[HIATO] Atados

By samoonc

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Moon Bexley é uma vanik - o tipo de bruxa mais temido e também o mais caçado. Mudando-se de cidade em cidade... More

• Nota da autora •
• Capítulo 01 •
• Capítulo 03 •
• Capítulo 04 •
• Capítulo 05 •
• Capítulo 06 •
• Capítulo 07 •
• Capítulo 08 •
• Capítulo 09 •
• Capítulo 10 •
• Capítulo 11 •
• Capítulo 12 •
• Capítulo 13 •

• Capítulo 02 •

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By samoonc

"Não a minha melhor amiga, Archie. Você não me quer como seu inimigo."

"Alfa Artur. Peço desculpas por meu comportamento rude e impensado.", disse Archie entre dentes, com raiva.

"Se você já terminou seu café, saia."

Moon e Ace ficaram observando Archie e o grupo saírem, sem querer.

"Ace, vamos fechar a cafeteria. Falarei com Barlow mais tarde.". Ele então suspirou e ficou olhando para eles. "Por quanto tempo ele está se comportando assim?"

"Desde.... sempre.", Moon respondeu e se sentou em uma das muitas cadeiras vazias.

"O que o traz aqui, amigo?", perguntou Ace.

"Preciso de meus amigos esta noite."

Moon e Ace acenaram com a cabeça e sorriram.

Ace ficou parado por alguns segundos. "Droga, ser rico é bom mesmo.", ele riu e tirou o avental. "Vamos lá, então. A noite é uma criança."

Em apenas alguns minutos, os três amigos se viram sentados do lado de fora da casa de Artur, perto da piscina.

O vento soprou suavemente, fazendo cair alguns fios de cabelo no rosto do alfa. No entanto, ele não se moveu, simplesmente olhando para o céu escuro, como se aquelas milhares de estrelas mortas pudessem lhe dar as respostas de que precisava.

"Então, por que estamos aqui?", perguntou Moon, quebrando o silêncio.

"Você não deveria estar com sua família, na mansão? Ouvi dizer que seu irmão mais velho voltou....", comentou Ace.

"O bom filho à casa torna.", Artur riu secamente. "Minha presença lá é.... Desnecessária. Afinal de contas, ele é o filho perfeito".

"A perfeição não existe, Artur."

"Você ainda não conheceu o Gray, não é, Moon?", pergunta Ace.

Moon balança a cabeça.

"É, foi o que pensei....", Ace engole sua cerveja.

"A perfeição não existe...", suspira Artur. "Diga isso ao Alfa e à Luna deste lugar... Sempre que Gray vem nos visitar, ele é o centro das atenções. É como se eles não tivessem outros filhos. É como se... o que quer que eu faça, nunca é suficiente se comparado às maiores conquistas do meu irmão. Não consigo nem imaginar o que passa pela cabeça do Griffin em momentos como esse..."

"Você está com ciúmes dele?", perguntou Ace com curiosidade.

"Ciúmes?", Artur cruzou os braços e inclinou a cabeça, pensando profundamente em seus sentimentos. "Quando eu era mais jovem, pensei que poderia ser ciúme. Mas não é. Não quero ter a vida dele nem ser como ele.... Estou bastante satisfeito com minha aparência e minha vida. E sei que meus pais me amam.... Eles amam todos nós."

"Então, o que você sente? Por que, sempre que seu irmão está por perto, você sai de casa e se isola?", pergunta Ace, com frieza.

Artur não ficou bravo com ele. Ele não podia. Ace era um grande amigo, mas não tinha jeito com as palavras. Ele era sempre direto.

"Raiva. Contra todos eles por acharem que Gray é um modelo a ser seguido.... Ele tem defeitos como todo mundo. Sou tão competente e bom quanto ele. Tenho raiva deles por me menosprezarem por ter nascido como um beta. Até o Griffin, aquele idiota, é melhor."

Moon ouviu os homens com atenção. Ela não conhecia o irmão mais velho de Artur, embora tivesse ouvido falar muito sobre ele.

"Bem, Gray também não é um alfa." Ace jogou a lata de cerveja fora e pegou outra do refrigerador. "Não se esqueça de que seu irmão passou pelo inferno, por um longo tempo, para ser aceito por todos aqui. Eles queriam que ele morresse."

"Por quê?", pergunta Moon.

"Longa história....", suspira Ace. "Por outro lado, você é o favorito de todos. Um dia, quando tudo se resumir a escolher nosso próximo líder, confie em mim, nosso povo não votará na perfeição. Eles escolherão você. Nem o Gray, nem mesmo o Griffin."

"Isso é bom.... certo?"

"Se é isso que você quer para o seu futuro, sim, é fantástico."

"E se eu não souber o que quero?"

"Vá procurae.", Moon decide falar. Ela pode não conhecer o irmão mais velho de Artur, nem o relacionamento entre eles, mas, ainda assim, o consolaria. "Ficar sentado no escuro, olhando para aquelas lindas estrelas, não fará nada além de fazê-lo suspirar.", ela bateu no ombro dele suavemente. "Você está perdido, querido amigo. É hora de se encontrar."

"E como alguém encontra a si mesmo?"

"Permitindo.", diz Ace.

"Sim. Permita-se experimentar coisas novas, ir a novos lugares e conhecer novas pessoas. Faça o que você sempre quis, mas nunca conseguiu.... Eventualmente, você vai encontrar....", Moon completa a frase da amiga.

"Só não se esqueça de voltar para nós", ela sorriu carinhosamente para ele.

Artur deu uma risadinha, com a cabeça baixa, enquanto olhava para as mãos entrelaçadas que descansavam em seu colo. "Antes disso, teremos uma festa de boas-vindas para meu irmão amanhã. Vocês poderiam vir, para me fazer companhia e evitar que eu enlouqueça?"

"Claro que sim!", gritou Ace. "Eu seria louco se recusasse um convite para uma festa de ricos."

"Ah, pelo amor de Deus, Ace....", Moon balançou a cabeça, rindo dele. "Vamos precisar nos vestir bem, não é?".

"Claro que sim!", gritou Ace novamente.

Antes de começar a trabalhar na Barlows, Damion contou a Moon sobre a família Sutherland e a hierarquia dentro da Berkshire. A família Sutherland é a mais rica e influente da região e, como Moon já sabia, filantropia parece ser seu sobrenome. O motivo é que, anos atrás, quando a região sul do país foi atacada, os Sutherlands ajudaram os mais pobres e fracos a se reerguerem e, assim, fizeram de Berkshire o que ela é hoje: uma cidade próspera.

A maioria dos negócios da cidade pertence à família Sutherland ou a seus associados. No entanto, algumas pessoas, como Barlow, têm a chance de iniciar seus negócios (embora o passado de Barlow ainda seja um mistério). A esposa do Alfa Brock, uma beta como a maioria, é amada em toda a cidade. May teve quatro filhos: Reese, o mais novo, com apenas vinte anos, e um beta; Griffin e Artur, ambos alfas, com vinte e oito e trinta anos, respectivamente; e o mais velho, Gray, com trinta e cinco anos.

Pelo que Moon sabe, Artur e Griffin ajudam muito o pai na administração de suas empresas e da cidade; Reese ainda está na faculdade. Mas ela nunca ouviu nada sobre Gray. Apenas um conselho de seu tio: não importa o que aconteça, fique longe do radar dele.

Pode-se dizer que os Sutherlands gostavam muito dela, como se ela fosse parte da família. Por isso, quando Moon apareceu com Ace, de braços dados e com um traje elegante, a família brilhou de felicidade. Depois que May abraçou a bruxa pelo que pareceu uma eternidade, a mulher mais velha uniu seus próprios braços aos de Ace e começou a apresentá-lo a várias pessoas. Moon, por outro lado, foi procurar os irmãos.

Conhecendo a personalidade de Reese, ela foi direto para a cozinha, onde encontrou o mais novo decorando com entusiasmo alguns biscoitos em uma bandeja, acrescentando generosamente gotas de chocolate a eles.

Logo em seguida, Artur se juntou a ela e ambos ficaram parados ao lado da moldura da porta, olhando para o mais novo; quem não o conhecesse pensaria que ele era o tipo de adolescente feliz e despreocupado, quando, na verdade, Reese era extremamente introvertido, sério e quieto, e só mostrava esse lado dele quando se tratava de cozinhar e assar, pois era um grande amante da comida.

"Pare com isso."

"O quê?", perguntou Artur, sem saber do que se tratava.

"Você está me olhando como se eu fosse um objeto a ser estudado", respondeu Reese, claramente irritado com o comportamento estranho do irmão; assim que olhou para o irmão e viu Moon ao seu lado, ele correu para a bruxa.

"Moooooooooooon!", ele gritou seu nome e pulou em cima dela.

"Eu só estava me divertindo com a forma como você muda sua personalidade quando se trata de comida.", disse Artur, e olhou para o irmão agora, agarrar-se ao amigo o fazia rir. "E Moon."

"O que posso dizer? A comida é melhor do que as pessoas.... Exceto a Moon. Ela é a melhor.", disse ele, sorrindo amplamente enquanto a abraçava com força.

Moon também sorriu. "Então, quer ajuda ou já está pronto?"

"Tudo pronto!", Reese alegremente os colocou no forno e começou a cantarolar quando se lembrou de algo e parou. "Oh, Moon, tenho algo para você no meu quarto. Espere um pouco.", ele então saiu correndo da cozinha e subiu as escadas.

Artur olhou para ele e depois para a sala de estar.

Como uma festa de boas-vindas a Gray, o pai deles convidou alguns amigos próximos. Não parecia ruim, se o pai deles, no momento, não estivesse ignorando os outros filhos enquanto contava orgulhosamente aos pais sobre as grandes conquistas de Gray. A mãe deles estava fazendo o mesmo e repetindo como estava ansiosa para que ele voltasse para casa, em apenas mais alguns minutos, como ela estava supondo.

Eles estavam se esquecendo do fato de que Griffin, Artur e Reese, todos juntos, levantaram cerca de dez milhões de dólares dentro de sua comunidade para ajudar uma cidade vizinha, que estava passando por uma situação de miséria após ser roubada por bandidos. Em seu tempo livre, Griffin e Artur foram para Khastas e ajudaram os cidadãos a reconstruir a cidade, enquanto Reese preparava comida suficiente para os que sobreviveram.

Graças a isso, seu novo líder, Nikolas, forjou uma aliança com a Berkshire. Uma aliança que, na opinião de Artur, seria de grande benefício no futuro.

"Que piada, não é?", disse Griffin sem tirar os olhos do livro que estava lendo, sem se incomodar com a festa enquanto ainda vestia seu pijama azul-marinho.

"Você é corajoso em andar assim durante uma festa na frente da mãe...", disse Ace, juntando-se a eles de repente e dando um soco no ombro de Griffin.

"Isso, meus queridos, é um protesto silencioso."

"Está funcionando?"

"O que você acha, gênio?", Griffin zombou. "Moon, me diga uma coisa...."

"O quê, G?"

"Quão forte você é?"

Ace, Artur e Moon olharam para ele, achando estranha a pergunta tão inesperada. Quando ela estava prestes a responder, Reese veio correndo.

"Porra! Você está louco, Artur?"

Artur olhou para todos, confuso. "O quê, agora?"

"Como você pôde.... Por que você a trouxe aqui, hoje, de todos os dias?"

Griffin sorriu, depois deu uma risadinha e colocou seu livro na ilha da cozinha, agora observando a cena que se desenrolava à sua frente como se pudesse saborear algo delicioso. "É por isso que estou perguntando sobre sua força, Moon."

"Ok, pessoal, sinceramente não entendo nada do que vocês estão dizendo....", suspirou Moon. "Elaborem mais, por favor."

"Gray está voltando para casa.", disse Reese, exasperado. Essa frase já deveria ser suficiente, como ele disse, mas ninguém o entendeu ainda. "Griffin, me ajude, por favor."

"Moon é uma vanik.", afirmou Griffin.

"Bem, isso é.... Óbvio. Todos nós sabemos disso.", Artur bufou.

Uma buzina alta foi ouvida do lado de fora da mansão.

Moon se remexeu em seu lugar; algo não estava certo, e ela estava sentindo, lentamente, algo crescendo dentro dela.

"E nosso querido irmão, Gray....", disse Griffin.

"É um maldito vampiro.", Ace agarrou Artur pelo colarinho. "Por que você nos trouxe aqui hoje?"

Artur parecia confuso e assustado. "Droga, eu esqueci. Eu me esqueci completamente disso.", ele olhou para Griffin. "Fin, sua moto. Me dê as chaves. Eu vou tirá-la daqui....", ele se virou para Moon, que agora estava olhando fixamente para Ace. "Moon, vamos lá."

"Merda, não...", murmurou Moon.

"Moon...", disse Ace suavemente. "Sinto muito..."

"Não é justo...", sua voz tremeu. "Que vida fodida é a minha, hein?", ela riu, histericamente. "Oh, droga.", ela enxugou uma lágrima.

Os três irmãos Sutherland estavam agora olhando silenciosamente para o comportamento estranho dela. Não parecia que ela estava nervosa quando todos eles estavam.

"Não posso fugir.", diz ela, erguendo a mão esquerda para eles.

"O que devemos ver além de sua mão?"

Ace suspira, com as mãos nos quadris e o maxilar inclinado. "Um fio vermelho. Ela é a destinada de seu irmão."

"Diga-me, G. Quão forte é o seu irmão mais velho?"

Griffin inclinou a cabeça e depois sorriu. "Isso vai ser interessante, não é?"

"Você me conhece. Eu sempre entrego uma boa briga.", ela caminha até um balcão no canto e vasculha os armários, logo encontrando uma bebida escondida. "Eu disse que seria bom escondê-lo aqui...", disse ela a Artur.

"Alguém pode me explicar o que vai acontecer agora?", Reese se senta em um dos bancos. "Porque tudo o que eu sei é que vampiros e bruxas não são uma boa mistura."

"Ser uma bruxa não é um problema.", diz Moon.

"Ser uma vanik é...", diz Artur e suspira, sentindo-se angustiado e culpado.

"Há algumas centenas de anos, descobriu-se que o sangue vanik era uma grande fonte de vitalidade e força para os vampiros. Assim, eles começaram a ser caçados, para impedir que os vaniks fossem sequestrados e, na maioria das vezes, mortos.", disse Griffin.

"Mas havia vampiros bons que foram destinados a vaniks e não causaram nenhum dano a seus entes queridos. Infelizmente, com o passar do tempo, eles acabaram sendo consumidos por essa.... sede. E então, eles ordenavam que seus companheiros lhes dessem sangue. Você sabe, certo? Os corpos dos vaniks obedecem automaticamente a uma ordem dos vampiros. Você pode descobrir o que aconteceu, então....", Ace não conseguia parar de olhar para Moon, um tanto preocupado.

"Os que estavam caçando eram alfas, então.... Eles estavam em uma onda de matança.", disse Griffin. "Você deve estar se perguntando, Moon, como diabos, nosso irmão se tornou um deles.... Ele costumava ser um alfa. O mais forte de todos..."

"Foi há cinco anos, em sua viagem a Trento, não foi?", Reese estava se lembrando do incidente.

"Sim.", Griffin confirmou. "Ele foi assaltado e baleado várias vezes, depois foi jogado em uma floresta. Havia um vampiro que estava vivendo lá, escondido, nos últimos oitenta anos.... Gray nos disse que ele parecia ter trinta e poucos anos."

"Sem o sangue vanik, eles não podem durar muito....", disse Ace.

"Ele aprendeu uma poção com uma bruxa, uma poção forte o suficiente para mantê-lo vivendo assim...", disse Griffin.

"É possível.", disse Moon. "É por isso que eu quero saber o quão forte ele é..."

"Honestamente?", perguntou Griffin; todos olharam para ele, antecipando. "Acho que vocês são igualmente fortes".

"Então vai ser uma boa luta.", Moon bebeu um copo alto cheio de uísque. "Porque não vou dar meu sangue a ele.... E é melhor que ele não me dê ordens, ou eu o matarei enquanto dorme.", Moon fungou algumas vezes. "Está chovendo?", ela murmurou para si mesma ao se virar, ao mesmo tempo em que alguém a chamou.

"Você não pode matar seu companheiro.", disse uma voz masculina, acompanhada do cheiro de chuva que só Moon podia sentir.

"Experimenta."

"Vamos...", Griffin se levantou e começou a puxar seus irmãos enquanto caminhava de volta para a sala de estar. "Você também, Ace, vamos embora. Deixe esses dois sozinhos."

Em todas as vezes em que visitou a casa de Artur, ela nunca encontrou, pelo menos uma vez, o irmão mais velho dele, Gray. O homem estava sempre ocupado com o trabalho, seja ficando acordado até tarde na empresa da família ou fora, em uma viagem de negócios. E isso era algo pelo qual seu tio era grato.

O fato de Gray ser um vampiro era um pouco perigoso para Moon.

Mas, de modo geral, ficar longe dele era uma tarefa fácil para ela, afinal, ela e o tio não faziam parte da Berkshire como todo mundo. E eles sempre levaram uma vida simples.

Ela tinha certeza de que ele nem mesmo sabia seu nome.

Por algum motivo estranho, ela não conseguia mais ouvir a festa, mas o tique-taque do relógio de parede estava alto. Seu corpo estava dormente, ela nem sabia se estava respirando ou não... Tudo ao seu redor vibrava de forma estranha, como se ela estivesse presa entre dimensões.

Gray estava olhando para ela. Seu cabelo preto estava bagunçado e alguns fios pendiam sobre a testa; de alguma forma, isso não combinava com sua imagem limpa e sofisticada. Seus olhos negros pareciam vazios, seu rosto não tinha expressão. Ela se perguntou por quê. Por que ele não estava sentindo nada disso? Ou será que estava?

Sua clavícula e parte do torso estavam visíveis graças a dois botões abertos de sua camisa social branca. Ele tinha tatuagens, cujos desenhos ela não conseguia reconhecer, já que ele era pelo menos uns trinta centímetros mais alto do que ela.

"No que está pensando?"

"O quê?", Moon foi trazida de volta, percebendo que estava olhando por tempo demais. "Ótimo, simplesmente ótimo.", pensou ela, mordendo o lábio com pesar.

"O que parece lhe interessar tanto em mim que você não para de me encarar?"

"Nada me interessa.", respondeu ela, um pouco irritada. "Estou me preparando para fugir se você tentar alguma coisa...."

Gray deu uma risadinha.

"Você não pode fugir de mim, você sabe disso." Ele deu um passo para perto dela. "Moon Bexley, eu sou Gray Sutherland. Prazer em conhecê-la."

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