De sangue - Deckard Shaw (Liv...

By _Madu_Mendes_

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Continuação de "Laços". _⁠_⁠_⁠_⁠_⁠_⁠_⁠_⁠__⁠_⁠_⁠_⁠_⁠_⁠_⁠_⁠__⁠_⁠_⁠_⁠_⁠_⁠_⁠_⁠__⁠_⁠_⁠_⁠_⁠_⁠_⁠_⁠__⁠_⁠_⁠_⁠_⁠__⁠_⁠_⁠... More

Prólogo
1
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4
5
6
Não é capítulo
7
8
9
10
Aviso
Postada
11
12
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14
15
16
17
Epílogo
Agradecimentos e Aviso

2

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By _Madu_Mendes_

— O que eu tenho a ver com isso? — Resmunguei ao telefone, caminhando na chuva até a McLaren estacionada do outro lado da rua.

— Senhor Ninguém sumiu, e então aparece uma gravação com uma pessoa usando o mesmo crucifixo que a minha família. Estou te ligando porque infelizmente faz parte da família e sei que é o único que não desistiu de encontrá-la. Se tem uma pequena chance de ser ela, eu gostaria de arriscar — A voz da Toretto do meio quebrou na última palavra, mas eu ignorei a pontada de pena que ousou invadir meu peito.

— Onde? — Foi tudo o que perguntei enquanto entrava no meu carro.

— Letty disse algo sobre Montequinto e...

Não ouvi o resto, encerrei a chamada antes que ela continuasse tagarelando. Ao invés de dar partida no carro, eu fiquei sentado olhando para o parabrisa, vendo os pingos de chuva se juntando um no outro e escorrendo como lágrimas pelo vidro.

Quais eram as chances de ser ela?

E quais eram as chances de eu ter perdido ela?

Milhares de vezes imaginei o cenário do nosso reencontro. Imaginando se o nosso possível filho sobreviveu à queda do penhasco. Em alguns desses cenários, eu a via com nosso bebê no colo, sorrindo pra mim, feliz por eu finalmente tê-la achado.

Eu esperava que esse fosse o verdadeiro cenário que eu encontraria. Toretto já me contou a história de quando reencontrou a esposa. Não que eu tenha prestado atenção nos mínimos detalhes, o assunto não estava nem um pouco interessante, mas meu subconsciente gravou a parte de que Ortiz havia perdido a memória.

Meu coração se partia sempre que eu imaginava o cenário em que minha Lottie não se lembrava de mim. Pensar que tudo o que passamos, tudo o que construímos, que tudo pode ter descido pelo ralo como água faz com que eu morra cada vez mais por dentro.

Balancei a cabeça para afastar os pensamentos e virei a chave na ignição, saindo com carro pelas ruas chuvosas de Londres.

Meu propósito era achá-la. O resto, resolvíamos depois.

— O que é isso? — Perguntei ao encarar a metade de uma esfera que Ramsey segurava. Era estranhamente familiar.

— Não sei, mas Sr. Ninguém queria que a gente achasse — A garota respondeu.

Me distrai ao desviar de um tiro direcionado a mim, do lado de fora dos destroços do avião.

Gritei para todos correrem e fui em direção ao meu carro, já acelerando e fazendo a poeira subir. Eu não fiz questão de me manter perto do grupo, nem mesmo de responder suas provocações no rádio. Eu estava ocupado demais reparando no jato que voava escondido entre as nuvens.

— Meu rabo está em fuego!! — Pierce gritou no rádio e eu não pude evitar dar um sorrisinho.

— Tem uma ponte! — Ramsey gritou e a localização da ponte apareceu no painel.

Eu estava um pouco longe ainda, mas conseguia ver a ponte totalmente acabada na minha frente. Parker, Pierce e Ramsey estavam logo a minha frente. Eu sabia que a ponte não aguentaria se subirmos nela um de cada vez, então grudei meu carro na traseira do jeep, ouvindo as reclamações de Pierce e pisei no acelerador, dando mais impulso quando aceleramos na ponte duvidosa.

Eu suspirei de alívio quando chegamos do outro lado, meu carro quase despencando do desfiladeiro, porém consegui subir a tempo.

Sai do carro ao mesmo que os outros, vendo dois carros e uma moto ainda do outro lado. Não reconheci a pessoa na moto, afinal, Ortiz estava no carro com Toretto não tinha muito tempo. Meus olhos se arregalaram ao ver a coloração loira dos fios da pessoa que dirigia aquela moto. E então, tudo se tornou familiar, até mesmo a forma de pular para o carro, deslizando pelo teto e entrando pela janela aberta do carona. O motorista do carro acelerou, saindo do desfiladeiro e sendo pego pelo jato em pleno ar.

Ela está viva!

— Dom! Não tem ponte! — Ortiz gritou e todos nós ouvimos pelo rádio.

Vimos o momento que Toretto pulou do desfiladeiro, o cabo de titânio prendendo na lataria e servindo para ajudar a dar impulso e jogar o carro contra o nosso desfiladeiro, a poucos metros da gente. Parker, Pierce e Ramsey correram pra eles enquanto eu fiquei parado, encarando o jato se afastar.

Eu não conseguia pensar em mais nada além de que ela estava viva e pelo visto, trabalhando para quem possivelmente matou Ninguém. O que havia acontecido com ela? Por que ela estava trabalhando com eles? Ela ao menos sabia que estávamos atrás dela?

Meus instintos me diziam que eu logo saberia a resposta para as perguntas, mas eu não tinha paciência o suficiente pra esperar até elas virem até mim.

Eu fiquei em silêncio todo o trajeto que fizemos para o avião que nos levaria pra casa. Eu nem prestava atenção nas conversas paralelas dos integrantes da equipe de Toretto. Em minha cabeça, meus pensamentos tinham apenas um único foco.

Achar a minha esposa.

Eu pensava em diversos cenários que a levariam a trabalhar com eles. O mais forte entre eles era o cenário de estarem ameaçando a vida do nosso possível filho, e ela, como uma maravilhosa mãe que eu sei que seria, faria o possível e impossível para protegê-lo.

Não consegui deixar de sorrir para a imagem que se formava na minha cabeça.

Charlotte segurando nosso bebê no colo em nosso reencontro. Ela estaria com os cabelos maiores pelo tempo que ficamos separados, estaria mais linda, se é que era possível isso acontecer, e estaria segurando um bebê em seus braços que seria a mistura perfeita de nós dois, com a aparência da mãe e a minha personalidade.

Ele teria olhos verdes, como os da mãe, teria pequenos cabelos castanhos claros que aos poucos ficariam cada vez mais loiros. Ele teria a encantadora marca de nascença em formato de coração atrás de sua orelha direita herdada da mãe e eu seria o melhor pai do mundo por ter ajudado na criação de uma segunda versão do amor da minha vida.

— Quem é Jakob? — Pierce perguntou e eu fui obrigado a sair do meu mundo de fantasia e prestar atenção na conversa.

— Jakob é irmão do Dom — Ortiz respondeu e todos nós encaramos Toretto.

Era só o que me faltava.

Oi gente, tudo bom?

Finalmente finalizei esse capítulo, aleluia senhor.

Espero que gostem e eu queria perguntar uma coisa a vocês.

Se eu escrevesse essa segunda temporada em pov: narrador, vocês leriam?

Um exemplo: "Charlotte se via confusa com a situação à sua frente, indecisa entre o amor da sua vida e o seu irmão. A garota vacilou em seu movimento, tentada a ir em direção ao Major, porém seus olhos não deixaram seu irmão em nenhum momento"

Me sinto mais a vontade escrevendo assim, por muitos anos de RPG com ações sendo escritas nesse ponto de vista. Mas irei entender quem não gosta, por isso estou aqui perguntando se vocês leriam. Gosto de saber a opinião de vocês.

Outra coisa: vou fazer meu Instagram ser útil. Começarei a usar ele para deixar vocês a par da história, como a maioria das autoras fazem. Coisas exclusivas como futuras histórias, perguntas, pedaços da fic sendo publicados lá e coisas assim. Pode não dar certo, mas eu espero que sim.

Meu Instagram é madu.mendes05, para quem quiser me seguir lá.

Tentarei atualizar o mais rápido possível.

Com amor, Madu ♥️

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