Entre Cicatrizes e Suspiros (...

By edu_dramas

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Em 'Entre cicatrizes e suspiros', mergulhamos na vida de Tae, um escritor talentoso e pai solteiro dedicado... More

Apresentação de alguns personagens...
Nota do Autor
Prólogo
Capítulo 1 Vínculo Inquebrável
Capítulo 2 Cicatrizes do Passado
Capítulo 3 Cicatrizes do Passado Parte 2
Capítulo 4 Encontro Sob a Chuva
Capítulo 6 Confronto de Sentimentos
Capítulo 7 A Armadilha Disfarçada
Capítulo 8 Entre Mentiras e Corações Partidos
Capítulo 9 A Dualidade de Tae
Capítulo 10 O Beijo da Dualidade
Capítulo 11 O Beijo que Mudou Tudo
Capítulo 12 O Início de um Novo Capítulo: Duen e Tae Juntos
Capítulo 13 ódio a vista
Capítulo 14 O Anônimo
Capítulo 15 O retorno
Capítulo 16 O Retorno Parte 2
Capítulo 17 O sequestro
Capítulo 18 Resgate Iminente
Capítulo 19 Sem um Adeus.

Capítulo 5 Despertar dos sentimentos

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By edu_dramas

Alguns minutos antes do ocorrido...

O psicólogo Duen foi até o 7-Eleven para comprar um sorvete que a esposa dele pediu. Ultimamente, os dois não estavam muito bem, e ele queria agradá-la. No entanto, algo inesperado aconteceu. Enquanto Duen estava pegando um sorvete para a esposa, um rapaz apareceu e tentou furar a fila. Duen estava ali primeiro e ficou frustrado com a atitude dele, mas mesmo assim foi gentil com ele.

-Tae: Ei, cheguei aqui primeiro! - exclamou Tae, com nervosismo, ao retornar para a fila e perceber que, logo em seguida, um rapaz passou à sua frente.

-Duen pensou: Acredito que ele não está tendo uma boa noite, pelo tom de voz, e talvez não tenha percebido que cheguei primeiro.

-Duen: (com um tom amigável) Oi, tudo bem? .- Ele fez um gesto com a mão em direção a Tae, que o encarava.

-Duen pensou: Nossa, ele está completamente encharcado. Deve ser o motivo de sua irritação. No entanto, mesmo assim, ele parece até fofo. Meu Deus, que estranho eu ter esse pensamento.

-Tae: (Tirando Duen de seus pensamentos) Oh, por favor, me permita comprar um remédio. Estou com fortes dores de cabeça e até enfrentei a chuva para vir até aqui.

-Duen: (com empatia) Nossa, tudo bem, pode passar na frente, desculpe.

Tae interrompeu-o. Neste momento, aproveitou a oportunidade e passou à frente.

-Tae: Boa noite. Eu preciso de um remédio para dor de cabeça, por favor.

O atendente rapidamente pegou o medicamento e o entregou a Tae, que agradeceu com um aceno de cabeça.

-Atendente: Aqui está, senhor. Espero que isso ajude.

-Tae: Obrigado.

Quando Tae saiu rapidamente, Duen ficou pensando nele por algum motivo e viu que ele tinha esquecido o seu celular. Resolveu devolvê-lo.

-Duen pensou: Nossa, ele está todo molhado e é muito perigoso ele adoecer. Além disso, esqueceu o celular. Vou levá-lo até ele.

Duen saiu com o celular de Tae nas mãos e um guarda-chuva, já que estava chovendo muito. Quando chegou lá fora, viu que Tae estava na chuva e parecia pensativo. Então, Duen se aproximou bem na hora em que Tae se virou, fazendo-o cair em cima de Duen, que o segurou firmemente, olhando profundamente em seus olhos...

A chuva continuava a cair, suas gotas cristalinas criando uma trilha brilhante enquanto Duen segurava Tae. O som suave da água batendo no chão criava uma melodia calmante, contrastando com o coração acelerado dos dois.

 Seus corpos se chocaram suavemente. Duen o segurou com firmeza, seus olhos penetrantes capturando a atenção de Tae instantaneamente. Foi um encontro fortuito, mas nenhum deles parecia disposto a se afastar.

A proximidade criou uma atmosfera íntima e elétrica entre eles, como se o mundo ao redor tivesse desaparecido. As gotas de chuva deslizavam por seus cabelos, rostos e roupas, unindo-os naquele momento.

Tae pôde sentir o calor do corpo de Duen, sua respiração irregular, e seus olhos escuros que pareciam esconder segredos profundos. Por um instante, o tempo pareceu desacelerar enquanto eles se perdiam no olhar um do outro.

-Duen: Com uma voz suave, quebrando o silêncio tenso: Você está bem?

-Tae: Com a voz um pouco trêmula: Sim, obrigado por me segurar.

-Duen: De nada. Bem, você esqueceu seu celular no balcão, então vim te entregar.

-Tae: Nossa, eu tinha esquecido. Valeu mesmo.

Os dois ficaram tensos com o ocorrido.

-Duen: Você não deveria ficar sob essa chuva. Pegue meu guarda-chuva.

Duen estendeu o guarda-chuva sobre eles, criando um abrigo improvisado que os envolvia na penumbra da chuva. As gotas continuavam a cair ao redor, formando um suave ruído que parecia envolvê-los em um casulo de tranquilidade.

Tae disse, com um leve sorriso nos lábios: Obrigado... Expressando gratidão, observou o gesto gentil e protetor de Duen.

Duen, com ternura nos olhos: 

"É melhor assim. A chuva pode ser bonita e boa, mas não quando você fica doente. Deu uma gargalhada para quebrar o gelo"

Tae assentiu, concordando com um aceno de cabeça. 

-Tae: Sim, concordo plenamente com você. Bem, eu já vou indo, está ficando tarde e eu quero tomar logo o remédio em casa.

Duen sorriu calorosamente. 

-Tá certo vá em segurança....

Enquanto Tae se afastava na chuva, Duen permaneceu ali, sob o guarda-chuva, observando-o com um misto de sentimentos, incluindo a sensação de que aquele encontro não fora apenas uma coincidência.

-Que fofo, ele até esqueceu o celular", pensou Duen com um sorriso enquanto observava Tae entrar no carro. 

"Não sei por que estou reparando em outro cara, especialmente porque tenho uma esposa. Acho que é porque ultimamente não estamos indo muito bem", refletiu ele. "Melhor ir para casa.

Tae então seguiu em direção ao seu carro e foi para sua casa e no caminho ele foi pensando.

-Tae pensando: Senhor, que homem mais lindo e sério, com um olhar penetrante. Deve ter esposa, já que é tão atraente. Ah, como sempre, gosto de caras que não posso ter. O negócio é aceitar que vou ficar solteiro. Além disso, se entrasse em um relacionamento, a pessoa nem iria me querer mais, considerando toda a bagunça na minha vida. E, fora isso, nem me conheço direito.

Tae chegou em casa e foi direto para a cozinha, pegando seu remédio para dor de cabeça. A chuva lá fora continuava a cair com força. 

Após tomar o remédio, Tae decidiu verificar como estava seu filho. Ele abriu a porta com cuidado, tentando não perturbar o sono tranquilo de Yuki. Seu coração se encheu de amor e carinho ao ver o seu filho dormindo serenamente.. 

Tae então se dirigiu ao banheiro, sentindo-se grato por poder tomar outro banho quente. Enquanto a água caía sobre ele, seus pensamentos inevitavelmente retornaram àquele homem gentil que havia encontrado na chuva. Ele não podia negar a atração que havia sentido naquele momento. Seu corpo reagiu à memória, e Tae ficou constrangido consigo mesmo por ter pensamentos tão inapropriados.

-Tae (sussurrando para si mesmo): Ah, pelo amor de Deus, o que está acontecendo comigo? Ele é apenas um estranho. Devo me concentrar na minha vida e no meu filho. Não posso me permitir pensar nisso. E anda sentir isso aqui em mim crescendo em baixo.

Tae apressou-se em terminar seu banho, desejando que a água pudesse lavar os pensamentos indesejados que haviam surgido. Mas ele sabia que, no fundo, algo dentro dele tinha mudado naquela noite chuvosa, algo que ele não podia simplesmente ignorar.

Já na casa de Duen..

Em sua cama, Duen estava deitado com sua esposa, Helena, mas ele parecia distante, ainda pensando em Tae.

-Duen: (Pensando) Este cara é tão diferente de todos que já conheci. Não consigo parar de pensar nele. Quando nossos olhos se encontraram, senti algo novo, algo bom. Espere, lembrei-me, acho que já o vi em algum livro. Deve ser por isso então.

-Helena: (Com irritação) Você fala que eu estou estranha e distante, mas olhe só para você. Desde que chegou com o sorvete, você mal falou. E por que chegou com aquele sorriso diferente?

-Duen: (Desviando o olhar) Não, amor, eu estou normal. Só estou cansado, você sabe como é meu dia no trabalho. E você sabe que eu te amo.

-Helena: (Resmungando) Hum.

Duen tenta dar um beijo, mas percebe que Helena vira o rosto, então ele desiste de tentar se aproximar dela.

-Duen: (Suspirando) Helena, nós precisamos conversar. Eu sei que tenho estado distante ultimamente e eu não quero que nosso relacionamento sofra por causa disso.

-Helena: (Olhando para ele, ainda com raiva) E o que você quer conversar?

-Duen: (Com sinceridade) Quero conversar sobre nós, sobre nossos sentimentos. Eu quero que saiba que você é a mulher que eu escolhi para passar minha vida ao lado, mas também quero ser honesto sobre as coisas que estou sentindo. É importante para mim que possamos compartilhar tudo.

-Helena: (Ainda com raiva, mas um pouco mais calma) Ok, então fale. O que está acontecendo?

Duen e Laura começam a conversar mais abertamente sobre seus sentimentos e preocupações, trabalhando juntos para resolver seus problemas e fortalecer seu relacionamento. Após isso, os dois se reconciliaram e Helena da a entender que está afim de fazer amor. Com isso Duen começa a beija-la na cama e tira  suas roupas só que logo ele se lembra de Tae e não consegue continuar.

- Duen: Desculpa, amor, estou cansado. - Disse ele, deitando-se na cama sem entender o que estava acontecendo consigo mesmo.

A esposa, nervosa, apenas deitou e não disse nada.

-Duen pensou: O que está acontecendo comigo e por que estou lembrando daquele cara que nem conheço? E ainda estou preocupado se ele tomou o remédio e se está bem. 

Mesmo sem estar ciente, Duen já estava desenvolvendo sentimentos por Tae.

No dia seguinte...

Tae dirigiu até o colégio com Yuki ao seu lado, aproveitando o tempo juntos antes das aulas. Quando chegaram à frente do colégio...

-Tae: (Sorrindo) Yuki, chegamos. Tenha um ótimo dia no colégio, ok filho?

Yuki olhou para o lado de fora, onde vários de seus colegas estavam se aproximando, todos ansiosos para começar o dia.

Yuki: (Sussurrando, com um sorriso travesso) Pai, não me dê tchau aqui, por favor. Se meus amigos me virem, eles vão me chamar de criança por estar com um velho como você.

Tae riu baixinho, entendendo a preocupação de Yuki. Ele abriu a porta do carro e os dois saíram.

-Tae: (Sussurrando de volta) Filho, para de brincadeira, sei que você já passou disso, haha.

-Yuki: Ah, você me conhece mesmo. Tchau, amo você.

-Tae: Claro, sou seu pai e também te amo, filho. Bom estudo.

-Yuki: Obrigado, pai.

Tae ficou observando o filho enquanto ele saía do carro e entrava no colégio, cumprimentando alguns de seus colegas. Tae gostava da sensação de cuidar de seu filho, mesmo já sendo adolescente e vê-lo indo estudar.

-Tae: (pensando): É, filho, você nunca vai passar pelo que eu passei com meu pai quando criança. Ele não era o meu pai biológico, mas o vi como meu pai por toda a vida e nunca recebi amor ou carinho dele.

Tae deixou seu filho no colégio e seguiu em direção ao mercado. Era uma manhã ensolarada e a rua estava movimentada com pessoas indo e vindo. Tae tinha uma lista de compras em mente e estava ansioso para garantir que sua despensa estivesse abastecida.

Ao entrar no mercado, Tae caminhou pelas fileiras de prateleiras, procurando os ingredientes que ele precisava. Ele logo chegou à seção de temperos, onde começou a examinar as diversas opções disponíveis. Enquanto estava concentrado em sua busca, algo inesperado aconteceu.

Tae virou-se para pegar um pote de pimenta-do-reino e, ao fazê-lo, deu de cara com o cara misterioso. Era o mesmo homem que ele tinha notado em frente à sua casa nos últimos dias, o homem que o havia abordado de maneira suspeita.

-Eric: (Com um sorriso galanteador) Olá, Tae. Nos encontramos novamente.

Tae ficou surpreso ao ver o homem ali, em um local tão inesperado. Ele tentou manter a calma enquanto respondia.

-Tae: (Com cautela) Você... O que está fazendo aqui?

-Eric:  Apenas fazendo algumas compras, assim como você, eu imagino.

Embora Tae achasse o rapaz bonito e atraente, ele se sentiu desconfortável e surpreso por encontrá-lo no mercado.

-Tae: Entendo. Bem, vou continuar minhas compras, com licença. - Disse Tae, virando-se para explorar outras fileiras de prateleiras.

No entanto, o rapaz  interrompeu:

-Eric: Oh, eu sei que começamos com o pé esquerdo e peço desculpas se, naquele dia, disse algo que você não gostou. Não é todo dia que vemos um rosto tão angelical quanto o seu. Me desculpe mesmo. Pode me dar uma chance para me redimir?

Tae parou e ponderou por alguns minutos.

-Tae Pensando: Será que estou vendo problemas onde não existem? Ele está sendo gentil, e, para ser sincero, gostei do elogio. Eu nunca fui abordado dessa maneira antes.

-Tae: Está bem, eu te dou uma chance se você me ajudar com essa lista de compras e não deixar eu esquecer de nada. Eu sempre esqueço de algo mesmo estando anotado.

-Eric: Claro, ajudo sim. Mas antes, meu nome é Eric, e o seu?

-Tae: Obrigado. Prazer, me chamo Tae.

-Eric: Ah, sei quem você é. Agora me lembrei. Minha prima já me falou de você. Ela disse que ama seus romances.

-Tae: Muito obrigado. Fico feliz que ela goste.

Os dois conversaram enquanto Tae e Eric pegavam os itens que precisavam comprar. Tae estava se sentindo à vontade; ele percebeu que Eric parecia ser uma pessoa agradável e confiável.

-Tae: Eu tenho um filho, sou pai solteiro.

-Eric: Aposto que você deve ser um pai bem dedicado.

-Tae: Sem dúvidas haha. Ele é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida.

-Eric: Imagino. Que tal marcarmos um encontro um dia desses?

-Tae: Me desculpe, mas não posso, como eu disse, tenho um filho para cuidar e também tenho que trabalhar nos capítulos da minha história.

-Eric: Por favor, Tae, faça um esforço. Eu sei que sair será bom para você. Entendo que você tem responsabilidades, mas também precisa se divertir.

-Tae: Você está certo, mas tenho outra ideia que acho que se adapta melhor à minha situação. Que tal almoçar em minha casa esta semana? Eu cozinho algo delicioso para nós.

-Eric: Uma ótima ideia, eu aceito.

Após terminarem as compras, Tae e Eric se despediram. Quando se aproximaram para o adeus, Eric roubou um selinho de Tae, que ficou com as bochechas coradas.

-Tae: Tchau. Até logo. - Ele não conseguiu dizer mais nada, ficando tímido.

-Eric: Oh, desculpe. Tchau.

Em sua casa, Tae passou algumas horas pensando em Eric, enquanto a ansiedade e a empolgação enchiam seus pensamentos.

Enquanto Tae observava seu reflexo no espelho, ele não conseguia evitar as perguntas que rodopiavam em sua mente. O que Eric viu em mim? O povo costumava dizer que ele era bonito, mas Tae nunca se sentira assim. No entanto, algo estava claro em sua mente - Eric o fazia sentir algo novo e incrivelmente bom. Ele era uma pessoa intensa e misteriosa e Tae se sentia mais confiante perto dele, algo que ele nunca havia experimentado antes em sua vida.

Tae relembrava o momento em que Eric roubou um selinho dele no mercado e uma risada escapava de seus lábios. 

(Quase desmaiei na hora, haha.) Era um gesto simples, mas que mexeu com seus sentimentos de maneira surpreendente. 

Até um beijo, esse é meu  terceiro, haha. Ele refletiu sobre sua história romântica, que até aquele ponto havia sido cheia de desafios. Sempre que ele se interessava por alguém, acabava descobrindo que a pessoa era heterossexual ou morava longe demais para uma relação dar certo. Mas com Eric, as coisas pareciam diferentes. Havia algo forte ali, algo que Tae não queria deixar escapar.

Tae contemplou sua imagem refletida no espelho por alguns minutos, mergulhando em um mar de pensamentos. Questionou a si mesmo se era digno de algo tão excepcional, receoso de entregar-se completamente a esta relação, ciente de seu histórico de infortúnios amorosos.

-Tae pensando: Eu sou um idiota mesmo, até parece que ele vai querer algo sério comigo. Eu não sou uma pessoa interessante, e com certeza ele se aproximou de mim porque sabe que sou muito conhecido com meus livros. Tenho certeza de que tem muitos caras querendo ser o namorado dele. Eu tenho que parar de pensar nisso e focar em cuidar do meu filho.

Este capítulo da nossa jornada chegou ao fim. Qual é a opinião de vocês sobre Eric e Duen? Já têm seu preferido? Bjs do Edu....


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