Bᥱιjᥲ Fᥣ᥆r; Rᥲρhᥲᥱᥣ Vᥱιgᥲ

By esposadopiquerez

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-pausada- Bᥱιjᥲ Fᥣ᥆r. "Deixa sentir o seu sabor, me beija flor. Me beija" Onde Mιᥣᥱᥒᥲ Fᥱrrᥱιrᥲ bate no carro... More

Beija Flor.
CAST & +
Não é 'Las Vegas'?
Você é doido?!
Não falei nada.
Comida e bebida de graça?
Mídias ¹
Posso te chamar de Mi, né?
Perdeu algo?
Tinha que ser você.
Somos amigos então?
Seu pai iria adorar.
Muito bom gosto.
Boa garota.
Midias²
bom moço?
Por que você ta aqui?
Não ta abrindo.
Vocês complicam tudo.
Seja corajoso.
Fica quieta Mi.
2° FASE.
Te deixei sem graça?
Esse é o perfume dele?
Gostou do jogo?
Pensa com carinho.
Algum problema?
Ele tem amigas agora?
Seu quarto?
Midias³
Você é inacreditável
Ou melhor, o que não tem.
É pra eu usar?
Estão todos aqui
Você vai estar comigo né
Ta doendo muito.
Você não ta, amor.
O que aconteceu?!
Olha o Abel
Danilo?
Ficou sim Carlos.
Não temos nada
explicação.

Minha especialidade.

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By esposadopiquerez

Milena Ferreira.
São Paulo, Brasil.

Acordei e senti um perfume diferente do que eu estou acostumada. Abri os olhos com certa dificuldade por conta da claridade que entrava no quarto e sorri lembrando da noite passada.

Veiga tinha só cara de quietinho.

Rolei um pouco na cama e então notei a ausência dele, escutei alguns barulhos na cozinha e imaginei que fosse ele. Coloquei minha calcinha e peguei a camisa que ele usava ontem abotoando apenas alguns botões, fui pro banheiro e escovei os dentes com a escova que ele tinha deixado lá.

Lavei o rosto tentando tirar um pouco da maquiagem e limpei o resto com papel higiênico e sabonete líquido. Abri a porta do quarto e fui em direção a cozinha.

- Bom dia.- Falei me aproximando dele.

- Bom dia princesa, te acordei?- Ele perguntou após deixar um selinho em meus lábios.

- Não, eu sou acostumada a acordar nesse horário.- Falei ao ver que era quase nove horas.- Ta fazendo o que?

- Minha especialidade. Panquecas.- Ele disse voltando a atenção para o fogão.

- Não sei se confio nos seus dotes culinários.- Falei rindo e ele me entendeu um prato com algumas panquecas.

Peguei o prato e coloquei um pouco do mel que estava na bancada, levei um pedaço pra boca e então aprenciei o sabor.

- Pela sua cara sei que gostou.- Ele se gabou.

- Ta ótimo.- Falei.- Pensei que você vivia de ovo e macarrão.

- Eu sei cozinhar, minha mãe me ensinou.- Ele disse e eu ri.

Ele finalizou a última panqueca da torre e me puxou pra mesa onde tinha suco e outras comidas.

- Você realmente se empenhou.- Falei.

- É a sua primeira vez aqui, quis impressionar.- Ele disse sorrindo.

- Se for assim das próximas vezes eu vou passar mais tempo aqui do que na minha casa.- Respondi comendo mais um pedaço da panqueca.

- É exatamente o que eu quero.- Ele falou.

- Então, você gostou da nossa noite?- Perguntei tentando esconder a insegurança.

- Eu gostei, meus vizinhos talvez nem tanto.- Ele zombou e eu neguei com a cabeça sentindo minha bochechas queimarem.

- Eu ainda te mato Raphael.

- Você me ama.- Ele falou e eu revirei os olhos.- O que acha de um banho depois de comermos?

- Pode ser, aproveito e pego uma camiseta sua.- Falei provocando ele.

No momento em que ele foi devolver a provocação, meu celular começou a tocar e eu precisei atender quando vi que era meu pai.

"- Quando você volta da Helena?

-Pretendia voltar mais
tarde, por que?

- Um amigo meu ta aqui em São Paulo e nos convidou pra almoçar com ele e a familia, você provavelmente lembra do filho mais velho dele. O Carlos.

-Lembro! Claro que eu lembro.
Não sabia que eles estavam aqui.

-Vieram depois de fechar a empresa.
Vem pra casa se arrumar então, assim não nos atrasamos.

-Claro, só vou terminar o café da manha com a Lena.
Tchau pai.

-Tchau meu amor."

-Fui dispensado então?- Veiga brincou assim que eu desliguei a ligação.

- Infelizmente. Vou rever um amigo antigo do meu pai.- Expliquei.- Mas ainda temos um tempinho pro banho, so precisamos terminar de comer.

- A fome até passou.- Ele falou e eu ri revirando os olhos.

Agora sem interrupções terminamos de comer e ele me guiou até o banheiro. Começamos a nos beijar antes mesmo de chegar no chuveiro ou de pelo menos tirar a roupa pro banho, mas com Raphael tudo parecia infinito, o tempo nem parecia passar e eu sentia que tinhamos o dia todo pra tomar esse banho.

- A água ta gelada.- Reclamei contra seus lábios e ele riu me empurrando mais ainda pro chuveiro.

- Fica quietinha vai.- Ele pediu selando nossos lábios novamente.

Sentia sua mão explorando todo o meu corpo e deixava quente cada região que ele encostava. Veiga parecia saber exatamente meus pontos fracos e usava isso a seu favor, pois cada vez mais me sentia próxima do meu ápice.

Vez ou outra eu sorria porque mesmo excitado, Veiga era o ser mais delicado que eu havia conhecido. Não pretendo falar isso em voz alta algum dia mas a cada dia eu me sentia mais conectada à ele, por culpa dessa maneira dele. A gentileza, o cuidado, tudo nos momentos apropriados. Raphael me conquistou sem dizer uma simples palavra. E em meio a tantos pensamentos eu percebi, sera esse o começo de tudo?

- To triste que você vai embora.- Ele disse segurando minha cintura.

Após o banho eu soltei meu cabelo do coque e felizmente ele não havia molhado muito, e eu ri com o pensamento, por ter cabelo cacheado as vezes a água é seu maior inimigo.

- Meu uber chegou.- Falei.

- Eu disse que poderia te levar.- Falou e eu ri.

- Eu sei, só não quis atrapahar.- Expliquei.

- Você não atrapalha.- Ele disse.- Posso te ligar mais tarde?

- Deve.- Respondi e beijei ele.- Obrigada pela noite e pelo café da manhã e pela blusa.

- Várias coisas resumindo.- Ele zombou e eu concordei.

Dei um último beijo nele e fui pro Uber. Mandei um ultimo beijo pela janela do carro e fui embora, durante o caminho mandei mensagem para Helena agradecendo minha amiga por me encobertar e avisei meu pai que ja estava indo pra casa.

Observei a cidade durante o caminho e notei que tudo parecia mais... colorido, feliz. As pessoas pareciam mais tranquilas, eu estava mais tranquila.

Faziam dias que eu não reclamava do meu corpo, pensava em algum problema ou me cobrava sobre algo bobo. Os dias estavam mais leves desde que Veiga surgiu.

- Cheguei pai.- Avisei quando entrei no apartamento.- Vou me arrumar, tomei banho na Helena ja.

- Ta bom querida. Não demora.- Ele avisou e eu segui pro meu quarto.

Coloquei uma roupa mais básica mas que fosse bonita e elegante para ir ao restaurante. Optei por prender meu cabelo em um rabo de cavalo bem despojado e coloquei algumas argolas douradas que iriam aparecer bastante por conta do penteado.

Fiz uma maquiagem leve e passei um perfume pra tentar tirar o de Veiga do meu corpo. Enquanto meu pai não me chamava eu aproveitei pra guardar a blusa de Raphael e organizar minhas maquiagens.

- Vamos Mi?- Meu pai perguntou.

- So falta a bolsa.- Avisei e peguei uma preta que ja estava jogada na cadeira da minha penteadeira.

Fomos para o carro dele e eu sorri animada com a ideia de rever Carlos e sua família, eles sempre foram presentes da minha vida ja que eramos vizinhos mas com o tempo nos afastamos, meu pai vindo pro Brasil, eu indo viajar várias vezes, eles mudaram de casa também.

O restaurante era perto de casa então não demoramos muito pra chegar, eles ja estavam la quando chegamos e logo vi os sorrisos surgirem.

- Abel!- Juliano falou se levantando da mesa.- Finalmente conseguimos marcar de nos ver.

- Finalmente!- Meu pai concordou e se direcionou para as outras pessoas.- Carmem que bom te ver.

- Eu que o diga Abel.- Ela disse.- Meu Deus. Milena como você cresceu.

- Ela ta enorme amor.- Juliano disse e os dois me cumprimentaram.- Carlos meu filho, você se lembra de Milena certo?

- Impossível de esquecer essa figura.- Ele disse e me cumprimentou também.

- Esta faltando uma nessa mesa.- Meu pai disse.- Onde esta a pequena Isabel?

- Intercâmbio, o terceiro. Dessa vez ela foi para a África.- Carmem disse.- De pequena ela ja não tem mais nada.

- Cresceu rápido demais.- Juliano completou.

- Ja vao começar a lamentar como crescemos.- Carlos sussurou pra mim e eu ri.

- Bem, você ainda tem uma carinha de adolescente.- Zombei e ele riu.

- Queria poder dizer o mesmo de você Mili, mas você se tornou uma mulher muito bonita.-Ele falou e eu sorri.- Tenho certeza que sai arrasando muitos corações.

- Obrigada pelo elogio, e não. Nenhum coração arrasado.

- Você que não sabe. Eu me lembro de como você era com os meninos da escola.

- Que culpa eu tinha? Eles que eram emocionados.- Me defendi.- Me fala um menino que eu fiquei, eles criavam expectativas e me culpavam depois.

- Então ta Miss Perfeitinha.- Ele zombou e eu segurei o riso.

- Você que era destruidor de corações, você literalmente causava por onde passava. Conseguia qualquer menina.

- Só não consegui você.- Ele lembrou e eu dei de ombros.

- Eramos amigos demais, e você tinha aquele bigode feio.

- Não era feio!-Ele se defendeu e eu ri.- Eu pegava mais gente que você.

- Verdade, mas só porque eu não dava bola para os meninos da escola.- Falei e ele concordou.- Ja você, não tinha criterio algum.

- Não me julgue, você nunca foi e nunca vai ser um menino na puberdade e depois na adolescência.

- Ainda bem.- Falei.

- O que vão pedir?- Uma moça perguntou e nós fizemos nossos pedidos.

- Então Mi, algum namorado ou seu pai continua ciumento?- Carmem perguntou e eu ri.

- Continua ciumento Tia Carmem.- Falei e eles riram.

- Aposto que o time que ele treina morre de amores por você.

- Mais do que eu gostaria.- Meu pai respondeu.- Eles acham que eu não escuto, mas sempre percebo uns comentários. Principalmente dos mais novos.

- Fazer o que se sua filha é linda.- Falei  e ele riu.

- Ja ameacei eles.- Meu pai falou.- É banco de reservas na hora se eu descobrir que algum deles esta pensando em ter algo com ela.

- Ai deixa de ser ciumento Abel, a menina é jovem. Tem mais é que beijar e curtir muito, tenho certeza que a Ana concorda comigo.

- Obrigada Tia.- Agradeci e ela piscou pra mim.

- E como vai o time?- Juliano mudou o assunto.

- A vai ótimo, me arrisco a dizer que esse será o nosso ano.- Ele falou animado.- Temos jogadores tão bons.

- Fico feliz. Lembro de quando você veio contar, achei loucura sair da Europa pra vir pra cá, mas foi a melhor decisão da sua vida.- Juliano disse e eu sorri.

No começo nao foi facil lidar com a distância, mas hoje entendo meu pai. Ele criou uma família aqui e espero que um dia minha mãe venha pra ca tambem.

- E você Carlos, ja deve estar finalizando a faculdade.- Meu pai disse.

- Perdi um ano com toda a mudança, mas agora que terminamos de nos instalar aqui em São Paulo, ja estou finalizando a transferência pra Insper.

- Otima escolha.- Meu pai disse.- Administração?

- Sim, sempre me dei bem com os assuntos da empresa.- Ele disse e eu sorri com a lembrança dele dizendo com cordenaria a empresa um dia, tinhamos sete anos na época.

Me distrai um pouco da conversa quando vi uma notificação cair.

"Me avisa quando chegar em casa Princesa, to com saudade da sua voz ja."

Quando ia responder, Carlos se aproximou e sussurrou:

- Sem namorados é?

- Fica queito.- Pedi e ele riu voltando a prestar atenção no assunto da mesa.

- Vai me contar tudo depois.- Ele disse e eu concordei.

Peguei meu celular e então fui responder Veiga.

📱: Veiguinha.

-Aviso sim!
Mas provavelmente vou demorar, meu pai ta animado de rever os amigos.

-Alguma companhia pra você?

-Na verdade sim.
O Carlos, éramos bem próximos época da escola.

-a.
Bem, aproveita.
Te ligo depois."

Não sei ao certo se ele ficaria com ciumes mas a ideia de provocar ele me agradou e então aproveitei pra postar uma foto com Carlos.

Rapha Veiga.
São Paulo, Brasil.

Bufei alto quando vi a foto e até minha mãe veio me perguntar o que tinha acontecido.

Milena aconteceu!

Apenas ignorei o storie, ja que não tinha nada demais em ela reencontrar amigos. Mas ele tinha que sair tão grudado nela, e essa mão precisava estar na cintura.
Alou?? Ela tem ombros!

▪︎ ▪︎ ▪︎ ▪︎ ▪︎
Amo finalizar capitulos assim, com um Veiga surtando.

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