Ever since Veneza | H.S

Oleh catlwriter

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Quando o caminho de Catherine se esbarra com o do queridinho da música, Harry Styles, ela se vê totalmente en... Lebih Banyak

Prólogo "O primeiro encontro"
01| Simpatia pelo velho diabo veste Prada
02 | O idioma local é italiano. Diga: "Buongirono"
03 | Todo mundo que vale a pena conhecer
04 | Ostentosamente vestidos
05 | Ela foi feita para mim?
06 | Eu acho que gosto disso
07 | Amor e Anarquia
08 | Diga seu preço
09 | Ever since Veneza
10 | Adore You
11 | Papparazzis
12 | Convites
13 | Então, temos um encontro?
14 | O leilão
15 | Nada de sutilezas
16 | Hamptons trazendo pessoas indesejáveis
17 | Hamptons trazendo a verdade
18 | As coisas são assim agora
19 | Fantasmas do passado
20 | Reencontros e verdades
21 | Many songs about you
22 | Amigos? Tavez não
23 | A proposta
24 | Adeus Vogue, olá Live on tour
25 | Que comece a turnê
26 | São Francisco - The masonic
27 | Meu apetite por destruição
28 | Erros
29 | Los Angeles - ponto de ruptura
30 | A bruxa esqueceu a vassoura
31 | The Other Woman
32 | Verdades são ditas
33 | É difícil ser paciente
34 | Paris - como se diz a vida é linda em francês?
35 | Londres - conflitos
36 | Selvageria (parte um)
37 | Selvageria (parte dois)
38 | Manchester - A caminho do fim
39 | Ruína e solidão
40 | Feridas e suturas
41 | Garota Vogue
42 | Confiança e pausas
43 | Baile do Met (parte um)
44 | Baile do met (parte dois)
46 | Amor, loucura e pele
47 | Pick you up
48 | Nós, indo devagar
49| Sim ou não?
50 | Depois do sim
51 | Fim
Epílogo "Sempre e para sempre"
Capítulo bônus
Acompanhe tambem!

45 | Amor

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Oleh catlwriter

Harry

Ela me segue pelo corredor, até a entrada vazia do museu. Fomos os últimos a sair. Catherine precisava entregar a chave do lugar.

Meu carro, e a chegada estridente de fotógrafos assusta a nós dois. Percebo um indício de pânico em seu olhar ao subir no banco de carona. Já vivemos isso antes. Tudo tão igual mas ao mesmo tempo muito diferente.

— Você vem a Nova York com frequência? — pergunta assim que o carro está a uma longa distância do Metropolitan Museum.

— Não venho aqui desde que estive com você. Essa cidade me lembra demais coisas que eu...bom, que eu gostaria de esquecer.

Catherine me observa de um jeito desconcertante.

— E mesmo assim... aqui estamos — sussurrou baixinho.

— Aqui estamos — repeti, no mesmo tom — Confesso que aceitei na esperança de te encontrar. Lutei contra vir atrás de você, muitas vezes...Quando recebi sua ligação, pensei que comigo "aí está minha chance de não ser mais um covarde."

— Mas eu disse ao telefone que não iria.

— Eu sei, mas mesmo assim, não pude deixar de ter esperança — Um... dois... três segundos de contato visual antes de eu desviar o olhar. Minha paixão está de volta, tórrida e persistente.

Catherine sorriu, radiante. Roubava toda a minha atenção. Era um sorriso real.

— Deus, como senti falta disso. Desse seu sorriso. Achei que nunca mais o veria.

Ela começou a respirar com tanta dificuldade que ficou quase ofegante. Catherine olhou para a frente e respondeu, com a voz aguda demais:

— Pare com isso Harry.

— Me desculpe, mas não consigo. Não consigo parar de sentir sua falta, e de amar você, e de querer você.

— Eu realmente não gostaria de ter esse tipo de conversa aqui no carro — Olhou inquieta para o meu motorista e depois se voltou para mim — Podemos conversar sobre isso depois? Eu só... estou exausta e preciso de um banho, mais do que preciso respirar.

— Claro. Sem problemas.

...

Eu ainda não podia acreditar que Catherine estava em minha casa novamente. Fiquei pensando se algum dia eu teria uma noite mais feliz do que essa. Parecia pouco provável.

Era uma sensação surreal te-la de volta a um lugar que funcionava como um refúgio solitário. Ela se encaixava perfeitamente naquele lugar. Era como se minha casa tivesse voltado a ser completa.

Às vezes era tão fácil acreditar que Catherine e eu éramos perfeitos um para o outro. No calor do momento, quando a impulsividade me guiava e tudo acontecia tão naturalmente... eu acreditava nisso.

Minha mente estava tão envolvida no prazer de tê-la ali que levei mais tempo do que deveria para fazer o que era preciso. Tomei um banho rápido, vesti uma calça de pijama de flanela confortável e voltei para a sala. Catherine tomava banho no banheiro de visitas.

Em minha sala, sento em um canto escuro e mais intimista, com uma mesa baixa com sofás ao redor. Me sinto ansioso. Há uma pequena vela a óleo no meio da mesa, e eu a observo queimar, da maneira mais sutil que posso enquanto a espero.

— Está aí? — A voz chegou primeiro que ela. Parou no começo da sala, envergonhada. Usava um roupão branco, os cabelos secos, presos em um coque bagunçado.

— Sim, eu... — Ainda tinha gotas de água no busto à mostra pelo roupão, me prendi ali, naquelas gotículas em sua pele, e apenas parei de falar.

— Eu so tinha aquele vestido desconfortável, então...Eu deveria ter posto o mesmo vestido? Esquece, nem deveria ter aparecido aqui com essa porcaria de roupão. Não sei o que estava pensando. Esqueça.

— Não consigo. — Abro um sorriso. — Já registrei.

Catherine, parecendo envergonhada, enterra seu rosto nas mãos.

— Tudo isso é tão errado. Não deveria ter vindo.

— Vamos começar de novo. Sente ali — apontei para a poltrona do meu lado. — Vou fazer isso direito.

— Eu não sei se consigo. Se consigo fingir que está tudo bem. E que podemos conversar normalmente. Tudo isso ainda dói tanto.

— Dói não é? Eu sei que dói. Dói em mim também — digo enquanto a guiava até a poltrona, para se sentar.

Fiquei ajoelhado em frente a ela, que batucava os pés no chão de maneira inquieta. Pousei minha mão em seus joelhos para que se acalmasse.

— Principalmente quando você não consegue superar. E olha que eu tentei, tentei a todo momento...Te odiei tanto.

— Me odiou? — Seus olhos estão marejados assim como os meus — Harry, eu abri mão da minha felicidade, do meu amor por você pela sua carreira. Para que você não tivesse que escolher, escolher perder sua carreira. E porque? Para agora você me odiar?

— Eu sei. Eu sei disso Cathy. Mas eu estava puto pela maneira como você foi embora. Eu te odiei. Por um momento te odiei por você ter decidido por nós dois. Mas venho pensando nisso todo esse tempo e por fim acabei entendendo. Juro que te entendi.

— Entendeu?

— Entendi. E fiquei tentado a te encontrar...juro, estive tantos momentos muito perto de entrar em um avião e ir direto te encontrar. Depois eu me convencia que você estava melhor sem mim, que talvez eu não devesse estar ao seu lado. Mas como eu poderia te deixar se você é meu mundo? Eu não poderia,  porque se isso acontecesse eu estaria deixando uma parte de mim também.

Falei tudo que estava preso em meu coração, a visão embaçada pelas lágrimas tentando sair. Naquele instante ouvi o resto do seu coração se partir. Em migalhas. Foi um pequeno som, nítido, como o estalido da quebra do caule de uma flor.

Um tremor percorreu seu rosto, as lágrimas desciam queimando. Eram muitas lágrimas. Seus olhos nadavam em lágrimas. Enquanto eu observava, ela passou rapidamente os dedos por elas, para secá-las.

— Não chora Cathy. Por favor, não suporto ver você chorando — Embora tivesse tentado lutar contra mim, minha mão estava firme quando segurei seu pulso e seu rosto antes de levar a mão e enxugar suas lágrimas. Uma a uma.

— Então não me faça chorar — comentou encostando seu rosto em meu pescoço. Inspirei fundo, adorava seu cheiro.

— Eu vi tantos lugares nesses últimos meses. Vi o sol nascer um milhão de vezes e vi o sol se pôr outras tantas. Segui por milhares de estradas e não importava por qual delas eu seguisse, não importava se eu ia para a esquerda ou para a direita, se eu ia para o norte ou para o sul, todas elas pareciam me trazer de volta para você.

— Harry ... — não deixei que terminasse.

— Foi assim que entendi que você é meu mundo, Catherine — as palavras saíram como um sussurro. — Tem alguma coisa que queira me perguntar? Pode me perguntar qualquer coisa, você sabe disso. Você pode ter tudo de mim.

— Quais músicas no seu último álbum são sobre mim? — perguntou com um riso contido.

— Estamos mesmo conversando sobre isso? — Essa mulher ainda iria me matar. Encarei-a enquanto mordia o lábio inferior e afirmava com a cabeça. — Todas. — respondo simplesmente

— Todas?

— Todas tem um pouco de você. Você faz parte de mim.

— Vai me fazer chorar de novo, Harry — Com a mão em seu rosto, limpando as novas lágrimas, continuei.

— No começo, não percebia, mas, aos poucos, você começou a estar presente em todas as minhas ideias, em qualquer letra. Passei a respirar só você, a pensar em só você, a escrever só você. Se tornou a minha inspiração antes mesmo que me desse conta.

— Nenhuma para Bianca? — O nome de Bianca saiu quase como um sussurro, se eu não estivesse tão próxima dela não teria escutado.

— Bianca? Então é nisso que você queria chegar....Não, nenhuma.

— Você está com ela?

— Não. Ela é apenas um caso sem compromisso.

— Você não precisa mentir para mim. Pode me dizer Harry.

— Bianca trouxe um pouco de equilíbrio para a minha vida, confesso. Eu passei meses ficando com mulheres aleatórias, sendo alguém que não sou. Eu a conheci na Jamaica e fizemos um bom acordo. Sem cobranças, sem rótulos. Você pode não gostar de ouvir isso, mas eu gostei dela. Eu gosto dela. Bianca é generosa, uma amiga fiel. — Seu rosto se virou para longe de mim, ela estava incomodada.

— Você ama ela?

— Não, nunca a amei. Acabou que vivemos como se fossemos amigos com benefícios. Mas fui fiel a ela e ela a mim.

— Pode parecer precipitado, mas não gosto dela — afirma.

— Não precisa ficar com ciúmes, Cathy. Vocês duas são opostas ao extremo. Você é a tempestade e ela a calmaria.

— E você? Gosta de uma tempestade ou aprendeu apreciar a calmaria?

— Eu? Eu sempre fui admirador de um bom caos. A calmaria é sempre a mesma, monótona, tranquila demais. — Explico centrado e logo sua boca está na minha em um beijo delicado e doce — Eu realmente amo a tempestade.

A boca de Catherine tinha gosto do que perdi. Do que um dia desejei, do que aceitei não merecer, do que aprendi a esquecer e do que desesperadamente agora eu agarrava porque sabia ter estragado tudo.

Beija-la, era como se sentir adorado, acolhido. Queria me perder em seus braços, não como forma de esquecimento, mas porque seu cheiro me confortava, então me entreguei aos seus lábios, inspirei seu perfume e busquei mais.

Catherine era uma coleção perigosa de todas as minhas coisas favoritas. Um desejo profundo. A fome. O fogo que me fazia sentir vivo.

Ela era era definitivamente o amor da minha vida.

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