INTERE$$EIRA โ” palmeiras

By ellimaac

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โPuta, vagabunda, interesseira, sem talento, sem graรงa, forรงada.โž ๐ˆ๐’๐€๐๐„๐‹๐‹๐€ ๐Œ๐€๐‚๐‡๐€๐ƒ๐Ž รฉ uma das m... More

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By ellimaac

ISABELLA
São Paulo — capital
mais tarde, na casa do Piquerez

MAL SAIO DO CARRO E JOACO já está me perturbando das ideias.

Decidimos vir pra casa dele porque seria o melhor lugar para conversarmos. Já sabemos que os paparazzis sabem onde é meu prédio, não queremos incrementar ainda mais nas fofocas. Além do mais, minha mãe é minha vizinha e tanto ela quanto Tini tem passe livre para meu apartamento.

Hoje, quero um pouco de privacidade pra variar. Um pequeno momento onde posso ser sincera com Joaco sem medo de ser pega em flagrante.

Só eu e ele. Ninguém mais.

— Entonces puedes perder o bebê? — Passo pela porta de fundo que não está trancada e adentro a casa de Piquerez, seguindo em direção a sala. — Hum??

— Sim — respondo sem entrar muito em detalhes. Expliquei brevemente no carro os riscos que o exame pode causar e Joaco ficou paranoico desde então. — Mas a porcentagem é baixa. A chance de aborto é de 1%.

— Pero hay chances! Isabella — Ele bufa, agarrando minha mão e me fazendo parar de andar. — Mírame.

Respiro fundo e faço o que me pede, viro de frente para ele e olho para seu rosto vendo claramente sua expressão de preocupado. 

— Como funciona este examen? — Ele pergunta calmamente, querendo saber mais. — Explícame exactamente.

— Bom — coloco uma mão na cintura enquanto a outra uso para gesticular, indicando minha barriga. — Eles vão aplicar uma anestesia na minha pele e vão retirar uma amostra do líquido amniótico.

— Com o quê? — Ele franze o cenho. — Una agulha!?

— É, né? — Digo simplesmente. — Utilizam uma agulha longa e fina para coletar uma amostra do líquido de dentro do meu útero.

— VOCÊ TIENES MEDO DE AGULHA! — Ele grita me informando algo óbvio, minha fobia de agulhas, e cruzando os braços logo em seguida. — Ficó loca!?

— Não tenho muita opção. Precisamos realizar o exame. Vou ter que enfrentar meus medos como uma mulher adulta. — O que eu não ando sendo ultimamente. Me pareço mais com uma adolescente que foge de seus problemas que nem o diabo foge da cruz.

Joaco começa a rir que nem uma hiena.

— Para desmayarte como la última vez que te socorri?

Aquela vez foi terrível. Fui fazer um exame de sangue e quase morri apenas em ver uma agulha. Minha pressão caiu e eu apaguei.

— Eu fecho os olhos. Ou peço pra me apagarem. Sei lá. — Não gosto nem de pensar em como vou realizar esse exame. — Mas preciso fazer. Não há outra escolha.

— Isabella, no me gusta la idea. — Joaco segura meus braços. — Tienes medo de agulha. Puedes perder o bebê também. Por acaso la agulha puede pegar no bebê?

— Não. Claro que não. — Sorrio por ele achar que isso pode acontecer. — Eles monitoram a posição da agulha através de um ultrassom.

— Carajo, que cosa terrible. No irá fazer!

— Quê? — Me indigno. — Eu preciso fazer, Joaco. Não existe a possibilidade de não ser feito. Farei e ponto final.

— No, no fará. Carajo, no existe una opción menos invasiva?

— Existe. — Respondo, passando a mão na testa e me lembrando de um simples exame de sangue que também pode ser feito. — Mas é feito apenas por uma ação judicial e é pouco realizado no nosso país. Teríamos que procurar advogados e ir para o exterior. Nos colocaríamos numa situação bem pior e mais séria do que a que já estamos. Então...

— Entonces no fará!

Solto a respiração e os ombros. Eu tenho que fazer e ele precisa aceitar isso.

— Joaco...

— No vamos colocar la vida de ninguém em risco. Nem la tua nem la de este bebê. — A mão dele está em minha barriga quando menos percebo. Uma mão gigante em cima do meu abdômen, fazendo uma leve carícia. — Esqueça ahora essa locura.

Meus olhos pesam e eu não sei dizer o motivo exatamente. Talvez pelo gesto de Piquerez em querer tocar na minha barriga. Tocar no bebê. Ou em sua preocupação com nossas vidas.

Eu contei a Veiga sobre os riscos ontem quando esteve na minha casa e rolou tudo que tinha pra rolar, que foi insano. Depois de vestidos, expliquei como aconteceria o exame e ele teve a mesma reação.

Agora, eu não sei mais o que fazer.

Joaco percebe o que sinto e tenta me consolar.

— Viene aqui, mi rubia — ele passa a mão pela minhas costas e me conduz até o sofá onde se senta e com uma mão em minha coxa me faz sentar em seu colo, numa de suas pernas. — Creo que podemos esperar a que o bebê nasça para realizar o examen de DNA convencional. Nada que seja invasivo.

Sorrio por estar sendo tão paciente e compreensivo.

— Você esperaria nove meses?

— Oito, no? — Ele me corrige, lembrando do tempo de gravidez que estou. — Ou sete!? Já cumpliste dois meses de gestación?

— Sim. 'Tô com oito semanas.

Ele arregala os olhos, admirado.

— Que grande está mi bebê. — E lá está a mão dele de novo, tocando em minha barriga. Agora seu olhar também está direcionado pra lá e isso faz meu coração bater mais forte.

— Do tamanho de um brotinho de feijão — tento representar a medida com o polegar e o indicador. — Assim.

— Enorme — ele diz só para me fazer sorrir.

O bebê ainda é muito pequeno. Todos os riscos relacionados as primeiras semanas sempre são referentes a um aborto espontâneo. Me sentirei mais segura depois da décima sexta semana onde o bebê vai estar mais desenvolvido. Mais forte.

Saber que posso me colocar ainda mais em perigo só para realizar um exame, me causa pânico. Não estou nada segura com isso. Mas... que escolha eu tenho? É assumir a responsa e pronto.

— Que disse Veiga sobre isso? — Ele me pergunta sabendo bem que Veiga já está informado sobre o assunto. — Surtou?

— Sim. — Não é novidade pra ninguém que o camisa 23 do Palmeiras é estouradinho. — Disse que por ele não fazia exame nenhum. Ele assume o bebê mesmo sem saber se é dele.

Joaco revira os olhos.

— Tu protegido quiere a todo custo ser o pai desse bebê, no?

— Meu protegido? — Dou risada do que diz. — Desde quando Veiga se tornou meu protegido?

— Desde o momento em que decidiste darle otra oportunidad. — Piquerez faz um biquinho, descendo as mãos por minhas pernas e me puxando pra perto em seu colo. — Nunca entenderé tu paixão excesiva por ele.

— Paixão? — O que deu nesses dois ultimamente em achar que ando apaixonada? Não é claro que o que está acontecendo vai muito além de paixão? — Não pensei que teria que explicar a meu melhor amigo que não estou apaixonada por alguém.

— Por ser tu mejor amigo e pai de tu futura hija — rio de novo, achando graça nessa última parte —, puedo decir con propiedad que comprendo sus sentimientos mejor que você.

— É mesmo? — Passo as mãos por sua nuca e o olho nos olhos, me virando e me encaixando em seu colo. Isso o desperta, pois me aperta mais forte. — E quais seriam meus sentimentos?

— Hum — e olha para cima para fingir que está pensando. — Voce siempre amou o Veiga. Creo até que ele foi tu primeiro amor. Pero vocês viveram una relación com poco diálogo e isso te afetou ao ponto de criar mucho remorso dele. Es por isso que você tiene dificultad de estar con ele 100%. Você tiene miedo de se magoar de nuevo. Prefiere estar em um lance em abierto para no perderlo que enfrentar algo real e decepcionarse de nuevo.

Puta que pariu, isso foi muito específico. E não para por aqui.

— Comigo es totalmente lo opuesto. — Ele sorri de si mesmo. — Nuestra amistad te traz una confianza necesaria. Te traz segurança e te deja em paz. No duvido que tú también me ames. Simplemente no puedes decir en qué nivel de amor isso se encaixa porque nunca buscamos tener cualquier tipo de relación a não ser essa que já tengamos.

Arregalo os olhos, sem acreditar que ele tenha compreendido tão perfeitamente as coisas enquanto eu só mergulhei nesse mar de confusão e nem busquei me entender.

— Para ser honesto — ele continua —, entiendo tus emociones. Carajo, já me deixei confundir por menos. Imagina una situación similar e estando grávida. Veiga también te entiende, por isso ainda estamos aqui.

— É — assinto ao que diz, me acomodando em seu colo. — Você tem toda a razão. Eu tenho que colocar minha cabeça no lugar e enfrentar meus medos. Não posso continuar nessa situação pra sempre.

— Ninguém te está pressionando, Isabella. — Ele continua me apertando, me olhando com aquele maldito olhar de derreter a alma. — Estoy muy bien aquí. Sei que no sairei de tu vida. Soy como una praga, vengo para ficar.

— De verdade — dou risada. — Uma praga que me atormenta desde os dez anos!

— No soy la única praga — ele aproxima seu rosto do meu. — Pero soy o diferente.

— Diferente, é? — A proximidade de seu rosto e sua respiração quente em minha boca está despertando meu lado piranha. Olha lá a Isabella no cio de novo. — E o que te diferencia?

Joaco me lança aquele sorrisinho orgulhoso e eu me amaldiçoou por estar presa nesse conflito com homens gostosos demais para uma só mulher conseguir lidar.

Se fossem dois jogadores feios seria tão mais fácil.

— Sabemos que ele es su protegido — nem preciso perguntar para saber de quem fala —, pero yo soy su favorito, ¿no soy?

— Meu favorito, então? — Me ajeito em seu colo e isso o faz prender a respiração e me apertar com mais força. — O que te faz pensar que está tão lá em cima nas minhas preferências, Joaco? Seu ego? Que estou descobrindo ser de aço. Ou as minhas recentes más escolhas?

Joaco ri do que digo, sua risada quente fazendo cocégas em meu pescoço enquanto continua me apertando, agora descendo as mãos para minha bunda e me prendendo em seu colo.

— Si soy una má escolha, lo soy desde mucho tiempo, ¿no achas? — Sinto o beijo que deposita em minha clavicula aquecer o meio de minhas pernas. — Estoy em tu vida desde la infância. E pretendo continuar, miesmo que no fim escolha o protegido.

— E por que você iria querer continuar na minha vida? — Dou uma risada, incrédula do que escuto. Em dúvida se está sendo sincero ou se só quer me fazer ceder.

— Porque me gusta ser tu distracción, rubia. Me gusta estar aquí contigo, como ahora. Me gusta tenerte. — "Gosto de te ter". Um arrepio desce pela minha espinha. Minha respiração começa a falhar assim como as batidas de meu coração. — ¿Pero sabes o que me gusta mucho más?

— O quê? — Pergunto ofegante, já dominada pelo calor daquele homem e pela forma quente como está me tocando, me agarrando e me querendo.

Estou perdendo a cabeça. E Piquerez não me ajuda ao me manter em seu colo daquela forma. Ele está me desejando, me deixando quente. Sinto que vou explodir. Quero poder tocar mais. Sentir mais.

— Estar dentro de ti, te fodendo — se tinha como eu ficar mais quente acaba de acontecer —, te escuchándo gemer, te fazendo gozar e así estar seguro de que, no importa con quién esteja, ainda irá me querer.

Estou perdida. Decretei agora o meu fim.

Com toda essa ousadia, Joaco despertou a mulher que ele deseja agora. A que está doidinha por ele. A que se perde até naquele bigodinho. Porra. Eu sou completamente perdidinha por ele. Que ódio.

— Então está esperando o quê — provoco, sendo a pessoa mais suja que posso ser — para fazer o que "le gusta"?

Piquerez morde os lábios, todo sorridente e satisfeito antes de se colocar em pé, me levando junto. Quando menos percebo estou virada de bruços no sofá, usando os antebraços pra me apoiar enquanto ele se me segura por trás.

— Puedo começar a comerte por trás? — Ele pergunta com a voz rouca enquanto agarra meu quadril e me cola até que minha bunda encoste em sua virilha onde posso senti-lo. — E depois terminamos em mi quarto?

— Eu aceito qualquer coisa só para que você possa me foder — que Deus tenha piedade da minha alma depois.

— Ahora miesmo!

Ele simplesmente abaixa minha calça até os tornozelos. Ergo as pernas para retirá-las, mas Joaco está com pressa. Muito pressa. Ele puxa umas das minhas pernas, abrindo-os o quanto deseja para conseguir deslizar seus dedos pelo meio delas.

Solto um suspiro e me seguro no sofá para não começar a me contorcer só com um simples toque.

— Estás ansiosa, rubia? — Ele desliza dois de seus dedos pela minha boceta e aquilo me deixa maluca. — Malo te toqué e já estás toda molhada.

Filho da puta. Ele sabe o que causa em mim e está se divertindo com isso.

— Espera para gozar cuando yo esté dentro de ti.

E dito isso ele cola nossos corpos, me puxando pelo ombro até que eu incline a coluna totalmente pra trás, grudando minhas costas em seu peito e ficando com a cabeça ao lado da dele.

O beijo que deposita em meu pescoço é a próxima coisa que sinto antes de sentir seu pau deslizar pela minha boceta. Ainda sem me invadir. Apenas me acariciando e me torturando e me deixando maluca.

Tão maluca que eu sou obrigada a me segurar nele enquanto meu corpo reage. Estou tremendo. Gemendo. Perdendo o controle.

— Calmate, rubia. — Ele para de esfregar seu pau em meu clítoris, falando com a boca colada em minha orelha. Suas palavras reverberam dentro de mim. — Espera. Quiero que goze no meu pau.

E, calmamente, ele me invade.

Meu corpo inteiro estremece. E eu não sou a única a gemer.

Piquerez aperta minha cintura para se apoiar enquanto começa a me foder, em princípio calmo e, então, aumentando suas investidas aos poucos.

Me sinto quente pra caralho enquanto o sinto meter dentro de mim. Com cada vez mais vontade. Batendo o quadril dezenas de vezes em minha bunda enquanto me invade.

Me sinto impura quando minha mente toma consciência das coisas que ando fazendo ultimamente. Mas ao mesmo tempo me sinto realizada. Porra. Isso aqui é bom pra caralho. Como irei reclamar?

Todos nós temos algo de impuro, profano e perverso dentro de nós. Só precisamos saber como lidar com nossos próprios impulsos. Como satisfazê-los até onde ser certo e cabível. Ou, o que parece correto, fugir da tentação para não causar a nossa própria destruição.

Não sei dizer se estou me destruindo.

Se for o caso, é a forma mais bela e excitante de se perder. De entrar de vez no fundo do poço e se afundar. Se esse for o meu destino, saberei que pelo menos senti muito prazer no meio do caminho.

Um prazer momentâneo... que em algum momento irá acabar. O que será de mim quando tudo se for??

Não sei. E também não quero pensar nas consequências. Não quando Joaco me agarra com as duas mãos agora para ter mais precisão enquanto me fode mais forte.

— Carajo, Isabella! — Ele espalma minha bunda. Um tapa que ecoa pela sua sala. De repente o sexo se torna muito mais selvagem do que eu imaginava. — Hija de puta!

Ele me dá mais um tapa e meu corpo inteiro se encolhe de prazer. Porra. Isso aqui está muito bom. E minha mente não está ajudando muito em me fazer pensar no quanto eu venho aproveitando.

Não consigo não pensar que ontem eu estava sendo fodida na sala da minha casa pelo Raphael Veiga. E hoje, também numa sala, mas da casa de Joaquin Piquerez, estou sendo fodida por ele. Dois diferentes gostosos me fazendo ir a loucura. Me dando prazer. E isso é tão indecente. Tão errado que eu não devia estar sorrindo abobada pensando nisso.

Preciso admitir que os dois tem poder sobre meu corpo. Um poder tão dominante que não consigo controlar o anseio de minha alma em querer qualquer mísero toque desses homens.

Mas... qual deles tem poder sobre meu coração?

Posso amá-los, contudo o coração humano só consegue pertencer a uma só pessoa. A quem o meu pertence?

Não importa. Nada importa.

Piquerez agarra um dos meus seios com uma mão e com a outra ele toca o meio de minhas pernas enquanto continua metendo. Ele não vai parar até gozar.

— Vai, rubia — ele começa a me tocar com o polegar, acariciando meu clítoris. Me fazendo tremer. Minhas pernas estão fracas. Bambas. — Goza pra mi.

O que ele faz comigo, o jeito como me toca, não tem como eu não fazer o que me pede. Começo a tremer e a gemer mais alto até o orgasmo fazer meu corpo inteiro se contorcer.

— Ah, meu Deus! — Me seguro em seu quadril, sentindo seus movimentos continuarem enquanto eu gozo sobre seu pau. — Porra, Joaco!

Ele geme mais alto também quando finalmente goza, vindo logo após mim. Parando de meter para me segurar com as duas mãos e se recuperar.

Nossas respirações fracas, se igualando aos poucos enquanto ficamos ali abraçados e totalmente saciados após uma boa foda.

Puta que pariu. Eu estou literalmente perdida.

— Isso foi muito bom — digo, ofegando enquanto viro o rosto pro lado pra encará-lo e tocar em sua bochecha, admirando o quanto ele é lindo. Principalmente assim, com suor na testa e as bochechas vermelhas após gozar.

— Si — ele também está ofegante, mas consegue agarrar meu pulso e depositar um beijo ali. — Ahora subiremos a mi quarto e te amarrarei na cabeceira.

— Vai me amarrar? — Dou risada enquanto me surpreendo com sua sugestão quente.

— Puedes pensar um poco em la diversión? Locuras em la cama? Estar amarrada?

— Consigo — assinto, imaginando tal cena. — Claro que consigo pensar. Já me imaginei fazendo loucuras pra caralho. E você?

— Carajo — ele suspira, talvez imaginando um monte de coisas indecentes. — No tiene idea.

— Já me imaginou amarrada? — Provoco, rebolando sobre ele só para apimentar ainda mais o momento. Ele murmura um sim quase como um gemido. — E sexo a três?

— Já. — Ele responde na lata, sem hesitar. — Me iria a loucura si pudiera hacerlo contigo. Te imaginas? Tu e outra mujer?

— Porra. — Fico mais excitada, minha mente poluída de obscenidades. — Pra caralho.

— E se for com outro hombre?

Entendo o teor dessa pergunta. Entendo até demais onde ele quer chegar com tantos questionamentos. Quer saber se eu me imagino fazendo sexo com ele e mais um homem. Será que com quem estou imaginando? Puta que pariu.

— Quer mesmo que eu te responda?

— Quiero — ele me vira de repente, fazendo com que eu fique de frente para ele enquanto me deita no sofá e fica por cima de mim. — Quiero pra carajo. Sé sincera, rubia. Abrate comigo. Déjame entender tus gustos. Tus locuras. Tus fetiches.

Respiro fundo, arranhando seus braços enquanto amo vê-lo em cima de mim. Que visão do paraíso.

— É claro que eu toparia um sexo a três. — Decido ser bem sincera, como ele quer que eu seja. — Me agrada muito poder ter dois homens.

Piquerez sorri maliciosamente, passando a mão pelo meio de minhas coxas.

— Te gusta la idea de tenerlos dois hombres dentro de ti, ¿no?

Minha mente se contamina com a imagem de Joaco me fodendo por trás enquanto um segundo se junta a gente no sexo. Fodendo minha boca. Um segundo homem... que é exatamente quem eu quero que seja.

— Estás safada, rubia. — Ele ri, me vendo completamente fraca com o assunto e ofegante só de imaginar tal coisa. — Que isso? A gravidez estás te dejando com tesão?

— 'Tô maluca, Joaco. — Desabafo, tentando me controlar. — Pirada! Tem uma criança crescendo dentro de mim que não sabemos quem é o pai. E eu aqui... resolvendo o problema transando.

— Eso se llama sabedoria. Tienes mejor manera de resolver conflictos que fodendo? — Dou risada do que diz. Como se isso realmente resolvesse muita coisa. — Quieres que te faça gozar de nuevo?

— Quero! — Respondo na lata, o deixando surpreso pela resposta. Claramente ele não esperava por isso.

— Como quieras, mi rubia — ele sorri de canto, um sorrisinho de matar. E ele sabe disse. Filho da puta. — Te farei gozar enquanto piensas em quién se juntará conosco la próxima vez.

SEGURA QUE A GRÁVIDA TÁ NO CIO!!!
ngm segura a Isabella mais

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Com ela eu caso, construo famรญlia, dispenso todas e morro casadรฃo.