hoje tem fml
𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫 | 𝐋𝐨𝐬 𝐀𝐧𝐠𝐞𝐥𝐞𝐬,𝐂𝐀
Estávamos de pé nos encarando há minutos e ninguém falava nada. Eu deveria abraçá-la e perguntar se ela estava bem depois do que aconteceu na escola e lhe garantir que o responsável iria pagar caro por tê-la feito sofrer daquela maneira. Mas ninguém ousava se mover um centímetro que fosse.
Sentir que poderia ter perdido essa garota da noite para o dia fez meu mundo inteiro girar. Meu peito se apertou de um jeito que nunca havia sentido antes.
— Achei que fosse me ver depois que soube da notícia. — ela fala baixinho. Minha mão vai em direção à sua cintura enquanto as suas se mantiveram no meu peitoral.
— Eu só soube hoje de manhã. — me explico.
— Mas eu fiquei em casa o dia todo... te esperando. Achei que você fosse querer falar comigo.
— Eu dormi. — digo simples. — Eu realmente ia falar com você mas te vi chegando com o Matteo mais cedo e vocês também pegaram no sono. Pareciam cansados. Resolvi que iria pular a sacada depois, mas pelo visto alguém foi mais rápida. — sorrio fraco.
— Podia ter me acordado! — se afasta do meu corpo. — Poderia ter me procurado! — anda até outra parte do quarto. Arqueio as sobrancelhas. Ela estava completamente bem? — Se realmente quisesse ficar comigo, teria feito isso. — sua voz está embargada ao pronunciar as palavras.
— Mas eu queria... — e então eu entendo. Ela não está se referindo somente a hoje. — Não pode forçar sentimentos Aurora... — evito soltar um resmungo.
— Acho que eu percebi. — sua voz agora estava dura. — Cansei de correr atrás de você.
O que?
— Como assim? — por que eu soo desesperado? — Já vai desistir da aposta? — brinco, tentando acabar com aquele clima estranho entre nós.
— Foda-se a aposta Vincent! — responde brava. — Eu estou dando tudo de mim para não receber nada em troca, já percebeu? Minha vida está um caos desde que eu resolvi me aproximar de você. Eu estou sendo massacrada!
— E você acha que eu não sofri a mesma coisa quando... — ela me interrompe.
— Caralho, tudo que você pensa é em como você sofreu né? Você me chama de egoísta mas você sequer fez alguma coisa para me ajudar enquanto eu estou na merda! Em compensação quando qualquer pessoa te xinga eu vou lá e te defendo com garras e dentes porque sou apaixonada por você. — lágrimas escorriam por suas bochechas rosadas e só gostaria de ajudá-la a limpa-las. — Mesmo nos seus tempos de bullying, ninguém te agredia. Ninguém pichava seu armário dizendo "Rainha das Vadias" em verde neon. Não quero dizer que palavras não machucam mas, porra, uma dor não anula a outra!
— Aurora... — ela não me deixa continuar novamente, afirmando que ainda não havia terminado.
— Eu quase morri Vinnie. — fecha seus olhos com força, sentindo a dor em suas palavras. — Não posso deixar com que isso me consuma completamente. Eu estou esgotada para dizer o mínimo. Se você acha que eu continuar fazendo suas vontades para sempre, você está enganado. — me aproximo da garota, notando o decote notável em sua blusa. — Talvez a mudança não surja de repente, mas você vai notar alguma hora. Cansei do seu joguinho Vincent!
Não sei explicar o que me aconteceu. De repente suas palavras pararam de me afetar. Eu apenas continuava me aproximando cada vez mais, acredito que com um olhar quase predador. De alguma forma incomum, sua raiva era sua emoção mais atraente. A deixava, sei lá, cem vezes mais sexy, e Belleville, por natureza, já era quase a personificação da deusa Afrodite. Talvez a divindade até tivesse inveja de alguém tão linda pisando na Terra.
Céus, nem me reconheço.
Aquela garota era uma teimosa irreversível. Terrivelmente teimosa. E por algum motivo, aquilo só me deixava mais excitado. Não me lembro de quando criança ter sentido qualquer tipo de atração por ela, porque sinceramente não ligava para essas coisas. Eu tinha sete anos.
Mas a vendo agora, na minha frente, praticamente me atacando, não conseguia desviar meus olhos de sua boca rosada enquanto ela batia o pé impaciente no chão do meu quarto.
— Você está me ouvindo Vincent? Estou falando com você, se ainda não percebeu. — ela fala irritada.
— Dá para calar a boca? — digo finalmente subindo meu olhar para seus olhos. — Ou vou ter que fazer isso eu mesmo? — pergunto continuando a ir em passos lentos ao seu encontro.
Aurora parece perder sua postura por meros segundos, mas a conhecendo, ela não vai deixar isso transparecer tão rapidamente. E eu estava disposto a desmontar parte por parte dessa camada protetiva dela.
— Está me mandando calar a boca? Eu fiz todo o esforço para vir falar com você e agora quer que eu me cale!? — ela volta a sua postura de antes e eu coloco minhas mãos em sua cintura, aproximando nossos corpos. — Não joga sujo comigo Vincent.
— Vai ficar quieta ou vou ter que tomar uma atitude? — pergunto novamente, começando a beijar lentamente seu pescoço, tomando meu tempo. A loira arfa com o contato e é impossível não me divertir um pouco com isso.
— Você não vai... não vai me convencer assim, Vincent. — ela continuava a relutar, mas não por muito tempo. Sei como ela estava esperando por aquilo há muito tempo. — É errado!
— É mesmo?
— Sim... — sua voz fraqueja, e ela levanta meu queixo, fazendo com que ficássemos cara a cara. — Para de me provocar.
— Hm, deixa eu pensar. — me faço de sonso, fingindo pensar. — Não, não estou muito afim.
Desço minha mão esquerda por sua perna, parando com o polegar bem em frente à sua intimidade. Pressiono levemente, apenas para provocá-la.
— E então, vai querer mesmo ter essa discussão ou podemos pular direto para a parte boa?
Ela apenas me olha com um olhar indecifrável no rosto e com isso, tenho a permissão de finalmente beija-lá. Nossas línguas travam uma enorme batalha, e pouso minhas mãos em sua bunda, a apertando um pouco, fazendo a garota gemer contra meus lábios. Seus dedos passam pela minha nuca, me trazendo diversos arrepios que me deixam louco, portanto dou-lhe um impulso para que a mesma suba para meu colo.
Pressiono seu corpo pequeno na parede, ainda beijando a garota com toda minha vontade. Desço meus beijos para toda a extensão do seu pescoço, passando minha língua por ali e me deliciando com sua pele doce.
— Vai logo Vinnie. — a garota resmunga e tudo que consigo fazer é soltar uma risadinha.
— Só estou aproveitando.
— Está me provocando, isso sim. — aquilo estava ótimo. — Me leve para a cama, ou me esqueça de uma vez, Vincent.
— Você não queria isso há tanto tempo? Então implore por mais, quero ver o quanto me deseja, Aurora. — sussurro em seu ouvido esquerdo, mordendo o lóbulo de sua orelha delicadamente. A escuto arfar e sorrio de canto, finalmente nos tirando dali e jogando seu corpo na cama.
Subo por cima, percebendo a ansiedade da garota ao ver que me aproximava mais e mais. Mas se ela achava que seria tão fácil assim, ah, ela estava bem enganada. Eu não deixaria todos esses anos ilesos, mesmo que meu amigo aqui embaixo tivesse que esperar um pouquinho.
Por alguma coincidência do destino, Aurora estava usando uma saia branca daquelas estilo tenista, então foi bem mais fácil retirar sua peça debaixo. Minhas mãos alcançam sua intimidade que se encontra úmida a essa altura. Ainda por cima do fino tecido da calcinha, passo meu dedo do meio ali, somente provocando a loira.
— Eu te odeio. — ela murmura irritada com a minha paciência. Hilário. — Eu sei que você quer isso tanto quanto eu, por que não vai logo?
— Será que quero tanto assim? — me faço de sonso mas só eu tenho consciência do quanto estou excitado com toda essa situação. — E cuidado com suas palavras, ou pode acabar sem o que quer.
Começo a retirar a peça que protegia sua intimidade com toda a lentidão do mundo, admirando cada curva que seu corpo possuía. Eram todas perfeitas, e se encaixavam perfeitamente em Aurora. Cada partezinha sua era perfeita, e eu estava ficando fora do controle com isso.
Introduzo então dois dedos sem aviso prévio, vendo a garota gemer em surpresa e acredito que alívio também. Por algum tempo, trabalho com apenas esses únicos dedos, e quando percebo que Belleville esperava mais me aproximo de seu ouvido novamente.
— Já disse que se quiser vai ter que implorar.
— Que ódio, odeio ter que implorar para homem. — bufa e eu não consigo tirar meu sorriso da cara. — Por favor Vinnie, esperei anos por esse momento.
— Não tenho nada a ver com a sua demora em vir falar comigo. — respondo os fatos. — Não me convenceu. — começo a retirar meus dedos dali até que ela solta um resmungo alto.
— Tá bom, que saco! Pelo amor de Deus Vinnie, eu imploro que use mais um dedo e me faça gozar!
Isso estava começando a ficar ainda mais interessante.
Volto a provocá-la com três dedos e a vejo se agarrando nos lençóis da minha cama, fechando os olhos com força. Vê-la se contorcendo e gemendo meu nome enquanto eu a masturbava era quase tão prazeroso quanto receber a mesma coisa. Por enquanto somente eu iria satisfazê-la, já que a garota realmente parecia desesperada pelo meu contato, mas se talvez essa relação começasse a chegar em algum lugar, não via nenhum problema em aceitar o pagamento na mesma moeda.
Retiro meus dedos dali, ouvindo a garota reclamar novamente.
— Você só reclama. E olha que quem está fazendo o esforço maior sou eu.
— Não está fazendo do jeito certo.
— Ah, é mesmo? Gostaria de fazer as honras de mostrar como sua alteza gosta de ser tocada então? — respondo ironicamente, mas curioso para saber aonde aquilo iria nos levar agora.
Alcanço sua mão direita, que tremia levemente pelo o que imagino ser nervosismo, e a guio até sua intimidade molhada. Pouso-a ali e encaro a loira, que parecia não esperar por isso.
— Sua vez. — falo baixinho em um tom sedutor.
— Eu não vou...
— Você vai. — ordeno.
Nossos olhos pareciam dois ímãs que atraiam um ao outro, e só reparo que Aurora realmente começou a fazer o que eu havia pedido quando sons prazerosos começam a sair de sua boca. Até que ela era obediente quando queria.
Ela passa a movimentar seus dedos dentro de si e tudo que eu conseguia fazer era aproveitar o show, gemendo de vez em quando. Aurora fazia exatamente o que eu havia pedido, mas aquilo com certeza faria com que meu trabalho mais tarde fosse ainda mais difícil. Esquecer suas expressões faciais enquanto ela arfava e gemia meu nome seria bem mais trabalhoso do que pensava.
Percebo que ela estava quase lá quando suas pernas ameaçam fraquejar e alcanço seu pescoço com a boca, passando a beijar aquela área com delicadeza e suavidade.
— Goza para mim Adormecida. — peço com um sorriso de canto nos lábios.
— Vinnie... — fala sem fôlego na sua voz.
— Sim, princesa?
E então, Aurora se desmancha em seus próprios dedos soltando um gemido mais alto do que os outros. Aquela fora com certeza uma das coisas mais eróticas que já havia presenciado, e o fato de ser Aurora na minha cama deixava tudo melhor e mais irônico. Nunca pensei que com aquela personalidade, ela realmente fosse se expor assim para mim.
A loira se encontra ofegante, ainda processando todo o acontecido enquanto eu apenas jogo meu corpo ao seu lado.
— Muito bem, talvez um dia possamos repetir isso. — murmuro brincando com sua outra mão que estava limpa. Deixo um selinho rápido em seus lábios, me levantando e achando as roupas que havia jogado no chão antes, agora jogando na sua direção. — Meus pais vão me chamar para jantar daqui a pouco, e seria um pouco estranho eles te encontrarem aqui neste estado já que nossas famílias são amigas. Então sugiro que vá para seu quarto agora.
— Muito educado da sua parte me deixar ficar aqui. — sua voz é carregada de ironia enquanto se vestia novamente. — Ainda não terminamos essa conversa, e seu truque de fuga não vai funcionar duas vezes comigo. — avisa passando da minha varanda para a sua.
Solto um longo suspiro, me preparando para o que viria agora. Me dirijo até o banheiro, ligando o chuveiro. Não era a primeira vez que a garota me deixava assim sozinho, plantado feito um idiota que agora teria que resolver as coisas com as próprias mãos.
eu escrevendo hot significa que fiquei rindo no meu quarto durante todo o processo
que horas vocês preferem que eu poste capítulo novo?
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