FEENTINA

By ManuAraujo3

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Mapa
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo Extra

Capítulo 31

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By ManuAraujo3

— Eu não vou! — insistia Lionel.

— Ah, você vai sim. Nem que eu tenha que colocá-lo em uma coleira e arrastá-lo para a festa! — disse Beck tomando o livro que o garoto segurava.

— Os livros estão pedindo por folga por pelo menos uma noite — disse Arabelle.

Arabelle e Lionel voltaram a conversar normalmente no dia seguinte à noite em que não trocaram uma palavra. Darah e Beck ainda não sabiam o que tinha acontecido ou se ao menos acontecera algo entre eles, pois nos últimos dois dias eles pareciam "normais", como se a tensão naquela noite tivesse sido apenas um delírio de Beck e Darah.

— Eu não me encaixo — repetiu Lionel pela quarta vez.

Eles estavam parados no corredor: Lionel encostado contra a parede, Arabelle e Beck à frente dele e Darah um pouco mais afastada para não ser a terceira cárcere do garoto.

— Mas que bobagem. — Beck cruzou os braços.

— Darlan. Ótimo! — exclamou Arabelle quando Darlan apareceu no corredor. — Você está encarregado de convencer Lionel a ir para a festa.

— Ele continua negando?

— Sim.

Darlan se aproximou e passou o braço ao redor do pescoço do garoto que era um pouco mais alto que ele.

— Vamos dar uma volta, garoto — disse Darlan a Lionel, que mantinha os lábios em uma linha reta. — Nos vemos em duas horas, meninas.

Beck deu um enorme sorriso enquanto o garoto de olhos puxados guiava Lionel para longe.

— Vamos subir — chamou Arabelle e as duas garotas seguiram-na até o quarto.

Quase duas horas depois já estavam descendo as escadas, dobrando corredores e descendo mais escadas em direção ao subterrâneo. As capas azuis arrastavam pelo chão que ficava cada vez mais sujo à medida que desciam. Poucas tochas iluminavam o caminho, às vezes estreito e outras vezes largo. Chegaram a um espaço com três portas, adentraram na porta do lado direito e imediatamente ouviram a canção alta. Seguiram pelo corredor estreito até chegarem a um amplo espaço.

Tochas incrustadas nas paredes de pedra iluminavam o local e luminárias de diferentes cores giravam no teto alto, produzindo um jogo de luz. As águas do lago no centro do local refletiam as cores do jogo de luz, pareceria um arco-íris no chão caso as cores não mudassem constantemente.

A princesa produziu um segundo campo ao redor do local para impedir a propagação do barulho para além da porta e olhou para as fadas que comiam, bebiam e dançavam.

"Talvez", pensou com um sorriso animado. "Isso pode acabar sendo divertido".

— Esse é o espírito — comentou Arabelle como se conseguisse ler os pensamentos de Darah.

As três garotas caminharam até a mesa de madeira mais próxima. Darah pegou uma garrafa de vinho Reishi, o aroma de frutas vermelhas subiu por suas narinas antes de começar a beber o líquido vermelho de gosto doce e amargo. Arabelle e Beck tomaram a mesma bebida.

Lee apareceu minutos depois para se certificar de que Darah já tivesse feito sua parte do acordo antes de puxar Arabelle para uma dança. A morena e a ruiva observaram a amiga se afastar e iniciar uma dança animada junto ao acompanhante.

— Qual garoto você beijaria? — perguntou Beck repentinamente, e ao se virar e notar a sobrancelha erguida de Darah, suspirou com um revirar de olhos. — Tudo bem, puritana. Vou mudar a pergunta. Qual garoto você... hum... dançaria?

Darah passou o olhar ao redor uma vez, observando as longas paredes feitas de grandes pedras apenas para ganhar tempo. Em seguida, ela passou o olhar ao redor novamente, dessa vez observando as poucas dezenas de fadas ali presentes.

— Edgar — respondeu quando o encontrou conversando distraidamente com alguns garotos.

— Ele gosta de olhar para você, sabia? — Quando o olhar confuso da princesa recaiu nela, ela continuou: — Já o vi encarando você em alguns momentos. Não vai me dizer que você não sabia?

Darah sabia, ou pelo menos suspeitava, já que seus olhares se encontravam com frequência.

Um sorrisinho se formou nos lábios de Beck com o silêncio de Darah.

— Hm... então você gosta de garotos fortes? — a ruiva perguntou com curiosidade enquanto deu uma leve cotovelada na princesa.

— Eu gosto de garotos que reconhecem a minha força. — Darah deu de ombros e bebeu mais um pouco do vinho. — E você? Quem você tiraria para uma dança, ou beijaria ou seja lá o que for?

Beck olhou por sob o ombro de Darah, para a entrada.

— Ele! — disse e Darah seguiu seu olhar em direção à porta.

A única luminária de cor branca do teto girou para a entrada no exato momento em que Darlan e Lionel atravessavam. A luz refletiu na caveira prateada da pulseira preta do garoto de olhos naturalmente puxados que jogava os fios castanhos do próprio cabelo para o lado, caminhando ao lado do garoto de cabelos e olhos negros.

As bochechas de Lionel se encontravam bastante coradas com os vários olhares que se voltavam para eles à medida que abriam caminho por entre as dezenas de fadas. Seus cabelos sempre bem penteados estavam levemente bagunçados, parecido com quando Darah e Arabelle o vira no dia em que foram visitá-lo durante as férias.

— Eles são tão diferentes — alguém comentou não muito distante de Darah e Beck.

De fato, Darlan e Lionel emanavam auras completamente opostas. O primeiro, com as mãos nos bolsos da calça azul-marinho da farda, caminhava com confiança e arrogância por entre as outras fadas. O segundo, por sua vez, pressionava os lábios com o olhar envergonhado fixo no chão, arriscando-se a erguer os olhos inocentes apenas algumas vezes. Enquanto Lionel se assemelhava a algo angelical, Darlan exalava a essência de um verdadeiro badboy.

Várias garotas e até mesmo garotos observaram os dois recém-chegados se aproximarem de Beck e Darah.

— Que chamativos, hein?! — disse Darah analisando-os de cima a baixo, e quando notou um sorriso arrogante se formar nos lábios de Darlan ela se preparou para ouvir algo que provavelmente soaria narcisista.

— Quem nasceu para brilhar nem precisa de esforço para chamar atenção. — Darah lançou-lhe um olhar de nojo, ao qual ele retribuiu piscando um olho ao mesmo tempo em que jogava um beijo a ela, fazendo-a revirar os olhos.

— O que você fez para convencê-lo? — perguntou Darah.

Darlan apenas sorriu em resposta.

— É serio — disse Beck. — Precisamos saber qual é o segredo para quando você não estiver por perto.

Darlan ofereceu um sorriso à ruiva.

— Depois eu conto.

A resposta estranhamente aumentou a animação de Beck.

— Você está bem, Lio? — perguntou Darah na tentativa de fazê-lo dizer algo. Lionel balançou a cabeça negativamente.

— É muito difícil ser amigo de vocês. Vocês chamam muita atenção — expressou o garoto de óculos com a voz baixa, fazendo os outros três rirem.

— Pegue isso. Você vai precisar — disse Darlan para Lionel, estendendo um copo de vinho Reishi para o último, que não hesitou em receber a bebida, passando a ocupar-se nela.

Danielle Rubens se aproximou, cumprimentou cada um com um abraço e sorriu ao dizer:

— Ainda bem que todos vocês vieram.

— É uma pena que o seu irmão esteja aqui — lamentou Darlan despreocupadamente. Ao longe, Daniel observava Danielle.

— Basta ignorá-lo que tudo ocorrerá bem.

— O que vocês estão achando das aulas? — perguntou Beck.

— Não tenho nada a reclamar — respondeu Darlan.

— Estão sendo ótimas — disse Danielle antes de olhar para Lionel. — Quer dançar? — Lionel fez uma expressão de quem estava prestes a negar. — Por favor.

Ao ver o olhar de expectativa da garota, Lionel não conseguiu negar. Danielle deu um sorriso meigo quando pegou em sua mão e o puxou para junto das demais fadas que dançavam. Daniel, no outro lado da sala do subterrâneo, lançou um olhar de desgosto à irmã.

Darah passou o olhar das duas fadas que se afastavam para as duas fadas que continuavam à sua frente.

— Acho que ouvi alguém me chamando. — Ela pegou uma nova garrafa de vinho, deu um sorriso a Darlan e se afastou dele e de Beck.

— Alteza...

— Jack. — Ela olhou para o garoto negro. — Como você está?

— Bem, na medida do possível. — O garoto esboçou um largo sorriso enquanto se aproximava. — E a senhorita?

— Estou bem.

— Sobre aquilo com o Connor...

— Tudo bem, está no passado — tranquilizou. Sabia que ele falava da luta que tivera com Connor para decidir quem iria convidá-la para o baile.

— Obrigado. Ainda me sinto envergonhado. — Jack coçou a cabeça, envergonhado.

— Não se sinta. Aliás, achei aquela técnica de espinhos de gelo muito legal, continue aperfeiçoando-a.

— Eu vou! — Ele sorriu em agradecimento. — Com licença. — O garoto fez uma reverência antes de se virar e se aproximar de outra garota próxima a uma das mesas de bebidas.

Darah bebeu um longo gole da garrafa de vinho e olhou para as luminárias que giravam no teto alto. O toque animado da música alcançou sua mente e penetrou em seus músculos, aliviando a rigidez.

As luzes de diferentes cores se distanciavam, se misturavam e se distanciavam novamente, como na luta travada por seus pais e pelos outros guardiões reais contra a tal Soberana. Darah trincou os dentes. Odiava o fato de ter que se referir à fada que matara sua mãe daquela forma por não saber o nome verdadeiro.

— Quer dançar?

Ela balançou a cabeça para afastar a lembrança e se virou para Edgar, que estendia uma mão em sua direção. Naquele momento, ela decidiu que qualquer preocupação ou lembrança teria que esperar para o dia seguinte quando pegou na mão estendida do garoto e se deixou ser guiada entre as mais de cinquenta fadas que dançavam. Edgar tomou a garrafa da mão de Darah, bebeu o restante do líquido e usou telecinese para pousar a garrafa vazia na mesa mais próxima.

— Você ainda não disse quando será o meu próximo treino — lembrou Darah, o corpo começando a se mover conforme o toque agitado.

— Ainda não sei, tenho outros afazeres.

Ela se aproximou, a cabeça erguida para encará-lo quando disse em provocação:

— Desculpe-me por ser um estorvo.

Edgar segurou sua mão e a girou uma... duas vezes, na segunda vez interceptou o giro quando este estava na metade, de modo que Darah parou de costas para ele.

— Está desculpada — murmurou Edgar próximo à orelha dela, entrelaçando a outra mão na mão livre de Darah em uma posição que a impedia de se virar para ele. — Mas só porque a senhorita é um estorvo bonito e interessante.

Darah prendeu a respiração sentindo o corpo do garoto próximo ao seu e a respiração quente dele esbarrar em sua nuca. Edgar soltou sua mão – a que estava com os dedos entrelaçados – e completou o giro.

Continuaram a dançar por algum tempo. Minutos, talvez. Em alguns momentos, Darah avistava um Lionel nervoso dançando ao lado de Danielle; Arabelle e Lee um pouco ao longe e Beck e Darlan ainda próximos à mesma mesa, conversando.

As luminárias pararam de girar e a música foi interrompida quando alguém pediu para que todos se aproximassem.

Edgar se afastou de Darah com uma reverência e se aproximou de alguns colegas quartanistas. A princesa foi para o lado de Arabelle, Beck e Lionel que se reuniam em um mesmo lugar da roda.

— Dessa vez iremos jogar Eu Nunca — anunciou uma quartanista, a mesma que acompanhara Edgar ao baile no semestre anterior. Uma garrafa de vinho voou para a mão de cada fada. — Eu nunca matei aula.

A maioria das fadas beberam do vinho, incluindo Arabelle, Beck e Darlan. Outra garota continuou:

— Eu nunca beijei meu melhor amigo ou melhor amiga.

Arabelle e Lionel fixaram o olhar no chão. Darlan fez um biquinho ao olhar para Darah, a última fez uma careta de nojo como recusa ao convite.

— Eu nunca fiquei com tanta raiva de alguém ao ponto de ameaçá-lo — continuou um terceiranista.

Lionel foi o único que não bebeu um gole do vinho.

— Eu nunca senti vontade de ficar com a dupla mais popular da Acafe?

Vários garotos e até mesmo algumas poucas garotas beberam um gole do vinho, incluindo Lee, Jack, Edgar, Darlan e a própria terceiranista que falara. Lionel ficou pálido e imóvel, incapaz de levar a garrafa à boca, embora fosse o certo a se fazer.

Depois do jogo, várias fadas mergulharam no lago cujas águas refletiam as várias cores das luminárias que balançavam novamente.

— Vocês têm certeza de que não querem entrar? — gritou Beck, quase todo o pequeno corpo imerso na água. — A água está quentinha.

— Fica para a próxima — Arabelle gritou de volta. Estava sentada próxima a uma mesa ao lado de Darah.

— Então você e Lee...?

— Só estamos ficando, nada sério.

Darah assentiu e decidiu não perguntar nada por enquanto, não com Lionel a poucos metros conversando com Darlan.

— E você e o seu novo professor? — Arabelle deu-lhe uma leve cotovelada. — Edgar bebeu o vinho naquele momento.

Darah sabia que a amiga se referia à pergunta de quem já sentira vontade de ficar com ela e/ou com Arabelle, consideradas pela maioria como a dupla mais popular da academia.

— Ele está me ensinando...

— A beijar?

— Arabelle!

— Desculpe. — Arabelle escondeu o sorriso. — Continue.

— Ele está me ensinando a usar a Aura de Ar.

— Isso eu já sei. E a beijar? — Darah lançou-lhe um olhar sério. — Não? Que garoto lerdo.

Darah revirou os olhos e fixou sua atenção para as fadas que se divertiam no lago e para as que dançavam em solo firme. Uma figura se destacou dentre as fadas que dançavam e se aproximou das duas garotas.

— Também não estão com vontade de entrar no lago?

Arabelle e Darah assentiram. Danielle pegou uma garrafa e se assentou ao lado delas.

— Você está gostando daqui? — perguntou Darah na tentativa de puxar assunto, já que Arabelle provavelmente não tentaria.

— Sim. É bem melhor do que eu esperava.

— Você se inscreveu na primeira seleção desse ano? Desculpa a curiosidade, mas não acredito que você não teria sido escolhida.

— Obrigada. É um grande elogio vindo de Vossa Alteza. — Danielle sorriu. — E a resposta é não, eu não me inscrevi no início do ano.

— Por quê?

Danielle refletiu sobre a pergunta.

— Sinceramente... — Ela inclinou a cabeça para Darah e sussurrou: — Eu não queria continuar na mesma sala que o meu irmão.

Darah sorriu. Arabelle, em contrapartida, continuou com um olhar vago quando perguntou:

— Como é o seu relacionamento com Daniel?

— Ele... — Danielle pareceu refletir novamente enquanto olhava para o irmão no lago. — Não temos muita proximidade. Nossos objetivos sempre foram diferentes, assim como o nosso ciclo de amizades. Isso acabou nos distanciando. E eu prefiro ficar longe da arrogância dele — finalizou com um sorriso divertido.

— Por que você praticamente não dá palpites nas reuniões da equipe?

— Eu não acho que eu seja uma boa estrategista. — Danielle voltou sua atenção para Arabelle que ainda mantinha o olhar vago. — Prefiro apenas seguir os planos.

— Sem questionar? — insistiu Arabelle.

Danielle ficou em silêncio por alguns segundos antes de curvar os lábios em um sorriso dócil quando olhou para Darah.

— Eu confio em nossa líder.

Darah devolveu o sorriso.

Alguns colegas de Danielle acenaram para ela.

— Com licença, meninas.

Darah assentiu e Arabelle apenas continuou a beber o vinho.

— Parece que ela não é tão ruim quanto o irmão — comentou Darah quando Danielle se afastou. Arabelle apenas deu de ombros sem se importar. Não tardando, Lionel se aproximou.

— Eu já fiquei mais do que pretendia. Alguém vai subir agora?

— Eu. — A princesa ergueu a mão.

— Vou ficar mais um pouco — disse Arabelle — E quanto à barreira?

— Edgar disse que ficaria até o final — respondeu Darah enquanto se colocava de pé. — Se divirta.

— Nos vemos amanhã.

Arabelle assentiu para Lionel e acenou para os dois.

Lionel e Darah atravessaram o local e logo caminhavam pelo corredor. Ao passarem pela porta, Darah olhou de esguelha para o amigo.

— Danielle parece ser uma boa fada.

Silêncio.

— Qual é a sua pergunta? — A pergunta do garoto foi acompanhada por um sorriso. Darah piscou contente por não precisar fazer rodeios.

— Desde quando você e Danielle conversam?

— Há quatro dias.

— Ela se apresentou?

— Darlan nos apresentou.

— E o que você acha dela?

— Ela é legal. — Lionel encarava os degraus enquanto subiam. — E você? O que acha dela?

— Não trocamos muitas palavras... Ainda não tenho uma opinião formada a respeito dela. — Eles dobraram um corredor. — Você gostou da festa?

— Não foi tão ruim quanto eu esperava. Talvez... talvez eu até tenha gostado um pouco. Graças a Darlan.

"Pois ele acompanhou Lionel na maioria do tempo, além de ficar de olho em Daniel", acrescentou Darah mentalmente.

— Afinal, o que Darlan fez para convencê-lo?

— Ele me fez prometer não contar.

— Nem ao menos uma única dica? — O garoto balançou a cabeça negativamente, fazendo com que ela deixasse os ombros caírem em derrota. — Espero que não tenhamos que pedir ao Darlan para trazê-lo na próxima vez.

Lionel apenas sorriu.

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