Capítulo 5

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hartmannvieira: 212 exala, tô na régua, na bala

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- Gabriel Narrando -

Definitivamente o meu sábado não estava sendo do jeito que eu esperava, desde o momento que voltei da praia me tranquei no quarto para estudar todo o processo da farmacêutica e só comi porque vieram trazer o almoço e um lanche no quarto.

- Caralho - cocei os olhos e fechei o notebook, sentia a minha cabeça doer de tanta coisa que já tinha lido e tentado entender

- O que foi, pretinho? - escutei a voz da minha mãe e tomei um leve susto, estava tão distraído que nem
ouvi a mesma entrar no quarto

- Eu tô lendo as composições do remédio, os efeitos colaterais esperados, os relatórios com as cobaias e os laudos dos especialistas - falei explicando - Porém a minha cabeça está dando um nó já

- Você está nisso desde cedo, Gabriel, lógico que vai rolar uma confusão nessa cabeça - falou óbvio - Vai fazer algo para se distrair um pouco

- Mas eu preciso me dedicar nisso - falei apontando para os papéis - O caso é grande e é a minha chance

- Você precisa aliviar a cabeça, meu amor - falou simples - Se você forçar nem fazer o seu trabalho direito vai conseguir, né? Sai com algum amigo, coloca algo pra assistir ou vai dormir

- Acho que você tem razão - falei pensativo

- Sempre tenho - falou simples e eu ri - Vou no Lasai com o seu pai - avisou - Vamos?

- Não, esse é o momento de vocês - me levantei - E o Lucas?

- No aniversário de um amigo e depois do jantar nós vamos buscá-lo - falou e eu assenti

- Vou caçar algo pra fazer - passei a mão no rosto

- Se divirta - se aproximou e beijou o meu rosto

- Bom jantar - falei sorrindo e ela saiu sorrindo

Eu iria tomar um banho e dormir mas quando o meu celular apitou vi a mensagem de uma amiga minha e decidi sair de casa. Tomei um banho, me vesti e logo saí de casa, ela não morava longe então em uns 10 minutos eu estava em frente a porta dela, apertei a campainha e dois minutos depois ela abriu a porta.

- Eu sabia que você viria - sorriu me olhando e olhei o corpo dela de cima a baixo, ela usava apenas uma lingerie verde água

- O incentivo foi ótimo - entrei e ela fechou a porta, segurou a minha mão e me puxou até o sofá

- Amorzinho - sorriu se sentando no meu colo e eu revirei os olhos pelo apelido - Eu achei que fosse me chamar pra sua casa

- Os meus pais não gostam disso não - falei e não era mentira, namorada eles não implicavam mas levar alguém que não é nada minha era impossível. E não tão errados, né? - Lá não é motel e eu respeito eles

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