Boa tarde, mores!
Resolvi soltar alguns bônus para vocês e esse é especial por ser retratado o primeiro natal na história. Como eu sei que quando é último capítulo ou capítulos bônus vocês leem e vão embora resolvi colocar metas para desbloquear o próximo bônus e assim iremos até o epílogo, as metas são feitas com base nas vizualizações. Espero que gostem e não deixem de comentar.
A meta de hoje é:
⭐️ - 350 votos
✍️ - 300 comentários (ps: não vale comentário no estilo "continua", comente algo ao longo da história, deixe a sua opinião ou faça críticas construtivas.)
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mattoslaraa: merry christmas! 🎄
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- Lara Narrando -
Dia 24 chegou e apesar de ser o primeiro natal que estou morando com o Gabriel eu confesso que não é uma data que me deixa tão empolgada. Nós saímos de casa às 21:00, ele me deixou na casa dos meus pais e seguiu para a casa dos avós dele que era ali no condomínio.
- Quem passa o natal de verde engravida - ouvi a voz da Thaís assim que entrei na sala me fazendo revirar os olhos
- Eu lembro que o último natal você estava de rosa - retruquei a deixei um beijo na bochecha do Gui que estava sentado no sofá mexendo no celular - Não vai pra sua mãe não?
- Vou almoçar amanhã com ela - falou e eu balancei a cabeça
- E o Uan? - perguntei olhando pra minha irmã e dei um abraço nela
- Vai ficar mesmo nos pais da Mariah - sorriu fraco - Ele falou que ficou sem coragem de tirar as crianças de lá porque os pais dela ficaram muitos contentes com a presença deles
- Tá certo - sorri de lado e me sentei - A casa está um tanto silenciosa
- O Felipe está lá fora com o papai, o JP foi nos pais com a Ana e a Brenda está lá em cima com o Gael - se referiu ao meu novo sobrinho e eu sorri
- E o chato? - Gui perguntou e eu ri sabendo bem de quem ele falava
- Está ali nos avós - contei - Os meus sogros vieram pra cá junto com a avó dele e o marido
- É estranho pensar que essa casa já foi cheia nessas épocas - minha irmã falou e eu suspirei
- Perdemos tanto - sussurrei e suspirei - E a mamãe?
- Já falou inúmeras vezes em como é triste passar o primeiro natal sem o Davi - ri fraco - O papai está quieto
- Mas está sentindo - concluí e me assustei de leve quando o Felipe passou rápido pela sala e saiu
- O que aconteceu? - Gui perguntou assim que o meu pai entrou na sala
- Não sei - falou e eu ri, ele beijou a minha testa e se sentou ao meu lado
- Até parece que não sabe - debochei e ele sorriu
- Pai, sabia que quem passa o natal de verde acaba engravidando? - perguntou de repente e eu neguei com a cabeça
- As vezes é proposital - debochei e o Gui me olhou
- Tá zoando - negou e eu ri - Não tá?
- Cala a boca - falei e o meu pai me olhou - O que?
- Você já quer ter filho? - perguntou surpreso
- Não - falei simples
- Tem que aproveitar antes - falou e escutei o choro do Gael - Viu? - apontou pra minha mãe que descia com o Gael
- E vamos pra tortura - minha irmã fez careta
- Acho que não vou amamentar - falei de repente e a minha mãe entregou o Gael pra ela - Vai pra fórmula assim que nascer
- Não fala besteira - minha mãe repreendeu e sentou ao meu lado me dando um abraço - Cadê o Felipe?
- Saiu e o seu marido não quer falar pra onde - falei e ela arqueou a sobrancelha olhando pra ele
- Não me olha assim - meu pai falou e assim que ela abriu a boca para falar a porta se abriu
- FAMÍLIA, CHEGUEI - arregalei os olhos ao ouvir o grito do Davi e levantei rápido
- Mentira - sussurrei vendo ele com uma mochila nas costas
- Não vai me dar um abraço? - abriu os braços e eu fui rápido na direção dele, me joguei e ele me deu um abraço apertado o que me fez cair no choro
- Você está aqui mesmo - falei baixinho em meio ao choro - Aí meu deus
- Não chora - pediu e fungou limpando o meu rosto o que me fez chorar mais ainda - É só falar para você não chorar que o negócio piora - falou rindo e soltei ele
- Vocês sabiam? - perguntei olhando para os meus pais e tive a resposta vendo o abraço que a minha mãe deu nele
- Ele não falou nada - meu pai falou baixo e sorriu com os olhos cheios de lágrimas indo abraçá-lo
Depois que nos recuperamos da surpresa o Vi sentou e começou a contar as novidades e principalmente a ideia de chegar de surpresa. Resolvemos ir pra área gourmet, a minha mãe ligou a música em uma altura boa e o clima mudou completamente.
- Você está tão magro - minha mãe suspirou
- Tô gostoso - corrigiu e entregou um prato cheio de petiscos pra ele
- Ela está se segurando pra não ir pro Canadá - Gui falou rindo e bebeu um pouco do chopp - Não é, vó?
- Mas não vou - falou simples - Vou respeitar
- Pode ir - Vi falou e a minha mãe olhou para ele na mesma hora
- Tá preparado pro frio? - Gui perguntou cutucando o meu pai - Vou comprar meia e pantufa pra você
- Você não quer mesmo ganhar presente de natal - meu pai falou e eu ri
- Até parece - Gui cantarolou
- A mamãe não quer incomodar - nega com a cabeça
- Eu quero vocês lá - falou sincero
- Marcelo - sussurrou com voz de choro - Se prepara que nós vamos para o Canadá, ursão - bateu palma animada e beijou o rosto do Vi levantando - Vou até beber pra comemorar
- Claro - falei rindo - Você não iria beber se não fosse isso
- Shiu - fez sinal de silêncio pra mim e se aproximou da chopeira pra encher a caneca dela e do meu pai
- Ué - falei confusa vendo pelo vidro o Felipe entrar com a Letícia
- O que aconteceu? - minha irmã perguntou olhando e ficamos confusos quando eles subiram
- Espero que não tenha acontecido nada sério - falei e me levantei - E eu jurando que aquela peste tinha desistido dela
- Ele não vai desistir - meu pai falou simples e pegou a caneca que a minha mãe entregou - Ele só irá parar quando for morto - concluiu e eu senti um arrepio estranho
- Já volto - falei e entrei em casa, subi e não demorou para eu ouvir a voz do Felipe vindo do quarto dele
- Qual o seu problema? - perguntou sério e irritado - O que você tem na cabeça pra ir na rua que esse cara mora? Não tem merda nenhuma pelo visto
- Não fala assim comigo - falou irritada mas a voz de choro era nítida
- Não, não chora - mandou sério mas percebi que ele ficou perdido
- Então não fala assim comigo - rebateu e fungou
- Letícia, porra - suspirou e eu abri a porta, se fosse outra situação eu soltaria uma risada com a cara de perdido dele
- Amiga - chamei e ela me olhou - Ei, vem cá - falei me aproximando e dei um abraço apertado nele
- E-eu não fiz por querer - falou com dificuldade por causa do choro
- Eu sei - passei a mão no cabelo dela - Vamos lavar o rosto e se arrumar? Você passa o natal com a gente - dei uma pausa - O Vi chegou de surpresa e depois podemos ligar para os outros
- Não quero incomodar - soluçou e olhou de canto de olho para o Lipe, ele suspirou e jogou a cabeça para trás, eu tenho certeza que ele estava se controlando pra não agir de forma grosseira
- Fica - falou firme olhando pra ela
- Você não me quer aqui e eu não quero atrapalhar mais ainda o seu natal - falou baixo e fungou
- Ele quer sim - falei rápido e ela me olhou, percebi ele arquear a sobrancelha, mas nem liguei - Ele disse que iria te proteger e a melhor forma de te proteger é você pertinho
- Tem certeza? - perguntou receosa olhando pra ele
- Só para de chorar e estaremos bem - falou sério e ela limpou o rosto na hora - Pode usar o quarto aí - terminou de falar e saí
- Vou assaltar as maquiagens da minha mãe - avisei - Quer ficar aqui ou quer ir pro meu quarto?
- Tanto - suspirou
- Já volto - falei e saí
- Gabriel Narrando -
Fiquei na casa dos meus avós até 01:00 da manhã e então fui para a casa dos meus sogros, como a Lara mandou mensagem contando que o Davi chegou de surpresa nem me surpreendi em encontrá-lo, o que me deixou surpreso foi a presença da Letícia. Umas 03:30 da manhã os meus sogros foram dormir, logo depois a Thaís e subiu com as crianças e o JP. Não demorou muito e chegou a Elisa e o André, quando a bebida começou a fazer efeito eles logo inventaram de entrar na piscina.
- O teu pai tá pilhadão - comentei observando o meu cunhado que estava sentado na varanda, ele dividia a atenção entre o celular e a Letícia que estava dentro da piscina com as meninas e bebendo
- Deve tá planejando como resolver o problema dela - falou e eu ri fraco
- Sei como ele vai resolver - falei bebendo e arqueei a sobrancelha quando o André se aproximou da roda das meninas, ele parou do lado da Elisa e começou a conversar com ela
- Método Guimarães - riu sem humor e terminou de beber, levantou e foi encher a caneca
- Você vai perder - falei assim que ele voltou
- O que? - perguntou confuso
- O André tá investindo firme na Elisa - falei simples e ele olhou - Vai lá
- Melhor não - falou e eu revirei os olhos
- Frouxo - cantarolei e ele me deu dedo, ficou quieto e uns minutos depois levantou, terminou de beber e mergulhou, soltei uma risada quando ele levantou já perto deles, balançou a cabeça e passou a mão no cabelo, olhei pra Lara e ela me olhou rindo quando o André se afastou indo conversar com o Davi, alguns minutos depois o Guilherme já estava mais afastado com a Elisa
- Vem, amor - Lara chamou alto e eu neguei, ela fez bico e eu dei dedo pra ela, me levantei e tirei a camisa, terminei de beber e como não estava com nada no bolso só mergulhei, me aproximei dela e da Letícia
- Cachaceira - falei olhando pra Letícia que já estava com o rosto vermelho
- Me respeita, cachorrinho da Lara - falou bebendo e a Lara riu se pendurando nas minhas costas
- Calúnia - falei e ela riu - Vai dormir
- Não saio daqui antes do beijo - falou baixo e olhou para o Guilherme e a Elisa que conversavam
- Se ele não tomar atitude você vai morar na piscina - falei simples
- Sua vez, Vi - Lara falou alto e ele resmungou, mas saiu da piscina pegando as jarras para encher
- Vai beber muito? - perguntei baixo e ela sorriu
- Por que? - perguntou e beijou o meu rosto
- Preciso saber pra eu saber quando parar - falei e ela balançou a cabeça
- Olha lá - falou baixo e quando olhamos a Elisa ria de algo que o Guilherme falava no ouvido dela, ela coloco a mão no ombro dele e falou algo, ele olhou sorrindo pra ela e deu um selinho que não demorou pra virar um beijo
- Não gritem - falei rápido quando percebi que elas estavam prontas pra isso
Eu até pensei que quando acabasse o beijo eles iriam se soltar, mas ficaram um tempo juntos, cada um foi pra um lado bem depois e ainda assim toda hora um se aproximava do outro.
- Jogando o bumbum pra cima - Lara cantou alto a música que tocava e ri dela dançando com as amigas já fora da piscina
- O peito, Letícia - Elisa gritou e a Letícia colocou as mãos pra segurar a parte de cima do biquíni
- Ela tá muito bêbada - Vi falou rindo
- Vai acordar na merda - Guilherme falou e o Felipe levantou indo até elas
- Bora, Letícia - chamou baixo e era engraçado como ele era parecido com o meu sogro, o tempo todo eles falavam sério
- O meu peito vai fugir, gigante - falou embolado e ele enrolou uma toalha nela
- Nada vai fugir - falou sério
- Vai sim - choramingou - Segura ele
- Eu vou segurar - garantiu e tirou a caneca da mão dela
- Eu quero ficar mais - falou e ele negou
- Nós vamos subir agora - falou sério
- Só um pouquinho - pediu fazendo bico
- Só um pouco - suspirou e puxou ela de leve até à espreguiçadeira
- Ele tá pagando todos os pecados - Vi falou e caiu na gargalhada
- O coroa tá puto - Guilherme falou e a Lara logo se aproximou com a Elisa, sentou no meu colo e bebeu um pouco
- Vai segurar o meu peito? - perguntou baixinho no meu ouvido
- Tá bêbada já, né, filha da puta? - falei e ela riu
- Abusado - falou rindo e eu terminei de beber, botei a caneca no chão
- Vou ficar de vela? - Davi reclamou e quando olhei a Elisa estava sentada ao lado do Guilherme e sorrindo de algo que ele falava no ouvido dela, ri baixo assim que ele mordiscou a orelha dela fazendo-a encolher o pescoço
- Olha lá - Vi falou e quando olhamos a Letícia tinha deitado a cabeça no ombro do Felipe, ele guardou o celular no bolso na hora que ela apontou pra tela e falou alguma coisa, ele levantou e chamou pra subir porém ela negou e disse que queria ficar mais
- Ih - Lara negou com a cabeça o que me deixou meio confuso, mas logo entendi quando ele simplesmente pegou a letícia e jogou nos ombros, acabou que ela gritou surpresa e pediu pra descer, mas ele nem quis saber e entrou
- Bêbado é foda - falei rindo e olhando pra Lara
- Ei - resmungou incrédula e pela voz arrastada e o rosto vermelho já soube que ela estava bêbada