IMPERIUM (JJK+PJM) ABO

De FDAJEONJIMIN

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DIGA QUAL É SEU PEDIDO ALFA? EU QUERO QUE MEU ÔMEGA RENASÇA COM MINHA MARCA. Um alfa lúpus que foi capaz de d... Mais

Apresentações
A ira de um lobo
Uma promessa
1452
Ele está de volta
Safira
Dúvida cruel
Grandes descobertas
Ilusões
Fique comigo
Intrigas
Escolhas erradas
Risco duplo
Tudo tem um preço
Um homem leal
Dinheiro e perdão
Sem Remorso
Na corda bamba.
Na mesma moeda.
Limites
Ligados pelo sangue
Inimigo Oculto
Incertezas.
A beira do precipício
Atrás das linhas inimigas
O verdadeiro Vilão
Um lado sombrio
O Início do Fim
Em breve
Fim...
Imperium ( bonus 1)
Imperium ( bonus 2)
Final...

A marca escondida

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De FDAJEONJIMIN

Eram exatamente 4:40 da manhã quando Yoongi chegou ao aeroporto internacional de Incheon, esperava ansioso pela chegada das matriarcas da família, Noona e Sully chegaram sorridentes, já fazia algum tempo que elas estavam se aventurando pelo mundo, seu último destino teria sido Amsterdã se o poderoso lúpus não as tivessem feito voltar para casa.

 — Yoon meu filho, como está magrinho, Hoseok não anda cuidando bem de você?

— Não faça drama mamãe, estou melhor que a senhora. — brinca Yoon com Sully, que sorri com ternura ao abraçar o filho.

— Irei chorar, achei que fosse a preferida. — Argumentou Noona sorrindo em brincadeira.

— Sempre dramática, minha velhinha favorita.

— Só tenho alguns anos a mais que você, e não sou velha, sou experiente. Estava com saudades de você menino.

— Eu também,  minha velhinha preferida.

 — Onde está Hobi? Porque não veio com você, aquele ingrato. Tenho tanto a fofocar com ele. Ele vai morrer quando souber que Sully quase arrumou um sogro para ele.

— Você fez o que mamãe? — exclama Yoon, com ciúmes.

— Não precisa ficar assim meu menino, ela já deu um fim nele.Eu gravei tudo no meu celular. Hobi me mataria se não gravasse a cena.

  Yoongi explicou tudo as duas mulheres, desde a chegada de Jimin a família, até a descoberta sobre o leilão, elas sabiam que sua missão era proteger os ômegas dos seus filhos com a vida se fosse necessário, afinal foram bem treinadas pelo melhor e sabiam que o lúpus não aceitava falhas. E ele demonstrou muito bem isso, quando Luther as caçou por dois dias na mata, morrer e errar nunca foi uma opção para um Jeon. O alfa explicou também que não poderiam manter contato com Hoseok e jamais contar a Taehyung sobre o leilão, teriam que fazer tudo no sigilo, por isso a vida dos ômegas corriam tranquilamente, com proteção mas sem exageros.

Hoseok estava sentado em seu escritório quando Park Seo Joon e seu fiel escudeiro Kai chegaram à delegacia central, tudo teria que sair perfeito. Batidas foram ouvidas na porta e um entre silenciou o local.

 — Bom dia! Delegado. Como estás? Eu sou Park Seo Joon e vim para que possamos formar uma aliança.

— Bom dia! Senhor Park. Que tipo de aliança, posso saber?

— Sim, mas antes deixe-me apresentar meu sócio kim Jongin, mas pode o chamar de Kai.

— Muito prazer, vamos sente-se. Café, água?

— Não, obrigado. Estamos aqui apenas para negócios.

— Negócios?

— Delegado, eu sei que trabalha servindo a cidade por amor, porque sua profissão não paga bem o suficiente para ter uma vida confortável, não é mesmo? Tenho uma proposta que pode fazer com que você possa mudar de vida.

— Interessante. Continue senhor Park.

— Aceita trabalhar para mim, delegado?

— Que tipo de trabalho? Senhor Park.

— Se aceitar, Kai virá te pegar a noite e mostrarei do que se trata.

— De quanto estamos falando?

— 50% para cada um, delegado.

—  Esperarei até a noite, ai tomarei minha decisão.

 Já do lado de fora, Seo Joon tramava todo o plano com o irmão. — Você vai mesmo dividir tudo isso com o delegado,ficou louco?

 — Parece até que não me conhece irmão, depois que isso tudo terminar, você dará um fim nele.

— Matará um delegado? — exclama Kai cinicamente. 

— Estaremos apenas limpando a cidade, será apenas mais um corrupto que fez escolhas erradas.   


Jimin se viu desesperado, não entendia seus sentimentos, medo, angústia, vazio? Sua única solução foi correr, as lembranças o atormentavam, suas pernas estavam fracas, não lembrava o quanto era enorme a mansão do grande Imperador, um grito foi tudo que ouviu e seu desespero aumentou ainda mais, um som ilusório que só ele ouviu, o som da sua própria boca. Quando escutou o soar do celular do Lúpus e ouviu um "estou indo" sua mente o levou ao passado, onde Jungkook o largou na cabana e foi ao socorro do rei.

Abandonado mais uma vez? Ele lembrou de estar caindo no sono profundo quando ouviu seu alfa se despedir, mas seus olhos naquele momento não conseguiam se manter abertos, desconfiou até de ter algo no chá que tomou com a rainha, poderia ser uma alucinação seus olhos não abriram por nada.

  Correr era cansativo,ainda mais descalço, perdido em seus medos ele viu fogo, o caminho até o'grande portão era coberto por fogo, alucinações atormentadoras deixavam o ômega confuso,um baque o fez acordar de seus pesadelos, seu alfa estava ali em sua frente o segurando com braços fortes, rubi estava amedrontada, Jimin confuso. As lágrimas rolaram e um sussurro se fez presente. — Não me mate outra vez, alfa. — Seus olhos se fecharam e uma lágrima silenciosa rolou.

  O lúpus se viu desesperado, o que estava acontecendo, seu ômega estava ali em seus braços desmaiado, sentia seu pequeno corpo tremer mesmo inconsciente. — um médico agora, busquem o carro, — Seokjin, grita desolado vendo o irmão naquela situação. — precisamos ir ao hospital, Jeon.

  As palavras de Seokjin, entraram por um ouvido e saíram pelo outro, Jeon não se moveu um milímetro, as últimas palavras do ômega o embebedam em angústia e medo, ele jamais mataria seu ômega, seu amor. Um imperador forte e onipotente estava banhado em lágrimas, porque seu ômega pensava tal calúnia sobre si, maldito passado se pudesse voltar alguns séculos tudo seria diferente. Em um ato de loucura, Luther tomou posse do corpo do lúpus e mordeu Jimin mais uma vez, seu cheiro começou a se alastrar pelo local deixando todos em alerta, que deus tenha piedade de quem ousar chegar perto de seu ômega. 

 Um ninho foi o que o lúpus fez para que seu ômega se sentisse seguro e em casa, aromatizou todo o segundo andar, alfa nenhum poderia subir. Jeon estava triste e desolado, jamais imaginava que seu ômega tinha tal pensamento de si, se culpava por tudo. 

 — Eu te amo, você é tudo pra mim. Jimin meu amor, escute as minhas palavras, eu peço perdão pelo nosso passado, por favor acorde e diga que me perdoa, eu faço tudo por você, até morrer se for preciso, acorde por favor. — chorar era tudo que Jungkook conseguia, medo do abandono, não via sua vida sem Jimin. Mas a possibilidade dele ir, sem olhar para trás deixava Jeon em uma briga interna consigo mesmo. 


— Abra a porta, Jeon. Eu trouxe o médico para examinar meu irmão, por favor o deixe entrar.

— Ele é um estranho para mim, assim como você, eu cuidarei de meu ômega,saia.

— Não irei sair daqui até ver o Jimin, abra or favor. Você pode ficar junto com ele, eu o tocarei e passarei tudo ao médico eu prometo. — Após meia hora, o lúpus ainda meio relutante abriu a porta. 

 — Vocês tem dez minutos e nada mais. — Seokjin percebeu os olhos inchados do lúpus, jamais imaginaria que alguém como Jeon ficaria tão abalado ao ver Jimin desacordado.

— Venha doutor entre. Esse é o doutor Chin, Jungkook. Ele cuida de Jimin há muitos anos.

  Jungkook estava tão inerte a sua dor, que nem cumprimentou o pobre doutor, que estava com medo, pois as histórias que eram contadas pelas pessoas sobre o lúpus  eram perversas. O doutor dava as instruções e Seokjin fazia o trabalho sempre em alerta, os rosnados do lúpus a cada toque no ômega estavam ficando cada vez mais violentos.

  — Podemos falar em particular, senhor Jeon? — Pediu o médico.

 — Não sairei de perto do meu ômega, acredito que tudo que tenha que ser dito ele não irá ouvir, pois está desacordado.

— Ele pode nos ouvir perfeitamente, senhor. Seria como se ele estivesse dormindo, mas seu cérebro está em alerta. Ele está apenas hibernando, foi a maneira que ele achou melhor para proteger seu filhote.

-Filhote? Você está me dizendo que o meu ômega está esperando nosso primeiro filho?

— Só saberemos depois dos exames de sangue, mas em algumas de nossas sessões ele me contou sobre seu passado, e como tudo aconteceu. Ele pode estar reproduzindo agora a última cena que viveu antes de morrer, ou pode estar mesmo com um bebê no ventre. Vocês já conversaram sobre o passado?

— Não achei que fosse necessário, doutor.

— Então ele não lhe contou sobre a marca? 

— Marca? A nossa marca?

— Acredito que não, nas nossas sessões de hipnose, ele voltou a noite em que morreu e lembrou que antes de morrer foi marcado por outro alfa, sem ser o seu. A sua mente foi tão destruída que ele ainda não se lembra o nome do alfa.

— Hipnose? Você acha que ele pode estar relembrando tudo isso agora?

— O que houve essa manhã, deve ter dado algum gatilho às memórias e o lobo do seu ômega entrou em alerta, e sabemos que a hibernação  acontece como uma forma de proteção, que pode durar horas, meses ou até anos.

— Me fale sobre a marca, doutor.

— Quer mesmo falar sobre isso aqui?

— Tudo bem vamos ao meu escritório. Seokjin fique com ele e não deixe ninguém entrar.

  Jungkook saiu com o doutor em seu encalço direto para seu escritório, o lúpus jamais imaginava que Jimin havia falado sobre o passado com o médico, preferiu um desconhecido a ele, seu alfa? Não, jamais poderia culpar o ômega, afinal o médico havia dito que era uma sessão, com certeza Jimin não se lembrava de tais confissões.

O lúpus estava ansioso,talvez com medo, sentimentos confusos rondavam sua cabeça.

— Sente-se doutor. Preciso saber tudo que descobriu.

— Por onde quer começar? 

— Quero que comece desde o começo, por favor doutor.

— Eu comecei tratar o jovem Park, quando ele ainda era menino, a senhora Park o levou a meu consultório porque já não aguentava mais a retaliação do marido sobre a doença do filho. Segundo ela, o marido não aceitava a deformidade do filho e a obrigou a levá-lo ao médico ou abandoná-lo na rua. O tratamento não surtiu muito efeito, as dores eram  aliviadas com remédios, mas o problema na perna não poderia ser resolvido através de cirurgia. Quando resolvi tentar a hipnose, foi pelo fato de Park Jisoo me confessar que as noites o então ex marido dopava o pobre ômega, que ficava entorpecido em uma cama por dias. 

Quando eu descobri que o pai havia ido embora, resolvi começar o tratamento de regressão, pois a mãe confessou que durante a noite ainda dormindo, o ômega falava coisas desconexas, que demonstravam ser de outra época, então ela me deu autorização e eu segui com o tratamento, através da hipnose e de exames rotineiros.

— E sobre a marca, o que me diz doutor?

— Seu ômega possui duas marcas diferentes na pele, umas bem nítidas, que dá a entender que são de seu alfa, acredito que essas sejam as suas. Mas além delas há uma que não pode ser vista a olho nu, que pode ser de uma outra arcada dentária, senhor Jeon.

 — Está querendo me dizer que meu ômega,  me traiu?

— Jamais, de modo algum. Se algum dia quiser as imagens do nosso tratamento estarão disponíveis para vê-las em meu consultório. Acontece que o jovem Park, em uma sessão de regressão confessou que na noite em que ele foi supostamente assassinado, alguém o mordeu e confessou que iria buscá-lo em outro momento. Talvez esse dia tenha chegado, e seja por isso que seu corpo está reagindo assim. O medo pode ter feito com que ele esteja em alerta.

 — Não estou entendendo seu ponto de vista, doutor?

— A marca intrusa em seu corpo, está machucando seu ômega, o deixando com medo.

— E existe alguma maneira dela sumir, afinal ele já tem um alfa. Ela já não deveria ter sumido?

— O certo seria, mas a morte a cicatrizou ali. Acredito que na época que vocês estavam vivendo, os corpos eram  queimados e não enterrados. Isso fez com que a marca queimasse junto ao corpo sem ter o tempo necessário para que pudesse sumir. 

— O que devemos fazer então doutor? Deixar ele com dor e medo até morrer?

— você deve matar o alfa que o marcou, porque para o ômega estar assim, é sinal que o alfa está por perto e na sua procura. Isso explica o medo e a confusão em seus pensamentos. 

— Pode ter certeza disso doutor Chin. A morte será pouco para ele.

— Tem mais, há alguns dias um alfa me procurou para saber sobre esse assunto, agora vendo Park Jimin desse jeito, acredito que aquele alfa estava falando sobre o seu ômega.

— Me diga quem é ele.

— Farei melhor, lhe darei o cartão dele. O alfa o deixou comigo para mais notícias. — O doutor tirou um cartão de sua carteira e o entregou ao lúpus que ao ler o nome, o deixou perplexo com tal audácia, a morte era certa e ninguém o impediria de fazer  com que aquele alfa ficasse em pedaços.

🥰🥰🥰🥰🥰🥰

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