A vida e morte de Tomas

By brubsbritz

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Anjos não morrem, apenas voltam para casa. More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Agradecimentos

Capítulo 10

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By brubsbritz

- Tomas, Tomas. Acorda, querido.
- Mãe? O que foi?
- Eu ouvi um barulho vindo da cozinha ontem, você está bem?
- Sim, mãe. Era a Mimi, ela tinha se assustado com uma barata.
- Isso explica o porquê da cozinha estar daquele jeito.
- Aham.
Ela olhou para a gata, que estava em meu colo, acariciou sua pelagem macia e disse:
- Tadinha da minha Mimi.
Silêncio.
- Mãe, posso ir no parque hoje? - perguntei.
- Não sei se é uma boa ideia.
- Mas, por quê?
- Vou ter que sair para trabalhar, você vai ficar sozinho.
- Eu posso cuidar de mim, mãe.
- Tem certeza?
- Sim. E, aliás, o parque é aqui do lado, vai ficar tudo bem.
- Acho que não tem problema, qualquer coisa me liga.
- Pode deixar.
Após minha mãe sair para trabalhar, peguei um blusão qualquer, um jeans escuro e uns tênis pretos.
Tive uma luta para colocar o blusão, o gesso do braço deixava tudo muito mais difícil. Ja o da perna, nem tanto.
Subi na cadeira de rodas, peguei a coleira da Mimi que estava em cima da mesa da cozinha, chamei-a e coloquei nela.
Assim que abri a porta, senti um frio de ranger os dentes. Deveria estar uns 9° aproximadamente.
Coloquei a Mimi no chão e fomos indo para o parque.
Tinha algo naquele parque que me fazia me sentir bem.
Vai ver eram as boas lembranças de quando eu e minha irmã brincávamos nos balanços, subíamos em cima das árvores e corríamos atrás dos pássaros.
É... bons tempos. Mas uma hora, tudo acaba, não tem como fugir disso.
Chegando lá, fui em direção a Betty, a maior árvore do parque. Eu e minha irmã demos esse nome a ela porque adorávamos aquela árvore, e queríamos que ela fosse diferente, que se destacasse das outras.
Coloquei a cadeira de rodas encostada em seu tronco e me sentei na grama recentemente aparada.
Deixei Mimi em meu colo, fiquei acariciando-a e pensando em todas aquelas lembranças.
Estava tudo tão quieto, tão tranquilo.
Minha irmã dizia que quando um lugar está tranquilo assim, deveríamos fechar nossos olhos e ficar imaginando coisas boas, porquê assim, sem barulho e sem distrações, seus pensamentos se tornam muito mais reais.
Então, fechei meus olhos.

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