Ele esperou o castelo ficar em silêncio até decidir ir até Aegon, ele sabia que Lucerys estava com sua mãe e seus avós em uma reunião, então ele teria tempo pra falar com Aegon.
Foi fácil achar seu Tio no berçário, era o mesmo que Aerys ficava as vezes, Aemond sempre queria ter o filho deles por perto, então seu ele estava com eles na maior parte do tempo.
Quando ele entrou no lugar Aegon estava sentado tentando colocar a filha deles pra dormir.
— Por que você está aqui? — Aegon perguntou quando ele entrou.
— Eu quero falar com você.
— Vá embora, eu não quero conversar com você — O loiro diz cobrindo o rosto da menina com uma manta para que ele não olhasse pra ela.
— Antes você implorava pra falar ter um segundo da minha atenção — Ele falou entre os dentes.
— Você mesmo disse antes, agora as coisas são diferentes Jacaerys, saía daqui agora mesmo.
— Não, eu não vou, não até conversamos direito — Ele tentou se aproximar de Aegon.
— Não ouse fazer isso, eu vou gritar e tenha certeza que Lucerys vai te arrastar daqui pelos os cabelos.
— Eu não tenho medo de Luke.
— Pois você devia ter, ele faz qualquer coisa por mim, ele não é um covarde igual a você — Aegon olhou pra ele com desdém.
Ele sentiu a fúria tomar conta de seu corpo, ele não era um corvade, ele nunca foi um, algo tomou conta de seu corpo ele foi até Aegon, que parecia assustado.
— Não me chame de covarde, eu não sou um — Um rosnado saiu de sua boca — E você vai calar a boca e vai me escutar, você me escutou Aegon — Ele diz com firmeza, seu tio parecia paralisado.
Aegon assenou com a cabeça.
— Bom... — Ele tocou o rosto de Aegon Com delicadeza — Você é bem melhor assim, calado — Eu sei que essa menina é minha filha, só que ninguém nunca vai poder saber a verdade, meus únicos filhos vão ser com Aemond, então nem pense e querer usá-la contra mim, eu vou te destruir, e destruir qualquer coisa que você ame — Sua mão desceu até o bebê nos braços de seu tio, ele descobriu a criança que dormia tranquilamente, ela era realmente uma cópia sua.
— Não a toque, você não tem esse direito, e eu não tenho medo de você, eu não dizer a ninguém que você é o pai da minha filha, pois eu tenho vergonha de lembrar disso, não precisar se preocupar com isso— Aegon respondeu com raiva.
— Não pense que eu esqueci do atentando a Aemond e que foi você que mandou fazer aquilo — O loiro começou a rir.
— Você vai tentar me matar também sobrinho?.
— Eu não sou um assassino de parentes.
— É uma pena, por que se você revidasse, talvez eu achasse que você não é um covarde, só que você é uma e nunca vai conseguir fazer contra mim, agora eu sou capaz de fazer qualquer coisa contra você, por que você é meu inimigo Jace — Aegon colocou a filha no berço e cruzou os braços — E destruou meus inimigos, Cregan foi o primeiro, não queria ser o próximo, por que agora seu a maneira certa de te atingir vou adorar acabar com Aemond e o filho de você, Aenys é o nome dele não é?.
Ele sentiu seu coração parar quando o nome de seu filho saiu da boca de Aegon, ele empurrou o loiro contra a parede com força fazendo Aegon gemer de dor.
— Eu mato você Aegon, eu juro que mato você se qualquer acontecer com meu filho — As mãos de seu Tio estavam sobre sua barriga a protegendo.
— Oque está acontecendo aqui? — A voz de Alicent foi escutada no berçário, Aegon aproveitou pra o empurrar pra longe dele.
— Só estavamos conversando — Ele respondeu a Hightower — Só queria saber como meu Tio estava, só que agora preciso ir — Até depois Tio Aegon — Ele passou pela a sogra e foi embora deixando Aegon e mãe pra trás.
Ele voltaria depois, se Aegon achasse que podia o ameaçar assim ele estava muito enganado, ele mostraria a Aegon que não era um covarde e faria de tudo pra proteger sua família, sua verdadeira família.
Depois de Jacaerys saiu, Aegon sentiu seu corpo entrando em pânico, ele não conseguia respirar direito, tudo doía nele, ele sentiu uma pontada em sua barriga.
— Aegon você pode me dizer o que estava fazendo sozinho com o marido do seu irmão? — sua mãe gritou com ele.
Outra dor mais forte que anterior o atingiu, algo começou a escorrer por suas pernas.
— Meu bebê — O desespero tomou conta de Aegon.
— Pelo os sete — Sua mãe olhou pra ele, Aegon olhou pra baixo e sua roupa estava manchada de sangue — Eu vou buscar um Meistre querido, fique parado — Sua mãe saiu correndo.
Aegon começou a chorar, isso não podia está acontecendo, ele não podia perder seu bebê, ele não podia.
O choro de sua filha chegou aos seus ouvidos, ela estava acordada, Aegon tentou caminhar até o berço dela, só que a dor estava o deixando cego, ele não via um centímetro a sua frente.
— Aegon, o que aconteceu?— Ele escutou dizer Daeron.
— Tá doendo muito.
— Joffrey vá buscar Luke, diga a ele que Aegon está precisando dele — Seu irmão gritou — Eu estou aqui — A mão de Daeron acariciou sua testa.
— Meu bebê, eu não posso perder meu bebê — Aegon murmurou pro outro ômega.
— Você não vai, te prometo a você — Daeron o acalmou — O bebê ficará bem.
— Aqui ele — Sua mãe entrou com Meistre ao seu lado.
— Meu amor — Ele escutou a voz de Luke antes de tudo ficar escuro.