Found family • Daryl Dixon

By Daryl_fic

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A chegada de Daryl Dixon à França desencadeia uma violenta cadeia de eventos que inadvertidamente coloca em p... More

●)♡𝗣𝗿𝗼𝗹𝗼𝗴𝘂𝗲
●)♡𝗚𝗮𝗹𝗹𝗲𝗿𝘆||☆
●)♡ [𝟬 - 𝗦𝗵𝗼𝗿𝘁 𝗦𝘁𝗮𝗿𝘁]
●)♡ [𝟭 - 𝗧𝗼𝗴𝗲𝘁𝗵𝗲𝗿]
●)♡ [𝟮 - 𝗧𝗵𝗲 𝘀𝗮𝘃𝗶𝗼𝗿]
●)♡[𝟯 - 𝗙𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱𝘀? 𝗔𝗻𝗱 𝘂𝗻𝗸𝗻𝗼𝘄𝗻]
●)♡[𝟰 - 𝗧𝗵𝗲 𝗺𝗲𝘀𝘀𝗲𝗻𝗴𝗲𝗿𝘀]
●)♡ [𝟱 - 𝗦𝗲𝗰𝗿𝗲𝘁𝘀 𝗸𝗶𝗹𝗹]
●)♡ [𝟲 - 𝗙𝗼𝗿𝗲𝘀𝘁]
●)♡ [𝟴 - 𝗙𝗹𝗮𝘀𝗵𝗯𝗮𝗰𝗸 𝗽𝘁.𝟮]
●)♡ [𝟵 - 𝗙𝗮𝘁𝗵𝗲𝗿 𝗗𝗮𝗿𝘆𝗹]
●)♡ [𝟭𝟬 - 𝗙𝗲𝗲𝗹𝗶𝗻𝗴𝘀]
●)♡ [𝟭𝟭 - 𝗡𝗶𝗴𝗵𝘁𝗺𝗮𝗿𝗲]
●)♡ [𝟭𝟮 - 𝗽𝗲𝗿𝘃𝗲𝗿𝘁𝗲𝗱 𝗵𝗮𝗻𝗱]
●)♡ [𝟭𝟯 - 𝗖𝗿𝘆]
●)♡ [𝟭𝟰 - 𝗧𝗲𝗮𝗺]
●)♡ [𝟭𝟱 - 𝗙𝗼𝘂𝗻𝗱 𝗙𝗮𝗺𝗶𝗹𝘆]
●)♡ [𝟭𝟲 - 𝗗𝗲𝗮𝘁𝗵 𝗮𝗻𝗱 𝗕𝗶𝗿𝘁𝗵]
●)♡ [𝟭𝟳 - 𝗙𝗿𝗲𝗮𝗸 𝘀𝗵𝗼𝘄]
●)♡ [𝟭𝟴 - 𝗣𝗮𝗿𝗶𝘀 𝗦𝗲𝗿𝗮 𝗧𝗼𝘂𝗷𝗼𝘂𝗿𝘀 𝗣𝗮𝗿𝗶𝘀]
●)♡ [𝟭𝟵 - 𝗧𝗿𝘂𝗲 𝗳𝗲𝗲𝗹𝗶𝗻𝗴𝘀]
●♡ [𝟮𝟬 - 𝗪𝗵𝗲𝗿𝗲 𝗶𝘁 𝗮𝗹𝗹 𝗯𝗲𝗴𝗮𝗻]
●)♡ [𝟮𝟭 - 𝗜 𝗱𝗼𝗻'𝘁 𝗻𝗲𝗲𝗱 𝗮 𝗵𝗲𝗿𝗼]
● )♡ [𝟮𝟮 - 𝗧𝗼𝗿𝗿𝗲 𝗘𝗶𝗳𝗳𝗲𝗹]
●)♡ [𝟮𝟯 - 𝗧𝘄𝗼 𝗹𝗼𝘃𝗲𝘀]
●)♡ [ 𝟮𝟰 - 𝗛𝘂𝗻𝘁]
●)♡ [𝟮𝟱 - 𝗟𝗼𝗻𝗴𝗶𝗻𝗴]
●)♡ [ 𝟮𝟲 - 𝗞𝗶𝘀𝘀]
● )♡ [ 𝟮𝟳 - 𝗗𝗶𝘀𝗮𝗴𝗿𝗲𝗲𝗺𝗲𝗻𝘁]
●) ♡ [ 𝟮𝟴 - 𝗔 𝗰𝗲𝗿𝘁𝗮𝗶𝗻 𝗱𝗲𝘀𝘁𝗶𝗻𝗮𝘁𝗶𝗼𝗻]
●)♡ [𝟮𝟵 - 𝗦𝘂𝗿𝗿𝗲𝗻𝗱𝗲𝗿]
●)♡ [𝟯𝟬 - 𝗔𝗿𝗲𝗻𝗮]
●) ♡ [𝟯𝟭 - 𝗡𝗼 𝘄𝗮𝘆 𝗼𝘂𝘁]
●)♡ [𝟯𝟮 - 𝗥𝗲𝘀𝗰𝘂𝗲]
●)♡ [𝟯𝟰 - 𝗡𝗶𝗻𝗵𝗼]
●)♡ [𝟯𝟱 - 𝗟𝗼𝘃𝗲]
●)♡ [𝟯𝟲 - 𝗖𝗼𝗺𝗶𝗻𝗴 𝗵𝗼𝗺𝗲]
●) ♡ [𝗘𝗻𝗱 𝗼𝗳 𝘁𝗵𝗲 𝗳𝗶𝗿𝘀𝘁 𝗮𝗰𝘁]

●)♡ [𝟳 - 𝗙𝗹𝗮𝘀𝗵𝗯𝗮𝗰𝗸]

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By Daryl_fic

*•••[7 - Flashback]•••*

31 de Outubro de 2010, na Europa.

Em França, durante uma noite com trânsito e com uma iluminação perfeita em tons amarelados. O clima estava neutro, nem com muito calor e nem muito vento.

Numa ponte, Alexia caminhava com sua filha Cécile. Ambas olhavam a Torre Eiffel.

— É linda não é mamãe? — A garotinha perguntou, segurando a mão da mais velha.

— É sim filha. — Alexia fala dando um sorriso para sua filha, apertando a mão da garota por segundos reconfortantes.

Cécile, a garotinha de 5 anos, sorrio para sua mãe e voltou a olhar para uma das maravilhas do mundo. Torre Eiffel. Era cativante e enorme. Chamava a atenção.

Enquanto admirava a Torre na sua frente, um pouco afastada da ponte onde estavam, uma mulher loira aproximou-se a fumar. Ficou do lado esquerdo das Gaillard, mas com metros de distância.

Demorou vários minutos pois, a loira que se chamava por Isabelle Carriere, estava imersa em seus pensamentos e não notou o par de mãe e filha. Quando começou a ouvir gargalhadas doces e alegres, seus pensamentos negativos foram afastados e ela olhou para a direita, assistindo a Alexia aconchegar Cécile em seus braços, desferindo várias cócegas na mais pequena.

Aquela cena a fez sorrir fraco.

Fez pensar que o mundo não era mau de tudo. Que, pelo menos, alguém tinha uma vida boa.

No momento que apagou seu cigarro, seu olhar recaiu sobre as mulheres. Viu a garotinha acenar para ela com um sorriso de orelha a orelha, antes de retribuir o gesto.

— Você tem uma filha adorável. — Isabelle comentou, levando o olhar para a morena desconhecida.

Alexia diminuiu seu sorriso com a surpresa da mulher ter falado, mas acabou por rir.

— Eu sei. — Ela brincou com o comentário da loira. Desceu seu rosto para beijar o topo da cabeça de sua filha. — Eu tenho um pequeno anjo comigo.

Isabelle riu mais um pouco com a mulher. Pensou que pudesse surgir uma conversa melhor mas, retirou essa ideia da sua cabeça quando observou a morena mexer no telefone, recebendo uma mensagem de alguém.

Pegando seu telefone, ela leu o que seu namorado tinha escrito e enviado: "Me desculpa tá? Gosto muito de você, por isso fiz aquilo. Só bati em você por impluso, meu amor. Volte para mim. Brigas todo o casal tem. Tou esperando você e nossa filha. Não demore para chegar a casa, nunca gostei disso."

Alexia sentiu um nó se formar em sua garganta quando guardou o telefone.

Tinha suas costas doendo por causa de apanhar dele. Se fosse voltar para casa, seria para ir embora com Cécile. Já havia sofrido tanto que, agora, nem as desculpas dele serviam para alguma coisa. Queria se sentir amada e, acima de tudo, conseguir amar a si mesma.

Mas não deixava de pensar nas desculpas dele. Talvez chegar a casa e o ouvir.

Perdida em seu momento, não notou o olhar confuso e curioso de Isabelle sobre si. Querendo saber o conteúdo da mensagem, mas sem perguntar nada. Ao seu lado, sua filha esfregou o polegar na sua mão, chamando a atenção.

— Mamãe. — Ela sussurrou, sentindo o clima ficar mais tenso após a mensagem recebida. — Quem era?

— Seu pai. — Alexia respondeu, dando um sorriso fraco quando passou os dedos pelo cabelo de sua filha.

Notando um olhar triste em sua mãe, Cécile ficou preocupada.

— Papai machucou muito você, mamãe? — Perguntou.

Alexia arregalou seu olhar quando negou freneticamente com a cabeça, puxando sua filha pelos ombros para si, abraçando-a. Isabelle acabou ouvindo a fala da garota, mas desviou o olhar, não querendo se meter na vida da outra pessoa.

Ficando naquela posição por um tempo, a Gaillard só afastou sua filha quando se recompôs e sorrio um pouco mais.

— Meu pequeno docinho. — Ela murmurou, apertando suavemente a ponta do nariz de sua filha. — Tudo está bem. Seu pai está esperando por nós em casa.

Sorrindo, Cécile balançou sua cabeça positivamente e voltou a segurar a mão de sua mãe. Olhou depois para a Torre Eiffel.

Mais calma, Alexia olhou ao redor e inspirou o ar fresco. Deixou a sua mão livre dentro do bolso do casaco e juntou-se à mais nova, vendo a Torre iluminada.

Minutos depois, seu ouvido captou barulhos estranhos. Algo estava errado. Olhou na direção da entrada da ponta, no lado direito, onde estava ocorrendo algum tipo de acidente. Escutava gritos de pessoas, com algumas delas correndo. No mesmo tempo que seu rosto franziu, uma batida de carro aconteceu.

A confusão estava se instalando.

O que foi confuso. Ainda mais quando viu uma pessoa se jogar sobre outra, atacando-a.

— Vamos para casa. — Alexia falou, segurando a mão de Cécile e saindo daquele lugar.

Era perigoso continuar naquela ponta e ela percebeu isso. Queria manter sua filha a salvo.

E depois de um bom tempo, quase uma hora, Alexia estava esperando o trem junto com sua filha. Ainda pensava na situação anterior. Todo aquele acidente tinha sido estranho. Mas seus pensamentos foram afastados quando sentiu uma mão puxar seu casaco.

— Mamãe eu tô com fome. — A garotinha falou.

Olhando para trás, viu Cécile sentada no banco e cansada de espera o trem.

— Já já chegamos em casa e faço sua comida preferida, meu amor.

Alexia respondeu, caminhando para perto de sua filha, passando as mãos no cabelo da pequena.

Depois de uns minutos, não demorando muito,o silêncio que corria na estação de trem foi interrompido pelo som de uns sapatos descendo as escadas. Parando para ver se o veículo público tinha chegado, Isabelle moveu a cabeça e suspirou ao encontrar nada.

Notando a mulher, a filha da Alexia olhou para ela, aumentando o seu sorriso.

— Olha mamãe! — Ela gritou a pulmão cheio, apontando o indicador para a loira. — Aquela moça também estava na ponte.

Alexia olhou na direção apontada, — Enquanto baixava o dedo de sua filha —, e percebeu que era realmente a mesma mulher.

— Ei...

A morena deu um sorriso acanhado, não deixando escapar a pouca vergonha que teve quando sua filha encheu a estação do trem com sua voz alta ao ver a outra mulher.

— Ei. — Isabelle acenou um pouco com a cabeça para Alexia, logo se curvando para cumprimentar Cécile. — Ei, garotinha.

— Oi, moça.

A Carriere sorrio amorosamente para a mais nova, mas depois se endireitou por completo quando olhou para Alexia.

Não a conhecia. Não sabia o nome dela. Nem quantos anos ou, onde morava.

Mas a expressão de dor e tristeza que a morena teve ao receber a mensagem momentos antes, ainda percorria a memória de Isabelle. Queria esclarecer essa parte da história com a mulher na sua frente.

— Posso falar com você? — Questionou um pouco hesitante pois, não se conheciam. — Em privado.

Alexia suspeitou, mas aceitou quando, juntas, se afastaram de Cécile. Não se afastaram muito, mas o suficiente para falarem sozinhas.

Nesse curto espaço de tempo, um barulho forte foi ouvido no fim do túnel. Ambas olharam ao mesmo tempo e viram o trem chegar em movimento. O que foi estranho foi ver o interior dele. Várias pessoas em pé e algumas se atacando.

Tudo parecia igual como naquele acidente na ponte.

Movimentos estranhos. Pessoas parecendo loucas.

— Que porra está acontecendo? — Alexia deixou seu cenho franzido e seu corpo em alerta.

— Não sei. — Isabelle respondeu com o olhar arregalado. Uma sensação péssima percorreu seu corpo. — Parece não ser coisa boa.

— Eles pareci...

Ao mesmo tempo que falava, achava que a situação não poderia piorar. Onde estava enganada.

As duas acabaram por escutar um grito por parte da filha da Gaillard.

Alexia olhou para filha e a viu assustada. Em puro terror e medo, enquanto olhava para a outra escadaria oposta, apontando para esse lado. Onde veio pessoas correndo de um jeito aflito e desesperado. Seguidas por outras pessoas.

Essas pessoas com peles brancas. Rostos deformadas e seus olhos nada normais.

Pareciam mortos. Horríveis e sem vida. Suas bocas ensaguentadas e um andar meio estranho.

Rapidamente Alexia pegou sua filha no colo, correndo para cima pelas escadas, nunto com a Carriere.

— Vem vamos. — Isabelle falou em desespero, subindo sempre ao lado de Alexia.

Assim que terminaram de subir as escadas, chegando na rua, Alexia paralisou ao ver as ruas totalmente um caos. As pessoas correndo e gritando. O barulho de ambulância e polícia preenchia o local.

Paris não era o mesmo. Não naquela noite.

Colocando sua filha no chão, a Gaillard manteve-se perto dela, tentando ao máximo não deixar sua menina ver o que acontecia.

— Ei... ei... se mantenha perto. — Ela avisou Isabelle, quando a viu se afastar um pouco ao examinar a situação.

Movendo os rostos para uma das casas lá de perto, elas viram um carro capotado e um homem sentado no chão. Isabelle, Alexia e sua filha vão chegando perto, mas, assim que chegarem perto, o homem movimentou-se ao ouvir o som dos passos e virou a cara toda machucada.

Estava desfeito. E ainda pior, mordido e rosnando.

— Puta merda. — Alexia xingou num murmúrio quando recuou involuntariamente.

Isabelle fez o mesmo, cobrindo sua boca por uns segundos. Por outro lado, a filha de Alexia se assustou com o que ouvia e via, começando a chorar compulsivamente.

Beijando a testa de sua filha, a Gaillard secou uma das lágrimas do rosto da mais nova e tentou a acalmar com um rápido abraço. No momento a seguir olhou para Isabelle.

— A gente precisa sair daqui o mais rápido possível. — Alexia exigiu, segurando a mão da sua filha.

Se levantando, — Para espanto das mais velhas —, aquele Homem começou a rosnar e a andar na direção da Carriere.

Isabelle suspirou em medo. Sua cabeça balançava quando pediu para ele se afastar. Não funcionava. Nem se ela pedisse educadamente e, se sua voz aumentasse, parecia que aquela espécie de infectado aumentava a sua atenção e voltava de a pegar.

Chegando perto o suficiente de Isabelle, ele a agarrou pelos braços. Sua boca abrindo e fechando enquanto a tentava morder.

— Não! Não! — Isabelle o empurrava pela região do peito, mantendo-o afastado. — Fique longe, senhor!

Vendo a dificuldade da mulher, Alexia correu para a ajudar. Soltando um grito abafado e baixo, ela usou seu corpo e bateu contra aquele Homem, afastando-o de Isabelle.

Com o impacto, o Homem se desequilíbrou, caindo com força no chão. Parando de se mover.

— Oh, deus... — A Gaillard congelou em medo. Pensou ter matado aquela pessoa. — Porra... eu...

Isabelle saiu do transe, aproximando-se de Alexia e Cécile.

— Legítima defesa. — Foi a única coisa que proferiu para manter a morena um pouco calma perante a situação.

Alexia respirou fundo várias vezes seguidas, junto com Isabelle. Mas depois passou os braços ao redor de sua filha e voltou a pegá-la no colo, abraçando-a com força para a acalmar.

Pensavam que estavam seguras quando, começaram a andar pela rua em passos lentes e ainda em segurança. Mas logo viram que estavam enganadas.

O infectado, que Alexia tinha empurrado minutos antes, voltou a se levantar, se aproximando de novo das três mulheres com uma fome ainda maior. Nesse mesmo momento, na hota certa, um carro chegou em velocidade e parou na frente delas.

De dentro saindo um Homem com pressa.

Era o namorado de Isabelle, — Quinn.

— Entra! — Ele gritou de dentro do carro, sem hesitar. Olhava ao redor freneticamente.

Ele saiu como um raio do veículo e deu a volta, apoiando uma das mãos nas costas da Carriere e, com a outra, abriu a porta para ela entrar.

— Entra. Temos de ir. — Ele repetiu, já com Isabelle dentro do carro quando voltou para o lado do condutor.

No exterior ainda, Alexia abraçou sua filha fortemente e fechou os olhos, desejando por um milagre.

Parecendo ter sido ouvida, ela sentiu seu braço ser puxado por uma mão suave. Quando voltou a abrir seus olhos, reparou que estava dentro do veículo de Quinn. Em segurança.

Estamos bem, querida. — Ela sussurou para sua filha, ainda sem acreditar, depositando alguns beijos no topo da cabeça dela.

Em alívio, ela olhou para o lugar dos passageiros.

Isabelle estava olhando para ela, acenando com a cabeça que estava tudo bem. Que tudo ía ficar bem. Acenando de volta, Alexia ainda murmurou um "obrigada" sem som. Apenas movendo seus lábios.

~~~♡♡~~~

Parados no meio da estrada silenciosa do Apocalipse, o grupo voltava a decidir que caminho seguir.

Alexia voltava de seus pensamentos do passado — Em silêncio —, observando com um olhar vazio Laurent e Camille. Queria transmitir naturalidade pelo seu olhar mas não conseguia. Doí. Sim, doí olhar para duas crianças se divertindo e sabendo que sua filha não estava alí presente.

Saber que Cécile poderia estar com 17 anos no presente.

Mas que, na verdade, sua vida tinha parado. Tinha acabado aos cinco anos quando o azar entrou em seu destino como um gatilho para a tristeza e depressão de sua mãe. Era tão nova para morrer.

Pela grama do prado, Laurent corria atrás de Camille, usando a sua mão direita para pegar a garota. Ambos jogando ao pega-pega, enquanto os adultos trabalhavam. Acima deles, o infinito céu azul trazia calmaria para aquele momento.

Quando finalmente tocou na Gauthier, uma sensação de alívio percorreu Laurent.

No meio da grama, os dois caíram exaustos e sorrindo. O garoto fechando os olhos para aproveitar a brisa que batia em seu corpo.

— Correr assim na grama é libertador. — Laurent começou por falar quando abriu os olhos.

A Gauthier olhou para ele, sorrindo e a sentir o calor do sol contra sua pele. Definitivamente gostava de falar com ele.

- Sabe o que você realmente parece? Uma criança descobrindo o mundo pela primeira vez. - Ela brincou, sem nenhuma maldade.

Laurent riu da brincadeira de sua nova amiga.

— É verdade! — Ele levantou as costas da grama, sentando-se. — Estou descobrindo agora as maravilhas do mundo. Para além do convento.

— E você gosta? — Ela também se sentou, perguntando. — Sobre o mundo que você vê?

Respondendo à pergunta, Laurent acenou positivamente com a cabeça e sorrio ao encarar o ambiente que o rodeava. A grama verde, o silêncio confortável, as árvores preenchidas por folhas que esvoaçavam levemente com o vento e o céu azul.

De seguida, olhou para Camille.

A primeira e provavelmente única amiga da sua idade. Apesar de tudo, até agora, estava gostando da companhia, das diversões e das longas conversas que tinha com a Gauthier.

No mesmo momento, ao lado da carroça e do lado de fora, Alexia voltou à realidade quando ouviu Isabelle aclamar por seu nome diversas vezes. Quando olhou para ela, viu a loira começar a falar.

— Angers estará mais seguro. — Ela disse para a morena, bombardeando sua amiga com informações que ela não estava prestando atenção. — Conhecemos um Homem que tem um rádio. E você sabe disso, Alexia. É a melhor opção.

Não entendendo, ela inclinou seu rosto.

— Não. — Pode ouvir a voz de Daryl sobressair. Não a deixando nem ter tempo para pensar. — Paris é a melhor opção. E levará menos tempo. O plano é ir lá.

Finalmente entendendo do que a conversa se tratava, ela pegou o mapa das mãos do Dixon. Viu um círculo ao redor de Paris, mas não queria ir para lá. Rever seu passado já era doloroso em sua mente.

— Angers. — Ela concluiu.

Recebendo vários olhares confusos e desacreditados de Daryl, ela dobrou e entregou o mapa a Isabelle. Só depois que encarou o Dixon, — Que estava um pouco boquiaberto —, e deu de ombros.

O plano mudou.


˜"*°•.˜"*°• ●•●•●•●•●•● •°*"˜.•°*"˜

)♡ Tudo bem com vocês?

)♡ O passado de Alexia no início do surto quebra meu coração.

)♡ Daryl chocado com a ousadia de Alexia em mudar os planos kkkk

)♡ Camille e Laurent em seus mundinhos 🤏

)♡ Lembrando que ainda vai haver mais flashbacks !

)♡ Deixem o vosso voto e comentário !

)♡Até ao próximo capítulo <3

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