Garota de Ipanema - Camren

De Luizacabeyo018

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Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa e cartão postal do Brasil, de beleza única e alegria contagiante, carioc... Mais

Trailer/ Dicionário Carioca
○ Capítulo 1 - Rocinha ○
○ Capítulo 2 - Bruno ○
○ Capítulo 3 - Pegando uma praia ○
○ Capítulo 4 - Baile do Sapão ○
○ Capítulo 5 - Seguindo em Frente ○
○ Capítulo 6 - Funk Rave ○
○ Capítulo 7 - O Rei do Tráfico ○
○ Capítulo 8 - Não Resisto a Nós Duas ○
○ Capítulo 9 - A Lapa ○
○ Capítulo 10 - 24 horas por dia ○
○ Capítulo 11 - Vestibular ○
○ Capítulo 12 - Menina Solta ○
○ Capítulo 14 - Segredos e Caveiras ○
○ Capítulo 15 - Heaven Club Rio ○
○ Capítulo 16 - Vida Sem Crime ○
○ Capítulo 17 - Novos Amores ○
○ Capítulo 18 - Olhos Castanhos ○
○ Capítulo 19 - Até o Céu ○
○ Capítulo 20 - Jantar de Rico ○
○ Capitulo 21 - Assalto ao Hospital ○
○ Capitulo 22 - O Sequestro ○
○ Capítulo 23 - Acidente ○
○ Capítulo 24 - Acordando...○
○ Capítulo 25 - Tanta Saudade ○
○ Capítulo 26 - Inteligência Jauregui ○
○ Capítulo 27 - A Dona da Porra Toda ○
○ Capítulo 28 - Operação do BOPE ○
○ Capítulo 29 - Dias de Glória ○
○ Capítulo 30 (Final) - Garota De Ipanema ○

○ Capítulo 13 - Reviravoltas ○

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De Luizacabeyo018

MEU CAP FAV ATE AGORA!!! GENTE GENTE GENTE COMENTA POR FAVOR AAAA ESSE AQUI É MT SURTO

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Camila Pov

Bati na porta da casa de Mani com certo desespero, bati varais vezes e nada dessa piranha filha da puta me atender, quando já ia embora escutei as chaves destrancando a porta.

- Aí que foi porra?! Eu tava fodendo com meu namorado! - Fiz uma careta de nojo e neguei com a cabeça, sai entrando em sua casa rápido quase roendo as unhas.

- Mani eu fiz a maior merda e burrice da minha vida! - Falei em desespero me sentando no sofá da casa.

- Aí meu Deus Camila, o que tu fez? - Perguntou se sentando ao meu lado com uma expressão precupada.

- Ontem eu fui no hospital da Lauren e a mãe dela viu a gente, ficou muito irritada e qusde deu discussão, aí hoje minha mãe chegou em casa me deu um tapão na cara com raiva, ela foi demitida do emprego por causa da minha amizade com a Lauren.- Parei um pouco pra respirar fundo.- Depois disso eu fiquei puta da vida e sai de casa, fui atrás do Cabelinho e pedi pra ele ajudar minha mãe a conseguir um emprego.

- Puta que pariu Camila! Mas que porra você tem na cabeça pra pedir pro Cabelinho?! - Mani me olhou incrédula.

- Mani ele era a pessoa mais próxima que podia ajudar minha mãe com um emprego bom! - Falei indignada e minha amiga se levantou do sofá com certa raiva.- Queria que eu fizesse o que?! Agi no desespero!

- E qual foi a condição dele? Conhecendo o Cabelinho eu sei que teve uma e eu sei que você aceitou por quê por sua família você é até capaz de se jogar do Cristo Redentor.- Falou de forma séria e eu mordi o lábio inferior.

- Aceitei ficar com ele, ele sabia da Lauren e de eu saber que o Bruno tá vivo.- Falei de uma vez, Mani colocou as mãos no rosto e negou como se não acreditasse.

- Camila você tem noção do quanto você tá fodida?! Vai virar mulher de bandido! E já pode dizendo adeus a medicina, viu? - Ela falou séria, Mani as vezes me dava umas boas broncas desde criança.

- Eu nunca iria passar mesmo.- Falei baixo dando de ombros, senti minha amiga sentar do meu lado de novo e me abraçar.- Eu sabia que minha vida não ia ser como eu sonhei.

- Amiga você agiu no desespero, eu sei que é capaz de tudo por sua família, mas você precisa pensar em você também.- Que do ela falou aquilo eu não me aguentei e chorei, chorei como uma criança me sentindo a pessoa mais burra do mundo.

- O que eu vou fazer agora Mani? Não posso mais ficar perto da Lo, e agora tenho que namorar um cara que odeio.- Falei deitando a cabeça em sua coxa.

- Ai amiga...nem eu sei.- Ela falou me olhando com pena, me levantei de sua perna e fiquei de pé.

- Talvez eu deva aceitar que não fui feita pra coisas grandes, eu sou da comunidade e uma pessoa daqui ter uma boa vida no futuro, a chance é minúscula.- Falei fungando e limpando as lágrimas dos olhos.- Ah, o Hugo pediu pra avisar que vai dar um baile hoje no alto do morro, ele chamou o Gustavo.

- Tá bom amiga, eu falo pra ele.- Falou só de fraco pra mim, se levantou e me puxou pra um abraço apertado.- Tô aqui tá bom?

- Obrigada amiga.- Agradeci lhe dando um beijo na bochecha, logo nos despedimos e eu fui pra minha casa.

○○○○○

De noite eu estava prota para a minha sessão de tortura sendo a mais nova escrava do Hugo, teria que ir naquele baile sem um pingo de vontade.

Eu adorava os bailes da Rocinha, mas esse do Hugo eu não queria pisar, sabia que eu teria que fuçar perto dele o tempo todo sendo "A namorada perfeitinha" só pra ser exibida como se fosse um troféu.

- Mãe, Pai, tô saindo.- Avisei meus pais enquanto abria a porta, os dois não me responderam e nem precisavam, eram sempre bem liberais comigo, eu já era adulta e tomava minhas decisões.

(Play) Malandramente - DENNIS (Part. Nego Bam)

Sai subindo o morro, usava um cropedd branco com detalhes de renda e um short jeans curto branco, meus cabelos estavam soltos e os cachos bem definidos, eu sempre fui bem bonitinha e isso as vezes era condenante, os cara daqui me olhava como um pedaço de carne.

Enquanto subia o morro já podia escutar o som alto de funk dos carros, podia ver alguns jovens também subindo o morro indo pro baile.

Assim que cheguei lá vi a movimentação no lugar de céu aberto, tinha bastante gente, o problema é que esse baile era o proibidão, venda de drogas a vontade e só bandido de fuzil e AK47.

- Era só uma ponto 50 pra estourar a cabeça do Hugo.- Murmurei bufando alto enquanto andava pelo local procurando aquele bucha.

- Fala aê Camilinha! - Logo vi ele com um sorriso mais largo que o do coringa, veio na minha direção me abraçando um pouco forte e eu fiz uma careta desconfortável.- Tá lindona hein?

- Sempre fui, né meu bem? - Sorri sem humor pra ele, um braço seu parou por trás do meu pescoço e ele me levou até os amiguinhos drogados e bandidos dele.

- Aí rapaziada, quero apresentar a Camila, minha nova namorada.- Falou sem me soltar.

Eles sorriram e me olharam de cima abaixo me fazendo revirar os olhos, porra de gente que parece que nunca viu mulher na vida.

- Se deu bem hein? Que novinha é essa...- Um deles falou com um olhar faminto, nessas horas meu lado bi prefere as mulheres.

- Tira o olho Rapá, ela é minha.- Hugo me abraçou por trás e me deu um beijo no pescoço que me deixou enjoada.- Tá cheirosa bebê, tudo isso pra mim?

- Ah se enxerga garoto, puta que pariu! - Falei me soltando dele.- Vou ir beber pra te aguentar.

Falei sem olhar pra ele e fui comprar uma cerveja pra mim, comprei uma latinha de Skol e abri bebendo tudo quase de uma vez.

Meus olhos correram por todo aquele baile, pude ver o namorado de Mani conversando com alguns amigos dele, pensei em ir até ele e pedir socorro, mas podia dar merda pra ele.

Logo vi a mesa de drogas, as pessoas não paravam de comprar e cheirar aquilo como se fosse tempero de mãe, senti meu coração acelerar em uma esperança ao ver Bruno ali também, eu podia pedir ajuda a ele...

- Nem pense em chegar perto dele, ouviu? - Hugo apareceu na minha frente com jm olhar sério, fechei minha expressão apertando a lata com raiva.

- Vai mandar em mim agora? Não sou sua cachorra não.- Falei irritada e me desviei delegado em direção a Bruno, senti meu braço ser segurado.

- Lembra do que eu te falei.- Ele falou baixo só pra mim escutar. Me soltei dele e respirei fundo segurando as lágrimas, que merda! Eu preciso fazer alguma coisa!

Segui Hugo pra onde ele estava, fiquei ao seu lado com uma cara de tédio enquanto ele conversava com os amigos dele.

Logo seu braço voltou a abraçar meu pescoço, e eu fiquei ali presa pensando em alguma maneira de me livrar dessa merda.

- Quero ir ao banheiro.- Falei pra ele de forma séria, ele soltou meu pescoço e apontou para as cabines de banheiro público, não tenho a menor dúvida que aquilo foi roubado de algum show do Rio.

Rapidamente fui até lá sem intenção nenhuma de ir ao banheiro, eu só precisava de uma desculpa pra ficar longe dele.

Fiquei em um canto observando aquele monte de gente dançar sem pudor, uma esfregação só e muita putaria. Acabei revirando os olhos ao sentir meu braço ser segurado.

- Porra Hugo eu não posso nem respirar um po...- Qusbeo me virei perdi minha fala ao ver Bruno, me olhava confuso e surpreso.- Bruno!

O abracei com certo desespero, eu estava com medo do que poderia acontecer comigo ali, e precisava de ajuda.

- Eu fiquei sabendo que você aceitou namorar o Hugo. Ele chegou lá no tráfico todo metido e esfregando na minha cara que tava com você.- Ele falou me soltando do abraço.- Achei que não gostava dele.

- E eu não gosto! Odeio ele, mas ele ameaçou você, a Lauren e a minha família, tem muita coisa envolvida pra tudo isso ter acontecido.- Falei rápido e olhei pra onde Cabelinho estava vigiando se ele nos via.

- Fica tranquila, vou dar um jeito nisso.- Ele me garantiu segurando nos meus ombros, eu neguei rápido com a cabeça.

- Ele vai te matar, de verdade dessa vez.- Falei segurando na camisa dele, Bruno negou com a cabeça segurando meu rosto em suas mãos.

- Ele não pode encostar em mim, sou protegido por um miliciano, tô planejando acabar com o Cabelinho, só preciso pensar em como faço isso sem dar muita merda com a gangue dele.- Falou olhando pra trás vigiando Hugo. Bruno pegou na minha mão e me puxou pra longe dali.

- Bru, pelo amor de Deus! Eu não posso ficar fora da vista do Hugo! - Falei em desespero, ele logo me levou pra uma rua vazia atrás do baile e ali eu tive a surpresa de ver Lauren.- Lauren?! Mas que Caralho tá fazendo aqui porra?! Ficou maluca?!

A abracei apertado sentindo meu desespero triplicar, meu coração estava mais que acelerado com medo do que podia acontecer se Hugo descobrir.

- Eu falei com a Mani, ela me contou tudo Camz. Por que fez isso?! Eu conversei com a minha mãe e ela aceitou sua mãe de volta no emprego.- Aquilo me fez fuçar puta da vida, agora eu estava fodida até o pescoço atoa.

- Eu agi no desespero pensando que minha mãe não ia conseguir emprego tão cedo, as coisas lá em casa estavam indo bem com o salário dela, e sem ele iam ficar apertadas! - Me expliquei com uma expressão indignada.- Eu sei que foi burrice pedir emprego pra ela pro Hugo. Mas ele era o único por perto que eu conhecia pra conseguir algo pra ela.

- Tá, tudo bem, eu já entendi. O problema agora é você, ficou muito envolvida e agora precisamos dar um jeito de você sair.- Ela falou tentando ser o mais calma possível.- Bruno me contou algumas coisas.

Olhei pra trás vendo ele nos olhar e também olhar para a rua de trás vigiando se Hugo aparecia.

- Lauren não se envolve, eles sabem que você é de família rica e estão loucos pra te encurralar.- Avisei segurando no rosto dela sentindo uma preocupação enorme.

- Eu sei me cuidar, tenho meus contatos também.- Falou firme segurando minhas mãos e as beijando.- Vai pra minha casa, fica escondida lá com sua família, enquanto isso eu e o Bruno resolvemos isso.

- Eu não vou deixar você se envolver nesse mundo Lauren, você não tem noção do quanto vai ficar fodida.- Falei em desespero e ela me olhou tranquila.

- Já falei, tenho alguns contatos.- Ela falou me assegurando, apenas assenti e Segurei em sua mão.- Vamos embora daqui, avisa sua família pelo celular.

Assenti rápido e peguei meu celular, liguei pra minha mãe rapidamente esperando ela atender.

- Camila? - Escutei sua voz sonolenta.

- Mãe, pede pra arrumar as cosias aí, vocês precisam sair de casa agora! - Falei rápido enquanto andávamos rápido por aquela rua vazia.

- Mas por que?!

- Não dá pra explicar agora Mãe, só...- Antes que eu terminasse de falar, levamos um susto ao ouvir sons de tiro, quando olhamos pra trás vimos Hugo com a gangue dele nos olhando com raiva.

- TA PENSANDO QUE VAI AONDE NESSA PORRA?! - Ele gritou irritado, senti meu braço ser puxado e corrido o mais rápido possível junto com Lauren e Bruno.

Nos abaixamos quando alguns disparos firma feitos e logo chegamos às motos estacionadas.

- Camz vai com o Bruno! - Lauren me empurrou pra moto dele, Bruno subiu rápido e eu subi atrás dele abraçando sua cintura.

Soltei um grito quando um tiro acertou um dos espelhos retrovisores da moto, Bruno ligou a mesma e arrancou dali o mais rápido possível com Lauren logo na frente na moto dela.

Olhei pra trás vendo Hugo e a gangue dele subindo nas motos e arrancando com elas nos seguindo, meu coração batia feito louco no peito com toda aquela adrenalina.

Soltei outro grito ao ouvir disparos contra nós, agarrei Bruno com tanta força que minhas unhas estavam quase entrando na barriga dele.

- AH! MERDA! - Reclamei de dor ao sentir um tiro de raspão no meu braço, olhei pro mesmo vendo ele sangrar muito.

- Ah não! Camila! - Bruno falou olhando rápido pra mim, logo fez sinal pra Lauren e mãos pegaram uma rua mais estreita pra dificultar a passagem do Hugo com todo aquele pessoal.

O tempo todo olhei pra trás vendo se ele nos seguia, me encolhi com medo ao escutar os tiros e chorei como uma criança medrosa.

Conseguimos despistar eles e já estávamos mais devagar na estrada a beira do Niemeyer, eu não conseguia para de chorar e molhava a camisa de Bruno com minhas incessantes lágrimas.

- Calma Camila, a gente já vai parar.- Ele falou me tranquilizando, olhei pro lado vendo Lauren dirigir a moto dela com uma expressão tensa, ela me olhou rápido precupada e acelerou um pouco mais.

Foi uma viagem um pouco longa até Ipanema, fomos para o condomínio onde Lauren morava, assim que chegamos lá eu estava um pouco fraca e Bruno me carregou no colo.

Os seguranças e porteiro perguntaram o que aconteceu e Lauren inventou que eu havia caído da moto e me ferido no braço.

- Vamos pra minha casa, eu vou cuidar disso.- Ela falou apontando para o meu machucado e Bruno assentiu me carregando.

Logo chegamos na casa dela, me levaram direto pro quarto da Jauregui, Bruno logo me deitou da cama e Lajren pegou sua maleta de instrumentos médicos.

- Meu Deus...meus pais! Sofia! - Me lembrei da minha família me levantando rápido da cama.

- Ei, calma, tá machucada.- Bruno me fez sentar na cama de volta, e Lauren limpou o ferimento me arrancando jma cartinha de dor.

- Porra que merda! O que foi que eu fiz?! Agora tá todo mundo fodido por minha causa! - Falei em desespero com a respiração acelerada.

- A gente tem controle da situação Camila, o Cabelinho não pode fazer nada comigo, lembra? - Bruno assegurou e eu assenti.

- E eu tenho um tio que é Capitão do BOPE, por isso os contatos.- Lauren explicou me fazendo a olhar supresa, talvez seja por isso que ela não tenha tanto temor de entrar na favela.

- Eu preciso avisar minha família, o Hugo pode fazer alguma coisa com eles, até a Mani! - Falei eogabdo meu celular enquanto Lauren passava a gaze por meu braço depois de cuidar do ferimento.

Meu celular chamou várias vezes e nada de ninguém atender, já era bem de madrugada e todos estavam dormindo com certeza.

- Merda, ninguém atende! - Exclamei nervosa guardando o celular no bolso do meu short.

- Eu vou vigiar um pouco lá fora.- Bruno avisou nós duas e logo saiu. Cara, de repente a minha vida deu uma reviravolta doida de um dia pro outro.

- Lauren você tá completamente louca! Agora ele vai vir atrás de você também! - Falei dando um tapa no ombro dela com raiva.- Não era pra de arriscar tanto assim por mim, nenhum dos dois!

- Camila você ia virar mulher de bandido por nossa causa, nao podia deixar uma coisa dessas acontecer.- Ela falou segurando meu rosto e limpando minhas lágrimas.- Não vou deixar ninguém te machucar.

- Por que faz tanto por mim? - Perguntei baixo encostando minha testa na sua e fechando os olhos.

- Por que eu amo você.- Sua resposta me deixou surpresa e eu a olhei confusa.- Tô apaixonada por você Camila.

Seus olhos transbordaram sinceridade, eu sabia que ela gostava de mim, mas não sabia que estava tão intenso assim.

- Quando minha mãe me pediu pra se afastar de você eu não consegui, eu não consigo ficar longe de você.- Falou com a voz mais rouca.- Não ligo se você veio de comunidade ou se é pobre.

- Lauren...eu...não sabia que você, estava nesse nível comigo.- Falei engolindo em seco e ela riu levemente abaixando o olhar.

- É eu sou um pouco tímida pra demonstrar essas coisas.- Deu de ombros me fazendo sorrir fraco, seus olhos desceram por meus lábios e os meus também desceram nos seus.

Aproximamos nossas bocas até elas se encostarem em um beijo lento, nossos lábios se moviam fazendo um barulho estalado gostoso, quando íamos aprofundar meu celular tocou.

Afastei nossas bocas na mesma hora e peguei o aparelho com desespero, logo vi que era Normani e anterndi.

- Mani?...graças a Deus você tá bem...- Senti um alívio ao escutar a voz da minha amiga. Lauren me olhou curiosa.- Mani você consegue ir na casa dos meus pais agora?....Alô? Ah não! Não!

- O que foi? - Lauren me perguntou com curiosidade e eu grunhi irritada.

- A ligação caiu! - Reclamei me levantando da cama e andando de um lado pro outro precupada.

- A gente vai resolver isso Camila, só tenta ficar calma.- Lauren veio em minha direção e me puxou pra um abraço, agarrei seu pescoço escondendo meu rosto nele me sentindo bem de estar assim com ela.

Logo vi Bruno na prota do quarto nos olhando com um leve sorriso, extendi minha mão e ele logo a pegou apertando e me passando confiança.

- Eu faço qualquer coisa pra proteger minha família e vocês.- Me afastei do abraço de Lauren, logo Bruno ficou ao lado dela e eu intercale meu olhar entre os dois.- Eu...gosto muito de vocês dois, sabem disso não é?

Os dois se olharam um pouco confusos e depois olharam pra mim, okay...talvez tenham entendido errado...ou não.

- Ah...eu acho que entendi.- Lauren falou coçando a nica um pouco sem graça fazendo minhas bochechas ficarem vermelhas.

- Eu vou...voltar a vigiar.- Bruno falou rápido e saiu do quarto, ficamos só eu e Lauren ali.

- Lauren por favor, não pensa besteira de mim, tudo isso foi demais pra mim.- Falei pra ela com uma expressão culpada.

- Relaxa, não pensei nada...bom..mais ou menos.- Falou sem graça e senti vontade de me enterrar viva, por que eu tinha que ser tão complicada comigo mesma?!

Deus...que situação embaraçosa, eu só queria ter paz e uma vida normal na minha favela.

Meu celular tocou de novo e eu o peguei rapidamente, logo vi que era minha mãe e atendi me sentindo aliviada.

- Mãe! Mãe me escuta o...

- Volta pra casa amor, ou não vai gostar do que vai acontecer com a minha sogrinha.- Escutei a voz de Hugo e gelei no lugar olhando pra Lauren assutada.

- Se você encostar em alguém da minha família, juro que eu mesma vou te matar! - Ameacei raivosa escutando sua risada.- Fuçar longe deles, eu tô voltando pra você seu babaca!

Falei e desliguei a chamada, senti Lauren segurar meu braço e negar com a cabeça.

- Ele não vai fazer nada comigo Lo, eu conheço ele. Me deixa ir, minha família não pode sofrer por burrice minha.- Falei chegando perto dela fazendo carinho no seu rosto.

- Não quero te perder.- Falou com os olhos marejados, sorri triste pra ela e beijei seus lábios.

- Não vai me perder.- Falei após o beijo e sai rápido do seu quarto. Se era eu que ele queria, ele iria ter.

Qualquer coisa pra proteger quem eu amo.
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QUE CAPÍTULO NÉ GENTE?! aí aí eu gosto assim, cheio de ação e reviravolta, quer coisa calma? Vai ler clichê kkkk

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Com ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.