THE WEST SIDE WOLVES | HYUNLIX

By __Lanna_

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Hyunjin tinha muito com o que se preocupar. Sua vida inteira foi um borrão de sofrimento e dor, pois quando s... More

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By __Lanna_

Quando Hyunjin acordou, Felix ainda tinha os braços ao seu redor, as pernas enroscadas nas suas e um semblante relaxado enquanto dormia com a respiração calma. Hyunjin sorriu pequeno e deixou um beijo em suas têmporas, antes de entrar no banheiro e tomar um banho demorado. Ele esperava encontrar o outro já desperto quando saísse, mas ele não parecia que iria acordar nem tão cedo e levando em conta o fato de que era domingo e não tinham nem aula e nem treino, Hyunjin o deixou dormindo quando saiu do dormitório e seguiu caminho para o seu enquanto bocejava.

Alguns alunos vagavam com olhos sonolentos pós festa, balada ou social, outros tinham travesseiros debaixo do braço e iam de um dormitório a outro. Ninguém ali sabia sobre o que havia acontecido consigo nos últimos dias. Ninguém imaginava que ele esteve à beira da morte recentemente e por essa razão o cumprimentavam normalmente, seja com um aceno de cabeça ou um "hey". Hyunjin era do time universitário e estava nas finais, certamente ganhou alguma popularidade.

Ele tirou o restante do dia para colocar as matérias em dia, Yeji foi ao seu socorro um tempo depois para ajudá-lo no que pudesse. Ela chegou com dois cafés em copos de isopor. Beberam naquele silêncio que só eles se sentiam confortáveis, enquanto Hyunjin passava os olhos por algumas anotações que ela trouxe. Yeji estava sentada no carpete do outro lado da mesinha e de frente para ele, ela escorava o rosto preguiçosamente na mão e vez ou outra abria a boca indicando o quão sonolenta estava.

— Sabe... Eu ainda estou meio encabulada com essa sua coisa com Lee. Tipo, foi tão do nada. — Comentou casualmente.

— Não foi do nada... Quer dizer, foi pra vocês. Mas isso levou um tempo pra ser "essa coisa". — Fez aspas no ar e lembrou que Felix odiava aquilo, ele não segurou o sorriso.

— Olha aí. Sorrindo pro nada só porque tocamos num assunto que envolve ele.

— Nada a ver. — Ele tomou mais um gole do café e a encarou por cima. Ela tinha os olhos cerrados em sua direção.

— E como isso funcionou?

— Como assim? — Ele ficou encarando as folhas a sua frente como se não desse muita importância àquele assunto, mas Yeji não parecia dar a mínima. Hyunjin sabia que cedo ou tarde ela ou outra pessoa acabaria questionando, mas ainda assim era constrangedor.

— Vocês juravam morte um pro outro todos os dias. Como isso virou amor?

— No que isso implica? — Franziu o nariz pra ela.

— Implica no fato de que você é meu melhor amigo e eu não confio cem por cento nele, ainda. — Arrumou a postura, cruzando os braços.

— Eu passei a noite com ele, tenho certeza que se Felix quisesse, ele teria me matado. — Ironizou.

— É sério, Hyunjin! — Bufou revirando os olhos.

— Ele me pediu em namoro. — Disse num tom de fofoca e ele nem estava tentando.

— É sério?! — Ela descruzou os braços e colocou as mãos sobre o centro. — Ele?! — A entonação em sua voz denunciava a sua descrença.

— Sim. — Deu de ombros e suspirou. — Eu gosto dele... Eu o amo. E eu sei que é mais recíproco do que se pode imaginar, estou feliz agora e ele também, acho. Então eu o quero comigo até onde for possível, assim como quero você na minha vida pra sempre, só que de outro jeito. — Explicou. — Vocês dois são as pessoas que eu mais amo no mundo.

— Awn, como você é sentimental. — Ela se esticou e apertou suas bochechas enquanto ele resmungava tentando afastá-la. Quando Yeji se cansou de o irritar, ela voltou pro lugar de antes e ficou pensativa. — Ele mudou realmente. Ele ainda é frio, mas não é tão implicante.

— Enfim! — Estralou os dedos à frente do corpo. — De volta ao trabalho.

🐺

Uma semana não era tempo suficiente para retornar aos treinos, mas lá estava Hyunjin com a sua determinação de sempre. Ele ouviu de todos os colegas que ele poderia apenas observar hoje, mas o garoto era teimoso demais. Seus pontos seriam retirados em dois dias — o que era tempo suficiente para jogar no próximo jogo.

Hyunjin amarrou os cadarços da chuteira e esticou as pernas, braços e todos os outros membros, estava travado demais pelo tempo que ficou parado e aquilo o dava ainda mais pilha para se dedicar e não acabar atrasando o time. O treino foi tranquilo e bom, digamos assim, até um certo ponto. Desde que Felix vem resolvendo seus conflitos internos, o exterior também parece fluir da mesma forma, não há mais brigas frequentes de sua parte, até porque seu maior alvo era Hyunjin e agora ele nem o repreende quando o menino faz alguma merda que realmente deva ser reconhecida como merda.

Por exemplo: Ele estava ótimo no chute que conseguiu aprender com a ajuda de lee e conseguiu até mesmo fazer um gol com essa técnica e o treinador até ficou boquiaberto, porém ainda é meio inseguro quando se trata de chutar a bola sob pressão e isso acaba levando seu time a perder a bola. Ele não era o primeiro a errar em campo e não seria o último, Felix, como capitão, apenas aponta os erros e pontos que possam melhorar (e ele age dessa forma com todos).

Mas aí entra o grande problema; Dino acha que essa calmaria toda deve ser boicotada, pois agora é ele quem não para de ser petulante nem por um segundo. Está sempre procurando briga – como sempre foi – e mesmo após todo esse tempo ele não respeita Yeji. Seja a assediando discretamente para o treinador e os garotos não verem ou a subestimando na frente de todos. Ao ver de Hyunjin, Dino acha que está revolucionando o futebol por humilhar uma garota pelo simples fato dela ser melhor que si.

— Você nem deveria estar no time, garota. — Ele riu abrindo os braços, como se alguém realmente fosse lhe dar alguma vangloria.

— Dino, por favor... — Parker começou com um suspiro alto.

— Quer saber? — Yeji deu um passo à frente e cruzou os braços. Com o queixo erguido ela era mais alta que ele. — Você está sempre tentando chamar atenção me rebaixando na frente de todos eles porque são homens, mas sempre que me vê sozinha sussurra coisas pervertidas e até já me chamou pra sair tantas vezes que eu precisei te bloquear. — Ele arregalou os olhos. O treinador havia cogitado acabar com a briga ao se aproximar, mas parecia determinado a deixá-la falar, enquanto os outros permaneciam por perto. Hyunjin ainda mais. — Você é um escroto em busca de aprovação, mas adivinha só? Ninguém dá a mínima pra esses seus showzinhos de merda.

Um "wow" em uníssono se espalhou entre os jogadores. Alguns tinham o punho na boca pela surpresa, enquanto Jeongin e Damen riam alto. Aquilo arrancou um sorrisinho dela.

— Vai se foder sua vadia estúpida. — Cuspiu as palavras em seu rosto e antes mesmo de conseguir piscar, estava caindo para trás pelo soco que recebeu no nariz.

Yeji sentou em seu estômago e como se não houvesse amanhã, começou a distribuir socos por toda sua face com a mão fechada. O choque passou por todos que arregalaram os olhos e bocas, mas apenas assistiam aquilo como se desejassem há muito tempo. Até mesmo Jeonghan e Lesley que costumavam ser seus manos, estavam apenas olhando com a mesma reação de todos os outros.

— Jesus Cristo! — Parker gritou depois de uns 10 segundos, como se tivesse marcado no relógio o tempo permitido dela fazer aquilo e só então correu para tirá-la de cima dele.

Dino precisou de uma ambulância para chegar ao hospital. O que Felix havia quebrado antes, fora deixado em pedacinhos por ela. Depois de tudo aquilo, ela caminhou em silêncio até o final do gramado e sentou ali enquanto abria e fechava as mãos. Hyunjin andou até ela em passos tímidos e sentou-se ao seu lado. Ele não precisou falar nada, apenas mostrou a garrafinha de água térmica em sua frente e ela a segurou nos nós dos dedos com uma careta.

— Dói. — Reclamou.

— Mas valeu a pena, né? — Sorriu.

— Muito. — Ela riu encarando os colegas distantes.

— Por que não me disse que o assédio ainda rolava? Ou para o treinador? Você prometeu que diria. — Agora ele parecia sério.

— Tinha medo de acabar sendo tirada do time. Eu sou a única mulher, a forma mais fácil e plausível de resolver seria a minha saída. — Ela abriu a garrafa e tomou um longo gole. Seu rosto estava completamente vermelho pelo cansaço e sua pele branca como leite tinha uma grande influência nisso.

— Você sabe que o treinador nunca faria isso.

— Não dá pra saber. O meu ponto de vista é bem mais realista, Hyunjin. — Ela apoiou os braços nos joelhos.

— Desculpa. — Comprimiu os lábios. — Você é fodona pra caralho, desconfigurou o cara. — Ele puxou ela e a abraçou de lado enquanto Yeji ria e retribuía o ato.

Talvez aquilo tenha parecido o sinal verde de que já podiam atacar, pois Damen e Jeongin pularam em cima deles e começaram a importuná-la enquanto falavam da cena como se ela não estivesse lá. Yeji tentou ficar séria, mas aqueles três eram como unha e carne, certamente dividiam os mesmos neurônios e por essa razão Hyunjin viu que deixá-la agora era seguro.

— Ela vai ficar bem? — Parker indagou quando Hyunjin se aproximou.

— Vai. — Suspirou. — O que o senhor vai fazer?

— Bem... Ela terá que conversar com a reitoria. Vou tentar amenizar a situação dela de alguma forma. — Coçou a nuca. — E o Dino certamente não irá jogar nesses últimos jogos. — Ele rosnou frustrado. — Tô velho demais pra essa merda.

— Cara, você não tem nem quarenta ainda. — Hyunjin o olhou de cima para baixo com uma semblante de julgamento.

— Foda-se. — Ele franziu a testa e deu-lhe as costas enquanto saía com a prancheta debaixo do braço.

🐺

Todos eles tinham casacos grossos ou os próprios casacos da faculdade, com um pequeno rosto de um lobo cinza no peito e cores discretas. Ao descerem do ônibus, foi necessário fazer a mesma fila que da última vez que Hyunjin estava com eles para não causar tumulto. Aquela universidade passava um ar meio sombrio, as coisas eram apagadas demais e os jogadores usavam casacos igualmente pretos enquanto cumprimentavam eles com apertos de mãos amigáveis, mas ainda assim Hyunjin não havia simpatizado.

Quando entrou no vestiário, Felix terminava de prender o cabelo num pequeno coque acima da cabeça; essa era uma das coisas que Hyunjin estava secretamente amando, pois, o cabelo de Felix vem crescendo desde que Hyunjin o conhecera e agora estava contornando seu pescoço numa leveza de tirar o fôlego (o fôlego de Hyunjin). Hwang chegou por trás de si e o abraçou, descansando o queixo em seu ombro. Lee ficou tenso no primeiro instante, mas logo relaxou quando ouviu a voz calma do garoto.

— Você vai definitivamente deixar crescer?

— Não sei. Talvez. — Disse. — Por quê?

— É só que eu amo ele assim. — Beijou sua bochecha e foi calçar a chuteira em um dos bancos. — Acha que temos chance? — Indagou.

— Honestamente? Eu não sei. Não tenho certeza que sim e nem que não. Eles são conhecidos por serem violentos. — Felix escorou na parede que tinha um preto fosco. Tudo lá era sombrio demais.

— Achei que a gente também fosse. — Deu de ombros.

— Nem pense. — Ele apontou de forma acusatória. — Caso provoquem, não dê corda. Você nem se recuperou totalmente, sem contar com o fato de que pode ser expulso de campo e agora não temos mais substitutos suficientes.

— As feridas já estão saradas. — Ficou de pé com as chuteiras devidamente calçadas.

— Nem fodendo que estão.

— Vamos lá, vamos acabar com essas panteras. — Ele chegou perto e deixou um selinho em seus lábios, Felix o assistiu por um segundo e só então o acompanhou.

Esse era o segundo jogo até que a temporada acabasse, se vencessem ou não, os dois últimos ganhadores iriam disputar o troféu. Para alguns poderia parecer exagero querer tanto ganhar quando já se chegou tão longe, mas, há um mundo inteiro de oportunidades caso eles ganhem. Levantar aquele troféu abriria grandes portas e realizaria sonhos pessoais e um bom exemplo disso era Lee. Sua promessa com o treinador ainda estava de pé e lá no fundo Hyunjin ainda sentia uma fagulha de medo porque ainda que Felix aparente estar melhor, ele não tem certeza do que se passa em sua cabeça.

Hyunjin tinha medo de que, caso levassem a vitória para casa na semana que vem, Felix cumprisse com o que disse. Ele estava se apegando às próprias palavras de Lee e nelas havia um Hyunjin e um Feliz, juntos, no futuro.

Hyunjin estava bom naquele chute, ele poderia usá-lo em alguma ocasião específica. O grande problema é a sua falta de coragem para aquilo. Mas ele estava determinado e se esforçando para ser ainda melhor do que já foi. Como Lee havia alertado, eles eram realmente brutos. Logo nos primeiros minutos um garoto ruivo ganhou cartão vermelho, o árbitro já tinha o alertado, porém ele não deu a mínima. Era Changbin quem estava com a bola, mas foi jogado com tanta força no chão que Hyunjin o viu girar por longos segundos.

O loiro ficou de pé, mesmo reclamando da dor no tornozelo e começou gritar com o cara que o acertou propositalmente. O ruivo também não abaixou a guarda e foi para perto enquanto cuspia todo seu ódio na cara de Changbin. Jisung e Jeonghan colocaram as mãos nos ombros do colega para nada mais sério acontecer, querendo ou não eles não podiam perder ninguém ou estava tudo acabado. O árbitro entrou em cena e apitou, pedindo que voltassem ao jogo, no entanto o garoto não parou com a gritaria enquanto queria de alguma forma partir para cima de Changbin. Foi só então que recebeu o cartão vermelho (para o alívio do time).

O primeiro tempo se estendeu por 0 a 0, estavam todos nervosos e os adversários cada vez mais violentos, Hyunjin perdeu as contas de quantos levaram cartão amarelo. A torcida era bem dividida, mas aqueles que gritavam seus nomes lhes davam algum gás. Hyunjin até ficou impressionado que sabiam seu nome e às vezes gritavam tão alto que ele se via sorrindo, as pessoas gostavam de si e ele simplesmente não conseguia digerir aquilo realmente. Mas com toda certeza, era Lee o mais popular no time. Desde os primeiros jogos Hwang havia notado isso, mas agora era como um enxame berrando seu nome e Felix nem esboçava alegria com aquilo. Hyunjin quis o estapear.

Foi no segundo tempo, quando trinta minutos se passaram que finalmente conseguiram um gol. Lee já parecia ferver de raiva e quando Lesley tocou a bola para si, ele a chutou com tanta força em direção a rede que mesmo que dessem tudo de si, não a pararam. O time pulou e gritou em triunfo, mas não partiram pra cima de si como fazem com os outros colegas, nunca faziam isso. Apenas Jisung batia em seu ombro ou o abraçava brevemente. Hyunjin foi o único que correu até ele e o apertou animadamente, mas logo se afastou ao se dar conta de que aquilo iria parecer estranho para a torcida. Por outro lado, Felix sorriu para si e bagunçou seus cabelos antes de ir até sua posição.

No fim, eles concluíram que as panteras eram boas, mas os lobos eram melhores. O jogo encerrou com 1x0. Jeongin agarrou cada bolada como se sua vida dependesse daquilo e o time em si parecia mais unido por um único propósito. O grande problema é que quando estavam eufóricos falando sem parar e tomando litros de água, o time adversário passou por eles e, apesar de tudo, Hyunjin e os outros estavam dispostos a apertarem as mãos e agradecer pelo ótimo jogo, mas nem olharam em suas faces. E tudo piorou quando o ruivo que machucou Changbin bateu o ombro contra o de Hyunjin e o mesmo pendeu para o lado. Hwang grunhiu, mas estava feliz demais para se importar. Então iria deixar isso pra lá e só ficar contente com a vitória, mas Felix parou de frente para o garoto e empurrou o mesmo ombro que ele tinha acertado Hyunjin.

— Tá maluco? — O rapaz arregalou os olhos para Lee e mesmo que alguns câmeras estivessem por perto tentando fazer perguntas, ele não dava a mínima.

— Peça desculpas a ele, seu monte de merda. — Ele permanecia estático na passagem do outro e ainda que outras pessoas, o time adversário e o seu próprio time o encarasse, Felix não vacilava nem um centímetro.

— Por que você acha que eu faria isso? — Ele riu demasiado alto.

— Porque eu estou mandando. — Seu tom calmo parecia tão assustador quanto quando estava alterado.

— Felix, você não precisa... — Hyunjin tentou.

— O que ele é seu? Namoradinho? — Indagou num tom zombeteiro e seus colegas riram.

— Sim, ele é meu namorado. — Arqueou as sobrancelhas. — Algum problema?

— Pegou isso? — Ouviram um dos repórteres perguntar afobado para o cara segurando uma câmera.

— Que droga, vamos. Circulando, parem com isso. — Parker tentou, mas Felix nem se mexeu.

— Peça desculpa, agora. — Insistiu, mas o garoto ainda parecia chocado com a informação que acabara de ouvir. Ele certamente não esperava essa resposta, assim como ninguém ali presente, pois todos pareciam chocados. Até mesmo Hyunjin.

— Cara... Que nojo. — Ele disse com uma expressão enojada. Hyunjin se encolheu um pouco quando olharam para si. Hwang já havia sofrido todo tipo de coisa, mas homofobia era algo novo e ele sentiu ser desprezado por isso, invalidado.

— Eu não me importo de quebrar sua cara em rede nacional, seu infeliz. — Felix chegou mais perto. — Ou você...

— Felix, não dê ouvidos a esse tipo de coisa! Irei falar com o responsável por eles e resolver a situação, deixe pra lá. — Parker tentou intervir mais uma vez.

— Se ele não pedir desculpas eu não vou sair daqui antes de quebrar a cara dele.

— Você se acha demais para um viadinho...

Foi algo tão rápido que ninguém iria saber explicar o que realmente aconteceu, isso é, caso não tivesse câmeras apontadas para eles. Lee segurou o pescoço do ruivo e chutou sua perna, o fazendo cair de joelhos. Felix ficou em sua frente e puxou seu cabelo para cima para que o olhasse nos olhos. Todos estavam surpresos e assustados demais para tentar impedir aquilo, então a roda de pessoas cresceu gradativamente apenas para assistir.

— Olha aqui, seu lixo. Agora você vai pedir desculpas por ser um cuzão que não aceita derrotas e por ser um homofóbico do caralho. — Disse entre dentes. O rapaz tentou acertar o punho nele, mas só deixou tudo mais embaraçoso para si mesmo porque Felix torceu seu braço atrás do corpo. — Agora! — Ele o fez olhar para Hyunjin e mesmo Hwang de olhos arregalados, ele segurava a risada.

— Me perdoe. — Grunhiu.

— Ele não ouviu. Mais alto. — Sussurrou em seu ouvido.

— Sinto muito, porra. — Berrou com os olhos da cor de sangue.

— Olha só como você sabe ser educado, que gracinha. — Debochou antes de soltá-lo de cara na grama.

Felix olhou para aqueles que o fitavam e deu de ombros como se fossem um bando de idiotas, ele passou por Hyunjin – que ainda estava cético – e foi em direção a saída enquanto alguns gritos soavam. Ele só não sabia exatamente se queriam linchá-lo ou se estavam a seu favor.

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