Além da Neve

By m_sous8

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Nas misteriosas terras de Celestria, haviam onze reinos que eram únicos a sua maneira. Quatro deles, eram os... More

Prefácio
Dedicatória
Epígrafe
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44

Capítulo 24

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By m_sous8

Voamos por algum tempo, cruzando a floresta até chegarmos ao destino conhecido de Éry: o vulcão sagrado de Dracária. Ele sempre descrevia este vulcão como o epicentro de toda a força de um dragão e de um Dracáriano. Insistia constantemente que era o local perfeito para eu realizar a cerimônia de inicialização durante a lua cheia, tornando-me, finalmente, uma feiticeira completa. Era o vulcão que eu evitava, pois, no fundo, sabia o que aquilo significaria: minha existência inteira era uma mentira.

Não era o que eu queria no momento. Não estava disposta a aceitar que meus pais mentiram para mim. Além disso, havia o medo. O medo de ter que abandonar dezoito anos da minha vida. De deixar para trás Ava, Eldric, minha mãe e... meu pai. Mesmo após tudo que aconteceu, eu ainda o amava, e isso não mudaria facilmente. Todos os anos bons que compartilhamos não podiam ser apagados por causa de um acordo asqueroso e pela possibilidade de eu não ser realmente filha dele. Essa possibilidade, agora quase palpável, tornava-se real a cada segundo que eu refletia sobre isso.

Éry pousou em um solo de tonalidade escura, onde fendas irradiavam uma luz vermelha-alaranjada, serpenteando em diversas direções como caminhos sem fim. A sensação de calor envolveu todo o meu corpo de maneira irresistível. Parecia que cada parte de mim reagia a cada contato térmico do ar que nos envolvia. Franzi a testa e olhei para Éryagonn, confusa.

— Onde está o vulcão que avistei lá do alto?

Éry soltou uma bufada misturada com uma risada que ecoou na minha mente. Estranhamente, percebia que Éry estava se tornando uma presença cada vez mais arraigada dentro da minha cabeça.

"Isso é o vulcão. Estamos na borda dele!", arregalei os olhos, surpresa, enquanto contemplava a grandiosidade do local.

Éry apontou com a cabeça para a direita, indicando o que só percebi ser a borda do enorme vulcão quando me aproximei e olhei para baixo. Estávamos a uma altitude extraordinariamente elevada, a ponto de me deixar tonta. Abaixo, uma vegetação densa simulava perfeitamente uma floresta exuberante. Ao voltar o olhar para o lado esquerdo, alguns metros adiante, observei fumaça saindo do solo.

Algo parecia me chamar, e meu coração inflou no peito. A cada passo em direção à fumaça, o calor aumentava, envolvendo-me ainda mais. Entrei em uma espécie de transe. Ouvi a voz de Éryagonn como um sussurro em minha mente, me chamando, mas eu não conseguia parar de seguir em frente.

Quando alcancei o que parecia ser outra borda, percebi que era, na verdade, a abertura do vulcão. Um imenso buraco se estendia diante de mim, com quilômetros de largura. Ao olhar para baixo, a alguns metros de profundidade, deparei-me com um fogo que assemelhava-se a toneladas de ouro derretido. O calor emanando daquele fogo ultrapassava em muito a água quente da banheira onde eu costumava tomar banho. Era como se o próprio fogo estivesse me convocando.

Parei à beira do vulcão, como se tivesse emergido de um transe. Sentei-me na extremidade, com os pés para dentro, e o encarei com devoção; como se fosse uma entidade que eu conhecia há eras. Permiti que o calor me envolvesse mais uma vez. A cada expiração do ar quente, senti minha energia aumentar — e meu poder também.

Éry se aproximou, deitando-se da mesma forma como o encontramos na caverna. Com ele ao meu lado, senti que todas as peças se encaixavam. Tudo parecia estar no lugar certo, exatamente como deveria ser.

"Você também está sentindo, não está?", a voz de Éry ecoou profundamente em minha mente.

Assenti, fixando meu olhar ainda mais profundamente no vulcão.

— É uma sensação extraordinária.

"Essa é a magia de Dracária. Pensei que estivesse morta, mas não está. Isso significa que Dracária ainda vive", os olhos de Éry brilharam ao proferir suas palavras.

— Como assim? O que isso significa? — perguntei, a perplexidade evidente em minha voz.

"A magia vive enquanto os Dracárianos vivem", ele declarou. 

Franzi o cenho diante de sua constatação.

— Ainda existem Dracárianos vivos? — indaguei, e ele assentiu. Olhei novamente para o vulcão. — Mas você disse que todos haviam morrido na guerra.

"Pensei que sim. No entanto, quando vim pela primeira vez após chegarmos aqui, percebi que estava completamente enganado", Éry fechou os olhos. "Às vezes, se eu me concentrar o suficiente, consigo quase ouvir meus irmãos, esperando que seu lar seja restaurado."

Fechei os olhos, como se pudesse também ouvir. Permanecemos ali por alguns minutos em silêncio, deixando-nos envolver pelo calor. De repente, tudo o que vivi até ali ricocheteou em minha mente.

Fiquei noiva; saí em uma tempestade de neve para caminhar e, de repente, encontrei um dragão; voei para um reino até então desaparecido; dediquei quatro meses e meio a aprender magia que meu pai fazia questão que eu não dominasse; descobri que talvez meus pais não sejam realmente meus pais; enfrentei uma árdua e dolorosa batalha contra criaturas monstruosas e liguei a vida de alguém à minha.

Todas as experiências que vivi me transformaram de alguma forma. Tornaram-me mais forte, mais livre. Como poderia eu retornar a uma vida repleta de regras, limitações e pessoas tentando ditar o meu caminho? Após tantos meses, como poderia simplesmente voltar e fingir?

— Estou com medo — sussurrei, mantendo os olhos fechados.

"Medo de quê?", a voz de Éryagon ecoou, carregada de preocupação.

— De voltar a ser um pássaro em uma gaiola — puxei as pernas para perto do peito e abracei os joelhos. — Como posso retornar a Frosthaven e agir como se nada tivesse mudado?

Um breve silêncio pairou no ar, preenchendo o espaço entre nossas palavras.

"Sabe, baixinha", Éry começou, "desde o nosso primeiro encontro, ficou claro para mim que você está longe de ser um pássaro preso em uma gaiola. A única pessoa capaz de aprisionar ou deter você é você mesma. Uma gaiola nunca, jamais, conseguirá conter um dragão tão poderoso como você!"

Sorri diante de suas palavras.

— Acha que tenho os atributos necessários para ser como um dragão?

"Não apenas um dragão qualquer, é o mais poderoso de todos!", sua voz soava animada a cada palavra. "Você é forte, corajosa, determinada, gentil, cabeça dura e, pelo que ouvi dizer, possui poderes arrebatadores. Já tem até mesmo alguém ligado a você!"

Sorrimos durante minutos com suas palavras. Aquele dragão tornou-se a parte mais importante da minha vida. Suspirei e me aconcheguei ainda mais perto dele.

— Acho que seria bom ter um lugar como Dracária para chamar lar.

"Era isso que eu queria falar com você", Éry falou, envolvendo sua cauda ao meu redor como sempre fazia quando eu estava triste.

— O quê?

"Irei encontrar alguém que poderá me esclarecer muitas coisas e ficarei fora por alguns meses. Se, durante esse tempo, você descobrir que não é realmente filha dos seus pais e que aquele não é o seu lugar... basta me enviar uma nota de fogo, e estarei lá num instante para buscá-la. Até mesmo o príncipe frouxo, se ele quiser"

— Faria isso por mim? — meus olhos marejaram.

Éry virou a cabeça para mim, e eu encarei seus olhos vermelhos, profundos e cintilantes.

"Kaalyndra, quero que fique bem claro que eu daria minha vida por você, sem hesitar por um instante sequer"

Abracei o focinho dele. Instantaneamente, uma onda intensa de calor atingiu meu coração, que começou a pulsar com mais força e intensidade. Percebi que, mesmo se eu ainda fosse filha dos meus pais, eu sempre pertenceria ao lugar em que Éry estivesse. Não queria que ele cogitasse morrer por mim, mas eu não hesitaria em dar minha vida por ele, se fosse necessário.

— Eu amo você, Éry — sussurrei.

O dragão aconchegou o focinho ainda mais em meu abraço. Subitamente, a simples ideia de me distanciar dele fez meu corpo inteiro estremecer, e meu coração doer. Foi então que percebi que meus batimentos cardíacos não estavam mais acelerados; estavam tão lentos que mal podiam ser notados. Eu estava... morrendo? Não, não fazia sentido.

Abri meus olhos e recuei abruptamente, assustada. Não estávamos mais no vulcão; era aquele lugar novamente, o lugar feito de luz. Meus olhos buscaram Éry, que observava ao redor com preocupação. Seus olhos carregavam temor. Foi então que percebi, não éramos feitos de luz como eu e Hendry na última vez que estivemos ali. Éry me encarou, seu rosto revelava medo. Ele sabia o que estava acontecendo.

— Éry, por que viemos parar aqui? — indaguei, sentindo a confusão e o medo dele se instalarem em meus ossos.

Fiquei surpresa ao perceber que conseguia falar ali, algo que não foi possível da última vez.

"Não! Isso não deveria estar acontecendo. É impossível..."

— Éry, o que está acontecendo?!

Éry me olhou, e seus olhos perderam o brilho habitual. Um medo incontrolável invadiu meu peito.

"É um Psychenexus!"

Fiquei tonta ao ouvir a voz potente de Éry ressoar tão intensamente na minha mente, como se fizesse parte dela.

Vários pontos de luz azul e branca se formaram ao nosso redor. Uma esfera luminosa branca, com um tom verde escuro ao seu redor, emergiu do meu peito e começou a flutuar acima das nossas cabeças. Uma esfera de luz azul também saiu do peito de Éry, que soltou um rugido forte quando isso aconteceu. Não era um rugido de dor, mas sim de raiva e tristeza. Pude sentir cada vez mais seus intensos sentimentos. Éry não queria aquilo; ele não desejava ter um elo comigo. Meu coração doeu.

As duas luzes giravam ao nosso redor. Começaram a crescer, de modo que podiam nos cobrir. Então, se tornaram uma só, mas a luz branca prevaleceu e recaiu sobre nós dois, invadindo todo o nosso ser. Em segundos, consegui ver toda a vida de Éry; desde seu nascimento até sua fase adulta. Eram como cacos de vidro flutuando em minha mente.

Ele era o maior, mais forte e poderoso entre seus irmãos. Teve o elo com o guardião, tornando-se invencível. Lutava ao lado de uma dragão fêmea com escamas e olhos vermelhos; ele se apaixonou por ela, e juntos tiveram filhotes. No entanto, um ataque à caverna deles ceifou toda a ninhada e a vida da dragão.

Uma guerra se iniciou. Éryagonn e Ziryon lutaram juntos contra a feiticeira, e a batalha se intensificou. Então, ele foi lançado através de um portal para dentro da caverna onde o encontramos, juntamente com vários cristais de Daphirix. Cada sentimento que ele experimentou inundou todo o meu coração. Tristeza, saudade, solidão — e, principalmente, a dor. A dor foi o que o levou a deixar uma mulher, cujo rosto eu não conseguia ver, enfeitiça-lo para que se tornasse uma escultura de gelo. Ele aguardou por mil anos, esperando por alguém que o libertasse.

Caí de joelhos. Lágrimas começaram a rolar em cascatas pelo meu rosto, chorei feito criança ao sentir toda a dor que ele suportou durante mil anos infernais. Mesmo no corpo de uma escultura de gelo, sua mente estava ativa, testemunhando o passar do tempo. A cada dia, seus pensamentos eram apenas em sua amada dragão e sua ninhada, Ziryon e o retorno a Dracária.

Vi quando Hendry e eu chegamos na caverna. Éry havia nos sentido a quilômetros de distância e me chamou para lá — mas não foi ele quem nos teletransportou. Senti sua felicidade ao nos ver e perceber que o entendíamos. Como ele havia se afeiçoado a nós durante todo o tempo em que ficamos juntos, senti seu amor por mim. Éry me amava, e muito. Contudo, pairava a dúvida: por que não queria o elo?

Ao abrir os olhos, percebi que estávamos de volta ao vulcão. Ajoelhada, as lágrimas escorriam livremente em meu rosto. Éry, de costas para mim, estava a alguns metros de distância.

Por que isso aconteceu? Isso não deveria ter acontecido! Não era para... não deveria ser possível!", a voz de Éry ressoava em minha mente, como se fosse a minha própria. Ele não se expressava como antes; não era a sua voz... sim, eram seus pensamentos que ecoavam em minha mente.

— Éry... — chamei.

Ele parou, e tudo ficou no mais completo silêncio. A única coisa audível era a ventania morna do vulcão.

— ISSO É CULPA SUA... — Éry sussurrou.

Prendi a respiração ao perceber que a voz dele saía pela boca, não em minha mente; algo que nunca havia ocorrido antes. Mesmo em um sussurro, sua voz parecia comparável ao estrondo de um trovão.

— O que você...

— VOCÊ TIROU DE MIM A ÚNICA COISA QUE EU AINDA POSSUÍA DELES! — a voz dele fez todo o chão tremer. Me abaixei, tapando os ouvidos. — VOCÊ PODERIA TER PARADO AQUILO! POR QUE CONTINUOU?!

— E-eu não sabia o que estava acontecendo... me desculpa, Éry... — tentei falar, entre os soluços. — Eu não tive intenção de ligar minha vida à sua, eu sinto muito.

Éry me voltou o olhar para mim. Prendi a respiração ao ver seus olhos azuis; estavam da mesma cor que os meus. Entretanto, havia fúria neles, mágoa e tristeza. Éry começou a gargalhar sem humor. O som ressoava por todo o vulcão. De alguma forma, ele estava em sua glória total. Parecia ter retornado ao mesmo dragão que vi lutando ao lado do guardião.

A imagem de Ziryon ainda estava presente em minha memória. Seus olhos vermelhos, semelhantes a como o de Éryagonn era; cabelos curtos e brancos, assim como os meus; vestido em uma armadura branca que parecia integrar-se ao seu corpo. Ele era esplendoroso.

— ACHA QUE VOCÊ LIGOU SUA VIDA À MINHA?! — sua voz ecoou com desdém. — AGORA, EU TENHO CERTEZA DE QUE NÃO SEI NADA SOBRE QUEM OU O QUE VOCÊ É, MENINA.

— Como assim? — indaguei.

Éry balançou a cabeça, contrariado. Seu olhar voltou para mim, e a fúria ainda estava visível, mas a tristeza assumiu o lugar.

— DEIXE ESTE LUGAR AGORA MESMO E RETORNE PARA ONDE PERTENCE. NÃO QUERO VÊ-LA QUANDO EU VOLTAR MAIS TARDE. — meu coração se dilacerou. — FECHAREI MINHA MENTE PARA VOCÊ. NÃO ME PROCURE NUNCA MAIS, ENTENDEU?!

Como o vento, ele partiu em uma velocidade sobrenatural. Fiquei imóvel, sentindo como se uma parte da minha alma tivesse sido arrancada de mim. E de fato, havia sido. Senti Éry trancando o Elo entre nós dois. Deixei meu corpo cair no chão, abracei minhas pernas e permiti que todas as lágrimas guardadas vazassem.

Mais uma pessoa que eu amava me feriu. Meu coração, que já estava quase completamente inteiro, se desfez novamente. Se Éry não me queria mais perto de si, eu voltaria para todo sempre a ser apenas uma princesa presa em uma vida que não me pertencia mais. Todo o meu corpo estremeceu ao pensar em nunca mais vê-lo, em nunca mais sentir seu aconchego quando eu estivesse triste, em nunca mais dormir com sua cauda me protegendo como se eu fosse a coisa mais preciosa para ele.

Chorei descontroladamente. Como se o universo estivesse zombando de mim, uma nuvem escura começou a se formar no céu, despejando uma forte chuva que encharcou completamente minha roupa.

"Ótimo, o clima perfeito para a situação", pensei, chorando ainda mais.

A cada soluço que escapava da minha garganta, um raio caía a uma pequena distância. Fiquei deitada, chorando e lamentando por horas, até que acabei adormecendo.

***


Olá, lindo mortal.

Espero que tenha gostado do capítulo!

Queria pedir-lhe, com todo o meu coraçãozinho, que vote, comente e compartilhe o livro. Isso me ajuda por demais.

Obrigada por ter lido até aqui. Até o próximo capítulo que se encontra nessa direção:

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V

Ou nessa:

———>


Aha! Eu vi você passando sem votar ou comentar!

Vocês estão prontas, crianças?

🧒🏿🧒🏾🧒🏼🧒🏻🧒🏽: Estamos, capitão!

Eu não ouvi direitooooo!

🧒🏿🧒🏾🧒🏼🧒🏻🧒🏽: Estamos, capitão!

Ooooooh! O que tem 5 pontas e ajuda autora?🎶

🧒🏿🧒🏾🧒🏼🧒🏻🧒🏽: ESTRELA DE VOTOS!

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