P.v [Nome] [Sobrenome].
Acordei com o som do meu despertador tocando ao lado da minha cama, rapidamente me sentei em meu colchão assustada com aquele som, estridente e chato, vindo do meu aparelho telefônico. Não demorei muito para pegar o mesmo e o desligar, no qual indicava seis horas e vinte em minha tela. Me levantei da minha cama e me estiquei, logo fui em direção ao meu banheiro e passei uma água no rosto para acordar, escovei os dentes e dei uma breve arrumada em meu cabelo, no qual estava um pouco armado por ter dormido com o mesmo solto.
Sai do banheiro e fui em direção ao meu quarto, andei em direção a minha porta que tinha um cabide pendurado, em um prego atrás da mesma, e peguei o meu uniforme. Me despi e, em seguida, vesti o mesmo em frente ao espelho de corpo inteiro do meu quarto. Assim que estava vestida, fui em direção ao meu guarda-roupa recém comprado e peguei um perfume, logo em seguida eu passei o mesmo em áreas específicas do meu corpo.
Peguei o meu telefone e minha mochila, na qual estava já pronta desde o dia anterior com os meus materiais, e logo sai do meu quarto em direção a sala. Passando pelo corredor e pela cozinha, me deparei com mamãe arrumando a mesa do café.
— Bom dia._ Ouvi a voz da mais velha assim que passei pela porta do cômodo em que ela estava.
— Bom dia mamãe._ Deixei minha bolsa encima do sofá e fui em direção a cozinha.
— O papai já acordou?_ Perguntei assim que passei pela porta da cozinha.
— A quase uma hora e meia._ Falou enquanto se sentava na mesa.
— Aqueles croissant não vão se assar sozinhos._ Sorriu e deu uma piscadela para mim.
— Animada para o seu primeiro dia na escola nova?_ Perguntou colocando um pouco de café em sua xícara, na qual está encima de um pires.
— Um pouquinho._ Falei me direcionando a uma cadeira em sua frente.
— Primeiros dias de aula sempre me dão ansiedade…_ Suspirei.
— Eu imagino…_ Tomou um gole de seu café.
— Quer que eu ou o seu pai te leve até a escola?_ Perguntou a mais velha assim que abaixou sua xícara de seus lábios.
— Não precisa, está tudo bem. A senhora tem que ajudar o papai tem que tomar conta do café, até que a Haruna chegue._ Me referi a minha irmã mais velha, na qual não mora mais com nós dês que de casou no ano retrasado.
A mulher concordou olhando para algum ponto fixo e aleatório da mesa, enquanto fazia um biquinho com os seus lábios.
— Já está dando sua hora, é melhor passar na padaria e falar com o seu pai antes de ir. Ele pode ficar chateado se você for antes dele te dar boa sorte._ Olhei em meu relógio de pulso digital, vendo que já eram seis e quarenta, me levantei da minha cadeira.
— Então eu vou indo…_ Falei abaixando o pulso e dando a volta na mesa, indo ao lado da mulher mais velha do cômodo.
— Espero que já tenha algum croissant pronto._ Dei um beijo na testa da mulher, na qual não demorou para me dar um na bochecha.
— Vai com cuidado, boa sorte para o seu primeiro dia de aula._ Falou a mulher enquanto eu saia da cozinha.
Indo de volta para a sala após passar pelo corredor de novo, peguei minha bolsa escolar encima do sofá e fui em direção genkan, me sentei no pequeno degrau e tirei minhas pantufas de andar pela casa, abri um pequeno compartimento em minha bolsa, na qual estava na parte da frente, e tirei um par de meias novinhas da mesma. Logo eu as calcei e, em seguida, coloquei meus sapatos brancos sociais e, sem demora, me levantei dando leves batidinhas na parte de trás da minha saia.
— Eu já estou indo mamãe!_ Falei alto para a mulher enquanto abria a porta da frente.
— Vá com cuidado!_ Escutei sua voz um pouco afastada.
Logo sai de casa e fechei a porta, agora estando do lado de fora de casa, passei pela pequena calçada no meio do pequeno gramado da frente da casa e, em seguida, passei pela porta do pequeno cercado da frente de casa. Indo para a ponta da calçada, olhei para os dois lados da rua antes de atravessar a mesma correndo, antes que algum motorista louco pudesse dobrar a esquina e acelerasse com tudo para cima de mim.
Agora do outro lado da rua da minha casa, entrei no estabelecimento novo da família, no qual a sua porta era de vidro e estava com a placa na vidraça escrito “Aberto” com dois desenhos de gatos fofos ao lado. Assim que passei pela porta, o som que indica que um cliente passou pela porta, no qual é um miado de um gato computadorizado, se fez presente em toda loja. Meu pai que estava limpando a bancada ao lado do expositor, no qual aparentava estava um pouco embaçado pelo calor, indicando que meu pai havia acabado de colocar os croissant e bolinhos no local.
— Bom dia querida._ A voz gentil do meu pai soou pelos meus ouvidos.
— Bom dia papai._ Falei sorrindo enquanto ia em direção ao balcão.
— Só vim me despedir antes de ir para a escola._ Sorri para ele.
— Quer um croissant de viagem?_ Perguntou largando o pano seco, no qual ele apenas retirava a fina camada de poeira do local, que se formou de ontem para hoje.
— De chocolate._ Sorri aberto enquanto me inclinei em direção a ele.
— Um croissant de chocolate saindo, para a minha princesinha._ Falou pegando um pequeno saco, no qual era personalizado da loja com o nosso nome no mesmo, e abriu o compartimento metálico que dá acesso de dentro do expositor.
Vendo o homem pegar a pinça para pegar o alimento, pude sentir algo felpudo passando entre minhas pernas. Rapidamente olhei para o chão, vendo um dos gatinhos da loja, no qual estava com uma plaquinha metálica em suas costas escrito “Sora”.
— Olá, pequeno Sora._ Me abaixei e fiz um breve carinho com o indicador no queixo do gato, no qual tinha cores brancas e amarelas em todo o seu corpo.
— Acordou essas horas meninão?_ Sorri enquanto o via se esticar e ronronar com o meu breve carinho.
— Aqui está, querida._ Ouvi o som do pacote ser colocado encima do balcão, olhei para cima e me levantei enquanto levava minha mão esquerda até o saco de papel.
— Obrigada pai._ Sorri enquanto ele se apoiava no balcão.
— Tenha uma boa aula e boa sorte no seu primeiro dia. Agora vai antes que você se atrase ou quem sabe um dos gatos te siga até a escola._ Sorri me inclinando no balcão e dando um beijinho em sua bochecha.
— Obrigada papai._ Falei após me afastar e dar as costas.
— De nada._ Sua voz saiu um pouco arrastada.
Assim que sai da cafeteria, na hora pude ver um dos nossos gatos"fujões" na porta da cafeteria, sentado encima do cercado de tijolos que fica a árvore em frente a loja.
— Aqui está você de novo, não é Fuko?_ Neguei com a cabeça passando pelo gato preto, no qual apenas lambia sua pata direito tranquilamente.
Não demorei muito para tomar rumo em direção a minha nova escola, na qual não era longe de casa. Tem menos de um mês dês que mamãe, papai e eu nos mudamos para um bairro novo, para a inauguração do “Meow Coffee”, no qual o estabelecimento fica em frente da nossa nova casa.
Os nossos negócios já começaram indo muito bem, começamos a atrair muitos fregueses com pouco tempo de inauguração. Conseguimos novos lares para os gatinhos, nos quais já achamos vários que estávamos em péssimas condições e que, "misteriosamente" começaram a aparecer em nossa porta do estabelecimento.
(Quebra Tempo)
Já andando pelos longos e largos corredores do segundo piso, minhas mãos soavam de ansiedade enquanto eu procurava pelo 2º D³ pelas placas acima das portas de cada turma, nas quais já estavam com os seus alunos em suas devidas turmas, junto com um supervisor daquele tempo na escola.
— Aqui está._ Ouvi a voz velha do homem ao meu lado, no qual encostou em minhas costas para me guiar até uma sala ao seu lado.
O velho senhor deu três batidinhas na porta, antes mesmo de abri-la e fazer todos da turma se calarem. O professor, que estava segurando o seu pincel azul em frente ao quadro branco que já tinha algumas escritas, parou e nos olhos na hora.
— Senhor Yoko, aqui está a aluna nova desta turma._ Falou o homem me "empurrando" para dentro da sala.
— Turma…_ O homem tampou a sua caneta e veio ao meu lado, me guiando para frente da turma com um olhar sério.
— Essa aqui é a colega nova de vocês. Por favor, se apresente._ Olhei para o professor e, logo em seguida, para a turma novamente.
Eu podia sentir minhas mãos tremendo e suando, porém mantive um sorriso em meu rosto e engoli a seco.
— Sou [Nome] [Sobrenome]…_ Minha voz saiu quase falha, o que fez minhas bochechas levemente se esquentarem.
— Mais nada?_ Olhei para o professor ao meu lado, eu apenas neguei com a cabeça enquanto mantinha o meu sorrisinho forçado em meu rosto. O mais velho apenas deu de ombros e olhou para a turma.
— Pode se sentar naquela última carteira._ Apontou para uma mesa vazia.
— Estamos na aula de sociologia, pegue o seu caderno e comece apartir de hoje, depois quero ver o que você fez na sua última escola._ Falou o homem enquanto eu ia em direção a mesa em silêncio.
Após me sentar na mesma, o professor apenas se virou e voltou a passar sua matéria, eu ainda podia sentir os olhos dos meus colegas queimarem sobre mim, porém não podia me deixar levar por conta da ansiedade, logo, logo todos vão se esquecer da minha existência neste lugar.
Oioi:)
Finalmente uma história que eu tive um enredo decente, bem, na minha opinião claro.
Bem, primeiro capítulo sempre é meio chatinho, porém espero que tenham gostado.
Perdão pelos erros ortográficos e até a próxima;)
Tchauzinho<3