Oque foi isso? Eu estou nervosa os pelinhos preta com botões abertos, uma calça social preta assim como a camisa, um cinto de couro e sapatos sociais.
Seu peito é bem musculoso com 4 gominhos de cada lado, ele é grande e parece um armário de tão forte. Foco em uma gota de sangue falso escorendo pelo seu peito até o cós da calça e só saio de meus pensamentos quando escuto a voz do apresentador.
-Senhoras e Senhores tenho a honra de apresentar nosso palhaço assassino- ele diz em tom orgulhoso- ele não é um palhaço assassino comum, ele ama adrenalina.... então, ele vai escolher um(a) de vocês para entrar no globo da morte- ele diz estendendo as mãos para o Globo que até agora eu não sabia a existência... até agora. - vamos começar, escolha sua vítima- ele diz empolgado.
O homem fingiu passar o olho pela plateia e parou em mim, caminhando calmamente por entre as fileiras ele vinha em minha direção me olhando como um predador. Ele parou em minha frente e me puxou pela mão, eu estava paralisada, eu olhei para os meus amigos e ambos sorriam e faziam sinais com as mão para eu ir com ele.
Mesmo temendo eu o acompanhei, subi no palco e ele me dirigiu ao globo da morte, abriu a grade e me colocou no meio e a trancou de novo, ele se sentou na moto que tinha lá dentro e colocou o capacete. A iluminação que antes era vermelha agora estava azul.
Ele ligou a moto e começou a tomar impulso para frente e para trás, meu nervosismo estava a flor da pele, ele começou a andar pelas paredes do globo, meus pensamentos estavam a mil, se ele caísse em cima de mim eu iria matá-lo, na 5 vez que ele estava rodando ele tirou a mão esquerda do guidão da moto e começou a passar os dedos na minha cintura, esse toque me fez arrepiar, depois de umas 20 voltas ele parou, tirou o capacete e saiu da moto, ele destrancou a grade e me deu espaço para passar, e ele sussurrou no meu ouvido com a voz grossa.
-Até alguns dias pequena psiquê- ele saiu me deixando sozinha com milhares de pensamentos.