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By bwbepoetry

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onde elle nota o quão sujo é o apartamento do seu vizinho e decide limpar sem que ele saiba. ❝primeiro você i... More

OO1. grupo
OO2. elle
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By bwbepoetry

Faz alguns minutos que sinto um olhar fixamente para mim, mas ainda sim, mantenho os meus olhos fechados e fingindo estar dormindo.

Sinto os dedos do Vinnie tocando suavemente o meu rosto, afastando alguns fios de meus cabelos e logo um beijo delicado é depositado em minha testa. Me seguro para esboçar um sorriso e abrir os olhos.

Quando sinto a cama se mexer e deduzir que estou sozinha sobre ela e também no quarto, abro minhas pálpebras devagarinho e libero o sorriso.
Me viro lentamente e acerto que me encontro sem ele no quarto ou ao meu lado.

O que estou fazendo da minha vida? Na cama deste homem? Me permitindo ser totalmente vulnerável?

— Bom dia, minha linda. — sua voz suave invade os meus ouvidos quando coloco os pés no primeiro cômodo.

Vinnie se encontra atrás do balcão, especificamente perto do fogão, e me lançando um dos sorrisos mais lindos que eu já presenciei.

Ele está apenas de calça moletom e meias brancas. Acho que esse é o seu pijama… ou seu tipo de roupa favorita? pois na maioria das vezes o vejo com esses trajes.

Quando me apoio sobre o balcão, acompanhando com os olhos o que ele está fazendo, eu o respondo de volta. Mas não fico muito tempo no local e me direciono no banheiro para fazer minhas necessidades e higiene matinal.

Por ter esquecido a minha escova de dentes, optei por usar um velho truque: creme dental no dedo e tentar escova-lo dessa maneira.

Prendo os meus cabelos com uma mecha do próprio e volto para a sala, recebendo a Hera em meus pés e não hesito em pegá-la, fazendo carinho em seus pêlos e deixando alguns beijos também.

— Dormiu bem? — ele perguntou e eu assenti, me sentando no balcão ao seu pedido.

À minha frente, ele colocou um prato com ovos mexidos, torrada e bacon, junto de uma xícara de capuccino.

— E você? — pergunto de volta e solto a Hera, que já se debatia em meu colo na tentativa de descer. — Vinnie cozinheiro é nova. — brinquei, movendo o meu café da manhã para mais perto.

— Tive que aprender, né!? — diz rindo e se senta ao meu lado, com o prato igualmente ao meu. — Vê se tá bom. — pede e eu faço uma mistura de ovos e bacon em uma torrada, provando logo depois.

De início, zombei que "dá pra comer", já que estou morrendo de fome e que ele tem que melhorar. Mas depois esbravejei elogios atrás de elogios enquanto me deliciava em seu preparo.

Está tudo uma delícia.

Quando terminamos, me ofereci e me enfiei na sua frente para lavar tudo que ele sujou para preparar o nosso prato. Foi difícil, por ele tentar me tirar da pia, mas consegui deixar tudo limpo, seco e guardado.

— Bom, eu preciso ir. — aviso, colocando o pano de prato em seu devido lugar.

— Vai fazer o que? — ele pergunta, acomodando-me com os olhos. Sorri e peguei a Hera.

— Preciso de dinheiro. Tenho contas pra pagar, inclusive a fortuna que é o hospital que minha mãe está. — me aproximei do mesmo, que não tirou o olhar do meu.

— Eu queria falar uma coisa com você. — diz e eu continuei o encarando, esperando prosseguir.

Ele permaneceu em silêncio, totalmente travado e o silêncio se quebrou quando o meu celular tocou no cômodo da frente.

É a senhora Hale, perguntando se irei estar disponível. Confirmo a minha ida ao seu apartamento e depois respondo mais três moradores.

— O que ia falar? — tento voltar ao assunto, mas ele diz que depois fala sobre. Apenas assenti.

Ficamos nos encarando.

— Tenho que ir. Até depois! — aproximo mais de seu corpo e junto os meus lábios com os seus, formando um selinho rápido e vou para o meu apartamento em seguida junto da minha gata.

Ai meu Deus, o que eu acabei de fazer? Eu dei um beijo de despedida. Eu o beijei ao invés de dizer apenas um "tchau". Puta que pariu!

Depois de ficar paralisada na frente do meu apartamento, repensando em minha atitude precoce, finalmente entrei, encostando-me na porta. Solto a Hera no chão e fico, novamente, imóvel.

Meu Deus, Elle.

Jogo os meus pensamentos para longe e vou agilizar os meus serviços. Dou um jeito rápido na minha própria casa; coloco a comida e água da Hera; tomo um banho e depois vou para os apartamentos que irei limpar. Um de cada vez.

Mesmo com os fones no último volume e as letras das músicas ocupando boa parte do meu cérebro, ainda sim, eu consigo me manter focada na noite que tive com o Vinnie. Ele não sai da minha cabeça e isso faz tempo, o que está começando a me preocupar.

Eu sei que tudo que envolve ele em relação a mim, tudo que ele faz, é o mínimo. Mas é algo que eu não recebia. Eu não estou acostumada com um homem fazendo de tudo para me manter por perto. Mesmo eu estando errada em algumas coisas, ele insiste em resolver.

Não sei exatamente o que ele quer comigo, mas, tudo que envolve ele me deixa nervosa. Mesmo custando a admitir e não querendo, ele me faz bem e me faz querê-lo por perto.

Eu acho… eu acho que eu gosto dele.

[...]

Saí da casa do Hacker às onze horas da manhã e da minha casa para as dos moradores às uma hora e dez da tarde. Agora, são nove horas da noite e eu estou indo jogar os lixos do último apartamento que limpei, voltando a dois deles para receber o dinheiro em mãos.

Quando volto pra casa, a primeira coisa que faço é conferir a comida da Hera e adicionar mais ração, trocando também a sua água. Depois, tomo um banho bastante demorado e lavo os meus cabelos.

Agradeço pela minha menstruação estar no fim, porque eu não suporto sangrar e sentir dores. E elas (as dores) são tenebrosas no começo e no fim, por exemplo agora, está insuportável. Meu útero pede socorro e o meu sossego também.

Procuro algo para comer. Não há nada pronto, nem restos na geladeira, então opto por um macarrão instantâneo de pote.

— Eu abomino você, porém estou faminta. – digo encarando o pote com repreensão após estar pronto.

O meu celular toca e na tela indica os nomes das minhas melhores amigas.

— Lembraram que eu existo? – indago brincalhona, colocando o celular na minha coxa e comendo a minha massa venenosa ao mesmo tempo que encaro seus rostos na tela.

Qual o seu humor? – London, pergunta receosa.

Ainda não nos encontramos cara a cara para falar sobre o ocorrido. Não tenho tempo e não me preocupo mais com isso. Vinnie e eu estamos bem, nos resolvemos, então automaticamente, London e eu também.

— Exausta é um humor? Porque se for, é isso. — suspiro e elas riem.

Cindy, faz piada sobre eu estar comendo macarrão instantâneo e eu respondo o óbvio: só tenho isso. Já a London, fica em silêncio e sinto que ela não tem certeza qual é o meu sentimento em relação a nossa amizade.

Recebo perguntas das duas juntas, sobre a minha mãe e eu dou a informação mais breve possível. Eu avisei ao grupo depois que as coisas estavam mais calmas, elas só não foram me acompanhar porque estavam ocupadas com suas vidas.

E você e…

— Estamos bem, London. Fique tranquila! Aquilo é passado e não afetou nossa amizade. — a interrompo. Deixo o pote vazio na mesinha e pego o celular. Ela sorriu e eu também. — Estava estressada com o assunto da minha mãe e aquela cena não foi nada agradável, mas eu sei que não deveria duvidar do seu caráter…

Eu queria poder ter explicado na hora, mas não tive oportunidade. — suspirou e mexeu em seus cabelos. — Me perdoa por não ter ido atrás de você? E por ter ido no seu lugar? O Vinnie me deixou sem alternativas e saída.

"Está tudo bem…" foi o que eu mais falei em toda a ligação pela loira se desculpar a todo segundo. E realmente está tudo bem. Depois de esclarecermos tudo isso e a Cindy se acalmar por estarmos todas bem, Vinnie voltou a ser foco do assunto.

Tentei não dar muitos detalhes, principalmente íntimos, e elas ficaram felizes por eu estar me dando uma chance de ser feliz e também pela pessoa ser o loiro.

O que vamos fazer no Halloween? Falta apenas cinco dias. — Cindy, diz e eu arregalei os olhos. Eu esqueci completamente e esse sempre foi o meu feriado favorito.

— Meu Deus! É mesmo! — me levanto do sofá. — O que vamos fazer? — direciono o meu olhar especificamente para London.

Deixa comigo. — ela piscou, animada.

London é a nossa personal stylist, ela sempre cuidou das nossas fantasias e não seria diferente dessa vez, ainda mais por estar tão em cima da hora.

— Vou perguntar o que o Vinnie, Maddy e companhia vão fazer. — aviso e elas assentem.

A loira se despede para ir preparar os nossos figurinos, mas continuo em ligação com a Cindy e conversamos mais um pouquinho sobre o caso antigo: Vinnie e London. Jordan e Eu.

Depois de desligar a chamada, decido ligar a televisão e colocar um dos episódios especiais de Halloween de Brooklyn Nine-Nine. Já disse que amo essa série?

Aproveito para ir na cozinha e procurar alguma coisa pra comer enquanto assisto, dando falta de algo decorando o meu balcão. Minha tulipa.

— Mamãe já volta. — aviso a Hera, deixando um carinho com minha mão em sua cabeça e passando pela porta depois de trancá-la.

Como de costume, dou três batidas na madeira e espero o loiro abrir.

Elle.

— Vinnie.

Ficamos nos olhando feito idiotas e desço, sem intenção, o meu olhar para o seu abdômen. Senhor, que homem lindo.

— Quer que eu te mande uma foto?

— Claro… Quê?? Não! — respondo nervosa e ele rir. — Mas se quiser, eu não irei te bloquear. — mordi o lábio tentando conter o sorriso.

— Pra quê!? Se é só você cruzar sua porta que me tem? — suas mãos pousaram em minha cintura e me puxaram para mais perto.

Eu senti… senti muito isso. Puta que pariu!

— Vim buscar minha tulipa. — solto um suspiro pesado, sentindo o calor do seu corpo. Meu Deus!

— Só isso mesmo? — me olhou maliciosamente.

— Por mais que eu quisesse… eu não posso. Então sim, é apenas isso. — umedeço os lábios e mordo-o, quando sinto o apertão em minha cintura.

Eu te odeio, ciclo menstrual.

— Certo! — ele me soltou e eu lamento. Vinnie entrou no seu apartamento, me deixando na porta e voltou com o jarro com mais tulipas do que eu ele havia me dado.

Franzi a sobrancelha confusa.

— Você disse que era sua favorita e não merece apenas uma… — explicou-se, e eu sorri genuinamente.

Que sensação estranhamente maravilhosa é essa que eu estou sentindo.

— Não sei o que dizer.

— Um "obrigada" é ótimo. — sorriu de lado e eu o encarei, completamente boba e me aproximei, agarrando o jarro em meu braço esquerdo e a minha mão direita, se direcionou para a lateral do seu pescoço.

— Obrigada, Vincent. — e então, levantei o meu corpo, ficando nas pontas dos meus para alcançar sua boca e o beijei.

Ele deu continuidade ao beijo, que foi encerrado minutos depois.

— Por acaso, você não gostaria de ir até o meu apartamento e assistir um episódio de Halloween de Brooklyn Nine-Nine comigo? — ergo a sobrancelha.

— Eu adoraria, Electra. — sorriu sem mostrar os dentes e fechou a porta atrás de si.

— E a sua camisa?

— Não se sente confortável comigo sem ela?

Entramos no meu apartamento.

— Muito pelo contrário.

V-voltei caraleo, muito bom dia meu povo!!!

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