The Love Is An Ilusion (TobI...

By Uchiha_Mary-chan

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🔞 Logo nos primeiros anos do secundário,um jovem Omega se apaixona por um Alfa mais velho com um futuro bril... More

1-O Jantar
2-Explica-te!
3. Então Era Tudo Mentira???
4. Grávido?
5. O Meu Irmãozinho O Quê?!???
6. Casamento!
7. Como Nos Conhecemos
8. Oito Anos Depois
11.
9.Heat🔞
12. Tobirama!
13. Irmão

dez

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By Uchiha_Mary-chan

Pov's Izuna

Acordei com uma grande dor de cabeça e tontura, sentido um peso sobre o meu corpo.

Quando levantei a coberta, vi que tinha uma mão grande, e extremamente branca pela falta de melanina, na minha sintura. Olhei para o lado, e quando vi que o homem que me abraçava era o Tobirama, senti ódio. "Qual é a probabilidade de depois de reencontrar com o albino após oito anos e meio, acordar na mesma cama que ele, ambos completamente nus!?"-- penso em pânico. Pulo da cama num susto, e solto um gritinho quando caio da cama.

"Pelo amor de Hagoromo, que não tenha acontecido nada na noite passada, apesar de parecer que realmente aconteceu!"

Estou completamente nu, sujo de semen seco, com feromonios desse alfa nojento empregando por todo o meu ser, e não tenho memórias claras da noite anterior.

-- O que foi que eu fiz!? -- sussurro choroso.

-- Estás acordado. -- diz o albino sonolento, e o meu sangue ferve ao vê-lo levantar da cama e não fazer questão de cubrir a sua nudez -- Desculpa por ontem. Tu estavas tão...

-- Só... Cala a boca! -- digo fraco, e ele me olha arrependido -- Contínuas o mesmo oportunista e aproveitador de sempre! -- esbravejo, sentindo os olhos lacrimejar. Pego as minhas roupas que estavam espalhadas pelo chão, e me visto desajeitadamente -- Eu não estava lucido a noite passada, então o que fizeste pode-se considerar como estupro. Eu não estava em condições de consentir, eu...

-- Perdoa-me, Izuna! -- diz num tom arrependido, caminhando na minha direção -- Eu tentei me conter o máximo, mas no final, a carne é fraca. -- diz e, eu estapeio o rosto dele.

-- Primeiro cobre-te! -- digo frio, atirando-lhe uma toalha (estava no chão e não sei se está limpa ou não, mas isso já não é problema meu) -- Segundo, fica longe de mim e dos meus filhos.

-- Mas...

-- Nem mas nem meio mas, Tobirama! -- dito sério -- Já não foi o suficiente o que fizeste comigo há nove anos?
Eu te amava, confiava em ti! Faltei às aulas por ti, menti pro nii-san por ti! Tobirama eu te dei todo o meu amor, me entreguei de corpo e alma pra ti... E o que foi que eu ganhei!? Nada! -- digo finalmente me permitindo chorar -- A única coisa que fizeste foi arruinar a minha vida! Eu tinha só catorze anos! -- choroso, finalmente encaro o albino que está sem reação -- Tiraste a minha virgindade, o meu amor e o meu tempo, e não me deste nada em troca!
Só te aprovristaste de mim e nada mais! -- vou a porta, enquando abro, dou te cara com o meu sobrinho com um semblante preocupado -- Nunca mais na vida eu quero olhar para a tua cara, Tobirama Senju!

-- T-Tio, tu estás bem? -- questiona preocupado quando passo pela porta -- O que aconteceu? Porquê que estavas a brigar com o Tobirama?

-- Coisas de adulto, Tobi! Não ias entender! -- digo frio, passo por ele e percorro os corredores até a saída.

~ • ~

Depois de um longo banho quente, onde me masturbei e chorei, vesti a roupa mais confortável que encontrei sem ser um pijama. E depois de acabar com todo o gelado, chocolate e qualquer doce que havia em casa, olhei o calendário pra confirmar a data do meu próximo heat.

Hoje é 8 de maio, e o meu próximo ciclo de calor é só dia 27. Mas estou com todos os sintomas, não há dúvidas que estou "naqueles dias".

Revirei o armário dos remédios, e só encontrei uma única pílula de supressores. Parece que não tenho outra escolha a não ser ir à farmácia.

[. . .]

~não farmácia~

-- O que desejas, lindinho? -- pergunta a farmacêutica.

-- Supressores de heat, inibidores de feromonios, e qualquer coisa pra enchaqueca. -- respondo neutro -- E também... "p-pílulas do dia seguinte"! Dormi com um idiota a noite passada, e a última coisa que quero é engravidar!

-- C-Certo! -- ela me entrega os remédios, e eu pago a conta depois dela dizer o valor que devo -- Arigato, volte sempre!

Mal saí da farmácia, tomei logo o anticoncepcional. Tomei a seco mesmo, não ligo se fere a minha garganta. Não quero outro filho daquele maldito miserável, por nada desse mundo.

"Prefiro morrer do que voltar a engravidar daquele maldito miserável!"

"Se daqui àlgumas semanas eu descobrir que estou grávido, juro que faço um aborto! Não vou ter um filho daquele bastardo nunca mais!"

Maldito! A aproveitar-se de mim quando estou bêbado e vulnerável!

Dessa vez não vou aceitar no falso pedido de desculpas, nem na falsa cara de culpa e arrependimento, não!
Eu sei que se eu o perdoar como dantes, mais tarde ele volta a fazer o mesmo, se não pior, depois pede desculas novamente e eu o perdoo novamente, e esse ciclo vicioso retorna. Já não quero mais isso, cansei!

[. • .]


































Depois de tudo o que aquele maldito me fez, depois de todos esses anos... não consigo esquecer os seus beijos, os seus toques. "Tudo o que eu sinto por ele é ódio e nojo!"__ é o que digo para mim mesmo, mas ele ainda é o protagonista dos meus sonhos mais pervertidos. Ainda sonho com aqueles lábios doces e macios sobre os meus, com aquela língua aveludada explorando a minha boca e provando cada milímetro do meu corpo, com aquelas mãos firmes tocando o meu corpo de forma pocessiva, sonho com aqueles braços fortes me abraçando de forma protetora, e aquele peito largo e musculoso onde várias vezes dormi ouvido o seu coração bater, cavalgar naquele mastro enorme que ele tem entre as pernas...

Ainda desejo cada pedaço daquele corpo escultural. Desejo-o só para mim. Desejo que me pertença com eu lhe pertenci um dia. Brincar com o seu corpo e coração como ele fez comigo. Quero usa-lo somente pra saciar os meus desejos carnais, e despois deixá-lo com o coração dilacerado.__ é a vingança perfeita por tudo o que ele me fez.

Só que eu não desejo apenas o corpo do Senju. Desejo o seu coração também. Quero ser o seu objeto de adoração. O seu objetivo, a sua prioridade. Quero que ele me ame. Não na cama, nem por palavras vazias. Eu quero que ele sinta por mim o mesmo que eu sentia por ele na adolescência, antes do amor se transformar em ódio. Quero viver com ele  um romance de conto de fadas.

Gemo contra o pedaço de pano com feromonios de alfa, que outrora pertenceu a um certo albino. Tiro os meus dedos cansados da minha entradinha molhada, e colo o vibrador. Ligo na velocidade média, e me delicio com esse brinquedinho maravilhoso.

Com uma mão a estimular o meu membro e outra brincando com um dos meus mamilos, e um pênis artificial me penetrando como eu gosto, eu deliro de prazer.

-- Isso aah!-- gemo descontroladamente, ja sinto o epice perto -- T-Tobirama aaa! -- digo ao gozar. Tiro o aparelho do meu interior, deito-me ofegante.

"Parece que o amor não se transformou e em ódio necessariamente. Isso está mais pra amor-ódio!"

"Ou isso, ou estou apenas carente por causa do heat.
Pelo amor de Rikudo, que seja a segunda!"

Suspiro ao olhar o meu "ninho": gozo por toda a parte, livros pervertidos, brinquedos adultos, e 2-3 camisas velhas do Tobirama que ainda tem o cheiro dele, assim como uma cueca usada do mesmo.

-- Eu te odeio, Senju! -- digo choroso, maltratando (ou pelo menos tentando) a camisa do mencionado -- Queria que nunca tivesses cruzado o meu caminho!






















~dias depois~

Hoje acordei revigado!

Tomei um banho relaxante, comi uma refeição decente, e asseguir fui buscar os meus filhos no colégio-- acordei há 2h do final das aulas, e liguei pro nii-san para avisar que eu ja podía cuidar dos meninos apartir de agora.

-- Podemos comer gelado, porfavor omma? -- pergunta Zuma animada, quando paro no semáforo vermelho.

-- Só se não quiserem jantar hambúrguer e refrigerante. -- provoco.

-- Quero hambúrguer e refrigerante no jantar!

-- Com gelado para a sobremesa!

-- Certo, certo! -- digo divertido -- Tudo para os meus amores!

~flash back on~

-- Como assim estás a namorar o Tobirama!? -- diz Kagami alarmado -- Ele é muito mais velho, Izuna!

-- A diferença de idades é só de cerca de cinco anos! Qual é o mal? -- digo calmo -- Tem casais com mais de quinze anos de diferença, e ninguém diz nada.

-- Quando ambos são maiores de idade, ne!
Olha, tu és como um irmão mais novo, e como tal, tenho obrigação de te proteger. Vou falar com o Tobirama, e vou dizer pra ele se afastar de ti.

-- Não faz isso, eu o amo!

-- Até pode ser... Mas será que ele também te ama?

-- Tenho certeza que sim!

meses depois~

Depois que o Tobirama me deixou e eu descobri a gravidez, perdi o norte.
O nii-san disse que me apoiaria, mas mesmo assim me sinto perdido, sozinho e desamparado.

-- Odeio dizer isso, mas "eu te avisei!" -- diz calmo, me abraçando -- Eu nunca confiei naquele idiota.

-- E-Eu devia ter te dado ouvidos, Gami! -- choramingo no peito do alfa -- Ele fez exatamente o que tu disseste que faria, ele só queria o meu corpo!

-- É em momentos como esse que odeio estar certo, priminho. -- ele beija o topo da minha cabeça -- O que o Mada-nii pretende fazer com o albino? Já sabes o que fazer com o bebê?

-- Decidi ter o bebê, e o nii-san disse que me apoiaria. Mas eu não lhe disse quem é o pai.

-- Quê? Porquê!? Tens que dizer ao Madara! Ele vai dar ao Tobirama o que ele merece.

-- E é po isso que não posso contar contar, nunca! O Tobirama é irmão do Hashirama. Se eu contar o que ele fez comigo, posso arruinar o relacionamento do meu irmão e eu não quero isso.

-- Entendo. Mas...

-- Mas nada! Eu vou ter esse bebê, e nem tu nem a Nene vão abrir a boca sobre a paternidade do meu filho! Ok? -- digo do e ele assente -- Esse segredo morrerá conosco!

~flash back off~

"Se eu tivesse ouvido o Kagami, nada disso teria acontecido."

"Eu devia ter ouvido o Kagami!"

Peguei a caixa onde guardei todas as recordações do albino e levei no jardim.
Vou queimar de vez rodas as recordações do albino, para enfim seguir em frente.

-- O que tem nessa caixa, omma? -- Toshi pergunta curioso.

-- Essa não é aquela caixa que dizes que não podemos mexer porque tem "coisas pessoais e de adultos"? -- diz Zuma, neutra.

-- Sim, meu amor! É mesmo essa caixa. -- digo calmo, e as crianças me olham curiosas -- Aí tem lembranças que eu quero esquecer. Principalmente lembranças do vosso pai. Por isso vou destruir essa caixa, e tudo o que tem dentro.

-- L-Lembranças do meu pai?! -- diz o albino atordoado -- P-Porquê que vais destruir...?

-- Fazes bem. -- diz a morena indiferente -- Aquele idiota que te fez sofrer não merece ser lembrado!

-- Eu podia pelo menos... V-Ver uma foto do meu pai? -- ele pede com os olhinhos marejados -- Por favor, mamã?

Ignoro os olhos de cachorro abandonado do meu filho, e deixo o palito de fósforo acesso cair na caixa de memórias, vendo-a incendiar.

-- Desculpa Toshi! Mas é o melhor para todos nós!

{. . .}

Depois de queimar todas as memórias do Tobirama, tomei um longo banho quente e me tranquei no meu quarto com os meus pensamentos conturbados.

O Toshi ficou muito chateado por eu ter destruído as lembranças do pai dele -- o pobrezinho não sabe nem o nome do pai nem nunca viu o seu rosto, tadinho --, mas não posso abrir o jogo agora.

Saiu dos meus devaneios quando ouço algumas batidas na porta. Mando entrar, e a porta se abre.

-- Já estás melhor, Zuna? Temos que falar. -- diz o meu sobrinho Obito ao entrar no quarto -- Sobre aquele dia depois do aniversário dos gêmeos.

-- Isso é assunto de adultos, Tobi! Não ias entender. -- digo num suspiro cansado -- Olha, não aconteceu nada sério, ok? Não tens que te preocupar com isso.

-- O Tobirama disse que vocês fizeram sexo. -- diz sério, e o meu coração para, sinto toda a cor me abandonar -- Eu só não disse nada aos meus porque tinha que falar contigo primeiro, e entender o que aconteceu.
Então... Me conta tudo, sem mentiras nem omissões.

Suspiro derrotado. Esse miúdo consegue sempre o que quer. Filho do Madara.

Respiro fundo e conto o que aconteceu do dia da festa e na manhã seguinte.

-- E então foi isso. Eu realmente não me lembro o que aconteceu naquela noite depois que o Minato e a Kushina foram embora. Quando acordei com o Tobirama ao meu lado na cama entrei em pânico.

-- Aquele   certo alguém que voltou do teu passado e te deixou perturbado... É o Tobirama, não é? -- diz pensativo -- Vocês já se conheciam antes, não é mesmo?

-- Talvez... Mas isso não vem ao caso.

-- Os meus pais doceram que tu e o Tobirama se consegue no noivado dele, mas o Tobirama deu a entender que vocês eram bem próximos no passado.

-- E o que isso tem de estranho.

-- O Madara disse que depois do noivado, o Tobirama só ficou mais alguns dias no Japão, e voltou pra América e nunca mais voltou. Ele passou a se contactar com menos frequência até que parou definitivamente de manter contacto com o omma.
Assim sendo, não tem como vocês terem sido próximos se se conheceram no noivado dos meus pais. Vocês já se conheciam antes.

-- Está bem, eu admito que confia o Tobirama antes do jantar de noivado dos teus pais. -- digo derrotado -- Onde queres chegar com isso?

O meu sobrinho fica em silêncio, pensativo por um tempo, e depois me olha com uma expressão estranha. Como um cientista que acabou de fazer a descoberta do século, ou um detetive que resolveu o maior mistério da sua carreira.

-- Tu e o Tobirama... Vocês... Vocês já namoraram e aquele filho da fruta te magoou por isso que o evitas. -- diz incrédulo com  as próprias palavras, e eu fico sem reação -- O Tobirama é o pai do gêmeos, não é?

-- D-De onde tiraste essa teoria absurda? -- gaguejo, tamanho é o meu nervosismo -- O Tobirama e eu não tem nada haver. Não tem como...

-- O Tobirama tem os mesmos olhos vermelhos que os gêmeos, as mesmas marcas de nascença que os gêmeos, tem alergia a morango e frutos de casca dura como os gêmeos, e é albino como o Toshi.
Sem contar que o Tobirama olha para ti com um ex arrependido que fez muita porcaria no passado olha pro ex namorado depois de anos sem se ver.

-- Obito, o Tobirama...

{. . .}













































~Mansão Senju-Uchiha~

Pov's Madara

-- Encontrei o meu pai hoje, e... Ele quer conhecer os netos. -- digo ao fechar o computador, e o meu esposo me olha indignado.

-- Depois de todos esses anos? Depois de tudo o que ele fez, ele aparece do nada e diz que quer conhecer os netos?

-- Eu sei, amor, isso é revoltante. -- digo num suspiro -- Ele disse que mudou e ja não é a mesma pessoa, mas... É do Uchiha Tajima que estamos a falar.

-- Mas e se o Izuna-kun quiser rever o pai? -- indaga apreensivo -- Sei que ele ainda sente raiva mas, o Izuna-kun sempre foi sensível e perdoa facilmente. Sem contar que os omegas são muito apegados aos progenitores apesar de tudo.

-- Não, o Izuna não vai perdoar o nosso pai. Os Uchiha sabem guardar rancor, e o meu irmão não é exceção.

~flash back on~

Estava a ler o relatório mensal das finanças da empresa, quando o recepcionista avisa que tem um senhor que se diz meu pai a quer falar comigo urgentemente.

"Alfa na casa dos cinquenta, pálido, longos cabelos espetados..." Sim, é ele, Uchiha Tajima.

-- O que queres na minha empresa, Tajima? -- indago frio quando o alfa passa pela porta da minha sala -- Pessava que não querias me ver depois de eu assumir publicamente que estava apaixonado por um alfa.

-- Ainda não é tarde pra te tratares dessa doença, mas não é por isso que estou aqui. -- diz monotono, e eu reviro os olhos -- Estou preocupado com o Izuna.

-- Como é? -- digo indignado -- preocupado? Depois de fazer da vida do meu irmão um inferno porque na tua cabeça doente ele é o culpado da morte do teu omega, vens aqui dizer que estás preocupado?
Não me faças rir, Tajima!

-- Não é brincadeira, Madara. Eu sabia que era péssima ideia de deixar ser tutor do meu filho, e agora olha o resultado! -- ele esbraveja -- Criaste o teu irmão na libertinagem e agora ele virou um promíscuo, pra não dizer pior. O Izuna mal completou treze anos e está grávido. É isso que queres pro teu irmão? Que ele se torne um perdido?

-- O meu irmão não é promíscuo! O meu irmão não é um libertino, o meu irmão não é um perdido... -- digo firme, ignorando as lágrimas que querem cair -- Nem tentes me dar uma lição de moral, Tajima, porque tu não tens moral nenhuma. O Izuna tem quinze anos, não treze. Saberias disso se fosses o bom pai que tenatas parecer ser!
Eu dei o meu melhor para cuidar do meu irmão, mas nem tudo está ao meu alcance. Ele se apaixonou pela pessoa errada, e...

-- Madara me respeita que ainda sou teu pai! -- rosna, batendo com a mão na mesa -- Não vou permitir que o Izuna me envergonhe como tu fizeste. Amanhã mesmo vamos na conservatória, e vais passar pra mim a guarda do Izuna! -- dita autoritário, e eu o olho num misto de raiva e indignação -- E tira essa expressão do rosto, porque não vai me fazer mudar de ideias.

-- Não vaisbficar com a guarda do Izuna!

-- Queres apostar? -- ele sorri irónico -- Achas mesmo que o tribunal vai dar a guarda de uma criança para um alfa imoral que se deita com algas como se fosse um omega? Um irmão mais velho negligente e irresponsável, que permitiu o irmão adolescente engravidar de um alfa qualquer? Esse caso está perdido pra ti, filho! O melhor pra ti é resolver de forma amigável.
Além disso... Eu tenho dinheiro e influência, Madara.

-- E-Eu...

-- Me dá o Izuna e eu te deixo impaz. Nem sequer te processo por expor uma criança pequena como o teu irmão a essas imoralidades sexuais que práticas com o teu amante.

-- O Hashirama nunca foi meu amante! Ele era meu namorado, agora é meu noivo, e muito em breve meu marido! -- digo firme, para irritação de Tajima -- Gostes ou não, Senju Hashirama, um macho alfa, é teu genro.

Saio da sala apressado, com o coração aos pulos, deixando o meu pa... O Tajima furioso pra trás.

"Não acredito que ele quer tirar o Izuna de mim!"

-- Ele não pode fazer isso, pois não? -- questiono a mim mesmo, chorou, quando paro no semáforo vermelho -- Ele é meu irmão. Cuidei dele como um pai e uma mãe desde que ele nasceu. O meu pai não pode tirá-lo assim de mim.

{. . .}

Cheguei em casa, e ja senti cheiro de doces caseiros. Quando entrei na cozinha vi o meu noivo e o meu irmão de avental, sujos de farinha e molho.

-- Chegaste cedo, amor! -- o moreno me recebe com um selinho, e um sorriso doce.

-- Bem vindo a casa, nii-san! -- o meu irmão vem me abraçar -- Eu estava com desejo, então o Hashi teve a ideia de fazermos doces caseiros.

-- O cheiro está maravilhoso, meus queridos! -- digo fraco, contendo o choro.

-- Tu estás bem, nii-san?

-- Estou bem, não aconteceu nada. -- suspiro profundo -- Estás mais lindo a cada dia que passa, ototo. Parece que ainda ontem eras o meu irmão bebê, e agora és quase um homem.
A gravidez te da un brilho especial... D-Descula, eu...

-- Nii-san?

-- O que aconteceu, amor? É com o Izuna, não é?

-- O meu pai apareceu na empresa. Ele quer tirar o Izuna de mim! -- digo entre soluços, e os dois me abraçam.

-- Vai ficar tudo bem! -- Hashirama diz calmo.

-- Não deixes ele me levar, nii-san! -- pede choroso -- Pelo amor de todos os deuses, eu não quero ficar longe de ti!

~falsh back off~

-- Depois de tudo o que aconteceu, o Izuna não vai querer ver o nosso pai, muito menos apresentá-lo aos gêmeos! -- digo sério, e o meu marido concorda.

-- Não sei quem é pior, se o mei pai ou o teu!

Liguei para o meu irmão e, lhe falei do retorno do nosso pai e do seu desejo súbito de conhecer os netos. Como eu imaginava, o Izuna não quer ver daquele velho nem pintado de ouro.

~continua~

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