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Por kittenszj

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Por kittenszj

2006, Setembro

     NOS PRIMEIROS DIAS, Catherine esperou por Edward. Durante o período de pouco mais de um mês que passou em Denali, ela permaneceu na janela da frente.

     Edward vai voltar, repetia para si mesma. Ele tinha que voltar. Ele não abandonaria sua irmã duas vezes seguidas. Ele voltaria para casa como voltou em 1931. Mesmo que tenha sido depois de quatro anos.

— Cathe, querida, está tudo bem?

     A pergunta de Carmem passou despercebida por Catherine, que continuou olhando para as montanhas nevadas além da casa isolada. A qualquer momento, pensava. Sua mente estava densa, cheia dos mesmos pensamentos, como uma nuvem de chuva escura e pesada.

     A nuvem de chuva permaneceu inalterada quando Carmem se afastou, deixando Catherine em seus próprios pensamentos.

2006, Outubro

     Os Cullen chegaram em uma nova cidade que precisava de médicos. Com o Halloween chegando, os acidentes por algum motivo também aumentavam.

     Catherine chegou a conclusão de que tudo de ruim acontecia perto do Halloween. A morte de seus pais foi um mês antes do Halloween, sua morte foi treze dias antes do Halloween, e a saída de Edward... Um mês e dezessete dias antes do Halloween.

     Petersburgo não era tão pacata quanto Forks, nem tão úmida e molhada, mas ainda era uma cidadezinha nublada e parada. Pelo menos aparecia no mapa, ao contrário de sua vizinha, a cidadezinha de Ketterman, conhecida por só ter um semáforo. Forks tinha a própria escola pelo menos.

— Vocês começarão após o Halloween. Irei falar com a escola próxima semana — a voz de Carlisle preencheu a sala.

     Catherine se manteve em seu lugar, sentada no banco debaixo da janela, olhando para a floresta que os rodeava. Ele vai aparecer.

— Precisamos mesmo disso, Carlisle? — Rosalie questionou. — Eu preferia ficar com a história de que somos todos superdotados e já terminamos a escola.

— Seria uma boa. Assim não teria tantos pares de olhos na gente.

— Marjô, o que você acha?

     O silêncio foi a resposta. A mente da Masen-Cullen continuava densa e quase impenetrável; a nuvem de chuva continuava ali.

— Ela não está em condições de lidar com outras pessoas. — Rose afirmou com um tom de preocupação — Cathe quer ficar sozinha, eu sei.

     Olharam para a nuvem de chuva por mais um momento antes de saírem um a um da sala, sendo Esme a última a sair. Ela se aproximou e deixou um pequeno selar no topo de sua cabeça.

     Lhe doía ver sua filha naquele estado, tão o oposto do que normalmente era. O sorriso gentil não aparecia mais, e dificilmente participava das conversas.

— Esme. — Rosalie chamou — Eu conheço minha irmã. Ela vai ficar bem. Só... Precisa de um tempo.

     Com relutância, Esme se levantou e saiu da sala, deixando para trás o vestígio de carinho junto à nuvem de chuva. Catherine ficou agradecida por isso. Mas Edward ainda não retornou.

2006, Dezembro

     Quando o primeiro floco de neve caiu na janela do quarto de Catherine, pela primeira vez ela sentiu e pensou em algo que não fosse seu irmão — ao menos não diretamente.

     Memórias de seu primeiro boneco de neve vieram a tona, e depois de três meses sem olhar para seu material de desenho, ela pintou sua memória fotográfica. Um boneco de neve com duas bolas feito no quintal de sua antiga casa, pequeno demais para a cartola de seu pai, grande demais para o cachecol de sua mãe. Com braços feitos de galhos de uma macieira, olhos de pedrinhas e um nariz de cenoura. Era estranho, mas lindo e especial para ela.

     A aquarela já estava quase seca, mas Catherine ainda conseguiu diluir na água para pintar seu desenho. Era exatamente como se lembrava, uma memória de noventa e três anos. Inverno de 1913. Ela estava sozinha no quintal, mamãe e papai tinham saído e Edward estava doente. Catherine queria lhe mostrar o incrível trabalho que tinha feito, e usou seu carrinho de mão vermelho para levar o boneco para dentro de casa. A bronca que Catherine levou por fazer aquilo foi dada por sua mãe, e o senhor Floco de Neve precisou ficar do lado de fora.

     Do térreo, os outros sorriram ao ouvir a movimentação típica de Catherine. Pincéis batendo num copo de água, a penugem molhada de tinta passando pela folha, o som de outros tubos de tinta sendo abertos — Esme havia cuidado de descartar as tintas vencidas e substituído por bisnagas novas quando a mais nova não estava no quarto. Ela raramente usava tinta, o que acabava em dezenas de bisnagas de diversos tipos vencidas dentro de seu baú. Na última limpeza tinha encontrado embalagens que datavam dos anos oitenta.

— Gosto de ouvir ela fazendo arte. — Jasper comentou — É relaxante saber que ela está colocando o que sente e pensa no papel.

     Suas emoções chegam a ser sufocantes às vezes, ele pensou, mas preferiu não verbalizar. Era sufocante, mas aquela era a Cathe, se não fosse para ser intensa, então não sentiria nada.

— Eu falei que ela ia ficar bem. — Rose comentou com orgulho — Eu conheço Cathe melhor do que todo mundo aqui.

     O toque do telefone chamou a atenção de todos na casa, inclusive Catherine, que parou de pintar no mesmo instante. O pincel permaneceu parado no meio do nariz do boneco de neve, a tinta escorrendo rápido e deixando aquele ponto mais escuro do que deveria.

Vocês estão bem?

     O som daquela voz encheu os ouvidos de Catherine, que desceu para o térreo tão rápido que sequer soltara o pincel. Edward ligou.

2007, Fevereiro

     Edward ligou novamente, a primeira vez no ano. A ligação anterior foi rápida, mas acalmou o coração de todos, principalmente Esme e Catherine.

— Ela foi ao cinema com Mike Newton. — Alice contou, sentada no sofá enquanto o telefone estava no viva-voz em cima da mesinha de centro.

Mike Newton? Aquele cara tem pensamentos tão...

— Estranhos? — Catherine perguntou.

— Pervertidos? — Rosalie supôs.

— Infantis? — Alice disse a primeira coisa que lhe veio a mente.

Um pouco de tudo isso. E são gritantes. Imaginem Mike Newton gritando todos os dias.

     As três vampiras reviraram os olhos, detestando a ideia de ouvir aquele garoto por mais de dois minutos. Rosalie principalmente. Emmett era um homem de verdade, e fazia Mike Newton parecer um garoto na puberdade. Já era óbvio que ela acharia todos os outros homens ao seu redor inferiores.

— Ed, quando vai voltar para nós? — Cathe perguntou esperançosa.

     Um suspiro ecoou na ligação, e nenhum deles precisava perguntar para saber qual seria a resposta.

Eu não posso, irmãzinha.

— Você pode sim, Edward Cullen — ela insistiu — A família sempre em primeiro lugar.

Precisa aprender a viver sem mim, Cathe.

Eu sei viver sem você, Anthony.

Ótimo, Marjorie.

— Vocês dois parem de discutir. — Esme interviu, segurando os braços da loira mesmo que o outro não estivesse lá. — Edward, apenas queremos que você fique bem.

Eu estou bem.

     A ligação foi dada como encerrada depois disso. Edward desligou de onde quer que ele estivesse, e Catherine bufou em um misto de irritação e mágoa.

— Ele é teimoso. — resmungou.

— Alice, se tiver alguma visão, qualquer que seja, nos avise. — Carlisle pediu, se virando para a menor — Algo me diz que essa situação não vai perdurar por muito tempo.

— Sim, Carlisle.

2007, Março

     Por mais de dez dias Alice não conseguia ver Bella. Não importasse o quanto ela tentasse, parecia que Bella tinha sido envolvida por um manto de invisibilidade — ela realmente precisava parar de ler Harry Potter, já estava lhe subindo a mente.

     Até que finalmente ela viu, mas não foi algo bom. Pela primeira vez em dias Bella deixava seu campo de proteção desconhecido que a deixava invisível para Alice.

     Ela estava dirigindo para algum lugar, mas Alice não identificou pela paisagem. Ela parou o carro. Abriu e viu o visor do celular. Eram 14:32h do dia quinze daquele mês — amanhã, menos de vinte e quatro horas. Bella saiu do carro. Bella chegou no limite de terra, um penhasco. A próxima cena era muito explícita e detalhada, sem erros. Bella pulou do penhasco, sendo rapidamente engolida pela correnteza do mar. O tempo passou, e Bella não saiu do mar.

     Os livros caíram de sua mão, fazendo um som baixo ecoar ao mesmo tempo em que a visão acabava. Em seus olhos, apenas horror com o que viu.

— Alice! Eu pedi ajuda para reorganizar os livros no escritório, e não para jogá-los no chão. — Catherine reclamou, se virando para a menor. Ela, no entanto, se deteve ao ver o estado da morena. — Alice?

— Preciso de uma reunião... — murmurou assustada. — Preciso de uma reunião agora!

     Ouvindo a gravidade no tom de voz, Catherine pegou as mãos de Alice e ambas desceram as escadas rapidamente, deixando uma pilha de livros para trás.

     Os outros já estavam na sala quando elas chegaram, todos esperando ansiosamente pela revelação da mais nova visão de Alice.

— Isabella Marie Swan está, possivelmente, morta. — Alice disse com um ar dramático, mas realmente abalado.

     Independente das opiniões dos outros sobre a garota humana, todos tiveram reações parecidas. Horror, espanto, choque, incompreensão. Dificuldade para relacionar a morte com aquele nome que a muito ninguém mencionava.

— Como? Nós saímos de Forks. — Emmett perguntou, claramente o mais confuso do grupo.

     Alice hesitou por um momento antes de responder, a voz soando pesada.

— Ela pulou de um penhasco.

— Tem um penhasco no território dos quileutes. — Carlisle murmurou com os braços cruzados e a cabeça baixa, pensativo sobre o que aconteceu.

— Tão jovem... — Esme abraçou o próprio corpo, sua voz soando chorosa ao pensar na garota humana e se compadecendo — Ela não aguentou a dor.

     Esme sabia como era aquilo. Se fechasse os olhos, ainda sentiria a brisa fria em seu rosto enquanto o mar lhe chamava para se juntar a ele, deixar toda dor para trás e se afogar. Saber que Bella também tinha passado por isso...

     Se ao menos Edward estivesse lá por ela como Carlisle esteve por mim...

— Minha visão pode estar errada.

— Mas você sempre confia nas suas visões, Ali. — Rosalie respondeu. — Por que agora estaria errada?

— Por que eu fiquei dias sem conseguir ver nada relacionado a Bella. — Alice explicou — Tem algo faltando.

— O que vai fazer sobre isso?

     Alice pensou por um momento antes de sair e voltar rapidamente com uma bolsa nas costas e outra roupa que cobria mais o seu corpo.

— Preciso ir até Forks e conferir isso eu mesma — disse determinada, colocando seus óculos escuros que cobriam a metade do seu rosto.

— Pode pegar o meu carro para isso, mas seja discreta. — Carlisle orientou.

— E Edward?

     O murmúrio de Catherine chamou a atenção dos demais, seis pares de olhos lhe encarando com preocupação. Eles sabiam do que ela se referia.

— Vão contar ao Edward? — Ela murmurou novamente, erguendo levemente a cabeça. Seu olhar era de medo. — Sabem o que ele pode acabar tentando fazer, certo?

— Não falem nada até eu ter certeza de tudo. — Alice pediu antes de se aproximar e se abaixar na frente da Catherine, segurando ambas as mãos com força. — Se Edward tentar fazer qualquer coisa, eu aviso.

Prometa. — Catherine ordenou.

— Eu prometo.

     Alice se afastou e olhou para a família por um momento. Sua mente ainda estava uma bagunça, mas precisava ser forte. Olhou para Jasper com um olhar agradecido por ele estar lhe ajudando. Depois voltou a olhar para os outros.

— Até segundo aviso, nada deve ser dito a Edward sobre a possível morte de Isabella Marie Swan.

     Todos concordaram e Alice partiu. O som do carro de Carlisle se afastando foi ouvido no próximo minuto, e logo tudo ficou silencioso.

     Catherine suspirou forte, se recostando contra o sofá. Em seis meses ela havia se despedido de seu irmão, deixado Forks e agora havia chances enormes de sua ex-cunhada — mesmo que não considerasse Isabella como tal — estar morta. E tinha uma pilha de livros no chão do escritório para ela organizar e uma estante para limpar.

     Aquilo era cômico, ao mesmo tempo em que também soava trágico. Apenas a rotina da família Cullen.  


1993 Palavras
Capítulo Revisado
• Próximo capítulo dia: 15/02/2024
Pessoa morrendo de sono enquanto revisa o capítulo. Se houver erros persistentes, me perdoem

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