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By LenaTwrtaro

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By LenaTwrtaro

A sensação de acordar é esquisita, meus músculos demoram a funcionar normalmente e meu cérebro não consegue distinguir minhas sensações ainda.

Por isso, quando sinto um peso em meu tronco, não acho estranho, já que pode só ser coisa da minha cabeça.

Levo alguns segundos para abrir meus olhos e quando faço, fico em estado de choque notando cachos loiros conhecidos esparramados por mim, junto de seus braços ao redor da minha cintura.

— ... – não sei porque não consigo falar nada, abro a boca mas não sai nada além de um suspiro

Não sou uma pessoa que abraça todo mundo toda hora mas tenho um problema muito sério com os abraços de Jeremiah, eu adoro eles. São verdadeiros, fortes, é como se estivesse protegida pra sempre nos braços do loiro.

— Sai de cima de mim! – ainda estou deitada com a cabeça apoiada na de Jeremiah e os braços rodando seu pescoço quando Taylor grita

Seguro uma risada ao notar que Steven estava a abraçando enquanto dormia, e a garota não o impediu.

— Não sei quem eles pensam que enganam. – uma voz rouca circula próxima a meu abdômen e meus pelos se arrepiam um pouco
— Eles mesmos. – respondo passando a mão por meus cabelos, que estão completamente para o alto

Leva mais tempo do que necessário para nos separarmos. Me espreguiço rapidamente, acordando meus músculos adormecidos com o sono estranhamente bom na grama.

— Bom dia KitKat. – Jere diz com um sorriso
— Bom dia Huggies. – digo de volta, sem conseguir controlar meu sorriso enquanto encaro seus olhos refletindo ao céu azul
— O que é isso! – uma mulher aparece atrás de nós e me viro
— Mãe, eles não tinham onde dormir, a casa deles tá a venda. – Cam começa a explicar
— A gente vai arrumar tudo. – digo vendo que ela analisa o gramado bagunçado
— Ótimo. – ela não diz mais nada e segue seu caminho de volta
— Melhor acordarmos, temos muita coisa pra limpar. – Jere lembra a todos
— Vocês dois aí. Querem se fundir?– Jack aponta pra eu e Jere. — Deixa ela respirar um pouco fazendo um favor?

<>

Chegamos na casa de praia depois de ajeitar o clube e assim que saímos do carro, vimos Julia.

— Vocês de novo... – a loira suspira fechando a porta
— Vamos lutar pela casa Julia. – Jeremiah diz
— Já chega, acabou. Ela foi vendida hoje cedo. A casa não é de vocês, e nem minha por um tempo. Não foi algo bom pra mim mas foi um alívio não ter que lidar com isso tudo durante mais tempo. – a mulher diz se referindo claramente a nós. — Me dêem as chaves de vocês. – ela estende a mão
— Espero que você esteja gostando bastante disso. – Conrad diz, tirando as chaves do chaveiro
— Acabou, vão pra as suas casas. Vamos Skye. – ela chama e, mesmo relutante, os dois se afastam em direção a seu carro

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Estamos em silêncio dentro da casa encarando a casa que não é mais nossa.

— Isso é sério? – digo observando todos nós calados
— Não tem mais o que fazer. – Steven diz
— Desculpa gente, eu tentei. – Skye aparece se desculpando
— A culpa não é sua, você não é sua mãe. – digo. — E me desculpa por ontem, não era sobre você. – sussurro e Skye pisca pra mim, entendendo o recado
— Não vamos deixar essa casa dessa forma, vivemos coisas demais aqui pra essa ser nossa última lembrança. – Belly diz
— Gostei, o que você tem na sua cabecinha? – pergunto
— Quando meu avô morreu, foi o primeiro verão que a minha mãe passou aqui junto da Julie e a Susannah. Era pra ser só as três mas a Susannah odiou a casa vazia e elas deram uma mega festa com metade de Cousin's. – ela lembra da história
— Você tá sugerindo que a gente faça jus a casa e dê uma festa maior ainda? – Jack sorri
— Bel Bel, aprendendo bem. – Taylor diz
— Fala sério gente, alguém não concorda? – digo esperando alguém se pronunciar. — Vamos acabar com essa memória horrível junto com as nossas caras feias então! – digo animada com a idéia

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— Toc Toc. – tomo um susto quando meu irmão entra no quarto e me vê passando as páginas do meu diário
— Jack. – não me esforço para esconder sabendo que ele viu
— Fazendo o que depois de dormir abraçadinha com o Jeremiah huh? – ele debocha se sentando na beirada da cama
— Para de ser implicante. – digo me sentando ao seu lado
— Mas é sério, o que você tá fazendo? – ele insiste e sei que fala sobre o diário
— Vendo umas coisas antigas. – digo
— Igual ao diário que você ganhou da Susannah e não parava de escrever quando pequena? – ele acerta na mosca
— Não faz esse cara de quem vai me coagir, é só um diário Jack. – digo tentando mudar de assunto
— Me arrependo de não estar aqui quando você precisava mas agora que estou vou te ajudar querendo você ou não. – ele diz segurando minha mão quando tento sair do quarto
— Não... – sinto meu coração palpitar quando ele abre o diário e escolhe uma página pra ler

— ❝ Querido Diário,

Hoje eu fiz uma coisa muito doida.

Eu e a Susannah fomos no shopping escondidas da mamãe e ela comprou pra mim um anel de borboleta lindo!
A gente falou pra mamãe que achou ele nas coisas antigas dela mas acho que ela não acreditou.
O Jere disse que ele ficou lindo em mim!
Eu amo a Susannah, melhor pessoa de todo o mundo

Beijos, KitKat ❞

— Já entendi, quer que eu diga que eu leio do diário quando estou com saudades dela. Eu leio, isso eu sei. Eu sinto falta dela Jack, satisfeito! – admito me levantando nervosa da cama
— Muito. – ele sorri e vejo noto o peso que tirei do peito falando isso pra ele. — Melhor não é? – ele diz
— Não vai fazer nenhuma pergunta ou falar que tá tudo bem? – pergunto me sentando de novo
— Não, só queria que você escutasse você mesma dessa vez. – ele diz e sorrio
— É... É muito bom na verdade. – digo. — Valeu. – agradeço
— Agora você vai admitir pra mim que tá afim do Jeremiah? – ele diz e sei que meus olhos se arregalam
— Isso realmente não importa, depois que eu terminei com ele é difícil acontecer algo de novo. – digo abertamente pra ele
— Você o quê? Como assim? Por quantos milhares de anos eu estudei na Austrália! – ele arregala os olhos e me lembro que ele não sabia
— Verão passado. Terminei com ele em janeiro. – expliquei
— Ele foi babaca? Porque se foi eu vou acabar com a raça dele. – ele diz mas o interrompo
— Você sabe que não foi por isso. – ele olha em meus olhos e sei que sabe do que eu falo
— Ele sabe do término mesmo? Ele te olha como se você fosse o doce e ele a criança. – reviro os olhos
— Tenho certeza que sabe, me certifiquei de que sabia quando fiz um discurso de término enorme dia 7. – lembro
— Você sabe que ele ia cuidar de você se contasse. – ele diz se sentando ao meu lado
— Ele já tava lidando com coisas demais pra ter que cuidar de uma namorada depressiva. – digo
— Você já superou isso e, mesmo assim, ele teria ajudado. – Jack afirma
— Mas eu me senti culpada e com medo dele perder a mão deles quando ele estivesse comigo. – digo
— Então eu vou ter que fingir que não vejo vocês quase se beijando toda hora na frente de todo mundo? – ele debocha
— Idiota. – reviro os olhos. — Vai me dizer então que você estar olhando pra Belly é invisível? – implico
— Eu não posso negar, sempre achei ela bonitinha mas agora ela tá... Uau né? Mas sei que ela é obcecada no Conrad desde sempre e não tô afim de me meter no meio daqueles dois. – ele admite
— Não recomendo, mas se você quiser arriscar ela vai deixar. Não é uma crítica a ela é só o jeito que ela age mas, quando as coisas não dão certo com ele, Belly fica com outros pra " passar " a dor, então se der certo esse lance não se afunda porque Conrad vai melhorar e ela vai te deixar. Susannah sempre disse, é sempre o Conrad. – explico
— Quem sabe né? – ele diz sorrindo maliciosamente
— Idiota! – rio de sua expressão

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Deixo Jack no quarto com seus pensamentos maliciosos e desço as escadas, estou indo na direção do banheiro quando vejo Jeremiah no quintal sozinho.

— Pensando em quê? – pergunto me aproximando
— Sabe aquele lugar que seu subconsciente te leva quando você quer sumir e esquecer dos seus problemas por um segundo? – ele está olhando para sacada da casa
— Sei bem. – digo
— Essa casa é pra onde eu sou trago toda vez que quero desaparecer. Me imagino nadando nessa piscina... E agora só nos meus sonhos vou fazer isso pelo visto. – ele tem uma expressão magoada
— Então... – penso em uma idéia. — Não podemos perder tempo né? – digo e ele desvia seu olhar até mim, aproveito que ele está distraído e uso toda minha força pra empurrar ele na piscina junto comigo

Ele ri assim que submergimos, desacreditado no que acabei de fazer.

— Eu não acredito nisso! – ele diz jogando água em mim
— Tive que te salvar! – digo rindo
— Agora você vai ver! – ele afunda e antes que consiga raciocinar meus pés são agarrados

Não consigo segurar minha respiração porque estou rindo da situação. Sinto cócegas nos meus pés enquanto tento fazer com que ele large minhas pernas.

Ele consegue agarrar meus braços e submerge nós dois. Não consigo parar de rir e quando ficamos sem ar para continuar implicando com o outro, paramos. Literalmente paramos, ele está segurando meus braços e respiramos fundo recuperando o ar. Nossos rostos estão próximos então não consigo evitar de encarar seus olhos. Quem dera fossem só seus olhos, encaro tanto sua boca que pareço uma predadora.

— Quem chegar do outro lado primeiro ganha. – interrompo mais uma de nossas situações pré possíveis beijos que não podem acontecer o desafiando
— Você já perdeu. – ele murmura de volta e mergulho, nadando rápido até chegar na boia jogada no canto da piscina
— Ladra! – escuto ele gritar

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— Posso te contar um segredo? – estamos deitados nas boias observando o céu quando pergunto a ele
— Qualquer um. – sei que tive o mesmo Deja vu que ele
— Eu escrevi uma música. – digo e ele sorri
— Como assim? – ele pergunta
— É triste demais, não canto ela. – digo
— Nada disso, eu quero ouvir. – ele diz
— Não, vai acabar com todo clima bom. – afirmo
— Disse só pra me provocar então né? – ele diz
— É sério! Eu escrevi a algum tempo, ia cantar ela no funeral da Susannah mas... Não tive coragem. – admito
— Tenho certeza de que deve ser maravilhosa, você finge não cantar bem na frente das pessoas mas eu já vi você levando um Karaokê bem a sério. – ele diz
— Eu e ela tínhamos criado o instrumental juntas e eu compus depois. Mas a idéia de cantar ela me fez sentir tão... sozinha. – explico passando meus dedos pela água, nervosa por estar contando a ele
— Você não tá sozinha. – ele afirma e sua voz por algum motivo me faz acreditar

Sei o que está acontecendo quando meus dedos tocam os dele na água. Quero abraça-lo, mais do que isso, quero beija-lo. Sei que minha expressão não deixa a desejar no fator transparência por isso quando minha mente pensa nisso, sei que ele sabe.

— Kath! – chego a me assustar quando escuto Taylor gritar. — A Belly pediu pra você ir com ela e o Conrad comprar as bebidas. – ela diz e dou uma olhada rápida em Jeremiah
— O.K, já tô indo. – digo saindo da boia

Quando estou passando a porta escuto uma conversação vindo da piscina.

— Vai atrás! – Taylor sussurra
— O quê?
— Sai daí e vai junto seu idiota! – a garota é mais explícita
— Eh... – sei que eles não me vêem então me viro na direção deles pra enxergar eles, vendo que Taylor faz um sinal extremamente explicativo para que ele saia da piscina. — Eu vou também! – escuto o loiro gritar e corro pra subir as escadas antes de ser vista

Bem, essa coisa de quase se beijar toda hora tem ficado complicado pra mim.

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