Aegon estava enlouquecendo, Jacaerys estava o ignorando a vários dias e isso estava o corroendo por dentro, aquele maldito bastardo não podia fazer isso, ele não tem direito, Aegon aproveitou que Cregan havia saído pra caçar com alguns nobres e demoraria dias pra voltar, mesmo que seu tivesse deixado pessoas o vigiando, Aegon conhecia o castelo melhor que todos, no segundo dia após a partida de Cregan, Aegon dicidiu que era a hora agir.
O ômega esgueirou-se pelo os corredores do castelo e foi até o quarto de Jacaerys, seu sobrinho ainda não havia voltado, então Aegon esperou pacientemente por Jacaerys.
Ele começou a mexer nas coisas nas coisas do quarto Jace, ele encontrou um livro de Aemond na mesa de cabeceira de seu sobrinho, seu maldito irmão não era tão sonso quanto Aegon pensava, ele estava se se aproximando de Jace, enquanto Aegon estava sendo afastado, só que Aegon não iria permitir isso, ele destruiria Aemond, faria seu irmão pagar por tentar roubar aquilo que era dele.
Aegon jogou o maldito livro no fogo da lareira e viu o livro ser consumido pelo fogo.
A Porta se abriu, e Jace entrou por ela.
— Por que você está aqui? — Jace perguntou a ele.
— Eu estava com saudades de você meu amor — Aegon tentou beijar seu sobrinho, só que Jace recusou.
— Isso é perigoso Aegon, se alguém souber que você está aqui pode colocar sua vida em perigo — Seu sobrinho parecia realmente preocupado.
Aegon sentiu o cheiro de seu irmão sobre Jace.
— Por que você cheira como Aemond? — Aegon perguntou com a voz embargada, seu olhos estavam enchendo de lágrimas, maldita gravidez.
— Nós estavamos juntos conversando — Ele respondeu olhando pra qualquer lugar, menos pra Aegon.
— Você me ainda me ama Jace?.
— Eu sempre vou te ama Aegon — Seu sobrinho diz olhando pra ele.
— Então por que você recuou quando eu quis te beijar? — Aegon se aproximou do alfa.
— Temos que para de nós ver Aegon, isso pode ser perigoso pra você — Jace disse e Aegon revirou os olhos.
— Eu nem vejo você direito Jace, eu estou com tanta saudades de você, eu achei que poderíamos nós ver, enquanto eu estivesse aqui, só que você prefere passar tempo com aquela aberração caolha — Aegon falou com raiva.
— Não o chame de aberração — Jace defendeu Aemond e Aegon ficou furiosos.
— Você está o defendendo? — o ômega gritou.
— Ele é seu irmão, você não devia falar dele assim.
— Desde quando você o defende? antes você não se importava como o eu falava de Aemond, você achava engraçado — Aegon diz.
— Quando éramos crianças, só que somos adultos agora e ele é meu noivo, então não o ofenda na minha frente outra vez — Jace olhou pra e ele Aegon quis chorar alí mesmo.
Estava tudo errado, Jacaerys não devia defender Aemond, não de Aegon.
Aemond estava outra vez roubando algo dele, desde pequeno Aemond era como carrapato em Aegon, ele roubou sua mãe, ele conseguiu ser o filho perfeito que Aegon nunca tentou ser, Até Helaena prefiria Aemond a ele, seu avô sempre desejou que seu tivesse sido o primogênito, assim ele teria o herdeiro perfeito, a única coisa que Aegon nunca achou que Aemond podia roubar era Jacaerys, só que agora ele não tem tanta certeza disso.
— Você não pode gostar dele Jace, você não, eu não suportaria te perder pra ele, não pra ele — Aegon estava chorando angustiado.
Jace correu até ele e o abraçou.
— Não chore Aegon, você não vai me perder, eu te juro — Jace o confortou em seus braços.
— Eu te amo tanto Jace, eu prefiro morrer a não ter você ao meu lado.
— Eu também te amo — Dessa vez foi Jace que beijou.
Eles continuaram se beijando até o ar ser necessário.
Aegon sorriu pra Jace.
— Eu estava com tantas saudades de você — Aegon diz, beijando a mandíbula de Jace.
— Eu não devia deixar você aqui, só que eu não consigo porra, você tem tanto poder sobre mim Aegon, sempre teve — Jacaerys juntou suas bocas novamente, Aegon suspirou satisfeito.
Jace sempre seria dele, ele faria Aemond entender isso.
Ele empurrou Jace até a cama no Alfa e subiu em seu colo.
— Não podemos fazer isso, não enquanto você estive esperando o filho dele — Jacaerys falou antes que Aegon tirasse a roupa dele.
Essa gravidez estava enlouquecendo Aegon, essa criança estava atrapalhando seus planos, ele não via a hora desse bebê nascer e Aegon ser livre.
— Podemos pelo o menos dormir abraçado? — Aegon perguntou saindo do colo de Jace.
— Sim, durma bem, meu amor — Jace respondeu com sorriso no rosto que Aegon amava.
— Você também durma bem, e eu te amo — Aegon deitou a cabeça no peito de Jace.
— Eu te amo Aegon — Seu sobrinho disse e Aegon adormeceu em seus braços.
Jace olhava pra Aegon dormindo em seus braços, ele queria que aquele momento durace pra sempre, seu Tio ali era seu maior sonho e desejo, só que estava condenado a não acontecer.
Ele abraçou Aegon com força, aquela podia ser a última vez que isso acontecia.
Quando Jace acordou no outro dia Aegon havia ido embora, só que seu cheiro ainda estava no quarto.
Ele se levantou e se preparou, hoje ele iria voar em Vermax junto Aemond e Vhagar, ele tinha prometido isso ao seu tio.
Jace procurou o livro de Aemond no quarto e não achou, algum servo deve tê-lo levado a biblioteca.
— Achei que você não viria — Aemond esperava por ele na entrada do castelo.
— Desculpe, se atrasei com alguma coisas, só que podemos ir agora — Jace falou pegando na mão de Aemond e ajudando a entrar na carruagem.
— Pra onde iremos? — Aemond o perguntou.
— Pedra do Dragão, você não disse que gostaria de conhecer nossa cede ancestral, passaremos o dia lá e te mostrarei tudo — Jace sorriu pro, ele se sentia como se tivesse traindo Aegon.
Ele amava Aegon acima de qualquer coisa, ele sempre seria o amor da sua vida, só que ele precisa pensar no futuro do Reino, um dia ele governar os sete reinos, muitos vêem em Aegon o Herdeiro perfeito aquele que devia governar no lugar de sua mãe, outros olham pra Aegon como se merecesse viver, Aegon é como o caos, Só que Aemond é o contrário muitos olham pra ele como o consorte perfeito, aquele que vai o ajudar a ser um governante digno, Aemond deve ser aquele ao seu lado quando ele subir aí Trono.
Desistir de Aegon vai ser sua maior provação.
Ele espera que Aegon o perdoe um dia.