Nas Mãos Do Don - 2ª livro da...

De Pann_doraa

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Proibido para menores de 🔞 Romance Dark, senão gosta, nem leia. Se ainda sim vai ler, não venha dizer merdas... Mais

Personagens & Avisos
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De Pann_doraa

Vittoria

Luca atravessa o quarto sem direcionar seu olhar para mim, ainda estava na cama mesmo que não houvesse conseguido pregar os olhos em momento algum, ao me lembrar de suas malditas câmeras também não pude chorar e desabafar a dor e raiva que sentia, mantendo e remoendo ainda mais dentro de mim. Estava cheia de fúria pela forma que me tratou, por estragar o bom momento que estávamos compartilhando, fazendo isso muito antes de ontem, mas noite passada foi de mais. Quando bate a porta do banheiro com mais força que o necessário, pulo para fora da cama com rapidez e me apresso para fora dali, ou penso em fazer, a porta do quarto não abre. Procuro por chaves, mas não as encontro.

— Por que a pressa? Ama ficar escondida aqui — sua voz soa perto demais. Fecho meus olhos por alguns segundos, respiro fundo e me viro, dando de cara com seus olhos azuis frios e parecendo assustadoramente impenetráveis — Escolha uma roupa para mim e me acorde em duas horas — ordena.

Eu rio de sua audácia.

— Peça para a sua sobremesa fazer — esbravejo em seu rosto, ficando nas pontas dos pés e o empurro, ou tento. Luca sequer se move — Vá para o inferno, Luca!

Ele segura meus punhos, frustrando minha nova tentativa de empurra-lo, ou tentar fazer isso, me mantendo presa rente ao seu dorso nu, uma toalha felpuda enrolada em seu quadril.

— Escolha uma roupa para mim e me acorde em duas horas, sobremesa — murmura muito próximo da minha orelha. Eu quero atear fogo ao meu corpo, quando dá atenção demais a aproximadamente do corpo de Luca, do calor que ele emana apesar de possuir os olhos mais frios do universo, por se tornar um poço de desejo ao redor dele — E se bem me lembro, se vou ao inferno, devo levá-la então, não foi você mesma que disse que me seguiria?!

— Também lhe disse que se me trair...

— Escute bem, Vittoria, pois direi só uma vez: se eu quiser ter outra mulher para passar a noite não irei até ela, mandarei que a tragam aqui.

Busco em seus olhos sinais de mentira, mas não encontro nada. Absolutamente nada e isso não ajuda. Luca leva uma de minhas mãos para o meio de suas costas, puxo para longe quando toca algo úmido e uma quase imperceptível careta de dor, preenche seu rosto, desaparecendo rapidamente. Me afasto dele, que permite e dou a volta. Luca tem um grande e feio machucado ali.

— Você está machucado.

— Seja uma boa esposa e me acorde em duas horas. Ainda não matei quem me fez isso.

Ignoro suas palavras e saio em busca de curativos.

— Sente-se — mando enquanto caminho até o banheiro.

Quando retorno, ele está como pedi, sentado na ponta da cama. Me posiciono atrás dele, ficando de joelhos sobre a cama e começo a limpar a ferida, com sorte, Luca não teria outra cicatriz.

— Cuidava dos ferimentos do seu pai e irmão? — indaga quando começo a cobrir a ferida, não precisava costurar.

— Ás vezes. Luigi menos ainda, zombei dele por quase uma semana quando quase chorou enquanto eu limpava — conto, a memória me arranca um sorriso.

— Deve ser porque limpa como se estivesse sovando uma massa — pressiono com um pouco de força, desnecessária — Merda! — chia baixinho.

— Parece que está certo — saio da cama.

Reúno tudo o que usei.

— O que quer?

Paro de andar e o encaro.

Sério?

— Alguns de nós não faz as coisas esperando ser recompensados.

Luca discorda, seu olhar demonstra isso. Era tão estranho viver com alguém que liga e desliga no momento que quer seus sentimentos. Uma hora posso lê-lo, no seguinte, não faço a mínima ideia. É exaustivo.

— Mentira. Olhe você por exemplo, quer que eu a ame como me ama.

— Tem razão, mas não fiz isso a espera do seu amor, na verdade, por mais que queira sei que isso não vai acontecer. Não me amava antes, não me ama agora, nunca vai me amar. Vejo agora. Ninguém dá o que não tem e desconhece.

Sabia que ele amava o irmão e o primo, mas era diferente. Meu coração se aperta ao expor as palavras que mantinha trancadas, eu sempre soube disso.

— Sabia que desistiria do seu plano ridículo.

— Oh, eu não desisti! Só sei o que nunca terei e principalmente, você não quer. Sinto muito mesmo pelo que passou, mas é escolha sua continuar vivendo refém disso. Ainda quero que me respeite e possamos viver bem.

— Sua paixão por mim?

Desafia-me.

— Está aqui, Luca. Pulsante como um coração, quente como um vulcão ativo, sincero e ingênuo como uma criança. Mas confio a você o fim das batidas, a inatividade do vulcão e a corrupção da sinceridade e ingenuidade desse grande sentimento — perco, lágrimas rolam silenciosamente por meu rosto, mas não me importo, eu precisava deixar ir assim como necessitava fazer com Luca. Eu era substituível para ele, bastava decidir o momento em que outra ocuparia meu lugar, assim como fiz há outra mulher — Estou em suas mãos, Don.

Então, um dia, você também estaria nas minhas. Prometo novamente, enquanto saio dali.





Luca

Vittoria me chama exatamente duas horas depois como pedi, indica minha roupa ao meu lado na cama, onde ela costuma dormir e me dá as costas.

— Amanhã teremos um jantar com membros dá famiglia — aviso — Sem dúvidas às mulheres que conheceu ontem estarão lá.

— Ok! — assente, se virando — a observo, mas ela não desmonta de sua pose fria mesmo sobre meu olhar. Sorrio. Vamos ver por quanto tempo isso irá durar — Mais alguma coisa? — audaciosa.

— Cherry estará lá — uma longa respirada e punhos cerrados é tudo o que recebo junto a uma careta furiosa, logo sua cara de paisagem retorna.

— Quando saírem de fininho, sejam discretos, me transformar na chacota da cidade não pegará bem para você — diz entre dentes, por algum motivo não me divirto como deveria. Vittoria não me ouviu antes? Mulherzinha irritante! — Ah, convidei as pessoas presentes para um chá da tarde, e fiquei de mostrar a sua querida Cherry a casa, para quando me substituir estar a par de tudo e o que irá modificar aqui. Ela deve se sentir bem, até a próxima surgir.

Minhas mãos estão sobre ela, em sua cintura, quando começa a recuar, dando passos para trás. Ah, não! Você não vai há lugar algum, esposa!

Finalmente chegou ao fim sua dose de coragem? — questiono realmente furioso. Seus olhos azuis em dias ensolarados correndo por meu rosto, assustados.

— Pode zombar de mim, mas não posso citar a sua amante? — assustados, acusatórios e tão furiosos quanto os meus. 

— Ah, bella demônia, sua impertinência e teimosia serão seu fim um dia — murmuro, descendo até sua orelha. Seu aroma vem com tudo por minhas narinas, tão instigante quanto a portadora. Uma fome insaciável de devorar Vittoria por inteira e para toda a eternidade me toma como um vírus se espalhando por cada célula do meu corpo. Eu a quero! A quero para manter e possuir... Destruir na mesma intensidade, antes que faça isso a mim — Não tenho nada com Cherry ou qualquer outra mulher, volte a insistir nisso, e irei castiga-la.

Ela me empurra, tenta ao menos, outra vez sem conseguir.

— Me largue!

— Se eu matá-la e tomar seu sangue em sua frente, irá acreditar em mim? — Vittoria, me olha sem acreditar, realmente cheia de incredulidade acompanhado por espanto — Oh, bella, já matei por muito menos, então pare de me olhar em choque e responda.

— Você tem um compromisso — é só o que me diz — Agora me solte e vá.

Me aproximo ainda mais dela, até que possa fazê-la sentir, me sentir. Pressiono meu pau duro, latente por desejo, ansiando por ela, em seu ventre. Um baixo gemido escapa. Meu. Dela. Ambos. Não sei.

— Não estive com Cherry, Vittoria! — rosno. Qual a porra do seu problema em não acreditar? — Agora pare com isso e me beije, esposa! — exijo.

Ela o faz.

E eu devoro sua boca, Vittoria, me acompanhando, me recebendo e dando, ao invés de saciar minha fome, à triplicando.

Provando o quão perigosa é.








Votem e comentem bastante 💜

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