ZERO - Katsuki Bakugo

By samespacial

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Sobre quando Katsuki encontra alguém difícil de superar. Katsuki Bakugo x fem!oc More

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XLII
ESPECIAL - Sobre o dia em que Kiara foi visitar Bakugo.
ESPECIAL II - Sobres as histórias que ninguém nunca ficará sabendo.

XIV

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By samespacial

O dia seguinte foi sem dúvida uma merda.

E o dia seguinte após, e todos os outros dias da semana também.

E na sexta-feira da semana seguinte o assento número dezenove ainda permanecia vazio.

Até onde ele sabia, Kiara ainda estava no hospital se recuperando do veneno que havia entrado em sua corrente sanguínea, o desgaste dela foi enorme e a garota estava apagada por ter usado até a última gota de energia existente no corpo enquanto Bakugo vomitava seu estômago por ter visto alguém morrer pela primeira vez.

Dormir havia se tornado um pesadelo, porque a sua mente insistia em repetir aquela sequência de imagens várias e várias vezes durante seu sono, em algumas noites ele a via morta, ou Deku, Kirishima, o meio merda, houve uma noite que sonhou vendo sua própria mãe ser tomada pela cor fúnebre e pelas veias saltadas tingidas em um tom de roxo mórbido enquanto o veneno escorria pelo canto de sua boca.

Bakugo ainda não havia decidido o que era pior, o fato de não ter feito nada além de agir como um peso morto, ou ver a porra da colega agonizando por ele ter sido um peso morto, os dois, ou descobrir que a pessoa responsável por aquilo só estava brincando.

Dois dias depois do ocorrido, quando havia se recuperado do choque, ele, Deku e Todoroki foram informados sobre o que de fato havia acontecido. Depois daquele dia, o rapaz passou todo o tempo livre pesquisando tudo o que estava disponível na internet sobre Beladona.

A maioria das coisas eram superficiais e as imagens quase sempre eram censuradas, mas viu o suficiente para entender que, além de poderosa, também era cruel, louca e que adorava um espetáculo.

De acordo com o histórico dela, era normal Beladona dar a prova final às autoridades quando havia a suspeita de ela estar por perto. Ou seja, ela matou aquele homem para ser vista, como se não temesse os heróis ou a polícia.

Como se fosse alguém acima de tudo.

Devido a isso os estágios haviam sido suspensos temporariamente, tanto para a segurança dos alunos e também porque a Segurança Nacional estava recrutando o máximo de heróis profissionais disponíveis para encontrar a vilã.

Os demais alunos haviam sido informados, não com tantos detalhes, sobre o ocorrido, e a escola havia entrado em contato com os responsáveis orientando que os alunos passassem o máximo de tempo que pudessem nas dependências da U.A., visto que a segurança do prédio era provavelmente a única coisa que a louca não seria capaz de atravessar.

- Ei, Kacchan... - ele diminuiu o passo quando escutou Deku o chamar. - Nós vamos nos reunir na sala comum hoje a noite, as meninas querem fazer uma sessão de cinema.

- Eu passo. - resmungou o loiro em resposta.

A última aula do dia havia acabado a há uns 10 minutos, e os professores pareciam ter feito um complô para empurrar o maior número de trabalhos e atividades, talvez na tentativa de deixar todo mundo tão sobrecarregados para não terem tempo de sequer pensar no motivo pelo qual não estavam mais saindo para os estágios.

Bakugo seguiu o caminho rumo ao dormitório com Deku ainda o acompanhando em silêncio.

Ele escutou o garoto respirar fundo algumas vezes.

- Eu deveria ter chegado mais rápido quando vocês chamaram. - murmurou Deku depois de um tempo. - Ou até mesmo o Shoto, ele poderia ter queimado ou congelado aquela... aquela coisa que saiu do homem.

A coisa a qual Deku se referia era a planta que havia explodido de dentro para fora do corpo morto do cara. À primeira vista parecia um arbusto, mas o negócio se mexia como se estivesse mesmo vivo e atacava quando alguém chegava perto demais. Aquilo também morreu depois de alguns minutos, quando Endeavor incinerou até a última flor de pétalas negras.

- Não era você quem estava com ela. - resmungou em resposta.

E mesmo que Katsuki não conseguisse evitar que Kiara fosse atacada, ao menos deveria ter sido capaz de levá-la ao pronto-socorro quando a garota percebeu que não conseguiria sozinha neutralizar a merda do veneno.

Poderia, ao menos, ter a poupado um pouco.

- Você sabe que não é culpa sua, né? - perguntou o garoto.

Katsuki cerrou a mandíbula, incapaz de abrir a boca sem deixar-se transbordar. Ele alcançou primeiro os degraus do alojamento e entrou evitando trombar com qualquer um dos colegas. Não queria falar com ninguém, porque certamente acabaria em uma discussão e muito possivelmente em uma briga feia.

Só que nem mesmo ele conseguiu ignorar a algazarra que estava dentro do dormitório quando entrou, o estranhamento era até aceitável considerando que todos andavam meio calados e quietos desde que receberam a notícia que Kiara estava hospitalizada.

Ele só veio entender o que estava acontecendo quando Kirishima se afastou e ele conseguiu ver a massa cobre de fios bagunçados que pertenciam a Kiara, Ela tinha Mina agarrada ao seu pescoço enquanto Momo falava sem parar, provavelmente se dispondo a passar toda a matéria que ela havia perdido.

- Você voltou?

A voz de Deku chamou a atenção de todos para o local onde ele e Bakugo estavam. Kiara sorriu e levantou a mão esquerda, intacta e sem marca alguma de que havia sido quase dividida em dois na semana passada.

- Inteirinha. - ela brincou.

O garoto de cabelos verdes adentrou a sala e foi direto na direção da garota, e a julgar pelo tom da voz dele, era provável que estivesse à beira das lágrimas quando abraçou a garota, os ombros dele tremiam um pouco enquanto ela repetia que estava bem.

Katsuki piscou algumas vezes sentindo um alívio bem vindo misturado a outras coisas que ele não sabia descrever. Ele balançou a cabeça ainda sentindo-se perturbado e culpado e seguiu diretamente para o quarto sem falar com ninguém.

- Você está se sentindo bem mesmo? - Mina perguntou novamente enquanto ajudava a organizar as anotações que Momo havia entregado. - Tem certeza que não quer dormir?

- Eu estou realmente bem. - garantiu Kiara.

Considerando que ela poderia ter passado meses em coma, ou ter simplesmente batido as botas, então sim, estava melhor do que nunca. As coisas poderiam ter acabado de uma forma muito desastrosa, mas de todos os males aquele havia sido o menor.

- Quer ajuda com mais alguma coisa?

Kiara, que estava tirando uma toalha do guarda-roupas, olhou para a amiga com a sobrancelha arqueada.

- Não mesmo. - riu. - Vou tomar banho e já desço para a sessão de cinema.

A garota assentiu, e antes de sair do quarto a sufocou novamente com um abraço. Kiara escutou a porta do cômodo ser fechada e procurou algo confortável para vestir, ela ainda sentia o corpo fraco devido o esforço que teve para recuperar os tecidos destruídos pelo veneno, havia perdido muita energia, talvez mais do que realmente precisava, mas não se culparia por isso, afinal, ela entrou em pânico por um momento, como qualquer pessoa normal.

Tudo bem que provavelmente ainda veria coisas muito chocantes na vida, mas sabia que encontraria uma forma minimamente saudável de lidar com isso. 

Kiara escutou a porta ser aberta novamente e bufou uma risada.

- Juro que se você voltou para me ajudar a tomar banho eu vou pedir para o Sero te amarrar em um poste. - ela brincou.

Ela esperou pela resposta de Mina, mas o que escutou foi um pigarro grave demais para ter vindo de sua amiga.

Kiara virou o pescoço em direção a porta, encontrando Bakugo parado dois passos para dentro do seu quarto.

- É incrível e problemático eu não estar surpresa com isso. - ela olhou para o relógio digital na mesa de cabeceira, conferindo as horas. - São dezenove e vinte.

Talvez o plano dele fosse aparecer em vários horários diferentes.

Ela esperou por alguma reação dele, mas Bakugo continuou a encarando em silêncio como se fosse um fantasma.

- Você quase morreu. - ele disse, finalmente. - Não preciso que me salve.

Foi quase automático revirar os olhos.

- Eu não acredito que você veio aqui por isso. - ela murmurou cansada e voltou a procurar suas roupas. - Pode esperar até amanhã para começar a reclamar? É que eu não to afim de discutir com ninguém hoje.

Não é como se ela estivesse chocada com a reação do garoto, ele não era o primeiro idiota que havia conhecido na vida. Para alguns caras soa ofensivo se mostrar mais forte que eles em alguns momentos. Onde já se viu? Ser salvo por uma garota, mas que absurdo.

Porcaria de ego frágil.

- Eu já disse que não preciso da porra da sua ajuda. - sentenciou ele.

O volume da voz parecia mais alto, mas Bakugo não estava gritando, então provavelmente havia se aproximado mais.

Kiara ignorou completamente o que ele havia dito.

- Tá planejando aparecer aqui em todas as horas do dia?

Bakugo não precisava se esforçar muito para perceber que Kiara não gostava muito dele, e se fosse sincero ele meio que estava pouco se fodendo sobre o que ela pensava sobre ele, não é como se não fosse acostumado a esse tipo de porcaria já que seu temperamento nunca foi o mais apropriado para fazer amigos.

Mas apesar de tudo, o que mais o irritava era que mesmo assim ela o ajudou, tanto com a porcaria do braço como salvando a porra da sua vida. Mesmo que agora ela demonstrasse uma vontade real de enfiar a sua cabeça na privada até que ele parasse de respirar.

- A troco de que você faz essas coisas? - perguntou ele.

Kiara nem mesmo se deu o trabalho de responder.

- Porque você sempre aparece do nada?

- Só é me responder que eu vou embora, fecho até a merda da porta se quiser.

Bakugo acompanhou com os olhos enquanto ela virava o corpo em sua direção, cruzando os braços abaixo dos seios, ela o encarou diretamente com os estúpidos olhos verdes.

- Eu não entendi a porcaria da sua pergunta.

Bakugo levou a mão até o bolso da calça e puxou a segunda pele que ele vinha usando no último mês.

- Porque me deu isso? Não é como se você gostasse de mim. - e antes que Kiara pudesse responder, ele se adiantou. - E não vem com aquela de "eu já respondi".

Ela cerrou os lábios logo em seguida e fez uma careta.

- E o que merda você quer que eu responda? - perguntou irritada. - Eu não uso, não me serve e tem mais utilidade na sua mão que na de qualquer pessoa da nossa turma, qual a porcaria da dificuldade de entender isso?

Ela bufou.

- E eu não preciso gostar de você para fazer isso. - declarou. - E com certeza isso vale para o dia em que eu te livrei daquela merda que aconteceu no parque, não to afim de ver gente morrendo de graça na minha frente independente de quem seja. Deveria saber disso já que também estuda para se tornar herói.

- Foda-se, Kiara! E você acha que eu ia ficar com que cara depois? - ele perguntou um pouco transtornado. - Como é que eu ia ficar se seus pais precisassem escutar que a porra da filha ta morta porque o imbecil aqui foi um peso morto!

Bakugo tapou a boca assim que deixou a enxurrada de palavras sair com força, fez isso tanto porque falou alto demais como também para se impedir de continuar falando. Sentindo-se constrangido por ter falado demais, ele abriu a porta para sair.

Kiara ficou surpresa, verdadeiramente surpresa. Era por isso que ele estava tão irritado? Pela possibilidade de ser culpado por algo que ele não conseguiria evitar?

- Eles não te culpariam. - ela respondeu com sinceridade, fazendo Bakugo travar onde estava. - Você também não deveria.

Ele não disse mais nada depois da pequena explosão, também não olhou para trás, só saiu e fechou a porta como disse que faria.

O que poderia dar errado tendo vinte adolescentes entediados vivendo no mesmo dormitório?

Para começo de conversa, deveriam reformular essa pergunta e mudar o começo para: o que não daria errado...?, e se Kiara precisasse responder, diria que ainda não sabe se existe a possibilidade de que alguma coisa dê certo.

Havia se passado uma semana desde a sua volta, e duas desde que os alunos estavam passando todo o tempo de suas vidas dentro da escola. Lógico que eventualmente alguém saia, mas aparentemente não era o suficiente. Kiara não estava tão diferente dos outros, seu humor estava uma merda, mas não havia enlouquecido de vez.

E também não ouviu mais nenhum piu sequer sobre em que pé andava a investigação sobre Beladona, não que uma pirralha como ela tivesse algo de útil a oferecer para ajudar a polícia e os heróis na investigação. Às vezes a melhor forma de ajudar é não atrapalhar.

Kiara voltou a prestar atenção no mundo ao redor quando as portas do elevador abriram revelando a área comum. No canto Denki e Sero discutiam, Iida estava entre os dois tentando mediar aquela discussão, e ela sinceramente acreditava que em breve ele se juntaria à briga, e então o negócio sairia de controle pra valer.

Não tinha certeza absoluta, mas desconfiava fortemente do motivo da picuinha se tratar de uma confusão por conta de alguma partida de video-game que Denki pode, ou não, ter trapaceado.

Ela passou os olhos pelos outros alunos da turma que estavam ali, procurando por um em específico. Mas além do trio de degenerados haviam apenas Koda e Sato, que inacreditavelmente pareciam sãos em comparação aos demais alunos.

- Um de vocês viu o Kirishima? - perguntou em alto e bom tom, chamando a atenção de todos no local.

Até mesmo os garotos pararam de discutir por um minuto.

- Ele está na academia. - informou o loiro, retomando em seguida a discussão que parecia ficar mais acalorada a cada segundo.

Kiara só conseguia pensar que, já que eles continuariam discutindo, que pelo menos tornassem aquela porcaria mais interessante. Sei lá... com um deles começando a chorar ou algo do tipo.

Ela deixou o alojamento e seguiu caminhando pelo campus em direção a academia. A garota poderia até mesmo estar entediada, mas nem por um caralho que sairia às dez da manhã, por livre e espontânea vontade, para treinar no domingo.

E ele bem que poderia ter levado a porcaria do celular, e então não teria que caminhar embaixo daquele sol escaldante. Não que calor e sol fossem novidades para ela, mas isso não necessariamente signifique que ela curta derreter em baixo de 30Cº.

Mas ao menos esse calor todo serviria de incentivo para que ela finalmente começasse a trancar a porta do quarto todos os dias antes de dormir, ou não estaria envolvida naquela palhaçada contra sua vontade.

Kiara quase fez uma prece em agradecimento assim que adentrou o prédio onde ficava localizada a academia e foi agraciada pela brisa do ar-condicionado do local. Não ficou surpresa ao notar que o lugar estava praticamente vazio. Usando sua credencial, passou pelas catracas a procura de qualquer sinal de um cabelo muito vermelho e espetado. Kiara passou direto pelos equipamentos de ginástica aeróbica e se dirigiu a área destinada a musculação.

Antes mesmo de conseguir ver as máquinas, começou a escutar o som de metal junto de uma respiração pesada e se dirigiu aos equipamentos de supino. Como esperado, ela encontrou Kirishima em meio a uma sessão, pingando de tão suado.

Poderia até parecer estranho ficar parada ali encarando outro aluno fazendo um exercício, mas o que mais faria? Treinar com certeza não, e ela só precisava falar com ele por dois minutos no máximo.

Quando Kirishima finalmente apoiou a barra no suporte, ela se aproximou.

- Oi. - disse para chamar a atenção do garoto.

Kirishima pareceu surpreso ao vê-la ali, não o julgou já que também ficaria surpresa pelo mesmo motivo.

- Ei, Kiara. Tudo bem? - perguntou ele levantando-se do suporte onde estava deitado a pouco tempo levantando peso.

- Sim, eu acho. - começou. - Bom, eu só queria saber se você tem luvas, pincel e algo que sirva para colocar tinta de cabelo.

- Você vai pintar o cabelo? - perguntou ele soando surpreso e alarmado ao mesmo tempo.

- O que? Não, eu não. - explicou rapidamente. - Ochako enlouqueceu e quer pintar a franja de rosa, comprou a tinta mas esqueceu o resto. Mina disse que você teria.

- Ah, eu tenho sim. Posso levar depois, eu ainda preciso terminar de malhar. - explicou ele ao passo em que se deitava de novo para uma nova série.

- Tá legal, obrigada. - disse dando meia volta. - Pode deixar no meu quarto, a palhaçada toda tá acontecendo lá.

Enquanto se afastava, escutou a risada baixa do garoto. Não eram necessariamente amigos, mas foi legal ter treinado com ele e de vez em quando conversavam um pouco, então Kirishima já conhecia ela o suficiente para saber o quão animada estava com esse programa que Ochako tirou do cu para aquela manhã de domingo.

Kiara chiou quando saiu do prédio e foi recebida pelo bafo quente do dia escaldante, a diferença entre as temperaturas contribuiu para piorar a porcaria do seu humor, como se ela precisasse de algo para deixá-lo pior.

- Veio treinar?

Ela olhou por sobre o ombro vendo Bakugo saindo do prédio com os cabelos molhados, provavelmente outro doente que saiu para treinar no domingo de manhã.

- Não. - ela disse voltando a caminhar. - Me mandaram falar com o Kirishima porque eu consigo chegar aqui mais rápido.

Ela continuou caminhando de volta ao dormitório sendo acompanhada por Bakugo um pouco depois.

- Pensei que suas roupas rasgassem quando você usa a sua individualidade. - apontou ele.

Kiara franziu o cenho, não lembrava de ter comentado isso com ele, mas sinceramente não era necessário ter mais do que dois neurônios funcionais para chegar a essa conclusão.

- Elas rasgam, eu que vim andando. - respondeu. - Só contei o motivo de terem me chutado para fora do meu quarto hoje de manhã.

Ele assentiu em silêncio.

Depois da última vez que se falaram, Bakugo não a procurou mais. Ele sumiu tão sem motivo como quando apareceu, e ela pensou que talvez o garoto tivesse finalmente reconsiderado aquela merda de fazer dela sua ouvinte.

Mas quando estavam na metade do caminho de volta, ele falou de repente.

- Desculpa por não ter feito nada pra te ajudar.

Kiara parou no lugar.

Aquela deve ter sido definitivamente a coisa mais estranha que saiu da boca dele desde o dia em que o conheceu. O garoto fez uma careta desviando o olhar quando Kiara o encarou com nada além de surpresa em seu rosto.

- Tá tudo bem com você? - perguntou com sinceridade.

- Ah, vai tomar no meio do seu cu. - cuspiu, passando irritado por ela.

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