transei com o Max primeiro e a gente fez de tudo, literalmente. Enquanto isso, os outros dois transavam ao nosso lado. É estranho explicar porque depois nos juntamos, os meninos nos colocaram uma por cima da outra, viradas pra lados opostos, sabem? Aí nós duas assistismos os nossos ficantes literalmente transar com outra pessoa.
- Meu Deus! - Barbara fala e eu dou risada.
É muito estranho estar lembrando e falando disso depois de tanto tempo. Evitei muito ficar falando disso porque me traz lembranças e, obviamente, agora eu estou namorando. Então esse só assunto só vem a tona entre nós mesmos.
- Depois fomos uma de cada vez, com os dois... - falo e ouço um gritinho de uma delas - e deixamos eles dois fazerem de tudo também, inclusive foder os dois lugares ao mesmo tempo - falo e cubro meu rosto de vergonha.
Devo estar tão vermelha por contar essas coisas.
- Estou completamente chocada, de verdade - Nina diz.
- Depois trocamos e voltamos pro casal original. Foi uma loucura, acordei praticamente morta no outro dia. Parecia que tinha sido atropelada mil vezes - resmungo.
- Também né, quem vai acordar bem depois de tomar tanto chá de pica? - Barbara fala e nós acabamos rindo alto.
- Kylie já aproveitou todas as coisas boas da vida, meninas. Temos muito o que aprender com ela - Denise bate palmas.
- Confesso que tive algumas novas experiências depois que conheci o meu namorado, e eu gosto de pensar nisso - falo pra elas - e eu falo sobre qualquer tipo de experiências, não apenas sexual. Falo de ir a viagens legais, conhecer lugares novos, experimentar comidas novas e viver um amor mais intenso do que palavras conseguem explicar.
- Eita, como está apaixonada! - Babs brinca, me fazendo rir.
- Estou sim. Muito - suspiro pensando no meu gatinho - mas agora quero saber de vocês. Me contem sobre os namorados ou namoradas de vocês todas, quero ouvir de cada uma!
》》
》 Zayn
- Isso ficou muito bom - dou um sorriso ao ver a proposta de parceria que Katherine me mostrou - bom trabalho, Kath.
Ela sorri pra mim.
- Ficou realmente muito boa - Victor sorri - eu te disse que a gente dava conta, não disse?
- Disse sim - assinto - eu tenho mesmo a melhor equipe.
- Claro que sim. Já te disse, eu estou nela - Victor sorri.
- Mas a proposta foi minha - Katherine fala chamando a nossa atenção.
- Exatamente. Mais uma vez, bom trabalho - falo pra ela - você tem fechado parcerias muito, muto boas pra gente. Bom trabalho, Kath.
- Não sabia que era tão bom receber conhecimento do chefe sobre trabalhar bem pro hotel. Você era muito mais legal como chefe de gangue, então estou surpresa - Katherine diz e eu faço careta.
- Estou tentando ser um pouco mais legal com vocês aqui também, errei com vocês e vou consertar isso - falo pra ela e viro pra Nicole - você também está fazendo um trabalho bom pra caralho. Não sei o que seria de mim se você não fosse o meu braço direito aqui. Você sabe, né?
Nicole sorri.
- Sei sim, chefe. Vou continuar trabalhando muito, prometo - ela pisca um olho e eu sorrio.
Me sinto muito melhor agora tendo a consciência de que posso confiar e me apoiar neles. Me sinto menos preocupado e sobrecarregado, e estou recebendo respostas positivas sobre o que eles estão trabalhando.
Estou muito feliz com isso.
- É só isso por hoje. Estão liberadas, meninas. Podem ir pra casa - falo com elas.
- Até semana que vem, chefe - Katherine acena - tchau, Victor.
Elas duas se despedem e vão embora.
- Pra onde você vai agora? Pra casa? - Victor vira pra mim
- Vou passar pra olhar como está o hotel - me levanto e abro alguns botões da minha camisa.
- Então vou lá com você - Victor assente.
Nós dois pegamos nossas coisas, desligamos tudo, fechamos a empresa e vamos pra nossos carros.
Como o hotel não fica tão muito longe, lega poucos minutos até pararmos na frente do local da obra.
Saio do carro e me viro pra observar, de longe, o lugar que tem sido o meu maior foco ultimamente.
É óbvio que ainda falta muito pro hotel ficar pronto, me arrisco a dizer que vai levar pelo menos uns dois anos até ele ser inaugurado. Mas é tão bom ver os planos da minha gatinha ganhando vida, de verdade.
- Vou te acompanhar um pouco menos a partir de hoje, mas sei que você vai ficar bem sem mim - falo sozinho olhando pra zona que está essa parte de obras.
Kylie volta amanhã, segunda feira, e eu vou tentar me dedicar a ela em tempo integral.
- Quem ouve até pensa que você está falando com uma pessoa - Victor dá risada.
- Estou me despedindo dele por um tempo. Me sinto um pai se despedindo de um filho - faço careta.
- Que dramático! Vai ficar tudo bem, Zayn - Victor ri.
- Eu sei que vai. Sei que a equipe vai cuidar bem dele - assinto colocando minhas mãos no bolso.
Victor e eu passamos um tempinho observando de longe e resolvemos nos aproximar pra falar com a galera.
Faço questão de conferir que está tudo perfeitamente encaminhado e bem resolvido com a construção, tendo certeza de que tudo vai ficar bem sem mim.
Quando acabamos, vamos cada um pra sua casa.
Suspiro quando entro na casa que parece muito mais vazia e solitária sem a minha mulher. Vou para o nosso quarto, tiro minhas roupas e tomo um banho.
Quando acabo, me visto com uma roupa qualquer e volto pro quarto. Olho em volta do quarto gigante que parece dez vezes maior sem a Kylie.
É incrível como aqui é o mesmo lugar, mas tudo parece diferente sem ela. É a mesma casa, o mesmo quarto, a mesma cama. Mas não tem ela aqui, então é tudo tão estranho que parece que não reconheço onde estou.
Porque essa casa não é um lar sem a minha bebê.
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kyliejenner: amando esse lugar 💘
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kingkylie: oi...
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victorvelmont: oiiii
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