Daeron desceu pelas as masmorras da Fortaleza Vermelha, em toda sua vida ele nunca tinha ido naquele lugar, dois guardas o escoltavam pelo o lugar, ele estava indo ver Aemond, fazia anos que ele não via seu outro irmão.
A última vez que ele viu o caolho foi quando Lynara era um bebê, e sua sobrinha hoje é uma mulher praticamente adulta e cheias de problemas, ela não lembrava nada a bebê que ele ficava horas cuidando.
Quando a porta se abriu Aemond estava pendurado pelo os braços, seu irmão estava tremendo, o cheiro de sangue invadiu seu nariz o sufocando.
— O que aconteceu com ele? — Daeron perguntou ao guarda.
— Ele foi interrogado pela a princesa Lynara — O homem respondeu.
Daeron caminhou até o Aemond e ficou de frente pra ele.
— Aemond, irmão — Ele levantou a cabeça do Aemond fazendo ele olhar ele.
— É claro que você ficaria do lado dele, você sempre ficou — Aemond rosnou.
— Vocês mataram o filho dele, não tem como eu ficar do seu lado Aemond, não depois disso.
— Aegon também matou meus filhos, e ainda assim você está o apoiando — Ele deu um passo pra trás quando Aemond gritou.
Ele sabia que era hipocrisia da sua parte dizer isso.
— Eu sinto muito pelos os seus bebês, só que ainda ficarei ao lado de Aegon — Daeron respondeu.
— Você é tão hipócrita quanto ele, sempre o apoiando sem se importar com as coisas que ele faça, Aegon não é criança, ele tem que pagar pelo os seus atos — Seu irmão falou — Se você continuar o apoiando, vai acabar na mesma situação que ele.
— Você está me ameaçando? — Ele olhou incrédulo pro caolho.
— Não, só estou ameaçando você Daeron, só estou dizendo que apoia Aegon tem suas consequências.
— Eu não acredito que vim ver você, e sou ameaçado, eu iria mudar você de cela, só que você deve ficar aqui e pagar as consequências — Daeron se virou pra ir embora.
— Eu quero saber de Aenys como meu filho está? — Aemond gritou pra ele.
— Caolho igual a você — Ele respondeu antes de ir embora.
Se perguntassem a Lucerys se ele gostou de Usurpar o trono do próprio irmão a resposta seria não, ele nunca desejou ser Rei, ele nunca quis isso, ele preferia está em Driftmark com Aegon e os olhos deles, só que Aeron foi assassinado e tudo mudou para ele.
Ele não queria acreditar que Jacaerys havia matado seu filho, só que o sumiço de seu irmão confirmou tudo que Aegon havia dito a ele.
Sua família estava em perigo e ele precisava falar algo, então ele roubou o trono de Jacaerys, seu irmão era um assassinato e não merecia ser rei.
— Aconteceu alguma coisa? — Ele perguntou Aegon quando viu seu ômega entrando no quarto, Aegon havia chorado.
— Lynara arrancou o olho de Aenys — Aegon falou.
Ele sempre soube que sua filha desejava fazer isso, só que nunca pensou que ela iria tão longe.
— Quando ela fez isso? — Ele ficou ao lado de Aegon.
— A pouco tempo, ela levou Aemond e Aenys como prisioneiro e os torturou, tentando obter a localização de seu irmão — Aegon diz — E depois que Aenys disse, ela foi lá e arrancou o olho dele.
— Ela não podia fazer isso, Rickon deve está louco — Seu filho era apaixonado por Aenys, e pediu a ele para o namorado ser poupado.
— Eu sei que ela não devia, só que agora é tarde demais, o olho não pode ser recolocado no lugar — Aegon suspirou cansado e encostou a cabeça em seu peito — Nós erramos com ela? — A voz de Aegon era chorosa.
— Não, criamos ela do mesmo jeito que criamos os outros filhos, e eles são diferentes, ela nasceu assim e não a nada que pudéssemos fazer meu amor — Ele segurou o rosto de Aegon com delicadeza e o beijou suavemente.
— Eu só quero que isso acabe logo, eu quero voltar pra Driftmark, lá éramos felizes, lá Aeron estava vivo e bem — Seu ômega olhou pra ele — E agora ele está morto.
— Tudo vai acabar meu amor, e voltaremos pra casa — Luke apertou Aegon em seus braços com força.
— Você promete?.
— Sim, eu prometo, voltaremos pra casa e tudo ficará bem.
Ele sabia que aquilo era mentira, nada ficaria bem, eles entrariam em guerra a qualquer momento.
Quando Aenys acordou ele não sentiu metade de seu rosto, uma dor muito forte tomou conta de seu corpo.
Ele abriu o olho e se assustou quando viu que só enxergava de um lado, Lynara havia arrancando seu olho mesmo, ele tentou tocar o rosto e uma mão segurou seu pulso, era Rickon.
— Você não pode tocar seu rosto — O moreno falou.
— Ela arrancou meu olho — Ele diz.
— Eu sinto muito Aenys, ela não devia ter chegado perto de você — Rickon parecia que ia chorar a qualquer momento.
— Já chega Rickon, eu te disse que ela não descansaria até fazer isso, ela é louca, e você insistiu em dizer não, que ela não teria coragem, e olhe só ela tem— Aenys tentou se levantar e uma dor que dor que parecia que estava abrindo seu rosto o atingiu.
— Me desculpe, eu não achava que ela ia tão longe.
— Cale a boca Rickon, eu não quero suas desculpa, você não fez nada para se desculpa, vá embora, não quero falar com você agora — Ele gritou assustando com Rickon.
— Eu não vou embora, preciso conversar, é importante — Rickon tentou o tocar e ele impediu.
— Conversar como sua família destruiu a minha?.
— Sua família também não inocente, eles mataram meu irmão — Ele interrompeu Rickon.
— Por que seu pai matou meus irmãos primeiro, se ele não tivesse feito isso, Aeron estava vivo, e você sabe disso, vá embora por favor, eu não quero brigar com você, estou com muita dor, quero ficar sozinho.
Rickon parceira que diria não, só que a porta foi aberta e o Meistre e algumas enfermeiras entraram por ela.
— Se você nos de licença meu Príncipe — O Meistre disse.
— Tudo bem, eu vou, só que eu volto — Rickon falou antes de ir embora.