Minhas memórias de você

BegoniaInfestante

146K 18.6K 2.8K

[CONCLUÍDA] É o oitavo ano em Hogwarts e Draco Malfoy sofre um infeliz incidente que o faz esquecer important... Еще

Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33 - Epílogo

Capítulo 15

4.1K 552 60
BegoniaInfestante

Quando o sol nasceu e atravessou as janelas altas da torre da Grifinória, houve um gemido coletivo de desagrado daqueles que haviam aproveitado a ida ao bar no dia anterior. Simas Finnigan pediu para um primeiro-anista fechar as cortinas e acabou estorquido em 20 galeões. Um verdadeiro herói do povo.

Esta era mais uma das raras manhãs em que Harry se levantou primeiro, embora ele tenha apenas se sentado de pijamas no sofá da sala comunal, em frente à lareira.

Draco lutou um pouco mais, rolando para a direita e para a esquerda antes de se levantar. Ele pretendia ir diretamente para seu banho matinal, mas ao ver Harry sentado em frente a lareira, enrolado em seus cobertores, ele ficou curioso e foi até ele.

- Você está com tanto frio assim? - Draco questionou curioso. A torre da Grifinória, assim como toda a parte coberta do castelo eram aquecidos, ao menos o suficiente para eliminar o frio intenso, embora roupas mais grossas fossem aconselháveis no inverno.

- Não muito... - Harry respondeu com um sorriso de bom dia. - Eu só gosto de me sentir aquecido em manhãs assim.

- Hm... - Draco dedicou um pensamento rápido à isso antes de se sentar ao lado do garoto moreno no sofá.

- Quer um cobertor? - Harry ofereceu.

- Não é necessário. - Draco replicou enquanto encarava a lareira.

- Tem certeza? - Harry se debateu e separou um dos cobertores de si. - É mais agradável. - Ele insistiu. Draco não queria o cobertor, mas ele estava com preguiça demais para discutir e depois assistir Harry se enrolar de volta, então aceitou a maldita coisa com um resmungo.

Era até agradável, em termos de sua ressaca, estar confortável e aquecido, mas ele nunca admitiria isso, no entanto.

- Você quer descer para o café da manhã? - Harry quebrou o silêncio novamente.

- Mm. Não. - Draco foi direto. Ele só queria encarar o fogo até que seu corpo parasse de se sentir como uma pilha de massa de vidraceiro.

- Ok... - Harry respondeu se recostando de volta nas almofadas e relaxando. O silêncio durou apenas cinco segundos. - Espere. Eu já volto. - Harry saltou de seu cobertor e foi rapidamente de volta pelas escadas. Draco apenas pôde revirar os olhos com a falta de sossego do garoto.

Harry voltou um minuto depois com a bolsa com extensão que ele havia levado à Hogsmeade ontem. Ele se sentou novamente e cruzou as pernas. Da bolsa, ele tirou uma lata grande de biscoitos, que Draco sabia, estava cheia de macarons.

Harry colocou a lata de macarons entre eles e então olhou ao redor. Na pequena mesa perto da janela havia um conjunto de chá. Harry usou Wingardium Leviosa para trazer a bandeja até a mesinha de centro de madeira e usou Aquamenti para encher o bule. Havia uma caixa pequena com saquinhos de infusão de chá verde e harry colocou dois deles no bule antes de usar um feitiço de aquecimento no bule, do qual imediatamente o vapor começou a se levantar.

Draco estava apenas assistindo hipnotizado ao Harry curvado para a frente enquanto fazia isso quando o Harry em questão finalmente terminou e olhou para ele.

- Estamos sem leite. - Ele apertou os lábios desapontados para Draco, como se Draco fosse recusar chá se não houvesse leite.

- Não importa. - Draco sorriu suavemente em encorajamento. - É apenas chá verde, então eu posso tomar sem açúcar também.

- Mesmo? - Harry ergueu uma sobrancelha, mas logo voltou ao seu trabalho na bandeja. - Eu não gosto muito de chá sem açúcar. - Harry admitiu admitiu.

- Os macarons já são bastante doces. - Draco justificou.

- Oh. Certo. - Harry sorriu com conhecimento de causa. - Você prefere azedo à doce. - Ele concluiu entregando a xícara com o chá já servido para Draco.

- Às vezes, sim. - Draco aceitou a xícara distraído pelo olhar verde de Harry brilhando como efeito da lareira.

Harry então corou e Draco percebeu que devia estar encarando há mais tempo do que o que era aceitável.

- Mn... P-pegue alguns macarons. - Harry gaguejou enquanto se apressava para abrir a lata no sofá entre eles, quase esbarrando na xícara de Draco no processo. O garoto era sempre um caos quando estava constrangido, então Draco aceitou um dos biscoitos coloridos com indulgência.

Em determinado ponto, os Grifinórios de ressaca começaram a se levantar um a um e perturbar o sossego da sala comunal. Ao menos metade dos macarons foram usurpados dessa maneira e conforme o dia avançava, o calor do chá, das cobertas e da lareira se tornaram demais e Draco precisava de seu banho.

Quando ele saiu, com os cabelos ainda um pouco úmidos, Harry também já havia se arrumado e estava vestido para o almoço.

- O almoço já está sendo servido. - Harry informou.

- Mn. - Draco alcançou seu malão para pegar uma de suas poções, pois já havia dado o horário. - Não estou com muito apetite. - Ele informou. Seu corpo ainda estava se esforçando para digerir os macarons e ele não queria dificultar ainda mais o processo.

- Eu também não, mas precisamos ir para ver as crianças. - Harry tinha as mãos enfiadas nos bolsos.

- Crianças? Por que precisamos ver crianças? - Draco estava confuso. Ele com certeza não havia concordado com um segundo jogo como aquele, pelo menos não ainda.

- Bem. Nós compramos uma quantidade assustadora de chocolate ontem e presumo que você não pretenda comê-los todos.

- Ah. Você lida com isso. Eu não quero que os pirralhos destruam minha boa reputação. - Draco fez uma careta.

- Sua reputação de idiota completo, você quer dizer? - Harry corrigiu com um revirar de olhos.

- Tanto faz. Podemos entregar outro dia.

- Não, não podemos. - Harry cruzou os braços. - Estamos no feriadão e muitas delas vão para casa para o Natal. O que significa que só estarão de volta no dia 26 e eu prefiro não adiar tanto.

- Urg... Certo. - Draco rangeu frustrado. - Vamos alimentar os pivetes de uma vez.

Eles foram para o salão comunal num ritmo vagaroso e sem conversas. Apesar disso, não havia qualquer desconforto entre eles. O silêncio era como uma conversa por si próprio.

Quando eles chegaram ao salão comunal, o encontraram cheio e vívido. Haviam alunos faltando, mas a decoração de Natal finalmente fora colocada, então tudo estava simplesmente cheio aos olhos.

Foi Harry quem encontrou uma das pequenas garotas Lufa-Lufa, aquela que Draco reconheceu por ter tido de resgatar pelo calcanhar durante a partida deles. Ela foi quem chamou os colegas participantes dos jogos para o local sob um dos grandes pinheiros no salão para receberem seus chocolates.

As crianças se acotovelavam numa fila improvisada para receber seu suborno enquanto Draco retirava as embalagens da pequena bolsa, grande por dentro, e as entregava nas mãos de Harry. O Grifinório, por sua vez, sorria e dizia feliz Natal à cada uma das crianças antes de dispensá-las, o que devia causar enjoo a Draco, pois seu estômago estava se revirando um pouco a cada vez.

- Só as crianças que jogaram vão receber um? - Uma menina da Grifinória perguntou desapontada. Draco a reconheceu como aquela que ele ajudou em poções em sua primeira noite na torre da Grifinória. Era fácil identificar aquele cabelo super longo dela, mesmo que agora estivesse trançado para trás.

- Desculpe querida. - Harry tentou animá-la. - Nós só compramos o suficiente para os membros dos times. - Ele fez um beicinho como se fosse ele a criança e ele agora planejasse voltar à Dedos de Mel para comprar todo o estoque deles.

- Você pode apenas jogar da próxima vez. - Draco revirou os olhos. - Você nem precisa ser boa, ao menos foi o que percebi no último jogo.

- Então vão haver mais jogos? - Um menino na final se animou com a declaração.

- E nós sempre vamos ganhar sapos de chocolate? - Outro perguntou e ouve uma agitação de pulos na fila enquanto Draco se dava conta daquilo com que havia concordado. Ele sentiu um aperto em seu lado e viu que a menina de cabelos cumpridos o estava abraçando na cintura, o que era exatamente o que ele queria evitar.

- Obrigada. Eu definitivamente vou jogar o próximo jogo. - Ela declarou com um sorriso antes de saltitar de volta para seu lugar.

A distribuição de chocolates terminou e Draco ainda não entendia o que havia feito. Apenas preferindo ficar em silêncio.

- Uau. - Harry sorriu quando os últimos meninos se afastaram. - Eu não esperava que você fosse prometer algo assim para eles. Draco apenas o olhou com algum veneno. - Você não quis dizer aquilo, quis? - Harry gargalhou um pouco alto ao ponto de se dobrar.

- Não ria. - Draco se irritou. - Eu não quis dizer aquilo. Eles que...

- Eu sei... Eu sei. - Harry tentava recuperar o fôlego. - Não se preocupe. Eu posso arcar com os chocolates.

- Os chocolates não são o problema. - Draco revirou os olhos. Ele poderia comprar todos os chocolates do mundo se quisesse. Ele poderia abrir uma fábrica de chocolates. Então era ainda mais irritante quando Harry sugeria que era apenas uma expressão de avareza.

- Certo. É a sua reputação de idiota. - Harry acenou com a cabeça.

Draco suspirou. Talvez não fosse tão ruim. O primeiro jogo havia sido divertido, de certa forma, e ele só tinha mais meio ano em Hogwarts. Menos tempo para as crianças acabarem com seu estilo. Ele também não queria roubar o sorriso genuíno no rosto de Harry ao se recusar a jogar agora. Então ele apenas deixou seus ombros caírem.

- Vamos apenas almoçar de uma vez. - Ele se virou na direção da mesa da Grifinória.

- Pensei que você estivesse sem apetite. - Harry o seguiu meio confuso.

- Mudei de ideia. - Draco concluiu, tentando soar mais insatisfeito do que realmente estava.

Eles se sentaram com um Ron e Hermione curiosos e foi Harry quem explicou qual era o motivo da cara amarrada de Draco, de maneira nada lisonjeira. Draco estava prestes a se defender quando ouviu um pio familiar e a coruja de sua casa voou através de uma janela com um envelope preto elegante seguro em suas patas, atravessou o salão e deixou o envelope cair ao lado do prato de Draco.

A coruja logo voou de volta, provavelmente para o corujal ou para casa, dependendo de suas ordens, mas Draco só tinha olhos para o envelope negro com a caligrafia prateada e elegante de sua mãe no papel. Ele o abriu e descobriu um convite no interior. Era um convite para o jantar de Natal na mansão Malfoy. Ele engoliu em seco.

Notas: Olá, jovens. Boas notícias. Ignorem minhas preocupações de ontem. Minha musa está a todo vapor novamente e não haverão intervalos entre os capítulos. Mas lamento informar (ou não) que o final vai demorar um pouco mais agora que achei um ótimo pano pra manga 😅😅.

Agradeçam ao meu grande amigo Erick por ser um leitor ômega (eu inventei o cargo kk). Ele basicamente não leu a história, mas ouviu sobre o que era e me deu ótimas ideias sobre como prosseguir. Até amanhã 😘.

Продолжить чтение

Вам также понравится

13.8K 982 20
Onde em uma aula de poções e harry e Malfoy fazem a poção juntos e algo aconteceu primeira fic
20.9K 2.3K 12
Muitas culturas, religiões e povos ao redor do mundo mantém tradições festivas em épocas de aniversário, principalmente quando se trata do aniversári...
173K 7.9K 23
Richard Ríos, astro do futebol do Palmeiras, tem uma noite de paixão com uma mulher misteriosa, sem saber que ela é a nova fisioterapeuta do time. Se...
189K 21.8K 30
Peter Rogers Stark foi adotado por Tony e Steve quando criança. Crescendo entre dinheiro, amor e tecnologia, Peter acaba transformando de uma criança...