Devil Eyes - Calissa Blaire L...

By mariluvss_

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1 ano após a morte misteriosa de seus pais, Calissa Blaire Lancaster retorna para a escola de magia e bruxari... More

Characters
Prologue
01 The B is back
02 Guest of honor
03 Special friend
05 cheating couple
06 Teddy Bear
07 It girl
08 I always loved you
09 madhouse
10 Rita Skeeter
11 See you again
12 Body Shot
13 It was a mistake
14 Dark times
15 Not again

04 Bulimia

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By mariluvss_

Faltava apenas um dia para a grande festa, os preparativos estavam a todo o vapor, e a cabecinha maligna de nossa querida Calissa estava a mil, tudo como o planejado, amanhã vai pegar fogo!

Ela não se diverte assim desde a morte de seus pais, Calissa era mais próxima de sua mãe, já que seu pai estava sempre muito ocupado e não tinha tempo para a família. Ela sempre disse que sua matriarca foi burra em continuar em um relacionamento como aquele, mas ela sabe que lá no fundo o amor deles dois era recíproco. Ela nunca teve e nunca vai ter coragem o suficiente para contar tudo o que aconteceu depois daquele dia horrível, por fora ela se mantia forte, mas por dentro estava em pedacinhos, e não é como se passasse assim que ela fosse dormir... ela não era de contar muito os seus segredos, mas era tão confiável que sabia os de todo mundo, Calissa sabe suas alegrias e suas fraquezas, mas ninguém sabe as dela.

-O que você acha dessa aqui? -Pergunta Chloe tirando a garota de seus pensamentos.

-Oi?

-A decoração! O que você acha dessa aqui? -Pergunta ela como se fosse óbvio.

-Ah! Está ótima!

-Prata ou roxo? -Pergunta a loira

-Os dois! -Responde a morena

-Já que está se divertindo com a decoração, vou ali ver se acho algumas bebidas -digo

-Mas o Mattheo disse que queria ficar com as bebidas -Diz ela

-É? Eu não confio, as bebidas vão acabar antes dos convidados chegarem -Digo logo em seguida saindo.

Era uma sexta-feira, as quatro da tarde, elas tinham acabado de sair da aula e tinham seguido para Hogsmeade, neste momento, Cali, estava atrás de uma loja de bebidas, sendo que ela nem queria comprar isso, ela só deu a desculpa para sair dali antes que sua amiga percebesse que algo estava errado.

Depois de caminhar por apenas cinco minutos, ela encontra uma loja, escura e fria, mas tinha bebidas lá dentro, a garota empurra a porta da frente fazendo tocar um pequeno sino, o lugar estava vazio e não tinha ninguém para a atender. Então ela começa a procurar o que ela queria nas prateleiras empoeiradas do local.

Depois de alguns longos minutos lendo embalagens ela escuta algo.

-Olá, senhorita! -Diz uma voz aguda e assustadora.

-Oi! -Digo desconfiada.

-O que uma moça tão bonita como você está fazendo aqui? -Pergunta o cara baixo atrás do balcão que antes não tinha ninguém.

-Estou procurando bebidas! Mas já estou de saída, não encontrei nada aqui.

-Ah, está tão cedo! Por que não degusta alguns de nossos sabores? -Diz o cara com um sorriso malicioso na boca, botando um copo de bebida em cima do balcão.

-Muito obrigada, mas eu não quero!

-Tome! -Diz ele elevando o tom de sua voz é puxando o meu braço.

-Eu já disse que não quero! -Digo tentando me soltar de seu agarre.

-Eu insisto senhorita, tome! -Diz ele levando o copo até minha boca.

-Socorro!

-Não adianta gritar, ninguém vai te escutar daqui -Diz ele segurando o meu rosto com força enquanto tenta botar o líquido.

-Ela já disse que não quer, Idiota! -Diz uma voz que eu reconheceria a quilômetros, logo em seguida dando um murro tão forte no homem, que o desmaia fazendo o mesmo me soltar.

-Vamos! -Diz Theodore autoritário, estendendo a mão para me ajudar a levantar.

-Não preciso da sua ajuda! -Digo me levantando e indo em direção a porta.

-De nada -Diz o garoto que me seguia.

-A situação estava sobre controle antes de você chegar -Digo.

-Ah eu vi! -Diz ele irônico.

-Da para você parar de andar? -Diz ele parando e me puxando pelo braço, fazendo com que nossos corpos ficassem próximos.

-O que estava fazendo lá? -Pergunta ele preocupado.

-O que você estava fazendo lá?! -Pergunto ignorando o que ele havia falado.

-Eu consigo me virar com aquele tipo de gente, já você! -Diz ele me encarando.

-Aquela lugar não foi feito para garotinhas mimadinhas como você! Não volte lá nunca mais me entendeu? -Diz ele autoritário, chegando cada vez mais perto.

-Eu já disse que a situação estava sobre controle! -Digo soltando o meu braço.

-Está preocupado demais comigo para o meu gosto, por que não vai ver se sua namoradinha está precisando da sua ajuda? Ah é! Ela deve está bem protegida debaixo das cobertas da cama do namorado dela! -Digo próximo de seu ouvido- Eu sei de tudo, por que acha que a chamei para minha festa?

-Você não teria coragem de fazer nada! -Diz ele com raiva.

-Me teste, você me conhece eu sempre consigo o que eu quero, como você mesmo disse sou uma "Garotinha mimadinha".

-Você está bem na palma da minha mão, um deslize e eu boto sua amiguinha para fora da escola, então vai em frente me desafie. Agora estão jogando o meu jogo e só irá acabar quando eu disser que acabou -Digo dando um sorriso e seguindo meu caminho para a dedos de mel, a loja que vende todos os tipos de doces possíveis.

Ao chegar lá comprei vários e vários doces para a festa, ainda não havia encontrado Chloe desde aquela hora. Então decidi voltar para Hogwarts.

...

Ao chegar na comunal ela estava vazia, deveria ser hora do jantar ou algo do tipo, minha conversa com Theodore não havia sido nada agradável apesar de eu com certeza ter ganhado, não gostava de brigar com ele, mas não me dava outra escolha.

Sabe aqueles dias que você não tem vontade de fazer nada? Pois é! Hoje senti mais falta dos meus pais do que o normal, queria que eles ainda estivessem aqui, queria que minha mãe ainda estivesse aqui, ela era minha luz, a única quem eu confiava em contar tudo que eu sentia, apesar do seu jeito rígido e egocêntrico eu sei que ela me amava e eu a amava também, acho que puxei dela o meu lado vaidoso, ela foi a pessoa mais forte e incrível que eu já conheci na vida e agora está morta, as vezes a vida não é justa mesmo, por que não me matou? Por que não fui eu no lugar deles? Eles não eram pessoas ruins, eram? São perguntas que me faço diariamente. As pessoas ao meu redor não precisam saber de seu sofrimento, por isso eu escondo.

Quando me dei conta eu estava trancada no quarto, chorando como um bebê, não havia jantado e invés disso tinha um pote de doces gigantesco ao meu lado que já estava pela metade. Eu não queria comer aquilo, mas ao mesmo tempo eu não conseguia parar, eu estava me matando? Não podia continuar comendo aquilo, ou eu iria engordar, era isso que minha mãe falaria, se me visse nessa situação. Eu não aguentava mais, eu me levantei e me olhei no espelho, eu estava horrível, meu rosto e minha barriga estavam inchados, realmente estavam? Independente, eu não poderia continuar assim. Eu fui ao banheiro, me sentei no chão próximo ao vaso, e me forcei a botar tudo para fora.

Agora eu estava sentada ao lado do vaso chorando, eu não tinha forças para me levantar, ha tanto tempo não acontecia uma dessas. Um tempo depois eu escuto uma voz me chamando, Chloe, mas eu não conseguia responder, eu estava envergonhada demais, porém ela me achou, assim que ela me viu sentada no chão frio e chorando, ela correu em minha direção e me deu um abraço apertado se sentando no chão junto comigo, e naquele momento o chão frio não pareceu mais tão frio como antes, ali naquele abraço eu me senti acolhida de novo.

-Você quer conversar? -Ela pergunta calma.

Balanço minha cabeça negativamente e ela compreende o sinal, por que ela não fala mais nada, então eu enrolo meu braço no seu e deito minha cabeça em seu ombro.

Muitas pessoas dizem que namoro é mais importante do que amizade, porém eu discordo, porque naquele momento eu senti que eu achei alguém em que posso confiar, ali, e não foi com um namorado, foi com a minha alma gêmea, minha melhor amiga, Chloe.

Porque almas gêmeas nem sempre são um casal.

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