REDEMPTION (Jinx, Caitlyn X V...

By FoxFuu

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Quando Silco morre por suas mãos, Jinx sabe que ela voltará a ser o que a vozes na sua cabeça dizem que ela é... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capitulo 11
Capítulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capituko 46
Capitulo 47
Capítulo 48
Capitulo 49
Capitulo 50
Capitulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Jinx Comunica

Capítulo 56

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By FoxFuu

Vi olhou para o escritório onde esta sentada com Caitlyn com um pouco de nervosismo. Segundo sua namorada, quando o último paciente saísse seria sua vez e cara... Parece que a realidade só chegou agora.

Como ela iria abrir sua mente para uma pessoa que nem conhece? Realmente poderia confiar nessa mulher?

- Você não precisa se estressar tanto amor. - Caitlyn falou segurando sua mão.

Vi virou o rosto para a namorada.

- Você acha que eu consigo fazer isso?

- Acredito que sim. - Ela lhe deu um sorriso gentil - Mas, você não deve se cobrar muito, lembre-se que isso é para você e não tem problema se você simplesmente ficar um pouco confusa. São as primeiras sessões, não se cobre tanto.

- Acho que ser filha de um médico da mente te faz um pouco esperta nisso, né cupcake? - Vi tentou brincar.

- Na verdade, é por experiência própria. - Caitlyn falou um tanto surpresa de nunca ter compartilhado a informação.

- Você tem um terapeuta também? - Perguntou curiosa.

- Psicólogo, na verdade. Todo o corpo policial é obrigado a ter sessões semanais, assim que pega o distintivo. - Explicou - Confesso que me ajudou muito, colocar o peso dos acontecimentos de semanas atrás para fora. - Passou a mão pelo elenco em seu braço. - Eu me sinto melhor agora.

Uma parte de Vi se chateia por não ser aquele que sua namorada procurou para ser ouvida, porém, a outra parte de si, comemora de alívio e alegria em pelo menos saber que Caitlyn havia superado uma parte do que havia feito para salvar tantas pessoas naquele dia.

- Fico feliz que se sinta assim, Cupcake. - Vi beijou a mão que estavam unidas. - Eu agradeço que você veio comigo hoje, aliás.

- De nada querida, estarei aqui sempre que precisar de mim. - Falou deixando sua cabeça cair no ombro musculoso da namorada.

Ambas ficaram na mesma posição até o paciente sair e Vi entrar na sala com um longo suspiro para invocar sua coragem.

Já havia enfrentado tantas pessoas com seus punhos, porém, nunca havia chegado a conclusão que seu adversário mais forte, não é ninguém menos que ela mesma, e dessa vez, não contaria com a ajuda de seus punhos.


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Quando Caitlyn e Vi perguntaram a Xernobius por uma consulta. O homem comentou que não poderia fazer sessão com ela, pois já fazia com sua irmã, porém, indicou uma pessoa que ele jurava que Vi iria se dar muito bem.

Ela foi recebida dentro de uma escritório simplista. Duas paredes tinham um tom de azul marinho, as outras duas, brancas. Perto de uma parede havia uma mesa com duas cadeiras um tanto gastas, mas bem cuidadas. No centro da sala, um longo sofá azul com uma poltrona confortável perto da mesma.

Seus olhos caíram em uma mulher com um sorriso gentil na faixa dos trinta e tantos anos. Ela era baixa, bronzeada e de estatura atarracada, algumas linhas de sorriso e idade em seu rosto redondo, olhos castanhos afiados escondidos sobre um óculos de grau redondo. Seus cabelos era longos e encaracolados, com uma mecha de branco na frente.

Suas roupas eram tão simplistas quanto o escritório em si. Uma blusa clara e estampada com uma saia justa escura, que revelava que apesar de estar acima do peso, ela com certeza possuía boas curvas. Os únicos acessórios que ela possuía era um relógio de prata no pulso direito, dois brincos pequenos e uma aliança gasta. Salto alto preto e uma maquiagem básica.

Nada intimidadora e mesmo assim, Vi sente vontade de correr para o mais longe possível dali. Como Powder conseguia encarar isso uma ou duas vezes na semana e ainda gostar?

- Olá, bom dia. Sou a Dra. Verônica Smith. Você deve ser, Violeta Kiramman? - A mulher perguntou educadamente enquanto estendia a mão.

Vi franzil a testa para o sobrenome, tentando ignorar o que aquilo significava. Armazenou para perguntar a namorada depois, assim como o sentimento que veio com o sobrenome. Ela não sabia idêntifica-lo, mas certamente não era ruim.

- Apenas Vi. - Deu dois toques em sua bochecha, logo acima de sua tatuagem e logo em seguida apertando a mão da mulher.

- Fico feliz em conhece-la, Vi. Sinta-se a vontade para sentar no sofá. - Gesticulou para o móvel, aonde enxugou suas mãos suadas e grudentas na calça antes de sentar no mesmo.

- Nervosa? - A mulher falou com bom-humor enquanto sentava-se na poltrona, pernas cruzadas e profissional, com uma prancheta em mãos.

- Um pouco. - Admitiu a ruiva.

- Eu sei que parece assutador a primeira vez, porém, a senhora não deve se preocupar, tudo que falarmos aqui, será mantido aqui e não irei julga-la, sinta-se livre para ir no seu tempo. Tudo bem? - A mulher esclareceu com uma voz mansa.

Vi concordou com a cabeça, agora se sentindo um pouco mais confortada.

- Muito bem, como essa é nossa primeira sessão. Porque não me conta como chegou a conclusão que deveria me visitar?

- Bem eu....

(N/a: Não sou psicóloga ou tenho informações sobre a área. Então vou manter isso off)


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- Acho que você deveria repensar as granadas. - Konner comentou ao passar pela porta.

Jinx bufou.

- Por quê? Seria a melhor parte! - A menina jogou-se no sofá, revirando os olhos quando o garoto jogou as pernas em cima de seu colo. Folgado.

- Olha, cara. Eu fico feliz por sua namorada te aceitar do jeito que você é e todo esse jazz. Mas, eu não acho que jogar granadas em uma sorveteria seria algo muito romântico. Também iria trazer problemas para as duas.

Jinx franzil a testa, considerando o ponto do garoto.

- Você ouviu todas as minhas ideias e disse que não rola. Agora me dê uma espertinho!

Konner se levantou do sofá indo até a cozinha e olhando a geladeira e pegando uma garrafinha de água.

- Por quê você não faz algo parecido com o primeiro encontro de vocês. Ela não se divertiu?

- Sim. Mas, você sabe que eu sou uma garota original. Quero fazer algo diferente, algo que fique marcado nela.

Algo traumatizante?

Pensou o garoto ao lembrar de todas as ideias que a melhor amiga lhe contou.

Antes que um dos dois possa falar, a porta foi aberta, onde Vi e Caitlyn passaram carregando sacolas.

- Você poderia ajudar, né? - Caitlyn falou para a azulada no sofá.

- Você está fazendo um ótimo trabalho levando isso sozinha. - Jinx falou rindo enquanto, observava uma sacola rasgar e diversas laranjas rolarem pelo chão. - É, está sim.

Bufando, Caitlyn ignorou a menina enquanto entrava na cozinha e agradecia a Konner por pegar as sacolas de seus braços. Pelo menos alguém a ajudava.

Jinx não ligou para a mulher, sua atenção indo para a irmã, que agora estava colhendo as laranjas no chão.

- Ei, mana. Como foi com o doutor? - Falou pegando uma laranja e entregando a mesma.

Ela estava curiosa desde aquela manhã, quando ambas as mulheres a avisaram que Vi iria conhecer o médico que ajudaria com seus problemas psicológicos.

Sinceramente, estava um pouco surpresa por as mulheres adultas seguirem adiante com a idéia e ainda colocarem em prática. Por um momento ela pensou que era a única que precisava de ajuda, pois reconhece que pode ser meio louca, mas bem, a melhores pessoas são um pouquinho, certo?

Apesar de se oferecer para ir junto, Vi a negou. Deixando-a extremamente ansiosa e buscando a presença de Lux para desviar seus pensamentos.

A resposta de sua irmã quebrou seus pensamentos.

- Doutora. - Corregiu - E não foi tão ruim quanto achei que seria. Mas hoje foi o primeiro dia, então... - Ela deu de ombros, levando as laranjas para a pia. - O que vocês dois estavam aprontando?

Konner e Jinx trocaram um olhar.

- Pedi a Lux para ir em um encontro comigo hoje a noite. - Comentou a azulada com suas bochechas coradas.

- Onww!!! Isso é tão doce de sua parte Jinx. - Caitlyn falou, enquanto esvaziava as sacolas com a ajuda de Konner e a namorada. - O que você planejou?

- Era disso que estávamos falando. - Konner respondeu por ela. - As ideias dela são péssimas.

- Ei! Eu não vi você me dizer nenhuma ideia, quando eu te pedi. - Reclamou.

Jinx se levantou do sofá para agarrar uma barra de chocolate que foi imediatamente tirada de suas mãos pela irmã.

- Almoço, primeiro.

Fazendo biquinho, Jinx voltou para o sofá agora acompanhada de Konner.

- Então... - Caitlyn chamou sua atenção ao pegar algumas verduras para cortar - a única coisa que Vi a deixou fazer - enquanto Vi se mexia pela cozinha, para iniciar o preparo da carne. - O que pensou para vocês duas?

- Nem queira saber. - Konner comentou rindo para logo em seguida receber um tapa na nuca de Jinx - Aí! Qual é? Eu não tô mentindo!

As mulheres riram com a interação dos mais novos, que iniciaram uma pequena briga de tapinhas. Era sempre bom saber que Jinx tinha um amigo de idade semelhante e que não a julgaria por ser quem ela é.

- Por quê você não à traz aqui? - Vi sugeriu.

"Onde eu posso ficar de olho e atrapalhar."

Não foi dito, mas todo mundo ouviu.

Jinx negou.

- Por que você não tenta pensar em algo que vocês duas possam fazer juntas, que ela goste? Que envolva as coisas que ela mais gosta. - Caitlyn sugeriu. - Eu tenho certeza que ela ficará feliz por você pensar nela.

- Parece uma boa idéia. - Konner sussurrou para a amiga.

Jinx concordou. Mas o que Lux gostava que ambas poderiam fazer juntas?

Após muito pensar, uma ideia brilhou em sua cabeça.

- Konner vamos! Tive uma idéia! - Jinx falou com um grande sorriso e olhos brilhantes.

O menino concordou a acompanhando, mesmo temendo o que poderia ter se passado por aquela cabeçinha maluca mais uma vez.

Quando ambos os adolescentes saíram da sala correndo escadas a cima. As mulheres trocaram um olhar preocupados.

- Será que eu devo me preocupar? - Caitlyn perguntou para a rosada que começou a fritar a carne do almoço.

- Se eu conheço minha irmã. - Sorriu de lado - Com certeza.

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Vi começou seu tratamento. Como eu disse na nota, não vou escrever sobre suas sessões, mas fiquem de olho na nossa rosadinha.

Jinx e Konner. Você acha eles fofos?

O que será que Jinx planeja para esse encontro? Espero que não tenha granadas! 🤭🤭

Comentários são bem vindos.

É só isso por hoje. Até a próxima e Fuui.

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