Portiñon OneShots

By maravicherry

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Coletânea de estórias curtas do trauma Portiñon/AyD Pode conter hot. (Provavelmente terá) Cada início de capí... More

Traição?
Professora
Surpresa
Casual
Serva
No escritório
Toxic
Toxic pt. 2
Virgen?
Toxic pt. 3

Sugar... Mommy (?)

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By maravicherry

⚠️Possíveis gatilhos⚠️
Hot;
• Age gap (diferença de idade);
• Consumo de álcool;
• Spanking (leve);
• Choking (leve).

Divirtam-se!

[...]

- Quantos anos ela tem mesmo? - May perguntou com uma cara confusa.

- Quarenta, já disse que ela tem quarenta! - Respondi minha amiga um pouco sem paciência enquanto olhava mais uma vez o perfil da mulher no app de Sugar.

Estávamos sentadas no sofá da sala do apartamento que dividíamos com nosso amigo Christian, enquanto o mesmo estava na cozinha pegando copos de suco para nós.

- Eu acho isso meio... Eu não sei... Estranho! - Minha amiga olhou para a tela de meu celular com o cenho franzido. - É essa?

- Sim. - Respondi olhando sorrindo para a foto de Anahi pela milésima vez no dia. - Dá pra acreditar que esse mulherão me quer?

- Você é uma gostosa, amiga. - Chris comentou se sentando ao nosso lado. - E o pessoal que gosta de bancar gosta de meninas como você!

- Essa gente tem tara em bancar os outros? - May ainda estava confusa.

- Meninas como eu? - Eu perguntei, tirando os olhos do celular pela primeira vez, encarando meu amigo e ignorando minha melhor amiga.

- É! Meninas jovens e bonitas, geralmente estudantes, que vão usufruir de seus muitos bens, sem pensar em sentimentos e com o bônus de enfeitar seus braços em eventos com o único objetivo de exibir sua riqueza e suas mulheres, ou homens, no meu caso. - Meu amigo respondeu como se fosse óbvio. - Conheci o Christopher aí!

Christopher é o "namorado" de Chris. Não é literalmente namorado porque ele só dá coisas materiais para meu amigo em troca de sexo ou companhia.

- Uou! - May falou um pouco baqueada com tanta informação. - Ei, quem é que te mandou mensagem agora? - Ela falou apontando para o meu celular. Olhei rapidamente, esperando que fosse Anahi mas me decepcionei ao ver que era Alfonso.

- Ah, é só um cara que eu dispensei assim que comecei a desenrolar com Anahi. - Respondi.

- Ele é gato! Quantos anos ele tem? - Minha amiga perguntou interessada.

Troquei um olhar cúmplice com Chris e sorri de maneira sapeca, sendo correspondida pelo loiro.

- Tá interessada? - Perguntei. - Ele tem 40 também. Quer que te mande o link do perfil?

- Ai amiga, não! Eu só tenho 25, e você 22! - Ela se encostou no sofá claramente envergonhada e com os braços cruzados. - Deveria procurar alguém da nossa idade.

- E qual a graça nisso? - Sorri com a língua entre os dentes, voltando a atenção para o meu celular. - Pronto, te mandei o link. Se quiser é só abrir!

Assim que terminei, recebi uma mensagem de quem estava esperando durante todo dia. Chris e May engataram em uma série de provocações, mais da parte do homem para com a morena, mas eu simplesmente desliguei o mundo ao meu redor, empolgada com as mensagens que recebi.

[Message: On]

Dra. Anahi Puente:
Olá linda!
Demorei a responder pois estava trabalhando.
Como você está?

[Message: Off]

Eu tinha começado a conversar com Anahi tinha mais ou menos uma semana. Em sua biografia no aplicativo dizia que ela era advogada, tinha 40 anos e procurava por algo casual com alguém "jovem e cheia de vida". Não sei o que ela quis dizer com isso mas, o app disponibilizava um teste de perguntas para verificar a sua compatibilidade com seu "par" e o nosso deu mais de 90%, então caí de cabeça.

[Message: On]

Dulce Maria:
Não faz mal, Annie!
Entendo que seu trabalho é complicado...
Eu estou bem, e você?

Dra. Anahi Puente:
Melhor agora, gatita!
Estava pensando em você o dia inteiro hoje...
Está disponível para me ver mais tarde?
Acredito que por ser sexta, consigo sair mais cedo do escritório.

[Message: Off]

Quase surtei, dando repetidos tapas na coxa de May ao meu lado.

- Ai maluca, o que foi? - Ela segurou em minha mão, se aproximando de meu celular para descobrir o motivo do meu sorriso.

- Também quero saber! - Chris praticamente pulou encima de nós duas, também tentando bisbilhotar meu celular.

- ELA QUER SAIR COMIGO, E É HOJE! - Gritei me levantando e começando a pular no sofá. - O quê que eu falo?

- Que sim, ué! Ninguém do noturno vai pra facul na sexta de qualquer forma! - Chris respondeu. - Usa aquela lingerie vermelha que você comprou recentemente! - Ele sorriu de maneira safada e eu fiz o mesmo. Trocamos um toque de mãos enquanto riamos.

- Vocês dois são impossíveis! - May falou negando com a cabeça enquanto ria.

- Acho que hoje eu vou dar, Maitê! Você tem noção do que é isso? - Perguntei, me sentando novamente, segurando seu rosto com as duas mãos e olhando no fundo de seus olhos.

Rimos alto e brincamos mais um pouco antes de eu me lembrar que precisava respondê-la.

[Message: On]

Dulce Maria:
Eu adoraria!
Tô doida pra te ver pessoalmente.
Deve ser ainda mais linda!

Dra. Anahi Puente:
Hahah
Você é mesmo um amor!
Você pode me passar seu endereço, por favor?

[Message: Off]

- Ela pediu meu endereço, o que eu faço? - Perguntei aos meus amigos.

- Passa, como a mulher vai vir te buscar se não sabe onde mora? E ela provavelmente quer te mandar um presente antes do date! Eles sempre fazem isso... - Chris respondeu quase que imediatamente.

Eu e Maitê nos encaramos por alguns segundos, logo voltando nosso olhar para ele, que fez uma cara de "Quê que foi?" e deu de ombros.

Neguei com a cabeça logo mandando meu endereço para a dona de meus pensamentos.

[Message: On]

Dulce Maria:
Prontinho.

Dra. Anahi Puente:
Obrigada, gatita.
Agora preciso voltar ao trabalho!
Tentar finalizar tudo por agora...
Tenho que sair mais cedo hoje para encontrar uma belíssima mulher ;)

Dulce Maria:
Hmm, essa mulher é uma sortuda!

[Message: Off]

Depois das últimas mensagens trocadas eu fui correndo para o banho. Eu não sabia que horas seria nosso "encontro", então queria estar preparada para qualquer decisão que ela tomaria. Essa gente gosta de ter pessoas aos seus pés, principalmente as mulheres, e não serei eu a decepcionar.

- O preto ou o vermelho? - Eu segurava dois vestidos. Alternava colocando um e outro na frente de meu corpo coberto apenas pela lingerie, esperando meus amigos analisarem as opções.

- Preto! - Maitê falou empolgada. Era sua cor favorita, então eu já esperava. E particularmente, eu também tinha gostado mais.

- Isso se ela não te mandar algo para usar, né? - Chris falou se esparramando em minha cama.

- Ela... - Maitê foi interrompida pelo interfone tocando. - Será que é ela?

- Acho difícil! - Falei. - Ela disse que ia sair mais cedo do escritório, mas não acho que tanto. Ainda são três da tarde!

- Eu vou ver quem é. - Chris se levantou e eu e Maitê continuamos debatendo vestidos e sapatos. - Sua encomenda chegou, Maria! - Chris gritou da sala.

- Mas eu não pedi nada! - Olhei confusa para May, que deu de ombros.

- Bem, se for uma bomba tá todo mundo fodido. Eu já pedi para o porteiro fazer a gentileza de trazer! - Meu amigo brincou, nos fazendo rir. Logo a campainha tocou e fui abrir, com meus dois amigos atrás de mim.

Eu saí do quarto vestindo só a lingerie e abri a porta sem me importar. Quem bateu foi o porteiro novo, que ficou de boca aberta por alguns segundos. Ele balbuciou algumas vezes, abrindo e fechando a boca sem saber o que dizer.

- Obrigada, fofinho! - Dei um sorriso fechado pra ele, puxando a caixa de sua mão e logo fechando a porta. Meus amigos riram alto.

- Dul, isso é maldade! - Maite falou ainda rindo um pouco. - Você sabe que o menino tem um crush em você desde que chegou aqui.

- Eu lá tenho cara de bábá? Esse menino deve ter uns 18 anos, Deus me livre! - Falei me sentando no sofá.

- Ela gosta de gente madura, May. - Chris falou me acompanhando. - Quando você viu Dulce com uma mulher ou homem mais novo que ela? - Ele se sentou do meu lado direito e May logo o acompanhou se sentando do meu lado esquerdo.

Eles ainda conversavam enquanto eu olhava curiosamente para a caixa em minhas mãos, tentando achar a parte que abria.

- Tá esperando o que, Maria? Rasga isso de uma vez! - May falou sem paciência.

- May, essa caixa tem cara de custar esse apartamento. Só a caixa! Com o que tem dentro deve custar o prédio inteiro! - Respondi achando a aba para abrir a caixa.

- Ok, eu não diria o prédio inteiro, mas o apartamento mobilhado mais um carro popular, acho que devem pagar isso. - Chris falou olhando para a caixa em minhas mãos no momento que abri.

Eu estava de queixo caído e meus amigos também. Dentro da caixa havia um vestido preto de seda, com alças finas. Tinha uma caixinha menor, que meu amigo logo pegou e abriu, encontrando um colar em ouro branco.

Puxei o vestido para fora e vi que era curto, provavelmente poucos centimeros acima do meio das coxas, o que me fez sorrir largo, encarando a peça.

- Aaaaaaa! - Eu berrei me levantando e começando a saltar pela sala. - Eu tô amando isso! - Gritei.

Voltei para meus amigos, May ainda estava sorrindo com o queixo levemente caído segurando o colar, antes de deixa-lo com Chris e começar a pular comigo. Nosso amigo apenas riu de nosso exagero.

- Vai se acostumando, Maria! - O loiro comentou divertido.

Depois de comemorarmos mais um pouco, voltamos a saga dos sapatos, já que a roupa e o acessório já estavam definidos.

- Bom, a cor do vestido eu acertei! - May falou analisando como ele ficava no meu corpo. - Agora a gente precisa escolher um sapato.

- Você sabe pra onde vocês vão? Porque se for lugar aberto, pode ser uma sandália de salto, se for um lugar fechado, um scarpin seria o toque certo! - Chris comentou.

- Assim que começamos a nos falar, ela comentou que gostava muito de um restaurante específico que ficava na cobertura de um prédio de luxo e, se não me engano, as mesas ficam ao ar livre. - Respondi pegando meu celular para procurar em nossa conversa o nome do restaurante. Logo joguei no Google e achei várias fotos do espaço. - Aqui.

Mostrei o celular para meus amigos que analisaram o espaço. Chris pegou o celular de minha mão passando para o lado, para ver mais fotos. Os dois se olhavam vez ou outra e comentavam em voz baixa suas impressões.

- Ai amiga, acho que o scarpin fica melhor! - May comentou e Chris concordou. - Apesar de ser aberto, o lugar é muito chique.

- Sim, e como você vai, digamos que, "pesar" nos pés, usa um casaco e uma bolsa mais leves, pra não ficar demais, sabe? - Meu amigo me explicou e eu escutei atentamente enquanto pegava meu celular de sua mão novamente.

- Boa ideia, obrigada pessoal! - Respondi.

Me sentei na cama com o celular na mão assim que vi uma notificacão nova surgir.

[Message: On]

Dra. Anahi Puente:
Guapa, terminei tudo por aqui.
Já estou indo para casa.
Quando estiver pronta me avisa, que irei imediatamente.

Dulce Maria:
Pode deixar, Annie.
Me diz uma coisa: que tipo de perfume você gosta?

Dra. Anahi Puente:
Doces, como seu nome.

Dulce Maria:
Anotado ;)

[Message: Off]

Assim que respondi comecei a me ajeitar, pedi ajuda de May para me maquiar. Usei meus cosméticos mais caros e meu perfume doce. Espirrei um pouco atrás de minhas orelhas, entre meus seios e no ar, deixando as partículas caírem sobre mim. O cheiro, apesar de doce, não era intenso, para não se tornar enjoativo, então ficou na medida certa.

- Você tá linda, amiga! - May falou me olhando enquanto sorria e ajeitava meus cabelos sobre meus ombros. Eu usava ele ondulado hoje.

- Obrigada, May! A make ficou maravilhosa! - Falei empolgada, me olhando no espelho mais uma vez. A maquiagem que Maite tinha feito estava com toques naturais, do jeito que eu gostava.

May saiu do quarto para se juntar a Chris na sala, e eu fiquei mais alguns minutos no quarto, tirando fotos do meu look mais caro que meus dois rins somados.

Assim que me dei por satisfeita já eram 18:30, mandei mensagem para Anahi dizendo que estava pronta. Ela respondeu imediatamente dizendo que estava a caminho.

Me ajeitei mais uma vez, antes de pegar meu casaco e minha bolsa encima da cama e sair do quarto. Ouvi palmas vindo do sofá e ri quando percebi que era Chris, exagerado como sempre.

- Um espetáculo de mulher! - Meu amigo falou, terminando de mastigar sua pipoca. - Se eu gostasse da fruta, já tinha me apaixonado.

- Eu também, Chris! - May entrou na brincadeira, dando risada. - Tá uma gata, amiga!

Dei uma voltinha, indo na onda deles enquanto ria também.

- Como ter a autoestima baixa tendo vocês como amigos?! - Perguntei retóricamente. Quando olhei para meu celular após o mesmo emitir o som de notificação. - Ela chegou! Como estou?

Arrumei o cabelo pela milésima vez, procurando pela aprovação de meus amigos com o olhar.

- Acabamos de falar que está uma deusa! Vai logo com sua idosa! - May brincou e eu lhe mostrei a língua, tomando cuidado para não borrar o batom vermelho que eu usava.

- Tchau guys, me desejem sorte.

- Bom encontro, amiga! - May falou.

- Dê bastante! - Chris gritou me fazendo rir antes de fechar a porta atrás de mim.

Desci de elevador até o térreo, e assim que o mesmo se abriu tive a visão de um carro preto muito chique parado em frente a portaria. Sorri ansiosa e comecei a caminhar em direção a saída.

Cumprimentei o porteiro jovenzinho de novo, o vendo se assustar com minha presença mas logo sorrir para mim com uma cara de tonto.

Pobrezinho. - Pensei segurando a risada.

Enquanto caminhava, vi a porta traseira abrir, e de lá sair uma Anahi majestosa, com um vestido justo com detalhes em preto e dourado, na altura de suas coxas e mangas 3x4. Ela sorriu, caminhando em minha direção, logo me estendendo sua mão para me ajudar a descer os poucos degraus da frente do prédio.

Assim que pisei na calçada, ela puxou minha mão até sua boca e deixou um beijo casto em meus dedos.

- Boa tarde, preciosa! - Ela falou sorrindo. Eu a observei por alguns segundos, também sorrindo. - Tão cheirosa!

Ela tinha cabelos loiros ondulados, que desciam até a metade de suas costas, usava uma maquiagem que ressaltava seus olhos azuis, e saltos pretos que a deixavam pouca coisa mais alta que eu.

- Boa tarde. - Respondi tímida. Eu quase nunca era tímida, mas algo em seu olhar me enfraquecia. - E você é tão linda quanto imaginei.

- Andou pensando muito em mim? - Ela perguntou me fazendo enrubrecer. Droga Dulce, qual a merda do teu problema hoje? - Aw, não precisa ficar com vergonha! Só estou brincando com você... - Ela sorriu mais e acariciou meu rosto. - Vamos?

- Sim. - Respondi despertando de um transe que eu entrei enquanto a observava.

Ela colocou uma mão em minha lombar e me guiou até o carro, abrindo a porta de trás, por onde saiu. Eu entrei com cuidado, e ela veio logo atrás.

Cumprimentei seu chofer, antes dela pedir licença para ele com um sorriso e fechar a repartição de vidro escuro. O carro logo começou a se mover.

- Vejo que acertei no vestido. - Ela comentou se recostando no banco e passando o cinto de segurança. Fiz o mesmo que ela no momento seguinte. Seus olhos passaram de meus ombros até minhas coxas, onde acabava o vestido.

- Eu amei! - Falei me virando para ela sorrindo. Ela levantou os olhos de minhas coxas e me mirou sorrindo de volta. - Me serviu certinho.

- Eu vejo. - Seus olhos desceram rapidamente novamente, me deixando quente sob o olhar intenso. - O colar ficou lindo, também! Contrastou com seu bronzeado perfeito. Não é artificial, né? - Ela aproximou sua mão de meu decote, me deixando nervosa, mas apenas passou seus dedos delicadamente sobre a peça.

Sorri e neguei com a cabeça.

- Vou para a praia sempre que posso. Amo tomar sol! - Comentei me animando e perdendo um pouco da timidez. Ela fazia a conversa fluir com facilidade.

- Dá pra perceber. Esse é seu segredo para pernas tão bonitas? - Sua pergunta me pegou desprevenida, mas consegui disfarçar bem e sorri para ela, colocando minha mão com unhas perfeitamente feitas em minha coxa. Ela seguiu o movimento com seus olhos.

- Não sei, eu só vou para a praia e faço caminhada, nada demais... - Tentei fazer pouco caso dando de ombros, mas a verdade é que eu cuido muito bem de minhas pernas. Faço exercícios sempre, cuido da pele e me depilo sempre com muito cuidado. É um investimento.

- Saiba que seja o que for, está dando resultado. - Ela sorriu subindo seus olhos para os meus novamente.

- Obrigada! - Sorri de volta. - Mas você também não fica atrás, não é?! Você malha, né? - Perguntei, já sabendo a resposta. Essa irnformação estava em seu perfil no aplicativo.

- Malho, tem alguns anos já! Foi a forma que encontrei de me distrair e melhorar a forma que me via ao mesmo tempo. - Ela falou.

Depois disso, entramos em assuntos mais banais relacionados ao seu trabalho e sua época de faculdade, fazendo comparações com a minha, quase 20 anos depois. Eu estava me divertindo muito com ela, e o encontro nem tinha começado.

- Estamos quase chegando. - Anahi comentou, olhando pela janela, depois de um tempo em silencio.

- Já? - Perguntei surpresa. - Nem vi o tempo passar!

- Vou considerar isso um elogio! - Ela falou brincalhona.

- Pode ter certeza que foi!

No instante seguinte, o carro parou e logo a porta foi aberta pelo choffer, que segurou a mão de Anahi, a auxiliando a sair, logo fazendo o mesmo comigo.

Assim que saí, vi Anahi falar algo para seu choffer, algo sobre a hora de vir nos buscar, mas foi bem breve. Logo a mulher segurou minha mão e me guiou até a entrada da enorme construção, dando seu nome na recepção e me guiando até o elevador.

Nós fomos nos distraindo com conversas banais até a cobertura, onde novamente ela deu seu nome e um funcionário nos guiou até a mesa que ela havia reservado.

- Sabia que eu imaginei que você me traria nesse restaurante?! - Perguntei.

- Sério? - Ela respondeu, puxando a cadeira para eu me sentar, logo dando a volta na mesa para se sentar em seu lugar. - É o meu favorito!

- Obrigada. - Sorri e coloquei meu casaco nas costas da cadeira.

A mesa que ela reservou era perto da sacada e tinha uma vista linda da cidade. O sol quase escondido pintava o horizonte de rosa e laranja, me deixando hipnotizada.

- Você gostou? - Ela apoiou seu cotovelo sobre a mesa e seu rosto sobre a sua mão, me olhando profundamente.

Olhei para ela me sentindo maravilhada com cada detalhe de seu rosto. Desde seu lindo olho até suas pequenas rugas ao redor de seus olhos, que a deixavam ainda mais charmosa.

- Eu amei! Como tudo que você tem feito hoje. Obrigada! - Respondi sincera, apoiando meus dois cotovelos sobre a mesa e o rosto sobre minhas duas mãos.

- Você é um doce! - Ela riu baixinho.

- Não sou tão doce assim... Tô fazendo a fina porque acabamos de nos conhecer! - Fui sincera, a ouvindo rir alto, mas com classe.

- Eu sabia que essa cara de sapeca escondia algo! - Ela ainda sorria largo me olhando. - Senti uma vibe rebelde em você.

- Sério? - Perguntei sorrindo surpresa. - Você consegue ler bem as pessoas?

- Modéstia a parte, sou advogada, meu bem! - Ela brincou jogando o cabelo para trás.

- Nossa, verdade! - Bati minha mão contra minha testa de leve. - Eu tinha esquecido.

- Não faz mal! - Ela sorriu segurando minha mão que estava sobre a mesa. - Mas sim, leio as pessoas muito bem!

- Eu proponho um jogo. - Falei sorrindo de maneira sapeca.

- Diga!

- Vou te falar três informações sobre mim, e você tenta acertar qual delas é a mentira. - Sorri perversamente. Queria apimentar nosso papo e tinha algumas ideias de como fazer isso.

- Desafio aceito! - Ela olhou para minha boca, e acompanhou meu sorriso.

- Eu sei dirigir, - Comecei. - tenho só uma irmã e... - Sorri antes de falar a terceira informação. - Não sou mais virgem. Qual delas é a mentira?

A encarei com um sorriso aberto, percebendo como seus olhos se arregalaram levemente e ela soltou uma risada nervosa. Uma de suas mãos foi até sua cabeça e coçou também de maneira nervosa. Eu ri audivelmente.

- Eu suponho que você não tenha só uma irmã. E espero que não seja a última... - Ela falou por fim, depois de um tempo em silêncio. Sussurrando a última frase. Eu ri sapeca. - Portando a da sua irmã é a mentira.

- O que deixou na cara? - Perguntei querendo que ela se explicasse. Estava doida pra esquentar as coisas, e não dá pra me culpar por isso. Ela é extremamente gata!

- Segredo. - Ela fez pouco caso. Eu ri. - Vamos pedir?

[...]

Depois disso continuamos o jantar normalmente. Ela pediu vinho pra gente e me apresentou umas comidas diferentes que eu gostei bastante.

Já estávamos começando a segunda garrafa de vinho e eu me sentia mais alegre do que antes, a provocando sempre que podia. Eu percebia ela se segurar bastante, mas correspondia a algumas de minhas "brincadeiras".

Depois de concordarmos em fechar a conta, ela chamou o garçom e passou seu cartão. Ela não me deixou pagar nem o vinho que tomamos.

- Annie. - Chamei sua atenção quando ela terminava de rir de agradecer o garçom e o mesmo se afastava. - Porque você não coloca sua cadeira aqui do meu lado?!

- Posso saber o porquê? - Ela sorriu de uma maneira que flertava comigo pelo olhar.

- Quero descobrir uma coisa... - Falei movendo meu pé debaixo da mesa para tocar sua perna.

Ela me olhou e riu baixo, negando com a cabeça.

- Vou, mas só um pouquinho, tá bom?

Sorri, passando meus olhos por seu corpo quando ela se levantou.

Havia poucas pessoas ao nosso redor, apenas em alguma mesas mais afastadas. Não acho que ela escolheu essa mesa à toa e eu não ia perder a oportunidade de usar isso ao meu favor.

Ela se sentou de lado na cadeira, me encarando com um sorriso ladino, observando a taça que eu segurava e virava o líquido em minha boca.

- Você é tão linda! - Eu elogiei, deixando a taça sobre a mesa e levando minha mão até a sua, que estava sobre sua coxa, brincando com seus dedos.

- Você deveria ver a mulher na minha frente! Uff, essa é de tirar o fôlego. - Ela brincou ainda me olhando profundamente.

- Posso te beijar? - Perguntei encarando seus lábios de perto.

- Se você se comportar, pode sim! - Ela sorriu antes de eu grudar nossos lábios em um selinho demorado.

Levei minha mão até seu rosto e a puxei mais para perto, aprofundando o beijo. Sua mão se posicionou em minha coxa sem se mover. Apenas a deixou parada ali, perto do joelho.

- Sobe mais. - Sussurrei em seus lábios quando nos afastamos. Segurei em sua mão e a guiei um pouco mais acima, levantando uma pequena parte de meu vestido.

- Não me provoque... - Ela falou baixo também, apertando a carne de minha perna.

- Queria ver como voce fica quando perde o controle! - Falei sorrindo ladino, acariciei seu rosto a olhando profundamente. - É sempre toda cheia de classe.

- Não sei, mas acho que você vai gostar! - Ela sorriu se afastando. - Vem, vamos!

Ela se levantou, me estendendo sua mão. Sua voz soou séria, diferente de como tinha me tratado a noite inteira. Eu procurei por seus olhos com uma expressão confusa para logo relaxar em um sorriso vendo como suas pupilas estavam dilatadas, e eu imagino o porque. Seus lábios lutavam contra um sorriso ladino que ameaçava surgir.

- Sim, senhora! - Segurei em sua mão, deixando-me ser guiada após recolher minha bolsa e casaco da cadeira.

Saímos do restaurante nos despedindo educamente dos funcionários que nos atenderam, passamos por entre as mesas de mãos dadas. Sim, eu era um troféu. E não, eu não me importava com isso!

Ao chegarmos no elevador, ela mal esperou a porta se fechar para me prensar contra a parede e me beijar de maneira desesperada.

Sua língua invadiu minha boca com gana, e eu não demorei a retribuir, enfiando meus dedos nos fios de cabelo de sua nuca, puxando com força, a fazendo gemer e desencostar sua boca da minha.

- Eu quis fazer isso a noite inteira! - Ela falou ofegante.

Suas mãos se apossaram de minha cintura, me puxando para perto de novo, mas eu impedi de sua boca encostar na minha, espalmando minhas mãos em seus ombros.

- Calma. - Falei rindo. Logo a porta se abriu dois andares abaixo da cobertura e duas pessoas entraram.

Nós duas esperamos pacientemente até chegarmos ao térreo, quando Anahi agarrou minha mão e me levou com pressa até seu carro, que já nos esperava.

Assim que entramos, ela subiu a divisoria com os bancos da frente mais uma vez e veio para cima, me atacando com seus lábios. Senti o carro começar a se mover, mas ela não fez menção de parar.

Sorri entre o beijo e me agarrei a ela, sentindo suas mãos passarem por minhas coxas, ameaçando subir meu vestido. Meu sexo pulsou com seu toque, sendo inevitável que eu gemesse em sua boca.

- Fica quietinha, dá pra ouvir tudo lá da frente. - Ela me provocou me puxando para seu colo com um sorriso no rosto.

- Você é forte! - Comentei em um sussurro, passando minhas mãos por seus braços que, apesar de finos, traziam marcas dos anos de academia. Me sentía desnorteada e muito excitada.

Ela não me respondeu, apenas me agarrou e me puxou mais contra si em um beijo apressado, apertando minhas coxas o quanto podia.

Meu sexo pulsava sem parar, sentia a necessidade de um alívio. Comecei a me mover contra sua perna, sem parar com o beijo, soltando gemidos baixos em sua boca.

Anahi desceu seus lábios de minha boca para meu pescoço, lambendo e chupando minha pele com devoção, estimulando meus movimentos com as mãos em meus quadris.

Eu queria muito gemer, precisava liberar esse prazer que estava sentindo de alguma forma, mas como não podia, eu mordia meus lábios com força. A mesma força que eu segurava em seu cabelo.

- Uhum... Dra. Anahi?! - Ouvi uma voz soar em um alto falante na parte de trás do carro, nos interrompendo no momento que ela ia descer seus lábios para meu decote. Franzi o cenho confusa.

Anahi suspirou frustrada e deixou minha pele sem seus toques. Ela apertou um botão que ascendeu uma luz vermelha. Fiquei ainda mais confusa.

- Fala, Ignacio! - Ela falou um pouco sem paciência. Eu analisava tudo curiosamente.

- Chegamos, senhora... - O homem respondeu meio sem jeito.

- Ah. - Anahi olhou pela janela confusa, estávamos em frente a uma mansão enorme. - Desculpa, Ignacio.

Ela pressionou o botão de novo, fazendo a luz se apagar. A encarei com os braços cruzados ainda em seu colo.

- Pode descer, meu bem? - Ela me perguntou apontando entre nossos corpos.

- Então precisa ativar um microfone para que a parte da frente ouça o que acontece aqui atrás?! - Perguntei retoricamente, a encarando com uma sombracelha arqueada. Ela me olhou por alguns segundos antes de rir alto.

- Desculpa, eu precisava ver você se segurando. - Ela riu e eu segurei a pose apenas até ela abrir a porta e eu me mover para sair de seu colo, ainda com a expressão fechada.

Sentei ao seu lado no banco e esperei ela sair para logo fazer o mesmo.

Observei a enorme construção em minha frente impressionada, enquanto Anahi dispensava seu motorista.

- Dul... - Ela me chamou colocando uma de suas mãos em minha cintura, se aproximando bastante. - Pedi para que Ignacio nos trouxesse direto para minha casa, espero que não se importe! Se não quiser ficar, posso te levar de volta...

A interrompi com um beijo intenso e apressado em seus lábios que a pegou de surpresa. Sua outra mão não tardou em se encontrar com meu corpo, e minha cintura logo foi rodeada por seus braços enquanto eu agarrava suas bochechas com uma mão só.

- Tá louca que eu vou embora sem terminar o que começamos? - Me afastei minimamente, ainda segurando seu rosto.

Ela sorriu grandemente, me olhando dentro dos olhos, gerando um sorriso enorme em mim também.

O carro preto já havia se retirado do local e nós duas nos encarávamos em frente a enorme porta de sua casa.

Não demorou muito para Annie me puxar para dentro e me prensar em uma parede qualquer da casa escura. Esbarramos em alguns itens de decoração que provavelmente custavam mais do que todos os meus bens somados, mas ela não pareceu se importar. Atacou meus lábios com fome, levando novamente sua mão para minha coxa, a princípio apenas acariciando, para logo em seguida, agarra-lá com força e puxa-la para cima, me causando um gemido. Seu corpo se encaixou mais contra mim, nós estávamos tão próximas mas eu só conseguia pensar no quanto eu queria aquelas roupas fora de nossos corpos.

- Que pegada, meu deus... - Sussurrei quando nossas bocas se desencostaram. Seus lábios desceram por meu pescoço mais uma vez, enquanto eu levava minhas mãos até seus seios e apertava com suavidade. Ela gemeu contra minha pele.

Levei uma das mãos ao seu cabelo e puxei, para afastá-la de mim. Ela me olhou por poucos segundos antes de me levar até o andar de cima, onde abriu uma porta com pressa.

Passamos pela porta e não tive tempo de reparar o quão chique era o quarto antes de sentir suas mãos agarrarem minha cintura por trás, colocar meu cabelo para o lado e começar a beijar e lamber a pele de meu pescoço novamente.

Uma de suas mãos deixou minha cintura e viajou até a barra de meu vestido, a passando por baixo do tecido, tocando diretamente a pele da lateral da minha bunda.

Eu gemi em antecipação ao sentir seus dedos passearem pela barra de minha calcinha.

- Annie, calma... - Usei todo meu autocontrole para me afastar dela e me virei.

Comecei a tirar minha roupa. Após passar o vestido por minha cabeça, percebi seu estado.

Seus cabelos estavam bagunçados de um jeito sexy, sua respiração ofegante como a minha e seus olhos com pupilas dilatadas passavam por todo meu corpo. Desde meus olhos até meus pés, ainda calçados com o scarpin.

Toquei seu rosto e percebi ela voltar em si, começando ela a se despir. Primeiro o vestido, e depois o salto. Seu corpo coberto apenas pela lingerie preta me fez ofegar, com seus músculos definidos e tudo no lugar.

Tirei meus sapatos antes de a agarrar pelo rosto e recomeçar nossos beijos desesperados.

Ela não demorou a me empurrar para a cama, abrindo minhas pernas com as mãos em meus joelhos e se encaixando sobre mim. Olhei para baixo, vendo o momento exato de seu encaixe perfeito e nossos seios cobertos se tocando. Sorri para ela e voltamos a nos beijar.

O quarto levemente iluminado pelas luzes externas parecia um universo só nosso. Um universo de prazer, roçar de peles e respirações pesadas.

Nos beijávamos com gana e desespero, eu chupava sua língua e mordia seu lábio inferior sempre que nos separávamos minimamente para recuperar o ar.

Troquei de lugar, ficando por cima dessa vez. Sentei em seu colo e ela se sentou na cama, sem demora levando suas mãos até o fecho do meu sutiã, o abrindo sem dificuldades. Tirei a peça inútil de meu corpo e deixei cair na beirada da cama. Logo levei minhas mãos as suas costas, fazendo o mesmo com seu sutiã. Apertei os peitos pequenos e durinhos com vontade, sentindo os bicos em minhas palmas. Anahi gemeu baixinho.

- Você é toda linda! - Ela me elogiou em voz baixa, agarrando meus seios pela lateral, os juntando. Então senti um beijo em cada um antes de seus lábios quentes envolverem o direito, sugando com vontade.

- Hmm, isso... - Acariciei seu coro cabeludo enquanto começava a rebolar em sua coxa.

Ela trocou a boca para o outro, chupando com a mesma dedicação, e me deixando cada vez mais molhada.

Enquanto sentia Anahi chupar meus seios, desci minha mão entre nossos corpos e toquei sua intimidade através da calcinha, sentindo o local úmido.

Ela gemeu baixo, sem parar de maltratar meu seio com sua boca e o outro com a mão.

Transpassei o tecido com meus dedos pela parte de cima da calcinha e toquei seu clítoris, sentindo seu calor em minha pele.

Anahi voltou seus lábios para minha boca e me beijou para abafar seus gemidos quando comecei a masturba-la ao mesmo tempo que me esfregava em sua perna. Suas duas mãos voaram para meus seios novamente, apertando com intensidade quando acelerei meus movimentos em seu nervo. Nós duas gememos contra a boca uma da outra.

Meu gemido pareceu estalar algo na mulher abaixo de mim. Uma de suas mãos saiu de meu seio e desceu pelo meu corpo, puxando o tecido de minha calcinha para o lado e passeando com seus dedos por minha entrada.

- Meu deus, como você está molhada! - Ela quase gemeu a frase. No segundo seguinte senti suas mãos puxarem as laterais de minha calcinha com muita força, arrebentando o tecido fino. Eu gemi ao perceber sua brutalidade, me sentindo inundar ainda mais.

- Me fode, por favor! - Implorei com os lábios ainda colados ao dela. Ela sorriu e puxou o pedaço de pano destruído por entre minhas pernas, largando no chão, assim como fiz com meu sutiã.

Nossas bocas voltaram a se encontrar antes de eu sentir um dedo seu me invadir de surpresa. Gemi contra sua boca, a masturbando com mais vontade.

- Desse jeito vai me fazer gozar antes de te foder! - Ela murmurou contra meus lábios, começando com a sequência de penetrações em meu sexo. Adicionando mais dois dedos em meu interior.

Eu apenas segurei em seu ombro com minha mão livre e joguei minha cabeça para trás enquanto rebolava contra seus dedos. Estava praticamente sentando nela.

Senti a mão livre de Anahi encontrar os fios de cabelo da minha nuca e segurar no local com força, mantendo minha cabeça arqueada, começando a mover seus dedos mais rápido para dentro e para fora de mim. Quando pensei que não podia melhorar, sua boca úmida e quente encontrou meu mamilo mais uma vez, chupando com vontade. Revezando entre um e outro.

- O-oh... Meu d-deus... Ah, Anahi... - Eu gemia em um volume relativamente alto, movendo-me com cada vez mais vontade contra sua mão.

Meus movimentos em seu clítoris se tornaram ainda mais difíceis, mas eu não parei. Estimulava ela como podia.

Ficamos naquele envolvimento por mais minutos que pude contar e minhas coxas já começavam a tremer pelo esforço quando tive uma ideia para dar mais prazer a nós duas.

Parei de me mover sobre ela e tirei minha mão de dentro de sua calcinha pra então tirar seus dedos de dentro de mim. Ela me olhou confusa quando a empurrei levemente para que ela se deitasse na cama.

Toquei a lateral de sua calcinha e puxei por suas pernas longas e torneadas lentamente enquanto olhava fundo em seus olhos. Ela me sorriu de maneira sacana e eu correspondi, terminando de puxar sua calcinha pra fora de seu corpo.

Me aproximei novamente de seu corpo já totalmente desnudo. Ela se apoiou em seus cotovelos, deixando a parte superior de seu tronco levantada, me observando enquanto eu encaixava nossos sexos.

- Você é uma deusa do sexo ou algo assim? - Ela perguntou num tom de brincadeira, relaxando sobre seus travesseiros volumosos e aparentemente confortáveis, posicionando suas mãos em minha cintura quando comecei a me mover sobre ela. Eu apenas ri negando com a cabeça.

- Você é uma boba! - Falei entre suspiros, me movendo para achar o encaixe perfeito. - Hmm... - Gemi baixo quando o encontrei. Minhas mãos foram ao seu abdômen forte e definido, fincando minhas unhas curtas na pele da mulher abaixo de mim.

- Porra... - Ela gemeu em um sussurro, relaxando sua cabeça sobre o travesseiro quando acelerei meus movimentos. Suas mãos desceram para meus quadris e apertaram a carne da região com força, me estimulando e mover-me cada vez mais.

Comecei a me esfregar contra ela, mordendo meu lábio inferior com força, deixando alguns gemidos escaparem. Minha cabeça voltou a pender para trás, com meus lábios se abrindo em um "O", antes dela deixar um tapa estalado em minha bunda.

- Aah! - Exclamei com o susto, mas logo relaxei ao ver seu sorriso aberto e seus olhos passarem por todo meu corpo. O tapa não me desmotivou, pelo contrário! Comecei a me mover com mais vontade.

A mão que Anahi tinha usado para me bater ficou sobre minha bunda e a outra viajou até meu seio direito, apertando com o mamilo entre os dedos.

Eu só sabia gemer e me mover cada vez mais rápido, buscando desesperadamente meu prazer, e consequentemente o dela.

Mais uma vez sua mão se moveu, dessa vez parando em meu pescoço, apertando com pouca força. Ela me abaixou até nossos lábios se tocarem e mordeu de leve, puxando ao final. Nossos olhos estavam perdidos uns nos outros enquanto eu ainda me movia.

- Gostosa. - Ela sussurrou contra meus lábios, deixando mais um tapa forte em minha bunda. Eu fechei os olhos com a intensidade do tapa, e gemi em sua boca. - Aah... Não para! - Ela gemeu também, levando suas mãos até meus quadris novamente, me puxando mais contra ela.

Voltei a me levantar, me esfregando desesperada para gozar. Anahi parecia tão perto quanto eu.

Ela jogava sua cabeça para trás e seu quadril para cima, criando mais fricção contra o meu. Nós duas gemíamos alto, quando ela finalmente gozou.

Eu ainda me movi mais algumas vezes contra ela, a fazendo gemer mais pela sensibilidade, mas logo gemi alto e relaxei após gozar.

Caí cansada sobre seu peito, vendo como sua respiração estava tão descompassada quanto a minha.

Eu desencaixei nossos sexos e deitei mais confortavelmente sobre ela. Senti seus dedos passarem pela pele de minhas costas até chegar em meu cabelo, começando um carinho gostoso.

A esse ponto nossas respirações já tinham se regularizado, e apenas respirávamos calmamente, descansando do orgasmo.

Se passaram alguns minutos desde que gozamos, e eu ainda me sentia um pouco cansada, mas senti os toques de Anahi em minha pele se tornarem mais ousados mais uma vez. Levantei meu corpo para encara-la e nossos olhares se encontraram. Deixei um selinho casto em seus lábios, que evoluiu para um beijo mais intenso em questão de segundos.

- Vem aqui. - Anahi se moveu para se levantar e saí de cima dela. Ela foi até a ponta da cama e se sentou com as pernas para fora do material confortável. A loira me chamou novamente. - Se ajoelha no chão!

Sua ordem enviou arrepios por meu corpo, terminando exatamente em meu sexo, que pulsou.

Apenas assenti sem forças para falar nada. Me levantei da cama, e fiz o que ela mandou, me ajoelhando entre suas pernas.

Seus dedos de uma mão tomaram meu cabelo em um rabo-de-cavalo mal feito, levantando meu rosto para encara-lá enquanto sua outra mão acariciava meu rosto com delicadeza.

- Tão linda... Olha pra mim assim. - Ela segurou meu queixo com força, me fazendo a encarar. A mesma força que usava em meu cabelo, mas não me machucava. Definitivamente não! Apenas me excitava mais. - Isso, meu bem... Agora me chupa, sim?!

Sua pergunta misturada com o jeito que ela me tratava e seu olhar sobre mim me fizeram gemer e apertar minhas pernas juntas, para em seguida rebolar contra o nada. Eu sentia minha excitação escorrer por entre minhas coxas.

Não demorei a fazer o que ela mandou. Sem deixar de olhá-la nos olhos, me aproximei de seu sexo, dando uma longa lambida, para logo rodear meus lábios em seu clítoris e começar uma sequência de sucções leves.

- Aaah... - Ela gemeu de maneira audível, jogando sua cabeça para trás. A mão que antes segurava meu rosto foi para trás de seu corpo, lhe dando sustentação sobre a cama. A que estava em meus cabelos apenas puxaram com mais força.

Comecei a usar minha língua em movimentos circulares sobre seu clítoris, observando como seu corpo reagia. Suas expressões faciais me diziam tudo que eu precisava saber, e também a forma como seu quadril se movia contra minha boca.

Para ajudar um pouquinho mais, coloquei um dedo meu em seu interior, o curvando para cima algumas vezes.

- Deus... Você... N-não para! - Ela fechou os olhos com força enquanto gemia de maneira controlada, guiando minha cabeça para a direção que ela queria. - Continua assim, meu bem! Aah...

Seus gemidos faziam meu próprio sexo pulsar, louco por senti-la novamente.

Acelerei meus movimentos com os dedo, sugando seu clítoris repetidamente, passeando minha língua pelo local sempre que podia.

Ela começou a gemer mais alto e eu aumentava a intensidade sempre que isso acontecia. Ela me olhou nos olhos uma última vez e eu pisquei pra ela com um olho só, com isso Anahi jogou a cabeça para trás gemendo alto, e seu quadril se moveu para cima com força, indicando que ela tinha gozado.

Sua boca ainda soltava gemidos baixos enquanto eu terminava de limpar seu sexo molhado com minha língua. Quando terminei, me levantei e sentei em seu colo, acariciando seu rosto, observando Anahi se recuperar do orgasmo. Meus dedos desceram os carinhos para seu pescoço, com toques suaves. Aproveitei que sua cabeça estava levemente inclinada para trás e distribui beijinhos por todo seu rosto, finalizando em seus lábios.

Suas mãos encontraram minha cintura e permaneceram ali por um tempo, acariciando com a mesma suavidade. Até que ela me beijou profundamente de maneira lenta e o beijo começou a subir de nível.

Em alguns minutos de beijo, Anahi me tirou de seu colo e me posicionou de bruços na cama, começando a beijar meu pescoço enquanto acariciava o resto do meu corpo, com toques sutis mas que me deixavam arrepiada. Eu me transformei em gemidos, pois era só isso que eu sabia fazer.

Senti ela afastar seu corpo do meu e se ajoelhar na cama. Resmunguei com a falta de contato mas logo senti suas mãos puxando meus quadris para cima. Sorri de maneira sacana, me posicionando de quatro. Olhei para ela sobre meus ombros e a loira já passava seus olhos por todo meu corpo.

Ela se aproximou de mim novamente, tomando minha bunda com suas mãos e apertando com vontade, me fazendo me mover para trás, contra ela. Ouvi um gemido baixo deixar seus lábios.

- Annie... Por favor... - Resmunguei. Estava louca para senti-la dentro de mim novamente.

Ouvi uma risadinha maléfica deixar seus lábios antes de sentir um tapa forte em minha nádega que me fez gemer.

- Está desesperada, Dul? - Ela provocou, levando um dedo seu a minha abertura molhada, apenas passeando pelo local.

Sua outra mão se apossou de meu cabelo mais uma vez. Ela deve ter algum fetiche com isso, não é possível.

Eu definitivamente não estou reclamando!

Senti seu corpo se curvar sobre o meu, deixando sua boca bem perto de minha orelha.

- O que você quer? - Ela perguntou com um tom de voz sensual que me deixou fraca. Tentei mover meu quadril contra seu dedo que ameaçava me penetrar, mas ela o afastou de mim. Resmunguei em reclamação.

- Você! Eu quero você! Te quero dentro de mim, por favor! - Eu não me importava em parecer uma cachorra no cio, só queria ser fodida de uma vez.

- Seu desejo é uma ordem. - Ela brincou, antes de me invadir com dois dedos, começando um vai e vem em uma velocidade moderada. Eu gemi.

Sem demora, senti mais um dedo dentro de mim e seus movimentos se aceleraram. Mais e mais a cada minuto.

Com suas investidas eu sentia meu corpo se mover para frente, enquanto que com seus puxões em meu cabelo, meu corpo era puxado para trás, e isso estava me deixando louca.

- Annie... Aaah... Meu deus, mais forte! - Eu gemi alto, sentindo seus movimentos se intensificarem no segundo seguinte.

Ela me fodia por trás com força, fazendo meu corpo todo balançar, e a cama já soltava alguns sons também. Deus, de onde essa mulher saiu?

Sua mão que estava em meu cabelo passou por minhas costas, se apossando de minha cintura sem nunca parar de me penetrar com a outra. Senti um aperto em minha cintura, causado por sua mão, que me puxava mais contra seus dedos.

Meus gemidos já não eram moderados, e eu não me importava com isso.

Com sua mão livre novamente ela passou por minhas costas, abaixando meu tronco completamente sobre cama, me deixando com o rosto colado no colchão e apenas o quadril para cima, sentindo seus movimentos fortes.

- A quem você pertence, Dul? - Ela perguntou de repente, com a voz ofegante.

- A v-você... Hmmm... Só a v-você! - Eu respondi, mordendo meu lábio inferior e fechando meus olhos com força.

De alguma forma seus movimentos se aceleraram e eu sentia que poderia chorar de tanto prazer. Senti um tapa forte em minha bunda mais uma vez na noite, me fazendo gemer alto, jogando mais meu quadril contra ela.

Minhas mãos apertavam o lençol ao lado de meu corpo com força, meu corpo todo se retorcia de prazer, eu já sentia os sinais de meu orgasmo se aproximando. E seria um daqueles!

- Annie... E-eu estou tão p-perto... - Eu gaguejava entre gemidos altos que insistiam em sair por minha boca.

- Goza pra mim, princesa. - Ela falou em voz baixa. Sua mão que não me fodia apertando minha cintura com força. Seus movimentos frenéticos dentro de mim.

Senti uma onda de prazer intenso dominar meu corpo, sentia minha carne tremer e meus olhos se revirarem antes de gemer, ou melhor, gritar seu nome uma última vez.

- ANNIE... Aaah... - Seus dedos entraram em mim com força mais três vezes antes de me fazer gozar finalmente. - Ah, meu deus... - Eu gemi baixo, caindo exausta sobre a cama. Senti seu corpo desabar sobre o meu no segundo seguinte. Ela deve estar morta de tanto esforço.

Anahi distribuiu beijos em meus ombros e costas, logo saindo de cima de mim e deitando ao meu lado.

Eu estava de olhos fechados e ainda respirava pesado, mas pude sentir ela se deitando ao meu lado e se virando para ficar de frente de mim. Sua mão (a que não estava praticamente em sua totalidade dentro de mim) tirou algumas mechas de cabelo do meu rosto, e foi nesse momento que abri meus olhos.

- Tudo bem? - Ela perguntou. Seus olhos azuis me fitavam de perto e em seus lábios um pequeno sorriso de lábios cerrados.

- Tudo ótimo! - Eu falei com a voz levemente rouca e cansada. Ela riu baixo.

- Tá a fim de um banho de banheira? É bom para relaxar os músculos. - Ela piscou para mim já se levantando e começando a caminhar completamente nua pelo quarto.

Me virei de barriga para cima, reparando em seu corpo definido enquanto ela buscava algo em sua cômoda, que logo descobri ser uma toalha.

- Vem! - Ela me chamou antes de entrar no banheiro. Não demorei em segui-la, ainda com as pernas bambas.

Esse aplicativo foi a melhor decisão que já tomei!

[...]

Ok, esse ficou enoooorme. (Mais ou menos 7.800 palavras).

Parte 2? Não garanto que ficará tão grande quanto.

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