Nas Mãos Do Don - 2ª livro da...

By Pann_doraa

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Proibido para menores de 🔞 Romance Dark, senão gosta, nem leia. Se ainda sim vai ler, não venha dizer merdas... More

Personagens & Avisos
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By Pann_doraa

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Vittoria

Luca, me passa seu terno para que me limpe quando explode dentro de mim após me seguir. Agora que havíamos saciado nossa fome, minha ficha cai. Ele sendo grosso e tomando novamente meu celular e nosso sexo no carro em um beco.

— Dio mío! — sussurro temerosa, Luca parece achar graça, uma sombra de sorriso se insinuando em seus lábios — Juliano e os outros seguranças — digo, lembrando deles. Ao menos dois carros cheio deles, nos seguiam — Eles nos viram, Luca! Que vergonha.

— Meio tarde para isso — diz me tirando de seu colo, me pondo no meu antigo lugar, ele até põe meu cinto de segurança de volta — Não a viram, seriam homens mortos — murmura em meus lábios, os seus raspando nos meus. Abro minha boca para poder recebê-lo quando for aprofundar, mas, Luca somente se afasta — Quão dolorida está? — pergunta arrumando o cabelo, longe dos meus lábios.

Meu coração se aquece. Ele estava preocupado outra vez. Luca não era irreparável.

— Um pouco — digo sentindo minhas bochechas esquentarem.

Ele corre seu polegar por seu lábio inferior, seus olhos nos meus.

— Ótimo — abre a porta do carro e desce — Mal posso esperar para fode-la do meu jeito — minhas bochechas esquentam mais ainda, o arrepio carnal percorre meu corpo e a raiva no mesmo rastro. Era isso sua preocupação? Respiro lentamente, me acalmando. Ele ainda poderia fazer do seu jeito, sem se importar — Shopping, certo? — pergunta ligando o carro.

— Sim, por favor — nossos olhares se cruzam por meio segundo, antes dele tocar seu lábio em seu hábito rotineiro e tirar o carro do beco, engulo seco, algo que não sei nomear ou explicar, vindo até mim. Era só coisa da minha cabeça — Posso ter meu celular de volta? — finjo não ver meu orgulho se exibindo raivoso para mim.

É meu celular!
Não tinha motivos para pedir por ele.

— Não faça besteiras — avisa, devolvendo.

O olho mesmo que não me veja, sem entender.

— Que tipo de besteiras? — seu olhar encontra o meu.

— Para seu bem, esposa, é bom que essa sua ingenuidade não seja uma farsa.

Cruzo meus braços, inconformada com sua atitude, mesmo que continue sem entender o que quer dizer. O que Luca espera de mim? O que pensa que sou? O que eu poderia lhe causar? Luca Romano é o homem mais poderoso que conheço, eu e várias, e várias dezenas de pessoas, além de tão perigoso quanto belo. Essa sua babaquice, me faz pensar se ele deveria mesmo possuir tais títulos.

Que grande idiota lindo!

Meu Luca, deus-idiota!



Luca

Os olhos de Vittoria brilham mais que o seu habitual quando seus olhos batem sobre a vitrine de uma loja para bebês, ela admira o quarto de bebê para uma menina por segundos sem sequer piscar, então o faz e minhas palavras devem bater sobre sua mente, já que ela se vira, me olha e o brilho que permanece são causados pelo grande lago de lágrimas que se formam. Então, Vittoria passa rapidamente suas mãos por ele, engole seco e arruma seus ombros, fingindo que nada daquilo aconteceu.

Ótimo.

Nós não teríamos um bebê.

No futuro até mesmo me agradeceria por não colocar alguém no mundo com meus genes e da minha família.

— Você já tem todos os jogos? — assente.

— Matteo vai amar! — sorrir entusiasmada, seus olhos voltam a brilhar mais, eles tinham essa mania. Se ela estava minimamente contente brilhavam como estrelas em uma noite estrelada, se estava muito feliz, o próprio sol poderia estar irradiando deles. Nunca conheci alguém que poderia abrigar estrelas em seus olhos — Obrigada, Luca! — sorrir tão docemente que se torna um incômodo.

— Vamos de uma vez — digo caminhando em sua frente. Seu gemido não tão baixo assim, me faz diminuir o ritmo e olhar para trás. A alegria de Vittoria havia caído todos os graus e ela caminhava lentamente até mim, as pernas levemente abertas, mas não parecia que adiantava alguma coisa. Volto até ela, parando ao seu lado — Preciso lhe carregar no colo?

Tenho vontade de rir quando ela gira sua cabeça até mim e olha sem acreditar.

— Não fez isso quando nos casamos, por que faria agora? — se recupera, sua língua atrevida se exibindo. Sorrio de lado. Toco meu lábio inferior com o polegar, meus olhos atentos sobre ela, seu rosto terrivelmente belo e ingênuo, me atiçando. A pior coisa que havia feito em toda minha vida foi me casar com Vittoria, a bella e queridinha da famiglia, e agora da besta — Luca? — chama, mas a maldita me tem tanto em hipnose como a porra da deusa de Vênus, que não posso lhe responder de imediato. Quando me recupero, lhe dou um olhar que a faz recuar alguns passos para longe de mim.

Me aproximo e inclino a boca até seu ouvido. Seu aroma marcante e delicioso, me atinge com tudo. Finjo não notar.

— Continue se achando esperta e vai precisar mesmo que a carregue — aviso. O medo é o único a brilhar em seus lagos azuis-celestes.

Assente.

— Vamos ao cinema? — sua pergunta tem o poder de me surpreender, mais uma vez.

Ela quer que eu a leve ao cinema depois de tudo?

No entanto, Vittoria não me me engana, ela ainda está assustada e irritada. Está fingindo, querendo me manipular.

— Há uma enorme tevê em casa. No porão.

Um pequeno "o" se forma no meio entre seus lábios.

— É isso que há lá?— sua incredulidade faz quase surgir um sorriso meu.

Sabia que Vittoria sempre parava em frente aquela porta após suas andanças pela casa, ela até mesmo chegou a se ajoelhar e tentar ver pela pequena fresta.

— O que esperava que houvesse ali? Celas e cadáveres? — me divirto. Ela me olha feio, mas assente novamente, certamente se sentindo nada menos que uma grande idiota.

— Sim — reafirma em palavras — É o porão de Luca Romano, o que queria que eu esperasse? Além do mais, se é uma sala de cinema, por que deixar trancado?

— Havia alguns detalhes para terminar e depois você parou de tocar a maçaneta. Queria ver quanto tempo mais demoraria para descobrir. Para uma curiosa, você não é nada corajosa — me divirto ainda mais. Vittoria poderia voar sobre meu pescoço e aperta-lo até que eu estivesse roxo, mas ela se detém.

— Você tem câmeras dentro de casa? — indaga depois de parar por alguns segundos e chegar há essa conclusão.

— Em nosso quarto também — seus olhos se arregalam diante da revelação.

— Que triste — sussurra e começa a andar. Triste? — Deve ser horrível não confiar em sua própria sombra — comenta para ela mesmo, ainda que eu já esteja ao seu lado, andando em seu ritmo lento.

Quero gritar que eu não sou o problema, apesar de não estar nenhum pouco errada, não confio e tenho motivos mais que suficientes para isso. Eu sou a porra de um grande líder de algo ainda maior que eu, tenho permissão para não confiar! Mas as instalações das câmaras foi por sua causa. Por eu não poder confiar nela.

— Ou em minha querida esposa — digo cheio de rancor e esforço algum.

Malditas!

— Por que fala como se eu fosse sufoco-lo a noite com meu travesseiro? — sua irritação é tamanha que tenho certeza que esse é o motivo para estar com o rosto completamente vermelho — Para que saiba, se eu fosse fazer isso de matá-lo, usaria algo que me desse a mínima chance de conseguir.

— Bom saber que pensa tanto assim no meu assassinato.

Vittoria de novo mal pode acreditar que eu disse isso, mas sua incredulidade não é pelo que digo exatamente, mas por insistir no assunto.

— Você é... Argh! — ergue as mãos para cima, as sacolas em suas mãos tapam parte de seu rosto e volto a vê-lo quando as abaixam, os olhos de Vittoria poderiam disparar balas contra mim — Tão exasperante!

— Posso lhe acusar do mesmo — nos encaramos. Vittoria cruza seus braços se atrapalhando com os jogos do sobrinho e os descruzo, puxando para fora de suas mãos e as prendendo na minha — Vamos de uma vez.

Ela não diz mais nada, mas sua cara emburrada lhe denúncia.

— Podemos jantar? — volta a falar quando passamos pela praça de alimentação.

— Duvido que encontre alguma massa que lhe agrada.

— Estava pensando em algo como um hambúrguer.

— Juliano irá comprar — me dando mais um olhar feio tenta andar em minha frente, alheia ou fingindo ser, dos olhares cobiçados que os filhos da puta do lugar vão deixando para ela — Aonde pensa que vai? — a seguro pelo braço, minha mão deslizando para sua mão e desaparecendo com ela. Os olhos de Vittoria logo encontram o meu, após olhar de nossas mãos unidas, faíscas surgindo. A porra do meu polegar encontra reflexivamente meu lábio inferior — Estou realmente há um passo de jogá-la sobre meu ombro.

Incrédula, me observa.

— Nem mesmo um grosseiro como você faria isso, principalmente em público — desafia-me. Sorrio — Luca! — esbraveja quando me abaixo e faço exatamente o que disse.

Olhares curiosos se voltam para nós dois no mesmo instante, enquanto Vittoria sussurra envergonhada que a coloque no chão. Não demora para que cheguemos ao estacionamento e Juliano abra a porta para nós dois. Ele não é rápido o suficiente em esconder sua surpresa.

— Não me tente novamente — lhe digo, fechando apertado seu cinto de segurança, os olhos brilhantes em raiva.

— É realmente uma besta, Luca — vira o rosto para a janela.

— Quando escondi, querida esposa?

Suas mãos se fecham em punho e sorrindo, fecho a porta. Simone já me esperando do outro lado. Parto dali, sem nenhuma outra palavra. Os vidros extremamente escuros não me permitem ver se Vittoria ainda olha na direção oposta que a minha, mas não preciso disso, posso sentir a porra de seu olhar sobre mim.

Adianto meus passos ou seria capaz de fode-la exatamente como quero.




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