Aemond finalmente estava casado com Jacaerys, Aegon iria embora pro norte e Lucerys voltaria pra Driftmark, o irmão de seu marido conseguia o irritar facilmente, conseguia ser pior que Aegon as vezes.
Seu marido olhava pra Aegon que conversava com Lucerys animado, a raiva era visível em Jace.
— Eles vão perceber que você está olhando pra ele — Aemond olhou pra Jace que desviou os olhos de Aegon e Lucerys.
— Eu não... — Jace tentou se justificar — Me desculpe, eu não vou fazer isso novamente.
— Tudo bem, eu sei que você tem uma história com meu irmão, o importante que você é meu marido e meu Alfa agora.
— Sim, eu sou seu e você é meu — Jace o beijou.
Ele olhou pro irmão que parecia feliz, conversando com Lucerys, ele não consegue tirar de cabeça a suspeitas de Jace em que Aegon participou da sua tentativa de assassinato.
— Você realmente acha que ele foi o mandante da minha tentativa de assassinato?.
— Sim, eu tenho certeza que sim.
Só havia um jeito de se vingar de Aegon, seu irmão amava Jace, e o odiava por ter Jace ao seu lado, ele além de vingança queria humilhar Aegon.
— Eu tenho algo a propôr, algo que vai ser uma pequena vingança contra Aegon.
— Oque seria? — Jace perguntou confuso.
— Leve meu irmão pra cama e depois o abandone, o humilhando, isso vai ser pior que qualquer coisa que poderíamos fazer com Aegon— Ele exclamou e Jace sorriu.
— Você tem certeza disso? — Seu sobrinho e marido parecia muito animado com a possibilidade de dormir com Aegon, ele sabia que seu irmão e Jacaerys nunca tinham dormidos juntos.
— Sim, eu tenho certeza — Aemond respondeu vendo Aegon se levantar e ir atrás de Cregan — Essa é sua oportunidade perfeita.
— Tudo bem, eu vou fazer isso — Jace pegou uma taça de vinho e tomou se uma vez.
O Alfa caminhou para fora do salão seguindo Aegon de longe, ele ficou observando, logo Jace voltaria pra ele, e tudo acabaria.
— Pra onde Jacaerys vai? — Lucerys se sentou ao seu lado.
— Não sei — Aemond continuava olhando pra frente.
— Nem te dei parabéns pelo o seu casamento Aemond, tenho certeza que vai ser muito feliz — Luke riu zombando.
— Seu irmão me ama — Ele se virou pra Lucerys.
— Tenho certeza que sim, afinal olhe pra você, quem te escolheria no lugar de Aegon?, só alguém estúpido e covarde como meu irmão, uma pena que só arranquei um olho naquele dia.
Lucerys olhava pra ele com outro desdém e deprezo.
Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Lucerys se levantou e foi até Rhaenyra.
Jace apareceu horas depois bêbedo e com o cheiro de Aegon o cobrindo.
— Esta feito — Seu marido se sentou ao lado dele na cama — Agora eu quero você.
— Antes você deve tomar um banho, o cheiro dele está em você — Aegon se levantou e pegou na mão de Jace e o levou até banheira com água quente.
Ele observou seu marido se despindo em sua frente, Jace era lindo.
— Você gostou do que está vendo Tio? — Jace perguntou se aproximando dele e o pressionando contra a parede.
— Sim, eu gostei sobrinho, só que primeiro um banho — Aemond tentou afastar Jacaerys que beijava seu pescoço.
— Daqui a pouco eu vou, só me deixe provar um pouco de você.
As mãos de Jace começaram a abrir suas roupas, Aemond gemeu quando a mão quente do Velaryon tocou seu corpo.
— Esse som é tão bonito, gema de novo pra mim Aemond — A língua de Jace encontrou seu torço.
— J-Jace — Aemond gemeu, quando Jace abriu sua calça e puxou pra baixo o deixando nu.
Antes que eles poderem seguir, Aemond estava ofegante, tentando respirar normal.
— Quem porra é? — Jace gritou pegando um roupão e andando até a porta.
— Lamento atrapalhar irmão, só que nossa mãe precisa de você, o Rei está morto — Aemond escutou a voz de Lucerys.
— Me dê alguns minutos e estarei lá — O som da porta se fechando fez a Aemond se mexer.
Seu pai estava morto, Aemond achou que ele esse dia nunca iria acontecer.
— Eu sinto muito meu amor — Jace o abraçou, está nos braços de seu marido, fez Aemond se sentir bem.
— Precisamos ir, minha mãe vai precisar de mim — Aemond se afastou dos braços de Jace.
— Sim, só que antes precisamos se trocar — O Alfa começou a procurar uma roupa pra ele e outra pra Aemond.
Quando eles chegaram no quarto do Rei quase todos estavam lá, menos Aegon e Cregan.
— Mãe — Ele se aproximou de sua mãe que o abraçou com força.
— Ele se foi Aemond, seu pai se foi — Alicent falou enquanto chorava.
Depois que sua mãe o soltou a Porta se abriu e Aegon entrou, com roupas tipicamente nortenhas, ele provavelmente estava se arrumando pra partir.
Ele caminhou até onde o corpo de seu pai ainda estava e deu uma olhada se se virou caminhando até porta, sua mãe o seguiu e segurou seu braço.
— Aonde você está indo?.
— Pro norte é óbvio, está tudo pronto devemos partir agora — Aegon falou sua mãe.
— Você não vai ficar pro velório de seu pai e a coroação de sua irmã? — Sua mãe perguntou.
— Não, meu lugar não é aqui — Aemond viu quando Aegon olhou pra Jace, e depois pra ele.
— Sua família está aqui Aegon, seu lugar é conosco, você deve ficar — Seu irmão puxou o braço do aperto de sua mãe.
— Isso é com Cregan, você deve perguntar a ele e não a mim, afinal sou propriedade dele, vocês me venderam a ele— Aegon respondeu olhando pra ele.
Seu irmão foi embora como uma criança mimada e Sua mãe foi atrás dele.
Aegon sempre sendo o centro das atenções.
Aegon sentia como se seu coração fosse explodir a qualquer segundo, ele havia matado seu pai, ele matou o rei, ele era um assassino de parentes e um regicida.
Ele praticamente correu pro seu quarto, quando ele entrou no lugar toda a força de seus pernas sumiram e ele caiu de joelhos no chão, depois que suas forças voltaram, Aegon finalmente ficou em pé caminhou até a lareira e tirou as roupas que estava vestindo e jogou nela, o cheiro Jacaerys estava nela, Aegon observou a roupa queimando, junto foi tudo de bom que ele um dia sentiu por Jace, seu sobrinho iria pagar por tudo, ele iria pegar onde mais doeria no Alfa.
Aegon se limpou tirando qualquer evidência de seu encontro com Jacaerys, ele se vestiu e se deitou ao lado de Cregan, logo viriam avisar da morte de seu pai e Aegon precisava parecer surpreso com a notícia.
Quando Aegon finalmente estava pronto vestindo as roupas do norte que ele tanto odiava, alguém bateu na porta.
Aegon estava com Rickon nos braços, quando Cregan abriu, era Daeron e Joffrey.
— Irmão aconteceu algo — Daeron se aproximou dele devagar.
— Oque aconteceu?.
— Nosso pai morreu.
— Quando isso aconteceu? — Aegon fingiu que era a primeira vez que sabia da morte de seu pai.
— Os servos o encontraram a poucas horas — Seu irmão falou.
— Preciso por Rickon pra dormir e irie em seguida.
— Tudo bem, até daqui a pouco — Daeron foi embora.
Rickon logo dormiu e Cregan preferiu ficar no quarto sua cabeça doía por causa da ressecar, Aegon saiu do quarto e seguiu até o quarto de seu avô antes de ir no quarto de Viserys.
— Avô você vai aceitar minha proposta? — Aegon perguntou entrando no quarto de seu avô.
— Sim, agora que o Rei está morto, preciso de uma garantia — Ele respondeu.
— Fico feliz em saber disso — Aegon sorriu — Não se esqueça que os servos devem por isso na bebida de Rhaenyra e de Aemond todas as noites — Ele entregou os frascos ao seu avô — É o mesmo veneno que era usado na rainha Aemma, com isso meu irmão nunca vai ser um Herdeiro de Jacaerys.
— Você odeia seu irmão mesmo — Seu avô falou.
— Que bom que você sabe, só que isso é pra Jacaerys, quando chegar a hora certa e ele não tiver um herdeiro de seu sangue, ninguém vai querer apoiar um alfa impotente e um ômega defeituoso, Rhaenyra não vai ser outra alternativa a não ser mudar o sucessão e meu sobrinho vai perder seu direito de primogenitura que ele sempre se orgulho.
— E depois?.
— Você só vai saber quando chegar a hora, não se esqueça é uma gota na bebida de Aemond, e uma gota desse outro veneno na bebida de Rhaenyra, ela vai definhar igual Viserys.
— Não vou esquecer Aegon.
— Agora preciso ir até o quarto de meu pai, você não vem?.
— Não agora, primeiro preciso organizar o velório do Rei.
— Claro, você é a mão do Rei ainda.
Aegon saiu do quarto de seu avô e seguiu para o quarto de seu pai, agora morto por ele mesmo.