bom moço?

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Raphael Veiga.
São Paulo, Brasil.

Milena estava dormindo já, depois que conversamos eu preparei um lanche de madrugada pra ela e esperei até que não tivesse nada no prato.

Não sabia que horas eram mas sentia meu corpo cansado porem em alerta, não queria deixar ela sozinha. Eu sou o culpado.

Me aconcheguei na grande cama dela e senti meus olhos pesarem.

(...)

Acordei assutado com uma movimentação na cama e escutei passos rápidos pelo quarto.

- Milena?- Chamei e não obtive resposta.- Milena ta tudo bem?

-Não.- Ela falou e eu corri para o banheiro.- Desculpa, eu não queria te acordar

Quando entrei no banheiro vi ela sentada em frente ao vaso.

- Ta tudo bem, ta tudo bem.- Repeti e sentei ao lado dela. Dei descarga no vaso e juntei seu cabelo.

- Nunca mais vou beber desse tanto sem comer bem antes. Aprendi minha lição.- Ela falou respirando fundo.

- Continua comendo tá. Não quero que fique doente.- Pedi e ela me olhou.- Você é muito bonita Milena, trate seu corpo com gentileza.

- Eu vou, eu prometo.- Ela falou e eu ajudei ela a se levantar.- Vou escovar os dentes, pode ir deitar denovo.

- Eu te espero.- Falei e me apoiei na parede.

Esperei por ela e depois voltamos para a cama dela. Ela deitou primeiro e eu logo fui para o outro lado, ajeitei a coberta pra ela ficar quentinha e peguei meu celular para ver que horario era.

Tentei dormir mais um pouco mas por ser 6 horas da manhã já, o horário que eu costumo acordar, eu não consegui.

Olhei para o lado e Milena dormia, decidi levantar então. Fui até o banheiro e escovei meus dentes com uma escova que Milena havia me dado antes. Lavei meu rosto e fui para a cozinha.

Era estranho estar na casa do Abel, sem o Abel e pior. Sozinho com a filha dele. Mas Milena precisa de mim, não poderia ir embora e deixar ela sozinha, não enquanto o pai dela não chegar.

Passaram segundos, minutos, horas. O canal aberto já transmitia algum programa bobo das 10 horas da manhã até que eu ouvi um barulho na maçaneta.

- Raphel?- Abel questionou ao me ver sentado no sofá.- O que ta fazendo aqui?

- Precisamos conversar Abel.- Falei e ele me olhou preocupado.

Assim que deixou suas coisas na mesinha ele veio e se sentou na poltrona ao meu lado.

- Aconteceu algo?- Ele perguntou confuso.

- É sobre Milena.- Falei e sua feição confusa mudou para uma preocupada.- Acredito que você ja imagina o que é, ela me pediu pra não contar mas eu não posso esconder isso do senhor. Ela não está bem, antes de ir pra festa ela não comeu nada e eu temo que isso tenha acontecido outras vezes.

- Eu não acredito que isso ta voltando.- Ele falou e massageou as têmporas.- Ela tinha prometido que estava melhor.

- Ela vai melhorar Abel, so precisa da ajuda necessária.- Tentei confortar ele.

- É culpa minha. Isso ja acontece a muito tempo e piorou com a exposição que ela passou a sofrer desde de que eu assumi o Palmeiras.

- Não é sua culpa, ela tem um pai ótimo e sabe disso.- Falei.

- Vou ter que falar com ela e infelizmente ela vai saber que você me contou.- Ele falou e eu assenti.- Obrigado Rapha.

- Não acredito que você fez isso.- Abel e eu olhamos para a direção de onde vinha a voz da garota e vimos Milena.

Bᥱιjᥲ Fᥣ᥆r; Rᥲρhᥲᥱᥣ VᥱιgᥲOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz