The Irritant.

By MariaClara939

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Nathalie e uma garota muito ocupada, com recém 24 anos se vê meio perdida após terminar a faculdade, terminar... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capitulo 19
Capítulo 20
Capitulo 21
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30

Capítulo 22

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By MariaClara939

Pouco a pouco fui recobrando a minha consciência do que tinha acabado de acontecer na mesa do café da manhã. Minha bochechas queimavam em pura vergonha enquanto todos vivam o resto da sua manhã na preguiça. Até que um barulho chamou a nossa atenção, o barulho da campainha deixou todos em alerta. A empregada foi abrir a porta e logo um mar de malas chegou, o corpo curvilíneo, os longos cabelos carregados em grandes cachos cor de chocolate. Ele se levantou do meu lado indo de encontro a garota que tinha acabado de chegar, depositando um beijo casto em sua boca.

-Oi meu amor - ele beijou a ponta do seu nariz - Fez uma boa viagem?

-Sim, estava cheia de saudades suas - ela passou seus braços a volta da sua cintura entrelaçando em um abraço muito íntimo. -

-Margarida essa é a minha prima Nathalie Blair. - ela deixou o seu braço pendurado no ar -

-Olá - ela disse sorrindo - Eu sou a noiva do Nash, Margarida, é um prazer-te conhecer

-Sou a prima não biológica dele - voltei a reafirmar este facto, minha boca estava aberta em um grande o olhando para ela, como ele poderia estar enfiando seus dedos na minha vagina e agora tem os mesmo dedos que tiveram dentro de mim em poucos minutos atrás, enrolados à volta do corpo dela? Eu sinceramente deveria estar pagando os meus pecados nesta manhã. Alguém lá em cima não gosta de mim. Estiquei a mão para apertar a dela que ainda estava pendurada no ar - É um prazer te conhecer, Margarida - apertei a sua mão enquanto dava o meu sorriso mais falso -

-Finalmente estou te conhecendo, Nash sempre me disse muito sobre você - ela se colocou à frente dele enquanto ele entrelaça a sua cintura com seus longos braços - A priminha dela - ela disse de um jeito provocador por entre os dentes, quase como um ronronar -

-Sim moramos um tempo juntos. Eu nunca ouvi falar de você.

-Ahah querida não se preocupe com isso, eu cheguei a pouco tempo na vida deste homem maravilhoso - ela apertou o seu rosto - Mas quase não tenho tido muito tempo, com esta vida de publicitária nunca estou parada em um local só. As vezes me sinto culpada por não dispor de tanto tempo para ele.

-Mas agora está aqui - ele pegou a sua mão, levando aos lábios beijando com ternura -

Ela olhou para ele de um jeito genuíno, enquanto seu olhar estava fixo nos olhos dela, como se ele soubesse a alma dela de trás para frente. Eles se completavam, eram o casal perfeito, mas nem tudo é perfeito, tinha que ter uma sujeira debaixo de toda essa fachada, se bobear essa sujeira era eu. O segredinho sujo dele. Eu senti a culpa me subir pela garganta como o gosto amargo da bílis ou talvez era só o gosto de ser uma traidora de ajudá-lo em seu joguinho de tortura em quanto a sua noiva estava preocupada em chegar a tempo para poder passar um tempo com o mesmo. Entretanto ele estava mais preocupado em me fazer gozar com o seu joelho, seus dedos no café da manhã. minha mente divagou de novo nos momentos vividos me deixando incomodada com as lembranças me deixando molhada novamente.

-Está tudo bem? -Margarida pergunta com um olhar preocupada -

-Está sim, só estou com um pouco de calor. - me abanei - Acho que vou me retirar para o meu quarto por um momento.

-Tudo bem, se precisar de algo estamos aqui em baixo. - ela sorriu -

Ela é super amável me fazendo sentir como um monstro destruidor de lares. Respirei fundo dando meia volta, me refugiando no meu quarto com Tom, enquanto o seu ronronar me fazia acalmar os meus pensamentos. Pensei que deveria espairecer a minha cabeça, porque os meus dias e noites seriam longas nesta casa com os dois aqui. Deixei Tom sair para não estar trancado somente no quarto. Estava um dia meio congelante então vesti calças jeans aquecidas, camisola de gola alta branca com coturnos brancas e um casaco longo bege.

-Nádia preciso do seu carro - dei três batidas em sua porta, indicando que eu iria entrar no quarto -

-Para? Vamos sair eu, você e a Margarida. - ela tirou o ipad da frente do rosto se encostando contra a cabeceira da cama de um jeito preguiçoso -

-Eu preciso fazer uma coisa sozinha.

-Precisa ser agora?

-Sim - fiz biquinho -

-Eu empresto o meu carro - Nash passava no corredor com roupa de treino e uma toalha em volta do pescoço, junto com Luis -  

-Não é preciso - disse por entre os dentes -

-Está com medo? - ele soprou seu hálito quente na minha nuca -

-De nada - rosnei -

-Então pega logo essa merda de chave - ele jogou a chave dentro da minha camisa - Boa sorte em tirar daí.

-Nash - resmunguei -

-De nada querida priminha - ele saiu assobiando -

Desci para a garagem mais raivosa do que nunca, quem é ele para fazer essas merdas de joguinhos comigo, logo quando a noiva dele está sobre o mesmo teto que nós todos, o que ele quer realmente de mim, eu não o reconheço. Será que isto é parte de uma plano maquiavélico de várias partes às quais o intuito de me fazer sofrer o máximo possível para pagar os meus pecados daquela noite na praia? Se fosse esse o seu intuito ele estava se saindo muito bem em seu trabalho maquiavélico. Respirei fundo e segui pela longa coleção de carros de Luis, quantos carros afinal um homem precisa? Aquilo ali era uma autêntica concessionária. Apertei as chaves e logo o SUV preto acendeu as luzes.

-Nash e sua mania de grandeza - ri -

Dirigi pelas ruas movimentadas que antes eram tão normais para mim que eu mal ligava para as direções, mas agora tudo parecia diferente, tudo parecia ter sido reescrito por alguém que já não conhecia. Era assim que me sentia em relação ao Nash, ele estava ali mas não era o meu Nash. Tudo só piorava com os seus joguinhos e a chegada da Margarida. Minha mente estava nublada.

 Respirei fundo mais uma vez enquanto eu rodava pelas ruas em busca da minha loja favorita. Lá estava ela em uma pequena ruela com o letreiro em grandes luzes em neon rosa. Camilla assim que me viu descer do SUV abriu um largo sorriso saindo da loja e me dando um grande abraço.

-Achei que você tinha desaparecido - ela disse enquanto apertava as minhas costelas -

-Cam calma - disse quase sem ar - Eu estou morando fora.

-Disso eu sei, mas não achava que iria ficar tanto tempo fora. Senti a sua falta porra. - ela me empurrou de leve -

-Também senti sua falta. - sorri -

Camilla como gosta de ser chamada era Cameron, nos conhecemos durante a faculdade, passei por todas as fases das suas transformações até chegar em quem ela se tornou atualmente. É me orgulho muito de tudo que minha amiga já teve que passar para chegar onde chegou hoje.

-Mas o que te traz aqui? - ela me olhou maliciosa -

-Ah bom o mesmo de sempre. Não pude trazer o meu nesta viagem então pensei em dar um pulinho por aqui - disse entrando na loja - Afinal minhas melhores amigas de trabalho vão se casar e eu vou fazer uma mega despedida de solteira e não poderia faltar algumas coisas básicas - disse sorrindo maliciosa - 

-Ui gosto até me sinto muito importante quando menciona que vai usufruir dos meus humildes talentos.

-Não seja modesta, isso não combina com você - fiz uma careta -

-Mais do que você deseja? - ela disse pegando algumas caixas -

-Para já precisa de um novo amigo, o meu ficou em Londres como disse e digamos que estamos em um dilema.

-Se o dilema for o seu primo surfista gato minha filha você está melhor que os camelos no deserto. 

-Eu e Nash não temos nada - comecei a olhar as mercadorias -

-Achei que você tinha ficado com o surfista gato.

-Mas eu fiquei! Porém aconteceu algumas coisas pelo o caminho acabei ficando com o salva vidas gato, separei e agora estou sozinha mais uma vez. Como quando larguei Mark e vim logo correndo em busca da sua ajuda - ri -

-Você veio no melhor lugar - ela pisca o olho -

Camilla estudou sexologia, fazendo um mestrado na área psicologia. Abriu seu consultório e sua pequena loja de prazeres. Ela me apresentou ao meu querido amigo rosa, meu primeiro vibrador. Camilla era a amiga perfeita.

-Chegou algumas coisas novas, aposto que você vai amar - ela disse colocando um monte de escolhas possíveis em cima do balcão -

Enquanto bebíamos vinho e comíamos, jogando conversa fora e decidindo quais mimos eu levaria para mim e minhas queridas noivas, fiquei sabendo que Mark estava muito bem e até frequentava a loja de Cam com a esposa, para dar um tcham na vida. Contei tudo os últimos anos a Camilla e ela quase me bateu por perder dois homens gatos por besteira. Depois de muito fofocar decidi levar uns melzinhos para dar na despedida de solteira de ambas, e alguns acessórios como arquinhos de mine pênis. Já para mim comprei algo discreto como um vibrador que era controlado pelo aplicativo no telefone.

 Feliz com minhas novas compras decidi voltar para casa, que estava bastante silenciosa. Presumi que todos deveriam ter saído para fazer algo, afinal o casamento seria em quatro dias, então resolvi tirar um tempo para mim. Tomei um longo banho relaxante de banheira com sais, velas e tudo que uma pessoa tem direito. Me enrolei na toalha enquanto coloquei o meu amiguinho sobre a cama. Decidi descer até a cozinha para pegar um pouco de vinho, quando retorno ao quarto tomei um susto, Nash e Margarida estavam ambos parados em meio ao quarto olhando para o vibrador parado em cima da cama.

-Algumas coisas nunca mudam priminha - ele disse ironizando -

-O que vocês fazem aqui? - senti o meu rosto ferver - 

-Curiosidade. -Margarida diz -

-Pelo o que? - meu olhar alternava entre eles e o vibrador que começava a vibrar sobre a cama -

Consegui Maggie.

-Então e mesmo por um aplicativo - ela olhava curiosa para o vibrador em cima da cama que ondulava sem parar -

 -PODEM POR FAVOR ME DIZER O QUE QUEREM? - gritei com muita raiva, por estarem no meu quarto em um momento muito íntimo para mim -

-Eu falo ou você fala - Margarida olhava para Nash e para mim -

-Tanto faz - ele deu de ombros -

–Eu não estou entendendo.

-Eu e o Nash, bom como posso dizer isso, sabemos que somos bons mas falta alguma coisa a mais, achamos que talvez você seja o que falte para dar uma esquentada. Não que nossa relação seja tão merda que precise de um ménage, mas pelo o que Nash me contou sobre vocês - ela mordeu a boca sufocando um gemido - Jesus, só de pensar naquela transa do armário já fico molhada - ela arfou e balançou a mão na frente do rosto para fingir que tinha muito calor -

 -Vocês só podem estar brincando com minha cara e isso é uma super piada de mal gosto -fiz uma careta -

-Eu te juro que não é priminha - ele sorriu diabólico -

-Vocês estão loucos.

-Você não reclamou quando gozou no meu joelho e nem nos meus dedos hoje de manhã, porque esse drama todo priminha.

-Margarida você acha isso certo - arregalei os olhos enquanto ele falava do que tínhamos feito -

-Sim. Fui eu que pedi, você gemendo e muito gostoso.

 -Desde quando você perdeu aquele ser indomável?

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