˖࣪ ❛ CAPÍTULO TRINTA E QUATRO
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PELA SEGUNDA VEZ naquele dia, Miyeon bateu na porta. Mas desta vez em vez de esperar, ela abriu-a. Seojun estava sentado em sua cama, mas assim que a porta se abriu ele se levantou, o telefone quase caindo de sua mão.
— O que você pensa que está fazendo? — ele perguntou, enquanto Miyeon fechava a porta atrás dela com cuidado, estendendo o prato para ele.
— Sua mãe me pediu para trazê-lo. E eu não acho que ela quis dizer que eu trouxesse e voltasse imediatamente. — Miyeon disse, enquanto ele tirava a comida dela. — Saia daqui, ficarei sentada aqui um pouco.
— E a sua comida? — Seojun perguntou, indo até a ponta da cama e deixando Miyeon sentar perto dos travesseiros, encostada na cabeceira da cama. — Não vai esfriar?
— Eu não vim aqui para comer, acredite ou não. — Miyeon respondeu, ficando confortável e puxando os joelhos até o peito, mexendo na pulseira em seu pulso.
— Mas você ainda está comendo direito? — Seojun parou de comer para olhar para ela, os olhos percorrendo sua figura. — Certifique-se de continuar comendo bem. Você parece exausta - certifique-se de dormir o suficiente. — ele assentiu antes de voltar à comida.
— Você não precisa se preocupar tanto, estou bem. Houve apenas aquela vez em que escorreguei na primeira vez que minha mãe voltou. Pulei alguns jantares porque não queria ver ela, mas fui forçada a tomar um café da manhã completo na manhã seguinte, então você não precisa se preocupar. — Miyeon o tranquilizou.
— Não estou me preocupando. — Seojun engoliu em seco, corrigindo-a rapidamente. — Eu simplesmente sei de tudo... E não vou sentar aqui e não verificar você.
— Qualquer coisa que você diga. — Miyeon encolheu os ombros.
— Sua mãe fez mais alguma coisa? — o menino Han perguntou, olhando para ela quando ela não respondeu. — O que ela fez? — ele continuou.
— Nada demais, só me faz comer com ela quando ela está lá e o jeito que ela me trata é... — Miyeon estremeceu. — Esta noite meu pai também estava lá e não tenho ideia de como será.
— Você ainda não os viu juntos? — sua pergunta foi recebida com um movimento de cabeça de Miyeon. — Mas sua mãe voltou da viagem há muito tempo.
— É simplesmente estranho. Tenho certeza que eles estavam lá embaixo uma noite e bem... É simplesmente estranho. Há noites em que nenhum deles está em casa. Eu entendo que meu pai provavelmente está trabalhando, mas não tenho ideia de onde minha mãe está. — Miyeon parou. — Você provavelmente acha que sou louca, certo? Você me odeia, mas aqui estou eu contando tudo sobre meus pais.
— Eu não odeio. Eu conheço seus problemas e sei que não são coisas fáceis de compartilhar com as pessoas. Você não terá contado a Jugyeong, Sooa ou Soojin, mesmo que eu não ofereça muitos conselhos. Mas se você está querendo voltar a ser como eu sou normalmente, pensei ter deixado claro meus sentimentos sobre você estar aqui. — Seojun disse, mudando de uma forma de tratá-la para outra.
— Ah, assim é melhor. — Miyeon disse, um sorriso enfeitando seus lábios por um momento, encostando a cabeça na parede. — Você sendo gentil comigo hoje em dia é estranho. Eu só vim por causa de Gowoon, é isso.
— Mesmo assim você está sentada no meu quarto. — Seojun olhou para ela. — E eu terminei minha comida, gostaria de explicar isso?
Miyeon não respondeu imediatamente, apenas ficou ali sentada por um momento antes de olhar para ele. — Um dia, quando estiver pronta, posso te contar tudo. Só não posso agora. — ela disse suavemente, relaxando depois de admitir isso, os olhos se fechando, os olhos de Seojun se arregalaram e ele desviou o olhar dela.
— Tudo bem. — ele acabou dizendo. — Embora até que você me diga, eu tratarei você da mesma forma.
— Por mim tudo bem.
Seojun olhou para ela novamente, sorrindo levemente ao ver os cantos dos lábios dela virarem para cima. — Hwang Miyeon. — ele disse, e os olhos de Miyeon se abriram. — Se você está cansada, vá dormir.
— Minha mãe vai me matar. — Miyeon respondeu, mas sua voz estava baixa. Ela não se sentia confortável dormindo em sua própria cama há pelo menos uma semana, e essas sete ou mais noites foram passadas revirando-se, acabando com ela dormindo pouco ou nenhum sono.
— Você disse isso toda vez que adormecia aqui antes de tudo acontecer. Mas você ainda está aqui. Então vá dormir. Dormir é importante. — não importa como Seojun agisse na maior parte do tempo, ainda havia o mesmo tipo de bloqueio para ele.
Ele simplesmente não conseguia tratá-la exatamente como tratava Suho. Foi horrível, mas ele se preocupava com ela - ele sabia muito mais sobre suas lutas do que qualquer outra pessoa. E no final das contas ele era o único que realmente sabia.
Então, mesmo que ele a odiasse, ele precisava se preocupar. Caso contrário, ele poderia simplesmente perder outra pessoa.
Feliz Natal para todos, que vocês possam ter um ótimo natal! ❤️❤️