Nas Mãos Do Don - 2ª livro da...

By Pann_doraa

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Proibido para menores de 🔞 Romance Dark, senão gosta, nem leia. Se ainda sim vai ler, não venha dizer merdas... More

Personagens & Avisos
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By Pann_doraa

Vittoria


Xixi.

Eu preciso fazer xixi e o peso em minha barriga só faz minha situação piorar. O braço com pelos enrolando sobre mim, me faz despertar para além da minha urgente necessidade. Luca está ao meu lado e agarrado a mim em nossa cama. Seu rosto é sereno e seu corpo nu, esquenta demasiadamente o meu. Me recordo então. Após ele se derramar uma segunda vez chamando por mim, nos recuperamos e me trouxe para cima, partiu para o banheiro onde me esfregou e outra vez em seus braços, me atirou sobre nossa cama e me fez chamar seu nome assim como fiz com ele.

Não satisfeito, Luca fodeu meus seios outra vez enquanto eu estava mole e cheia de satisfação. Quando voltei do banheiro após me limpar, ele estava dormindo. Apenas o segui e apaguei. Agora eu preciso fazer xixi. Não será uma boa coisa molhar a cama, principalmente com meu marido nela.

— É bom que tenha um execelente motivo para me acordar, Vittoria — seus olhos estão miúdos e sonolentos quando batem em mim.

Sorrio sem graça para ele.

— Xixi.

Essa única palavra deve resolver, já que Luca tira seu braço de mim e rola para o lado. Em partes, sinto muito por ter que precisar urinar. Quando teria isso outra vez? Talvez, nunca! Mas minha bexiga poderia apontar uma faca para mim, então só corro para o banheiro.

Gemo de alívio. Estou para correr de volta, com sorte Luca ainda está na cama, porém paro, preciso me lavar, me livrar do cheiro de xixi, sou rápida e isso funciona para um total de nada. Luca já não está na cama. Claro! Vou para o closet em busca de algo para me cobrir.

—... Você não dá as ordens aqui — paro quando ouço e vejo Luca no fundo do closet, ainda nu e de costas para mim, o celular no ouvido, falando em russo. Pela segunda vez. Estou para sair e me esconder, mas tropeço, os olhos de Luca batem sobre mim — Falamos depois — desliga — Quanto ouviu?

"Você não dá as ordens aqui" — repito.

— Seu pai ou você achou interessante que aprendesse russo?

— Papai. Para caso um dia eu fosse capturada, ele pensa que será uma vantagem, por isso pouquíssimos sabem sobre isso.

Ele assente.

Dio!

Luca não se envergonha nem um pouco, até mesmo conversa normalmente estando nu, como veio ao mundo. Enquanto eu, quero me cobrir, ainda que goste da forma como ele, me olha. Também da forma como seu polegar encontra seu lábio inferior e do jeito que seus olhos já estão escurecendo.

— Usar uma arma seria interessante também — caminha até mim.

— Luigi me ensinou.

O surpreendo outra vez. Perto, sua mão põe uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— É? Interessante.

— Quer ouvir algo mais interessante?

Luca assente, os olhos vidrados em meus lábios, as mãos agora ao lado da minha cabeça, segurando e levando para mais perto do seu rosto, que ele abaixa.

— Minha primeira aula veio no dia seguinte que foi lá em casa dizer que me queria como sua esposa.

Seus lábios se espicham em um sorriso, nada perverso. Ele realmente acha graça.

— Não fui dizer que a queria, fui informar que seria — suga a ponta do meu lóbulo direito — Você e Luigi são uma graça achando que podem algo contra mim.

— Se tivesse uma irmã não iria querer que ela soubesse se proteger?

— Sim — sua sinceridade me pega de jeito — Até mesmo as bestas cuidam dos seus, bella.

— Vai cuidar de mim, Luca?

Ele olha em meus olhos.

— É minha, não?

Meu sorriso é ofuscado pelos seus lábios sobre os meus.






Luca

— Quem Vince está comendo para estar de volta à Itália? — pergunto a Dino quando entra na sala, Simone saindo após me informar a novidade.

Meu primo abre o paletó e se senta a minha frente. Estávamos em uma das empresas do grupo Romano que lavava parte do dinheiro que fazíamos com a máfia, no centro da cidade. 

— Vince está sempre com alguma mulher. Não tenho um nome para lhe dar, embora acredite que não seja por isso. Ele ficou de voltar para ver o andamento dos novos negócios. Em breve você também precisará ir até lá.

Assinto.

Talvez leve Vittoria. A manhã antes do trabalho e a sobremesa de ontem, com certeza garantiram que eu a leve.

— Vá me informando — ele concorda e não abandona meu rosto. Deixo os documentos que tenho que ler de lado — O quê?

Dino sorrir.

— Curioso. Ontem estava subindo pelas paredes, hoje está um doce de pessoa.

— Vá se foder! É disso que sentiu falta? — ele rir.

— A trate bem. Vittoria é uma boa mulher, Luca. Dê uma chance ao casamento, não a faça sofrer. Vittoria não é Bianca.

Dou uma boa olhada em meu primo.

— É a fim da minha mulher há muito tempo? — ele sequer esconde. Sabe que seria inútil. Dino é uma boa pessoa dentro dos nossos limites, o melhor entre Vince e eu, dentre todos da nossa desgraça de família, mas isso era demais até para ele. Todos os elogios e defesa para Vittoria. E a forma como evitava olhá-la muito, já havia notado, talvez tarde demais ou não a teria tornado minha esposa, mas bom, ele demorou e agora Vittoria é minha esposa! — Me importo com você, mas não esqueça há quem Vittoria pertence. Minha mulher! Teve seu tempo e perdeu.

Ele se ofende.

Sinceramente, foda-se!

— Desgraçado! Sabe que nunca faria algo assim — Dino não se exalta, mas está lá como realmente o ofendi. Ótimo! — Nem ela. E é isso que estou lhe dizendo. Foi uma paixão passageira, caso contrário, teria feito o pedido. Aceite que sua mulher balançou muitos corações por aí.

— Quer dizer paus.

Se eu tivesse me interessado por ela antes e não tivesse a achado apenas uma garota boba quando a conheci, isso não teria acontecido. Vittoria viveria trancada até que completasse dezoito anos e nos cassasse, teria evitado muito. A vontade de castrar muitos e aquela vadia fingida da Bianca.

— Creia. Luigi teve que lidar com muitos homens desesperados pela irmã, vi alguns e não me pareceram fingidos quanto ao sentimento.

Filhos da puta!

— Me dê nomes — passo o primeiro papel que vejo na frente para ele — Agora.

Dino mal pode acreditar.

Nem eu, mas foda-se!

Nossa mulher!, ruge a besta e não posso concordar mais.

(...)

Memorizo os nomes e chamo meu assistente, ele terá que redigir um novo documento. Enquanto sai da minha sala acompanhado de Dino, meu celular vibra e o nome de Juliano vem sobre a tela. O que havia agora?

— O que ela fez?

— Quer ir ao salão.

Eu posso lidar com isso.

— Erre em algo e pagará. A leve para para Francesca.

— Sim, senhor! — ao fundo ouço a voz de Vittoria. Meu pau reconhece e se anima. Traidor — A senhora deseja falar.

— Passe.

— Oi, esposo! — o sorriso em seus lábios nítido mesmo há distância — Como está no trabalho? — pergunta doce e genuinamente interessada.

Por que?

— O que mais quer, Vittoria?

— Credo, Luca. Só queria saber se está bem — responde magoada — Desculpa atrapalhar. Se cuida. Ciao — desliga.

Ligo de volta, dessa vez para seu celular.

— Não demore. Jantamos às oito.

Desligo.

Saio da cadeira e observo a cidade e as pessoas lá embaixo. Com as coisas relativamente tranquilas, não faria mal me divertir um pouco. Vittoria queria tanto quanto eu e logo despertaria do seu desejo insano de fazer essa coisa entre nós funcionar. Eu só havia me casado para calar os mais velhos sobre não ter uma mulher ao meu lado, o mesmo motivo que me levou a me casar com Bianca, e evitar mais filhas atiradas para mim. Não correria o mesmo risco de antes. Por isso fui atrás de Vittoria, o problema é que eu realmente me enganei com ela como fiz com Bianca, mas dessa vez eu estava desperto para isso.

Quando as memórias ressurgem, agradeço pelo celular vibrando novamente. E gosto ainda mais, mesmo que não devesse quando atendo.

— Vou cozinhar. O que quer?

Sorrio, e me engano dizendo que não tem nada a ver com sua empolgação.

— Só a sobremesa me importa. Você.

Ela geme suavemente.

— Entendi.






Votem e comentem bastante 💜

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