Notas: Olá galerinha!
Demorei mas tô aqui de volta 😌
Por favor, comentem! É ótimo/importante saber o que vocês estão achando.
Espero que vocês tenham uma boa leitura <3
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A Lady pediu para cuidarem de Alana e trazerem algo para a jovem comer. Donna ficou com Alana, deu uma mistura de ervas para a garota recuperar a vitalidade, pois ela já estava preocupada. Alana estava mais pálida do que o normal, a pele dela estava alva como a neve, assim como seus cabelos.
Alana sentiu falta da presença da Lady, mas sabia que ela não poderia ficar lá, pois a Condessa precisou deixar a jovem aos cuidados das serviçais, pois as vendas do vinhedo aumentavam gradativamente naquela época do ano, então a Lady precisava passar a maior parte do dia organizando documentos de cada lote que saia do meu castelo.
No quarto, Donna observava Alana devorar tudo o que havia na bandeja de comida. Ela estava preocupada com o estado da jovem.
─ Querida, você precisa comer devagar ou vai passar mal. - Donna se aproximou de Alana e percebeu que a garota tinha uma expressão de angústia. ─ O que foi? - A mais velha questionou.
─ Eu não consigo me saciar. Não consigo explicar... - Disse a jovem ao parar de comer e olhar para a mais velha.
─ Você ficou dias sem comer... Provavelmente seu corpo ainda está tentando se acostumar tudo toda essa mudança repentina.
─ Você tem razão... Eu vou dar uma volta, tomar um pouco de sol, eu não aguento mais ficar nesse quarto. - Alana já estava devidamente vestida e conseguia andar normalmente mesmo após ficar quatro dias na cama, o que surpreendeu Donna.
[...]
Alana sentia algo diferente em si mesma, mas não conseguia entender o que era. Talvez fosse o cabelo ou o fato dela estar se sentindo com mais disposição, mas não era só isso. De fato, Alana precisava tomar um sol para que o rosado de suas bochechas voltassem. Os corredores do castelo pareciam não ter fim para ela e quando a mesma estava passando em frente a uma estátua no corredor quando o cheiro de sangue a invadiu. Alana sentiu sua boca salivar como nunca. A jovem ficou ali por minutos até descobrir que o cheiro vinha por de trás da estátua, uma passagem. Alana precisava apenas de um olho que se encaixava na estátua e saiu a procura. A jovem conseguiu achar depois de quase uma hora e meia procurando pelos arredores da estátua. O olho estava preso em uma rachadura perto da estátua, um bom lugar para se esconder algo pequeno. Ela encaixou a peça e em segundos a estátua se moveu. Alana estava receosa, não sabia o porque, mas o cheiro parecia tão convidativo que ela acabou entrando.
A jovem se assustou ao ver uma piscina de sangue e estátuas em volta da mesma. A única iluminação do local eram de velas, mas ainda sim, era bem iluminada. Alana se aproximou da tal piscina, se ajoelhou e passou a mão pelo líquido vermelho. Estava fresco. A jovem não se conteve e levou os dedos encharcados de sangue até a boca, o que fez ela gemer ao provar e a fez fechar os olhos ao sentir ele escorrendo pelo canto de sua boca.
─ O que está fazendo? - Alana assustou ao ouvir a voz da Condessa. A garota estava tão concentrada no novo sabor que não percebeu a chegada da mais velha.
─ Eu só... - A jovem olhou para sua mão e percebeu o que de fato estava fazendo. Ao olhar para a lady, Alana percebeu que sua expressão não era de raiva e sim curiosa. ─ Desculpa, eu já estou de saída.
─ Estava provando... sangue? - Alana continuou caminhando e quando tentou passar pela lady foi segurada pela mesma. ─ Eu lhe fiz uma pergunta. Você bebeu sangue?
A Lady segurava o braço de Alana com um pouco de força. Por a garota não responder à Lady segurou o queixo de Alana e se aproximou da boca da jovem. Ver o sangue escorrendo pela boca da garota fez a Lady engolir seco, por aquilo ser tão tentador para ela.
─ Eu senti o cheiro e... como um instinto, me fez vir até aqui. - Alana precisou respirar fundo várias vezes quando a Condessa se aproximou.
─ Alana... - A Condessa passou o polegar pela boca da garota, olhou no fundo dos olhos dela, mordeu os próprios lábios e fechou os olhos por alguns segundos. Ela precisava retomar o controle de seu corpo ou faria algo que se arrependesse. ─ Vá diretamente para o seu quarto e se limpe, eu irei lá com a Donna mais tarde. E não fique por aí bebendo sangue.
A jovem apenas acenou, limpou o canto da boca e foi rapidamente para o seu quarto.
[...]
Alana acabou adormecendo em sua cama e passou uma grande parte do dia lá.
Quando o Sol estava perto de se por, a lady pediu para Daniela ir ver como Alana estava e a chamar para jantar. Mesmo que, a contra gosto, a caçula foi, pois queria muito perguntar sobre Pietro para a jovem Alana.
─ Alana? - Daniela entrou calmamente no quarto e acendeu algumas velas para poder clarear o quarto. ─ É melhor você acordar sua preguiçosa, a mamãe que me mandou aqui e ela não vai gostar de saber que você esteve dormindo o dia inteiro. - Daniela se estressou e foi até a cama, puxando completamente o lençol de cima do corpo de Alana. ─ Levanta! Alana? - Daniela percebeu que a jovem não se mexia. ─ Alana! - Ela chacoalhou o corpo de Alana com tanta força que a garota acordou assustada.
─ O que foi? O que aconteceu? - Alana colocou a mão no peito e relaxou ao ver Daniela em sua frente.
─ Eu achei... Pensei que estava em coma novamente. Você me assustou. - Aquilo era surpreendente. Uma Dimitrescu se preocupando com alguém que não fosse da própria família.
─ Eu estou bem Dani, só acabei pegando no sono. - Alana olhou para os lados, se certificando estar em seu quarto. ─ Porque está aqui?
─ A mãe pediu para eu vir ver como você estava. O jantar já está quase pronto, vamos?
─ Eu não como com vocês, esqueceu?
─ Mas a mãe pediu para te chamar.
─ Sua mãe pediu? Que estranho. - Alana se levantou, ajeitou seu vestido e seu cabelo. ─ Então vamos, eu estou faminta.
Assim que elas desceram até a sala de jantar já foram direcionadas aos seus devidos lugares.
─ Estávamos esperando por vocês. - A Lady disse ao colocar um guardanapo sobre as pernas.
Alana ainda não sabia como encarar a lady. A situação que acontecera hoje mais cedo foi bem constrangedora para a jovem. Alcina, Bela, Cassandra e Daniela foram servidas com um grande pedaço de carne sangrenta e vinho. Enquanto Alana foi servida apenas uma torta e suco.
─ Como está a torta Alana? - Daniela estava empolgada por ter outra pessoa na mesa, pois era sempre ela, a mãe e as irmãs.
─ Está... Bom. Onde está Donna? - Alana estava tentando ao máximo tirar sua atenção do cheiro tentador que vinha da carne.
─ Já comeu e está em seus aposentos. - A Lady interferiu. Aquilo era um teste. Ela queria saber se Alana conseguia resistir ao cheiro do sangue. ─ Você está bem? Está suando. Parece nervosa.
─ Só estou com um pouco de calor. Talvez eu esteja indisposta... Não sei. - Alana tentava controlar a fome que sentia.
─ Você está olhando tanto para a bandeja de carne, quer provar? - A Lady empurra a bandeja e logo uma serviçal pega e coloca ao lado de Alana.
─ Mãe, é claro que não! A Alana não come carne assim. - Daniela não estava entendendo qual era o objetivo da mãe.
─ Por favor, tira isso daqui. - Uma serviçal ia se mexer para tirar a bandeja, mas foi impedida pela lady.
─ Não! Vamos lá, Alana. Prove. Não iremos julgar você. - Lady Dimitrescu se levantou e caminhou até a jovem, pegou um pedaço de carne com um garfo e jogou no prato da menina. A carne e o sangue cobriram o pedaço de torta que havia ali. ─ Querida, você deseja tanto quanto nós. Coma a maldita carne! - A Lady molhou os dedos no sangue que havia pelo prato e passou pela boca de Alana, sendo o total estopim da garota.
Alana segurou a carne na mão e começou a devorar a carne como uma verdadeira predadora. Aquilo era o que a jovem sentia vontade de comer. Carne e sangue. Em apenas um dia ela mostrou que os instintos adormecidos dentro dela, despertaram.
─ Que merda é essa? Mãe?!Tira isso da boca dela! - Cassandra se levantou completamente espantada por ver a jovem comendo carne humana de tal forma.
Algumas serviçais se encolheram, pois, estavam desacreditadas com aquela cena. Estavam com medo de ficarem iguais à Alana.
─ Essa é a Alana. Não sabemos o que anda acontecendo com ela, mas essa garota tem instintos de uma predadora, assim como nós. Talvez ela não seja apenas uma mera humana.
[...]
Alana estava devastada, pois, não entendia o que estava acontecendo. Sua aparência havia mudado e agora sua fome. A jovem já não se reconhecia mais em menos de uma dia.
[...]
Alcina e Donna estavam conversando sobre o que fazer em relação a tudo isso.
─ De fato não sabemos o que ela é. O que precisamos é falar com a mãe dela para descobrirmos mais sobre a Alana. - Diz Donna ao terminar de servir chá para Alcina.
─ Ótimo irei mandar alguém lá agora mesmo. - A Lady estava curiosa e cada vez mais interessada em saber o que a Alana era.
─ Logo teremos uma resposta. - Às duas ladys ficaram conversando por mais umas horas até de fato irem dormir.
[...]
No dia seguinte, um mensageiro voltou. Havia uma informação sobre Alana.
─ Ela disse apenas que havia uma manta com Alana, mas o nome bordado não era Alana, eram duas iniciais... C.B. - Disse o mensageiro.
─ C.B.? Isso é a inicial de algum nome. Precisamos descobrir mais coisas! - Disse a Lady Dimitrescu. ─ Preciso descobrir.
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Notas: Eita eita...
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Eu estou aberta a idéias e sugestões!
Eu espero que vocês tenham gostado desse cap!
Até o próximo cap! Bjsss <3