Segunda chance - michaeng

By Ravenahtts

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Chaeyoung nem imaginava que sua vida iria virar de cabeça para baixo após a grande festa de Myoui Mina e sua... More

AVISOS+ INFORMAÇÕES
As vergonhas dos 13 anos de idade
O peso de ter 14 anos
Entre tapas e tintas
Perguntas sem respostas
O amor e o ódio andam lado a lado
O aniversário de Mina
O peso de ser famosinha
Festa de 15 anos parte 1
A carta
Essa festa promete??
Autoconhecimento
Vela
Confissão e um pedido de desculpas
Sonho ou não?
Nem sempre o que você gosta é ideal para sua vida?
Um encontro divertido
Relacionamentos são complicados
Trabalho?
A vida não é muito boa sem amor
Farinhas e água
Dia de limpar o coração
Sharon?
Reconciliação
foda-se ela
Eu amo replay de tudo
O melhor natal de todos
Castigo
Falar da vida dos outros é errado e não ter responsabilidade afetiva também.
25/01
Capítulo final
Agradecimentos

O remetente da carta

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By Ravenahtts


-FINALMENTE VOCÊS VÃO VER O QUE TEM NA CARTA.

-Quem conseguir comentar e votar, eu agradeço💗

-Momo e Dahyun estavam grudadas exatamente igual no ISAC(Sdds dessa época, rendeu tantos mimos)

           💨O remetente da carta💨

Consigo escutar vários gritos e sinto meu corpo sendo sacudido. Mesmo assim continuo dormindo.

— ACORDA, PORRA NÃO TÔ BRINCANDO 
Quase dou um pulo da cama por culpa do idiota que está me atrapalhando meu sono.

— O QUÊ FOI CARALHO? EU TO DORMINDOOO

— Eu já arrumei nossas coisas, toma logo um banho para gente ir no sítio do Félix.

Corro para o banheiro, amo sítio, trato de tomar logo meu banho e escovar meus dentes.

— Vai demorar mais?

— Eu já to colocando o biquíni, me deixa 

Que garoto enjoado de chato. Saio do banheiro já arrumada e pronta para me divertir bastante.
  
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Como hoje a sorte estava ao nosso favor, conseguimos pegar carona com as 2yeon e assim chegamos bem rápido no local desejado.

— Oiiii
Sinalizo para Momo e Dahyun que estavam na maior agarração. Que inveja!
Grito "boiolas" para as duas e vou procurar Félix e os outros.

Esse sítio é realmente muito grande, até mesmo maior que o do patrão da minha mãe.

Assim que vejo Félix, trato de ir falar com ele e agradecer pelo convite.
Assim que olho para o lado, gente?? Que visão é essa? Eu estou completamente hipnotizada. Talvez eu goste de meninas também.

— Fecha a boca se não entra mosca. Jihyo fala brincalhona após perceber para onde eu estava olhando.

— Que? Vai se ferrar, eu não tô olhando nada, tô pensando em The walking dead, amo piscina, amo The walking dead, olha ali a piscina.

Que surto foi esse? Eu não canso de passar vergonha, se tivesse um buraco eu me jogava sem pensar duas vezes. 

— Não se preocupe, eu guardo segredo, meu bem.

— Obrigada!

— Não se esqueçam de me chamar para o casamento, sou a maior michaeng shipper que existe nesse mundo.
— Não vai ter casamento coisa nenhuma, tá. 

Jihyo volta para a piscina rindo e eu continuo tentando desviar meus olhos de Mina. Que divindade é essa, Mina está tão linda com esse biquíni azul-marinho.

— Maluco, vou até ver se Mina está desidratada depois dessa secada em tigre. 

Me seguro para não gritar após Momo aparecer não sei da onde para me infernizar, ela tem que parar de aparecer nos lugares assim.

— Nada a ver, só estou tentando ver se o biquíni é azul-marinho ou preto. Minto na cara de pau.

— Você não tem vergonha na cara não? De mentir com a cara mais limpa.

— Não, agora sai. 

Essa vaca da namorada da Dahyun é muito intrometida. 

Quando eu estava divando de linda, me sentindo a própria gostosa, linda, cheirosa e pronta para dar um close, sinto meu corpo ser empurrado e quando abro os olhos só tinha água em minha volta. 

— Quem foi o filha da puta?
Pergunto tentando demonstrar irritação, sendo que minha cara demonstrava totalmente o contrário.
Assim que vejo Jeongyeon rindo e Nayeon gravando, já tinha certeza de que foi a Jeong, que ódio! 

— Você vai ver só.
Assim que vejo Nayeon colocar o celular na cadeira, finjo que vou correr atrás da Jeong e vou na direção da Nayeon. Levanto a no colo e a jogo na piscina. 

— Filha da puta, aí que ódio Son Chaeyoung! Nayeon gritou quando sentiu a água gelada contra sua pele.

— A vingança é um prato que se come cru.

— Quê? Nayeon pergunta confusa.

— Prum. Faço um barulho de peido que eu acho o ápice da comédia e vejo Nayeon dar o seu dedo do meio com uma possível cara de desgosto.

— Essa sua filha é muito abusada! Jihyo comenta brincalhona.

— Ela tá precisando da dona dela. Dahyun veio do além para fazer graça, é sempre a Dahyun.

— Mina, Mina, MINARI. Momo completa a fala de Dahyun e ficam as quatro idiotas com a palhaçada.

— Fiquem sabendo que eu sou a fã número um de michaeng.

— Vocês são idiotas, isso sim!
Após a patifaria dessas palhaças.
Félix coloca as coisas na mesa e chama o pessoal para comer.
Por mais que eu ame e goste de todos que estão presente, ainda prefiro comer na área do campo ou de algum gramado, passa uma vibe boa e tranquila. 

Com o meu humilde prato de dois hambúrguer, uma porção de batata frita e uma coca cola. 
Trato de caminhar até a área do campo e me sento no gramado. 

Após comer tudo, decido caminhar para relaxar um pouco. 

Avisto uma pessoa um pouco afastada sentada perto ou em um tipo de arquibancada, ou alguma coisa parecida, sou ruim da vista.
Vou caminhando em passos normais e assim que chego perto, minha vontade é de voltar o mais rápido possível, mas eu não conseguia. 

Uma parte da minha cabeça falava "vai! Vai!" E a outra parte "Não, não!" Por que eu sempre escuto a parte idiota? Que ódio! 

Eu não queria socializar, muito menos falar com ela, mas era uma questão de solidariedade. Idai que eu nem lembro o que significa solidariedade, mas deve ser algo de "mulheres ajudam mulheres" tanto faz, minha memória é ruim. 

— Mina, você está bem? Minha voz quase saiu falha, eu tentei fazer com que minha voz saísse normal, mas era impossível, era a Mina alí, ao mesmo tempo que eu tinha empatia, eu tinha uma enorme vontade de xingar ela. 

Eu estava esperando um "como se você se importasse" acho que ela já falava no automático, mas é engraçado.
Tomei um susto quando escutei sinceridade invés de ironia. 

— Não, acho que estou passando mal, minha cabeça dói e meu corpo também. Estou cansada, cansada de tudo e cansada de mim mesma.
Mina ainda mantém sua cabeça baixa e suas mãos em volta de suas pernas. 

— Você tomou algum remédio? Pergunto já preocupada, o grande problema de Mina é que ela dificilmente aceita ajuda, isso é desde sempre.

— Tomei, eu acho. Mina estava mais branca que o normal, pensei que nem fosse possível.

— Levanta a cabeça, você vai ficar mais tonta. Falo me aproximando da mesma e fazendo um pequeno cafuné em sua cabeça. 

Eu não consigo ser ruim com certas pessoas, ainda mais quando são pessoas que sei que fariam o mesmo.

— Eu vou ficar bem, obrigada pela preocupação! Assim que Mina levanta sua cabeça, a expressão dela muda de mal para triste ou com medo. Sinto que ela não queria nem me olhar, talvez esteja se sentindo envergonhada pelo ocorrido da noite retrasada.

— Olha para mim, não precisa de ficar envergonhada, não vamos falar sobre isso ok? Você está passando mal e eu não vou fazer isso. Falo tentando passar uma imagem de confiança e tentando ser o mais calma possível.

— Eu não consigo olhar para você, me desculpa por isso também. 

— Mina, está tudo bem! Viro seu rosto para ficar frente ao meu e por um momento que nossos olhos se encontrão, era como se tivessem conectados. 

Eu não consegui dizer nada assim que Mina colocou sua cabeça na curvatura do meu pescoço, ainda bem que não tinha ninguém por perto, pois eu estava totalmente vermelha. 

Ao mesmo tempo que eu aproveitava o momento, eu ficava um pouco desconfiada e confusa do porquê daquele tratamento. Eu sempre fico em defesa para tudo. 

Assim que Mina saiu do meu lado, senti um enorme desconforto? Não sabia dizer o que era, mas eu queria que ela continuasse alí. 

— Chae? Mina me chamou novamente por apelido.

— Oi! A respondo rapidamente.

— Obrigada! Você pode me dar outro abraço? Eu sei que não deveria estar te pedindo isso e que eu sou uma completa idiota, às vezes sinto que o melhor é te deixar em paz mesmo, você tá certa de me odiar.
Eu me sentia mal, eu nunca tinha perguntado para a Mina o que se passava na cabeça dela ou se ela estava bem. 

No mesmo momento eu me levanto e a abraço sem mais e nem menos. 

Com o tempo, a frieza, tristeza, ódio, rancor, insegurança e medo foram passando. 

Dez, quinze, 30 minutos... Não tinha ideia de como formular o quanto tempo eu estava abraçada com Mina. Nunca havia a sentido tão de perto, podia ouvir seu coração batendo no mesmo ritmo que o meu e tenho que admitir. Eu estava gostando disso. Do calor, do corpo junto ao meu, a respiração tranquilizada, o carinho que ela fazia em meus cabelos. 

Depois de muito tempo, o abraço foi cessado e agora estávamos se fitando. Nossos rostos estavam em tonalidade iguais, vermelhos e corados, tão próximos um do outro. Estávamos tão próximas que tive medo dela escutar meus pensamentos. Pois nesse momento o que pensava era que não fugiria caso Mina tentasse me beijar outra vez. Que ódio, que ódio por eu não tomar uma atitude. 

Devido a nossa aproximação eu pude sentir sua temperatura quente, estava muito quente.

— Mina, vamos para casa, ok? Era mais uma afirmação do que uma pergunta.

— Por quê? Chaeng eu tô melhor, juro. Era nítido que Mina estava mentindo.
Esse era o momento para deixar o orgulho de lado.

— Sua mãe está em casa? Assim que pergunto, vejo Mina adotar uma feição triste e cabisbaixa.

— Não, ela está trabalhando.

— Tudo bem, vamos lá para casa.

— Você está falando sério? Tem certeza disso? Você tem certeza que quer me ajudar depois de tudo que eu te fiz?

— Sim, agora vamos! 

Seguro na mão de Mina e caminhamos rumo ao seu carro. Eu podia ver pessoas tirando fotos e gravando vídeos, mas eu não tô nem aí. 

— MEU MICHAENG. Dahyun, Momo, Jihyo, Tzuyu, Jeongyeon, Nayeon, Seulgi, Irene e até mesmo Sana gritaram ao mesmo tempo.

Após colocar Mina dentro de seu carro, aviso a ela que já estava voltando e volto para me despedir de meus amigos.

— AEEEE VAI TER AQUELE BEIJO? Sempre é a praga da Dahyun gritando em volume GBL.

— Vai se fuder. Aí só sei falar isso, não tenho argumentos.
Escuto várias palhaçadas antes de voltar para o carro. 

— SOMI? 

— TIGRE??
Em menos de dois minutos já estávamos em um abração super caloroso, como eu sentia falta de Somi na minha vida.

— Feliz aniversário, meu amor! Desculpa não ter ido, eu não podia e cheguei hoje de viagem, fui em sua casa e sua mãe disse que você estaria aqui. 

— Tudo bem, obrigada pela guitarra, eu amei! E obrigada pela carta também, quase esqueci de agradecer. Mas vou ser sincera, ainda não consegui ler.

— Carta? A minha carta não foi enviada, o correio a trouxe de volta.

— Serio? Minha mãe disse que você tinha mandado a carta, tem uma carta lá em casa.

— Te garanto que essa carta não é minha. Você está indo para onde? 

— Eu vou cuidar da Mina, ela está passando mal.

— Mina? Quanto tempo eu não escuto esse nome saindo da sua boca. De qualquer forma, tchau tigre!

— Tchau Somi! 
Nós despedimos e continuo meu caminho rumo ao carro. 

De quem era a carta? Agora eu não poderia ler. Eu estou morrendo de ansiedade para ver o que tem nessa carta e justamente quando eu posso, acontece um imprevisto. O caminho inteiro até o carro foi cercado por pensamentos e adivinhações para tentar desvendar o remetente da carta. 

Assim que chego ao carro, trato de sentar no banco do motorista e verificar a febre de Mina. 

— Você está muito quente ainda. Você é alérgica a algum remédio? 

— Não, você é? 

— Eu não.

— No que tanto pensa? 
Essa pergunta me pegou de surpresa.

— Nada não, fica tranquila. 
É melhor evitar qualquer tipo de desconforto.

Depois disso o caminho foi silêncio e confortável.
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— Mina? Chegamos. Falo enquanto a balanço devagar para tentar fazer com que ela acorde. 
Vendo que foi um trabalho com o total de 0% de sucesso, me dou por vencida e a pego no colo. 
Assim que coloco Mina deitada em minha cama, vou em busca de um dipirona, duas meias com álcool para cortar a febre e separo uma muda de roupa para quando ela acordar.

— EU VIVI PARA VER ISSO, MEU DEUS!!

— O QUÊ? Tomo um susto quando eu vejo os mais fofoqueiros daquele colégio ao lado do meu irmão.

— Rose, Lee Know e Bambam? Que baderna é essa. 

— Que baderna é essa? Que viadagem é essa? Você e Mina? Sempre soube muito fofas. Rose tentando manter minha atenção em suas palavras enquanto gravava e Bambam tirava fotos.

— PODE APAGANDO QUE EU VI.

— PORRA, TU TAMBÉM NÃO SABE FAZER NADA, SUA VAGABUNDA! Bambam finge um falso estresse com Rose que logo é respondido.

— VOCÊ QUE NÃO SABE SEU VIADO ESCROTO. 

— Gente, que baderna é essa? Dessa vez Lee Know abre a boca e começa a rir.

— Isso é mal de passivo, você não ver que todo passivo é escandaloso? Entro na brincadeira e Lee know corresponde.

— Por isso eles só falam gritando. Lee começa a rir de sua própria fala e JK se trata de se pronunciar.

— Eu esperei por isso a minha vida inteira. Depois me conta tudo.

— Ela só tá passando mal e eu me ofereci para cuidar dela. Me defendo e desisto de tentar. 

Por isso que tenho ódio de viado. 

Aproveito que agora que eu estava sozinha, me deito ao lado de Mina e começo a verificar se a febre tinha baixado, graças a minha inteligência e aos ensinamentos de minha mãe, a febre se foi. 

— Está com fome? A pergunto esperando obter uma resposta audível.

— Não, obrigada! Mina me responde, mas continuava com sua voz baixa e calma. 

Não entendi nada quando suas mãos me puxaram para mais perto e Mina fez com que nossas posições ficasse idêntica a um suposto casal de conchinha. Sendo eu a conchinha maior mesmo sendo menor. 

— Chaeng? Mina me chamava com sua voz cabisbaixa e serena.

— Oi, Minari. Senti seu corpo se arrepiar por inteiro, isso foi bom!

— Me abraça mais forte, por favor!
Eu queria muito contestar e não fazer nada disso, mas eu era tão fraca.

— Abraço, tá legal?
Aperto mais Mina contra meu corpo e a sinto se acomodar em meu corpo. 

— Vocês estão tão fofas! JK falou enquanto tirava uma foto do nosso momento de casal. 
Nem faço esforço para respondê-lo e continuo fazendo um breve cafuné nos cabelos da Mina.

Percebo que perdi a noção do tempo e acabei cochilando junto de Mina.
  
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Acordo sentindo um enorme espaço ao meu lado. Será que eu sonhei com isso tudo? Mas parecia tão verdadeiro.

Quando pensei que meus pensamentos iriam me infernizar pelo resto do dia. Assim que vejo a brecha da janela descarto o "dia" já era de noite.

Enquanto me alongava ao levantar da cama, vejo um bilhete em minha cabeceira.

"Desculpa atrapalhar seu dia e muito obrigada por ter cuidado de mim e tudo mais.
Eu acordei tem um tempinho e acabei indo para casa antes que sua mãe chegasse. Arrumei algumas coisas que estavam bagunçadas e arrumei seus jogos de videogame.
Muito obrigada por ter sido tão legal comigo e desculpa por tudo:)"

Tento segurar o sorriso que já estava sendo formado em minha face e guardo o bilhete de Mina em meu guardo roupa.

Caramba, a carta, hoje eu leio isso e ninguém vai me impedir.
A carta era grande, bonita, cheirava bem e aparentava ser muito bem feita.
Depois de terminar de fazer a pequena análise, me sento em minha cama e começo a ler atentamente.

Tomo um susto quando vejo de quem era, sentia minhas mãos suando e um pequeno nervosismo por todo meu corpo.
Lembrei do dia da reunião dos nossos pais.

Flashback on

— Chae, você tem alguma coisa para me falar?

— Sobre o quê? Desculpa não tô entendendo. 

— Tudo bem, deixa para lá, foi engano.

— Que isso, pode falar, aconteceu algo? 

— Não é nada, é melhor você ir antes que sua mãe te mate, tchau, Chae.

— Tchau, Minari.

Flashback off

Eu só faço merda que ódio, que vontade de me jogar.

"Oi, Chae! Feliz aniversário!!!!!
Eu queria me desculpar por tudo que rolou entre a gente, se você não estiver disposta a me perdoar, está tudo bem, eu vou entender.
Eu quero me desculpar por não ter te dado tempo para você respirar e assimilar as coisas, hoje entendo que cada um tem seu tempo e não é só porque eu tenho pouca dificuldade para assimilar umas coisas que você também vai ter.
Foi infantil eu me afastar de você daquela forma, eu não queria, mas é difícil sabe? Já passou tanto tempo e nem por um segundo eu parei de te amar, eu não só gosto de você, eu gosto de ficar com você, eu gosto de passar meu tempo com você, seja implicando, dançando, brincando e até mesmo em guerras de tintas, eu sempre te joguei tintas azuis, porque azul é minha cor favorita, e você sempre foi minha pessoa favorita.
Quando eu fiz o cover de MAC MILLER CONGRATULATIONS foi para você.

É você é muito divina para ser minha
Você me lembra a cor azul
Garota, eu estou tão apaixonada por você.

Por muito tempo eu tive vergonha, medo e inseguranças de falar com você, eu sei que muita das vezes de não voltarmos a se falar foi por culpa minha, não te culpo por nada, eu te ignorei primeiro e eu comecei com as pegadinhas primeiro, mas eu nunca, nunca de alguma forma tentei te machucar ou te magoar de verdade.

Eu me odeio por te amar de uma forma que nem sei descrever, de uma forma que eu não sei lidar, de uma forma que eu não sei nem ao menos me controlar para não chegar em você  e te beijar na frente de todos.

Infelizmente eu sei que seu coração pertence a outro, nunca me pertenceu e eu sei que nunca vai me pertencer, e entre ter você apenas como amiga ou nada, eu prefiro viver em seu lado para sempre, se realmente estiver disposta a me perdoar e voltar a falar comigo, por favor, não finja que nada aconteceu e diga que me perdoa, me abraça, pois tudo que eu preciso é o seu abraço.

Mas se não estiver disposta a isso, eu vou sair do seu caminho e dessa vez é para sempre, eu estou cansada de viver tentando chamar a sua atenção de qualquer forma, eu não escolho de quem eu gosto e é culpa sua, do seu sorriso, dos seus olhos, do seu cheiro, do seu jeito brincalhão, da sua forma gentil, do seu dom de fazer todos te amar, do quão bonita você fica praticando esportes, principalmente quando está lutando.

Eu estarei esperando por você, assim como sempre estive, mas você terá a reunião inteira para se decidir se está disposta a pelo menos voltar a falar comigo.

O cover de "try again" também foi para você.

Try Again (feat. d.ear)
Jaehyun (NCT)

우리가 나눈
uriga nanun
긴 시간만큼 늘어난 기대는
gin siganmankeum neureonan gidaeneun
어쩌면 당연할지도 몰라
eojjeomyeon dang-yeonhaljido molla
수많은 외침도
sumaneun oechimdo
서로의 맘엔 닿지 못한 채
seoroui mamen dachi motan chae
그렇게 흘러가기도 했지만
geureoke heulleogagido haetjiman

So whenever you ask me again
So whenever you ask me again
How I feel
How I feel
Please remember
Please remember
My answer is you
My answer is you

Desculpa também pela carta enorme que estou te mandando, espero que um dia você possa me perdoar por ter feito seu fundamental um pequeno estrago, mas eu me diverti tanto em algumas pegadinhas, eu me divertir porquê era com você.

Eu sempre vou amar ficar entre tapas e tintas com você e espero que um dia, a nossa única briga com tintas seja comemorando algo.

Eu sinto falta de contar tudo que acontecia em minha vida para você.

Se caso ano que vem nossos caminhos se separar de vez, saiba que eu sou grata por tudo, por todas as nossas brigas, nossos momentos divertidos, por nossa infância, por você ter sido minha melhor amiga. Não me arrependo de nada, e se eu pudesse teria feito tudo de novo.

Eu vi The walking dead por você, sei como você é obcecada por essa série e até mesmo troca o nome das coisas pelo nome da série

Eu tenho me cuidado como um dia prometi a você. Eu estou indo a um psicólogo e um terapeuta. Aprendi a perdoar meus próprios erros, aprendi a pedir desculpas e aprendi a impor limites, estou tentando fazer tudo com calma.

Estou ansiosa para você ir na minha festa e da Sana, você foi a única coisa que me fez ficar animada para a festa."

Eu não sabia nem o quê dizer, palavras não saía de minha boca, eu fiquei em choque.

Sentimentos de culpa tomava conta da minha mente, não sabia que culpa era tão pesado dessa forma, meus olhos já estavam marejados e minha feição ia mudando aos poucos.

Eu fui o motivo de sua animação e fui o motivo da sua tristeza e de seu choro, isso entrou na minha mente de uma forma insuportável.

Quase uma semana depois que eu estou lendo isso, imagina como Mina estava se sentindo em me ver a tratar da mesma forma.

Saio do quarto e desço as escadas em rumo a porta, mas sou parada assim que coloco minhas mãos na maçaneta.

— Está pensando que vai a onde mocinha? Minha mãe me perguntou e acabo percebendo que a porta estava trancada.

— Mãe? Bença, por favor deixa eu resolver uma coisa urgente e rápido. Implorei para que minha mãe cedesse.

— Não, já são 23 h da noite e isso não é hora de sair urgente não. Minha mãe dizia firme e provavelmente não mudaria de ideia.

— Mãe, por favor, é urgente, por favor!

— Não, Chaeyoung eu já disse não.

— POXA, DEIXA EU IR POR FAVOR, MÃE. 

— OLHA SÓ, A ÚNICA QUE PODE GRITAR AQUI NESSA CASA SOU EU, PODE SUBINDO AGORA E FIQUE SABENDO QUE ESTÁ DE CASTIGO.

— Que merda! Não pode fazer nada nessa casa. Subi batendo meus pés com força e já sentindo minhas lágrimas rolarem.

— Você está muito abusada, eu sou uma mãe ótima com você para ter esse tipo de retribuição.

Subo as escadas com passos firmes e adentro em meu quarto com certa brutalidade.

— O quê custa deixar? Eu nunca pedi algo desse tipo.

Minha mãe é uma ótima mãe e olha como eu estou sendo, agora eu estava me sentindo mais mal ainda, eu só faço merda.
Hoje com certeza eu iria dormir
chorando muito

Acho que foi o melhor a ser feito, de qualquer forma, o quê eu falaria para ela? Eu só chegaria lá e esperaria as palavras brotasse em minha mente? Mas eu só não quero esperar mais tempo e desperdiçar mais tempo.

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