Minutos depois:
Luan narrando:
Gusttavo sempre foi tão animado, acho que foi a primeira vez que vi ele assim.
Eu sei como ele se sente, eu já passei por isso e sei como é difícil ver a pessoa que você ama beijando outra boca.
Voltando...
Tinha acabado de chegar na casa da Bruna.
Descemos do carro e ficamos parados no portão conversando por um bom tempo.
- acho que já vou embora. - disse pra ela indo em direção ao carro.
Quando fui abrir a porta Bruna me puxou e olhou pra mim.
- fica Luan, dorme aqui comigo.
Sorri pra ela e apenas tranquei o carro. Fomos pra dentro da casa dela e ficamos conversando coisas totalmente aleatórias por muito tempo.
. . .
Já era tarde da noite e ainda estávamos na sala.
Nós dois estávamos bêbados porque ela tinha algumas bebidas e acabamos misturando todas.
A gente tava sentados no chão até que Bruna se levantou e me puxou pro quarto dela.
Ela entrou comigo e trancou a porta.
Nós dois estávamos morrendo em pé.
Sentei na cama e Bruna se deitou ao meu lado.
Ela me puxou pelo braço, me fazendo cair em cima dela.
Eu tava tão ruim que nem sabia o que eu tava fazendo.
Na manhã seguinte:
Acordei com uma puta dor de cabeça, senti um peso em cima de mim, então abri os olhos, quando abri Bruna estava dormindo em cima de mim.
Olhei pro lado e vi as roupas que a gente tava usando ontem jogadas no chão.
Só aí que percebi que nós dois estávamos sem roupa.
Bateu um desespero na hora e fiquei me perguntando:
O que aconteceu ontem?
Porque eu fui beber tanto pra acabar desse jeito?
Um tempo depois Bruna acordou e ficou assustada ao ver a situação que a gente tava.
Ela saiu de cima de mim e se enrolou em um lençol.
- o que aconteceu ontem? - ela me perguntou preocupada.
- eu não sei, não me lembro de nada. - me enrolo em um edredom e a encaro de olhos arregalados.
- será que a gente...
- não, espero que não - a interrompi.
Eu tava apaixonado por ela, mas agora eu tava com vergonha demais pra ficar ali.
Me levantei da cama, peguei minhas roupas e vesti.
Destranquei a porta e ia saindo, quando Bruna me chamou.
- onde você vai? - ela se levantou e veio em minha direção.
- me desculpa Bruna mas eu não posso ficar aqui. - disse saindo do quarto.
- eu não queria que tivesse sido assim. - Bruna segurou meu braço com uma de suas mãos e com a outra segurou meu rosto próximo ao dela. - eu não quero te perder você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida.
- eu também não quero te perder, mas eu preciso pensar um pouco. - disse enquanto soltava suas mãos.
Fui pra porta da frente e saí. Bruna veio atrás de mim e ficou me olhando enquanto eu andava.
Quando cheguei no portão Bruna gritou:
- É SEMPRE ASSIM, VOCÊ É USADA E DEPOIS JOGADA FORA.