Laços Proibidos

By komaedakkj

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[EM REVISÃO] Em um reino celestial, uma - anjo -designada para uma importante missão. Celeste, uma criatura... More

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By komaedakkj

《 Conhecidencia 》

  A reunião acaba e todos vão saindo. Quando ia me levantar, a demônia já estava do meu lado.

-- Podemos conversar á sós?.

-- Não. -- Respondo curta e me viro para sair, mas ela segura em meu braço.

-- Prometo que vai ser rápido. -- Diz seduzente.

-- Um minuto. -- Desvio o olhar.

-- Da para fazer muita coisa em um minuto. -- Se aproxima de mim.

-- Tipo matar uma demônia tarada. -- Sorrio falso.

-- Prefiro que se refira a mim como sereia. -- Sorri cínica.

-- Já passou um minuto. -- Dou de ombros.

-- Espera!.Todos já saíram da sala. -- Fica á minha frente.

-- O que você quer?. -- Pergunto entediada.

-- Você. -- Responde direta, me fazendo se assustar.

-- Vou ficar te devendo. -- Tento passar por ela.

    Para me impedir ela coloca a mão em minha barriga, agarro seu pulso com força e recuo sentindo o local arder.

-- Pesquisei mais sobre você, e conclui que podemos ajuntar nossos reinos, e criar o maior de todos, temos potencial. -- Se aproxima quebrando o espaço entre a gente. -- Se tornaremos grandes, eu sei do que é capaz. Seu jeito destemido me deixa bastante... instigada. -- Morde o lábio inferior.

    Nunca que confiarei em alguém depois do meu pai entregar a pessoa que ele amava ao Lúcifer, duas vezes, eu jamais aceitarei dividir poder com alguém. Demônios são sujos e mentirosos, querendo um sobre sair o outro.

-- Como sabe o nome da anjo?. -- Troco de assunto, e largo seu pulso

-- Ah, Lúcifer e eu estávamos comentando sobre. -- Responde simples. -- Olá? O foco não é nela. -- Estrala o dedo em minha frente. -- Você não vai se arrepender se ficar ao meu lado. -- Passa a mão pelo próprio corpo.

-- Só isso que tem pra oferecer?. -- Dou uma curta risada cruzando os braços.

-- Não... -- Sorri parecendo não se afetar. -- Vem mergulhar nessa, que você descobre o que o mar pode te mostrar. -- Morde o lábio inferior em seguida de um sorriso.

    Ela é tão promíscua que quase estou passando meu cargo para ela.

-- Agradeço esse pedido irresistível... -- Falo irônica. -- Porém, preciso de mais tempo para pensar. É algo sério.

-- Nox... -- Faz biquinho.

-- Dahlia, me chame assim.

-- Já estamos nessa intimidade?. -- Sorri animada.

-- Não. Eu odeio quando me chamam de Nox. -- Explico séria.

-- Certo. Pode me chamar de Saphira, Sasha, sereia ou de amor...

    Reviro os olhos, e passo por ela para ir embora. Ela me segue e noto o seu olhar me secando. Não vou aceitar sua proposta, meu objetivo é outro, e ela vai me atrapalhar. Ninguém se voltaria contra Lúcifer, então farei sozinha. Se minha mãe queria um inferno sem um ser superior á todos, é isso que vai ter. Cada um cuidará do seu, sem se tornar submisso á um chifrudo que não sabe perder.

   Quando saio da sala Lúcifer surge á minha frente, com um sorriso enorme me fazendo franzir o cenho confusa.

-- Por que tá me olhando igual um maníaco psicopata?. -- Pergunto, mas logo Relaxo a expressão. -- Ah, você é um. -- Tento passar por ele que fica novamente na minha frente.

-- E você com a Saphira?. -- Move as sobrancelhas sugestivamente. -- Demoraram tanto...

-- Estávamos conversando. -- Estreito os olhos.

-- Não rolou nada?!. -- Exclama indignado. -- Pelo visto você não passa de boatos.

-- Vai se ferrar. -- Reviro os olhos. -- Deviam tirar a idéia que eu transo com qualquer um. Só fazia isso na Terra, porquê preciso de energia vital. Aqui eu não preciso, então não faço.

-- Poxa, ela é tão gostosa. -- Me olha incrédulo.

-- Come você. -- Franzo o cenho.

-- Denovo?. -- Sorri perverso.

-- Eca. -- Digo sem pensar.

-- Caramba, Dahlia. -- Me olha irritado. -- Tô tentando te ajudar á esquecer a anjo, e você não colabora.

    Foi a minha vez de encará-lo irritada, e abro os braços inconformada.

-- Vocês falam dela mais do que eu. -- Reclamo cruzando os braços. -- Quem não esqueceu ela aqui foi você!.

-- Quero te ajudar a parar de pensar nela... -- Seu tom de preocupação me causa ânsias. -- Não pode ter ela, então siga em frente. Tem outros demônios e demônias legais por aqui.

-- É o que estou fazendo. -- Abaixo o olhar, ainda com o cenho franzido.

-- Eu te conheço... -- Diz sombrio me fazendo encarar ele. -- Espero que não esteja planejando nada.

-- Esqueça a Celeste. -- Dito encarando ele na mesma intensidade. -- Estou fazendo minha parte do combinado, então colabora.

    A energia negativa que estávamos emanando poderia matar muita gente, ele me encara em silêncio, e se acha que vai me intimidar, está enganado. Não movo um músculo do meu rosto.

-- Estou de olho em você, pirralha. -- Passa por mim me olhando com superioridade.

    Engulo toda a raiva e vou embora, antes que eu fizesse alguma merda. Quem ele pensa que é para mandar alguém até mim como se eu estivesse desesperada por sexo.

   Volto para meu castelo e quando vou abrir a porta do meu escritório, escuto cochichos, mas estava difícil de entender. Abro a porta de uma vez e os dois dragões param de falar rapidamente.

-- Falem.

  Uma única palavra, e eles já entenderam que não vou deixá-los enquanto não falarem.

-- Foi tudo idéia do Jebuff. -- Texis aponta para o outro, que o olha irritado.

-- Você apoiou!. -- Bate na mão dele.

-- E você realizou!. -- Mostra o dedo do meio. 

    Continuo em silêncio, e eles param de discutir.

-- Ah... Celeste mandou um abraço. -- Sorri sem graça, e arregalo os olhos.

--E um beijo. -- Texis murmura completando.

   Sinto minha pressão cair, e rapidamente Texis coloca uma cadeira atrás de mim, e me sento raciocinando tudo.

-- O que vocês fizeram...? -- Pisco algumas vezes.

-- Ela ficou tão preocupada que achamos uma boa idéia ir apenas falar que você ficou bem. -- Jebuff explica enrolando os próprios dedos como uma criança explicando porque aprontou.

-- Ela também pediu desculpas por fazer você tomar uma flechada. -- Acrescenta.

-- Tabom... Só não façam mais isso. -- Coloco minha mão no rosto.

-- Podemos ser o pombo correio de vocês. -- Jebuff exclama animado.

-- É sério. -- Fecho a expressão. -- Nunca vamos ter nada. -- Cerro os dentes.

-- Nossa... -- Os dois dizem em uníssono.

-- Vocês esquecem que nós duas somos diferentes. -- Sorrio indignada.

-- Então por quê vai se vingar de Lúcifer?. -- Texis pergunta.

-- Porque ele merece sofrer por tirar os seres mais importantes de mim. -- Abaixo os ombros.

-- E depois, o que vai fazer?. -- A vez do outro dragão perguntar.

-- Fazer o que sempre faço. -- Levanto e abaixo os ombros.

-- Porra, Dahlia. -- Jebuff me olha inconformado. -- É literalmente uma anjo, se preocupando com uma demônia. Isso é anormal!.

-- Só porque eu salvei a vida dela, e blá-blá-blá. -- Encosto minhas costas na cadeira. -- Ela é boazinha, então se acha na obrigação de se preocupar comigo. Não é o que estão pensando.

    Os dragões se entreolham, e resmungo. Quanto mais tento esquecê-la, de alguma forma sou instruída á pensar nela. Ela parece não entender a gravidade que compromete até ela. O que os anjos fariam se descobrisse que ela tem piedade de uma demônia?.

《🌸》


    Depois de ter deixado Cristian no Céu Lunar, eu volto para a Terra em busca de alguma forma de me comunicar com Dahlia. Eu sei que não podemos se falar, mas preciso de ao menos um sinal que ela está viva.

   Estava no meio da floresta que geralmente ela surge, e escuto passos entre as árvores. Procuro quem quer que seja, e me assusto quando vejo uma espécie de dragão de quase dois metros, e verde. Pego meu cajado apontando para o mesmo que entra em modo defensivo.

-- C-calma! Eu sou amigo da Dahlia. -- Se Encolhe com medo.

-- Sério?. -- Abaixo o cajado, e fico surpresa. -- Me desculpe. -- Me aproximo dele.

-- Prazer, Jebuff. -- Estica sua pata escamosa, com garras enormes.

-- Me chamo Celeste. -- Aperto sua pata.

-- Eu sei. -- Ri. -- Enfim, que bom que já está aqui.

-- A Dahlia está bem?. -- Pergunto direta.

-- Graças a Texis, está sim. Logo ela melhora. -- Sorri.

-- Ah... -- Solto ar de alívio. -- Fico mais tranquila assim. -- Sorrio de ladino.

-- Agora preciso voltar, antes que ela descubra que eu vim. -- Dá de ombros.

-- Espere!. -- Dou um passo, fazendo ele parar. -- Pode me ajudar em algo?.

-- Claro. -- Sorri atencioso.

-- O que houve basicamente com Dahlia? Ela estava tão determinada quando disse para mim não desistir, que derrepende... -- Abaixo os ombros. -- Ela disse para desistir, e não falar mais com ela.

-- Ela não disse muita coisa para mim, mas... -- Olha para os lados, e se aproxima de mim cochichando. -- Geralmente quando isso acontece, é porquê está em algum contrato de silêncio com Lúcifer.

-- Acha que Lúcifer mandou a gente parar de se falar?. -- Pergunto pensativa.

-- Acredito que sim.

-- Hã? Por que?. -- Franzo o cenho confusa.

-- Porque ela não iria matar você, e Lúcifer odeia qualquer anjo. -- Explica.

   Levanto as sobrancelhas, como se uma lâmpada tivesse acendido em minha cabeça.

-- Ah, Como não pensei nisso. -- Passo minha mão em minha bochecha. -- Ela é tão gentil... -- Penso em voz alta.

-- Gentil?. -- Ergue a sombrancelha. -- A Dahlia?. -- Segura o riso.

-- Sim. -- Concordo com a cabeça. -- Se você ouvisse o quão determinada ela estava em não deixar eu desistir da missão... -- Suspiro.

-- Eu sei. -- Sorri. -- Eu convivo com ela, sei de tudo.

-- E por acaso, tem alguma forma de eu reverter essa situação?. -- Pergunto pensativa.

-- Enfrentando Lúcifer... Mas aí é loucura. -- Se sobrepõe. -- E a Dahlia é louca. -- Me olha de relance.

-- O que?. -- Franzo o cenho. -- Ela não está pensando em... -- O dragão confirma confirma a cabeça, antes de eu terminar a frase.

-- Não é de agora que ela está querendo enfrentar ele. -- Comenta. -- Lúcifer já fez outras coisas que à atingisse. Vai mais além o ódio dela por ele. -- Diz em tom cabisbaixo. -- E parece que essa foi a gota d'água para ela.

-- Ela não pode se arriscar assim. -- Penso em voz alta. -- Talvez eu... -- Olho para o chão. -- Pudesse ajudar de alguma forma.

-- Não!. -- Nega firme. -- A Dahlia definitivamente não aceitaria.

-- Tabom. -- Finjo aceitar. -- Vou voltar para o céu agora.

-- E não vai mandar nem um abraço para ela?. -- Diz com um sorriso travesso.

-- Ah... Sim, pode dizer que mandei um abraço. -- Sorrio segurando o riso.

-- Nem um beijo?. -- Move as sobrancelhas.

-- E um beijo... -- O reprovo com o olhar. -- Na bochecha!.

    O dragão sorri e acena antes de correr para o meio das árvores. E esse encontro com ele foi uma ótima conhecidencia. E o que mais me espanta, é em como um ser tão gentil, foi criado no inferno. Isso me faz acreditar que nem todos os seres do inferno são maus o tempo todo. Mas nunca irei compartilhar esse pensamento com ninguém. Se me falassem eu também não acreditaria.

《...》

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06/04/23
II
   

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