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By bwbepoetry

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onde elle nota o quão sujo é o apartamento do seu vizinho e decide limpar sem que ele saiba. ❝primeiro você i... More

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By bwbepoetry

Não consigo acreditar que eu finalmente sei como a Elle se sente em relação a mim. Tudo parece um grande sonho e se for, não quero acordar de forma alguma.

Eu escutei um "eu te amo" sair de seus lábios e várias outras coisas, e a sua declaração se repete na minha cabeça a todo minuto. Me sinto o homem mais feliz e sortudo do mundo, e mesmo sabendo que ainda não posso chamá-la de minha, eu sinto que é isso que ela é.

Depois que saímos da loja, ela me chamou pra dormir com ela e repetimos o que fizemos horas atrás… até a última gota de suor. Definitivamente se tornou uma noite inesquecível, por tudo que aconteceu.

Ela saiu cedinho para trabalhar, depois foi pra faculdade e enquanto isso eu fui resolver algumas burocracias da loja, e também sobre a minha faculdade.

Quero uma explicação, Vinnie! — minha mãe disse rude do outro lado da linha.

— Não tenho o que falar, só tranquei a faculdade porque não estou com cabeça pra esse curso.

Como não? Isso foi o que você escolheu. Por que isso agora?

— Não foi de agora, faz meses que decidi isso. — bufei, me jogando no sofá do meu antigo apartamento. Vim ver a Maddy e minha afilhada.

Por que, Vincent? Eu quero um motivo plausível pra isso. Ralamos muito para pagar essa faculdade por anos pra você jogar tudo no lixo de uma hora pra outra.

Dona Maria continuou falando e falando, mas tudo entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Olhei pra Madison à minha frente, enquanto balançava lentamente a Rory, e pedi baixinho para ela me gritar como se tivesse precisando da minha ajuda.

— A Maddy está precisando de mim. — digo, tentando me livrar desse assunto desconfortável. — Depois a gente se fala, ok? — do outro lado da linha, ela concordou. — Te amo. — respondeu de volta e eu encerrei a ligação, jogando o celular no sofá ao levantar.

Caminho até a geladeira e pego a garrafa de leite, colocando num copo e tomando um gole de uma vez. Maddy continuou me encarando, implorando por uma explicação.

— Não vou falar sobre isso. — aviso e ela semicerrou os olhos, perguntando o motivo. — Não quero falar. Só isso. — adiciono mais leite e procuro algum biscoito no armário.

Voltei pro sofá, estiquei minhas pernas na mesa do centro e liguei a televisão, colocando pra rodar Suits.

— Então quero saber da Elle. Se resolveram? Porque ontem ela estava surtando internamente.

— Nos resolvemos até demais. — não consegui conter o sorriso malicioso enquanto a olhava. Ela fez cara de nojo.

— Me poupe, Hacker. — rolou os olhos ao rir. — A Aurora está aqui!

Depois de contar todos os detalhes, exceto os íntimos, ela glorificou pela história ter feito a Rory dormir e foi colocá-la no berço, e quando voltou afirmou que está muito feliz por mim… por nós dois.

— Vocês já falaram que amam um ao outro, quando vão dar o próximo passo? — ergueu a sobrancelha e peguei no ar sobre o que ela está falando.

— Um passo de cada vez, né? Já foi muito difícil escutar um "eu te amo" dela, quem dirá um "sim" depois de perguntar se ela quer namorar comigo. — ri da minha própria desgraça e ela me acompanhou, dizendo que entende eu ir com calma.

Enquanto desabafo ainda mais sobre a Elle, relembro o momento exato em que eu me toquei que estava perdidamente apaixonado por ela e o quanto eu tentei negar a si mesmo, evitando todo tipo de sentimento para conseguir ficar ao seu lado.

Dia do meu aniversário. Não estava esperando nada dela, aliás, muito menos vê-la porque passei o dia todo com os meus amigos e ela com a mãe. Quando eu cheguei em casa, já havia passado da meia noite. E então, tive a linda surpresa de ser chamado para o seu apartamento e o privilégio de ver aquela cena: ela com um porquinho de pelúcia e cantando "parabéns pra você".
Naquela mesma noite, eu tive uma vontade avassaladora de soltar um "eu te amo", enquanto estava sobre ela e movendo o meu quadril de forma ágil contra o seu corpo.

É bizarro como uma mulher pode mexer com o seu psicológico de uma forma tão surreal, ainda mais por não imaginar como ela se sente em relação a você. Agora eu sei, e é mais fácil, porém antes, foi complicadíssimo.

— Você sabia que eu já sentia um clima entre vocês dois, né!? — ela disse e franzi a sobrancelha. Ela gargalhou. — Por que você acha que eu a chamei para ser madrinha? Foi tudo esquematizado.

— Cara, você é bem psicopata, tá?? — indaguei, assustado.

Por mais que eu desconfiasse, vê-la confessando é diferente. Como ela apadrinha sua filha com uma "desconhecida" só pra juntar ela e eu? E se desse tudo errado? A Rory que ia sofrer.

— Quero ver se não desse certo.

— Conheço o amor de longe, me respeite. — se gabou. Eu ri negando com a cabeça e afirmando que ela é doida. — Ainda verei vocês casando com Aurora entrando com as alianças. Depois com três pirralhos quebrando a casa toda e a Elle surtando com a bagunça.

— E ela chamando eles de "os três porquinhos". — gargalhei ao dizer e tentando imaginar a cena.

Depois de imaginar tantas coisas, literalmente um futuro com a Elle, volto pra realidade e relembro que ela passou por traumas, e provavelmente, não pensa sobre isso. Chego a conclusão que estou apenas me iludindo e criando cenários inexistentes, e, imploro para o meu consciente focar no presente e se contentar com o que temos.

foi bom enquanto os pensamentos duraram…

Continuamos conversando, agora sobre os seus pais e os do Jordan, e como eles estão agindo com o nascimento da Rory. E segundo a Maddy, eles estão cedendo aos poucos e comentam algumas fotos postadas, mas que até agora não pediram para visitá-las.

Isso é tão ridículo, não consigo imaginar como fica a cabeça dos meus amigos, sabendo que os seus próprios pais possivelmente ignoram a existência da neta deles por pura birra.

Pelo menos a Aurora está rodeada de amor. Tem a mim, Elle, Aaron, Jett, o Jack e até mesmo a London e a Cindy. E por mais que sabemos que o amor dos avós faz falta, os três nunca estarão sozinhos.

Maddy resolveu tomar um banho enquanto a Rory não acorda, e eu aproveitei para preparar alguma coisa para comermos e também arrumar a pouca bagunça que contém no apartamento. De vez em quando dou uma olhadinha na minha afilhada. E quando ouço o seu choro, corro até o quarto.

— Deus, me ajuda! — peço baixinho, tentando encontrar o melhor jeito para pegá-la. Ela é muito pequenininha e mole, eu morro de medo de machucar.

Ainda não estou acostumado, acho que só a peguei quando ainda estava na maternidade e quando chegamos em casa. Eu evito muito segurá-la. E agora estou sendo obrigado a me virar sozinho.

— Ai que nervoso, senhor. Calma! Não chora! — fico completamente imóvel quando finalmente a pego. — Ei, ei, eu estou aqui. — digo baixinho, começando a me movimentar lentamente em um balançado. — Sua mamãe já vem, ok? — continuo dizendo baixinho e encarando os seus olhinhos perfeitos, e admirando cada traço seu.

Eu olho pra Rory e só fico imaginando como o meu filho ou filha será. De uma coisa eu tenho certeza que serão lindos.

— Tá matando a minha filha, Hacker? — a voz do Huxhold invade o quarto e eu o olho, ainda balançando o meu corpo. Eu ri e ele também.

— Ela quer a mãe. Deve tá com fome. — deduzo.

— Confere a fralda dela porque não posso fazer isso, já que acabei de vir da rua.

— Como eu faço isso? Estou usando minhas duas mãos para segurar esse pacotinho.

— Cheira, ué.

— Que nojo! Não vou fazer isso.

— O que houve? — Maddy apareceu com uma toalha na cabeça e um pijama vestido no corpo. — Me dá ela aí.

Ela a pegou, conferiu sua fralda e disse que estava cheia. Me pediu o trocador, indicando o local de onde estava e quando o peguei, coloquei sobre a cama.

— Porra! O que ela comeu? Nem o meu fede desse jeito. — tampei o nariz e ri.

— Vai se ferrar, Hacker. Respeita a minha filha. — ela brincou, rindo. Jordan nos acompanhou e depois de alguns minutos, o suficiente para a fralda ser trocada, ele foi tomar banho.

Depois dos três estarem limpos o suficiente, deixando o aroma dos sabonetes e perfumes pelos ares, decidimos nos deliciar com o macarrão a bolonhesa que eu mesmo preparei. E depois disso, assistimos filmes até eu decidir ir pra minha nova casa.

Sabe quando você precisa fazer uma coisa e não tem coragem, deixando aquele "problema" te consumir tanto que mal consegue viver e dormir decentemente? Pois bem, eu me sinto como um passarinho depois de anos, meses preso numa gaiola, após confessar os meus sentimentos para o Vinnie.

Não negava apenas para ele, eu negava para mim mesma, o que é um problema muito maior. Essa farsa estava me consumindo a meses e eu não sabia o porquê estar me sentindo tão mal. Na verdade, eu sabia, só não queria acreditar que realmente fosse aquilo.

Três palavras. Sete letras. Foram suficientes para arrancar todo aquele peso dos meus ombros e me fazer sorrir dignamente. Eu me sinto feliz e saber que, possivelmente, eu finalmente estou com alguém que me ama, me respeita e quer sim um futuro comigo, me deixa com uma tremenda vontade de viver.

E mesmo tendo acordado na merda, a noite e madrugada de ontem valeram super a pena. E eu repetiria ela quantas vezes fossem possíveis.

Hoje foi um dia corrido. Já são quase dez da noite e eu ainda não estou chegando na minha casa. Depois de terminar algumas faxinas pela manhã, me direcionei para a faculdade, adiantei três meses de pagamento e em seguida fui até a casa da minha mãe ver como ela está e se precisava de alguma coisa, e graças a Deus está tudo bem, mas deixei um dinheiro para alguma emergência. Após isso, fui para o apartamento das minhas melhores amigas. E ainda estou aqui.

— Olha, se eu imaginasse que limpar a casa de um estranho me faria encontrar o amor da minha vida, eu tinha implorado para vir com esse seu toc. — London fala, me fazendo tacar uma almofada contra o seu corpo.

— Mas se ele não fosse desse jeito… ela nunca teria se envolvido. — Cindy comentou e eu a olhei confusa. Lindona perguntou na minha frente qual seria o jeito. — Não se façam de desentendidas. Se ele não tivesse aquele porte… de homem bonito, isso não aconteceria.

— Nada a ver! Sabia que beleza não é tudo, né!? Já conheci muitos caras bonitos e eram uns lixos por dentro. — rolei os olhos ao falar.

— Verdade, Jordan Powell quem o diga. — falou London e consequentemente concordei.

— Você tem um ponto. — disse Cindy para a loira.

Rimos um pouco mais, e eu confessei que se fosse um velho morando ali eu nunca colocaria os meus pés, por mais que a bagunça me incomodasse. E eu sei que a maldade em si está nos homens em geral, mas eu não me sentiria segura se fosse um de quarenta e poucos anos.

E também nunca tive a intenção de ter nada com o meu vizinho, tudo que eu fazia era querer organizar aquele apartamento podre que ele vivia e ficava bem próximo a escada. Era impossível passar por ali e não se incomodar. Mas agradeço por ele ter ficado no meu pé depois de descobrir que era eu quem limpava o seu chiqueiro, me fazendo amolecer aos poucos e me apaixonar por ele.

Não sei se agradeço mais a sua porta quebrada ou ao meu toc por ter nos feito se aproximar e consequentemente apaixonar.

— Já está tarde, eu vou indo. — falei, me levantando no sofá e abrindo o aplicativo da Uber. — Obrigada pelo dia maravilhoso. Estava precisando desabafar sobre o que aconteceu. — digo sorrindo. Me inclino para abraçá-las.

— Finalmente você arrumou um homem que presta. — London brinca e eu rolo os olhos rindo. — Nunca pensei que conseguiria esse feito. — continuo zombando e eu baguncei os seus fios cacheados como vingança. — EI! — repreendeu e eu não liguei.

— Faça das palavras da London as minhas. — Cindy disse, me abraçando.

— Amo vocês, vacas. — digo, agora abraçando as duas de uma vez. Elas falam o mesmo.

Elas me levam até a entrada, esperam o Uber chegar e eu entrar nele. Por segurança, compartilhei a corrida em nosso grupo. Eu sempre faço isso.

Uma hora e meia depois eu estou perto de chegar em meu apartamento. Antes do carro passar pela futura loja que trabalharei, avisto o Powell próximo a sua casa, junto dele está o seu (que era nosso) cachorro e uma menininha. Deduzo que seja a sua filha.

Peço para o motorista parar ali mesmo, aviso que o pagamento está no cartão e desço do carro. Arrumo minha bolsa em meu ombro e abraço o meu corpo por causa do vento frio.

— Oi, Jordan. — digo, sorridente assim que me aproximei mais. A garotinha olha para mim, porém com um sorriso simpático.

— Oi, Elle. — ele responde frio e olha para os lados, especificamente para dentro de sua casa. — Tudo bem? — perguntou. Eu assenti e me abaixei, fazendo carinho nos pêlos do Lorde.

— Quem é essa, papai? — a menininha, de cabelos presos em maria chiquinha, perguntou puxando a calça moletom do moreno e olhando seriamente para mim.

— É uma amiga, filha. — ele se abaixou, ficando na altura da mesma. — Fala oi.

— A mamãe não vai gostar. — ela sussurrou em seu ouvido, mas não baixo o suficiente para eu não escutar.

Jordan acaba a convencendo.

— Oi. — deu um pequeno sorriso sem mostrar os dentes ao falar. Suas mãos estão segurando a amarração do seu conjunto de frio amarronzado.

— Oi, linda. — sorrio simpática, me contento em apartar as suas bochechas. — Como se chama?

— Emma. — deu uma leve balançadinha mais animada.

Elogio o nome e olho para o Jordan. Ele desvia o olhar para o chão e permanece em silêncio.

— Foi um prazer te conhecer, Emma. — digo assim que levantei. — Tchau, Powell.

Ele se despediu com apenas palavras e eu continuei o meu caminho a pé, sem olhar para trás.

Emma… Emma foi o nome que eu havia dito que seria da nossa filha.. futuramente, quando ainda estávamos namorando.

Mordi a bochecha com a sobrancelha franzida, na tentativa de conter as lágrimas que se alojaram em meus olhos. Por que isso me afetou tanto? Que saco! Eu não deveria me sentir assim ao lembrar disso. É passado.

Paro no meio do caminho para secar as lágrimas que insistiram em cair e olho para o céu, tentando conter outra tentativa de choro. Quando volto a focar no meu caminho, percebo que o carro do Vinnie está na entrada à minha direita, perto do prédio e esboço um sorriso ao pensar que ele pode passar. Mas em vez de seguir para frente, vou até o veículo para ver se está tudo certo.

Hacker tem a mania de esquecer as portas abertas.

— Mas que porra é essa? — franzi o cenho confusa quando o vejo dormindo no banco de trás. Bati contra o vidro da janela e ele se assustou. — O que você está fazendo aqui? — perguntei, mesmo sabendo que provavelmente ele não entendeu.

Ele se levantou e abriu a janela. Seu rosto está levemente inchado e mal consegue abrir os olhos por conta das luzes dos postes da rua.

— O que você está fazendo aqui? — pergunto novamente. Ele coça a nuca e depois passa as mãos em seus cabelos.

— Como eu posso dizer? — suspirou. — É a minha nova casa.

Ele está de sacanagem, né!?

— Qual o seu problema? Por que você mentiu?

— Não menti.

Eu abri a porta do carro e ele saiu de dentro dele.

— Não consegui um novo apartamento com um valor que eu possa pagar. — explicou e eu cruzei os braços. — Então resolvi ficar no meu carro até achar outra.

— A Maddy e o Jordan vão ficar com muita raiva. Eles estão acreditando que você está num lugar melhor e que não te tiraram do conforto.

— Eles não precisam saber a verdade. Eles precisam mais que eu… Tudo pela Rory. — fala e eu fecho os meus olhos por alguns segundos, respirando fundo. — Até que não é tão ruim. Eu gosto do meu carro.

— Por que não falou comigo?

— Porque você já tinha problemas demais. — cruzou os braços. Ele ficou me encarando e eu ele, em um total silêncio. — Como foi o dia?

— Corrido. E o seu?

— Tranquilo. Já decidiu algum nome pra loja? Fui resolver umas coisas hoje, já podemos abrir. E comecei a avaliar alguns veterinários. — falou e eu apenas balancei a cabeça.

Ótimo.

— Vem morar comigo. — digo e ele arregala os olhos, perguntando confuso em seguida. — É, vem morar comigo. Vai ser bom para os dois.

— Calma, você ainda nem disse "sim" pro meu pedido de namoro e já está me pedindo em casamento? — indagou em tom brincador. Estreitei os olhos.

— Quê? — franzi o cenho. — Não estou te pedindo em casamento, idiota. — rolei os olhos brincando.

— É brincadeira, linda. — seu corpo se aproximou do meu, assim como o seu rosto e os seus lábios me roubaram um selinho. — Se não for nenhum problema, eu aceito sim morar com você.

— Ótimo. Podemos ir? — estiquei a mão para o caminho. Ele assentiu.

Depois de pegar uma peça de roupa e trancar o carro, nos direcionamos para o prédio e para o meu apartamento. Confiro o horário e não é possível eu dar uma olhadinha na Rory por ser muito tarde e os três estão, provavelmente, dormindo. Amanhã eu faço isso.

No momento em que coloco os pés no meu apartamento, dou um longo carinho na minha gata e depois a deixo nos cuidados de Vinnie, indo diretamente para o banheiro e tomando um banho um pouco demorado.

Levo as roupas sujas para a área de serviço e depois vou vestir o meu babydoll. Me perfumo e passo para a cozinha, para comer alguma besteirinha antes de dormir. Opto por cereais com leite.

— Vai querer também? — pergunto ao loiro deitado no sofá. Imediatamente ele se levantou e veio até mim.

— Acho que vou tomar um banho primeiro. — passou as mãos no rosto. Eu apenas assenti e ele se direcionou para o cômodo.

Enquanto o loiro toma o seu banho, eu devoro o meu cereal e assisto Brooklyn Nine-Nine até o Vinnie sair, comer e finalmente irmos dormir, porque eu me encontro exausta.

— O que acha de Vielle's Pets? — sua voz ecoou pela sala e eu me virei.

Ele veste apenas uma calça em tons vermelho e preto quadriculada, deixando a barra da sua cueca na cor branca amostra. A toalha em uma de suas mãos foi passada em seus cabelos e depois em seu corpo, removendo os resquícios de água do mesmo.

— Elle? — me chamou e eu subi o meu olhar para o seu rosto. — Eu sei que sou gostoso e acabo tirando a sua concentração — começou, dando passos até o sofá. —, mas a minha pergunta é importante. — sentou-se ao meu lado. A toalha agora está em volta do seu pescoço.

— Você é tão convencido… — rolei os meus olhos. — Pode repetir a pergunta?

— Quero saber o que você acha de sexo anal.

Involuntariamente, abri a boca em total choque. Ele então, começou a gargalhar e eu finalmente reagi tacando uma almofada contra ele.

— Vai a merda, Hacker! — mostrei o meu dedo e revirei novamente os meus olhos. Ele é tão imbecil. — Eu não acho nada. E não venha com essas perguntas porque não irá rolar.

— Tô zoando, amor. — ele se jogou sobre mim e tentou me roubar um beijo, mas virei o meu rosto. — Vai negar meu beijo mesmo? Depois não venha implorando por ele porque não darei.

— Idiota. — xinguei, dando um sorrisinho logo depois. Com a mão direita livre, toquei o seu rosto e o aproximei mais do meu, juntando os nossos lábios.

— Você não resiste, né!? — a sua provocação foi suficiente para eu tirá-lo de cima de mim quando ele não esperava. — Poxa, amor. Essa posição estava tão gostosa. — afinou a voz e fez bico. Semicerrei os olhos com o seu drama.

— Qual era a sua pergunta, Vincent Hacker? — coloquei o pote sobre a mesinha e cruzei os meus braços, o olhando.

Vinnie puxou minhas pernas esticando nas suas e começou a massagear os meus pés.

— O que você acha do nome Vielle's Pets? — ele me olhou e eu permaneci pensativa.

Pensei, pensei e pensei… Espera aí…

— Esse primeiro nome é o que eu estou pensando? — falo o que vem na minha cabeça quando termino de raciocinar por cinquenta por cento.

— O que você está pensando? — ele deu um sorriso malicioso, mas não de um jeito sexual.

— É a junção dos nossos nomes? — ele mordeu o lábio, contendo um sorriso. Seus olhos ainda estão vidrados nos meus e suas mãos massageando meus pés.

— Se você preferir colocar Hacker's Pets… — ameacei com outra almofada.

— Não, eu achei genial.

— Mesmo?

Eu assenti.

— Mas se já tiver outro nome de sua preferência, não tem problema, ok!?

— Eu não pensei em nada que preste. Por mim, pode ser esse.

— Então fechou.

Continuamos conversando sobre o futuro da loja enquanto ele colocava e depois devorava o seu cereal com leite. Depois decidimos ir pra cama por já estar muito tarde e eu estar muito cansada pelo dia que eu tive.

Após várias trocas de carícias e beijos, Vinnie me puxou para ele e entrelaçou os nossos dedos, e eu  adormeci com rapidez.

meu casal lindo e cheiroso.

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