Notas: Olá galerinha!
Esse cap é mais curto pois eu não tive muito tempo para prolonga-lo.
Por favor, comentem! É ótimo/importante saber o que vocês estão achando.
Espero que vocês tenham uma boa leitura <3
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─ Alana, eu não irei machucar você. Preciso que você ajeite seu vestido e seu cabelo para podermos descer e receber a mãe Miranda. - A Lady disse em um tom calmo para não deixar a jovem ainda mais assustada. ─ Vamos, precisamos ir.
A garota se levantou, se ajeitou e respirou pesadamente algumas vezes, como se tentasse tomar coragem para algo. Assim que às duas pisaram no segundo andar, ouviram uma carruagem chegando e parando em frente a grande porta principal. Era a tão esperada convidada, mãe Miranda. Quando a magnata adentrou a propriedade, todos fizeram uma pequena reverência com a cabeça e logo a Lady Dimitrescu tratou-se de ir ao encontro de mãe Miranda para cumprimentá-la.
─ Olha o que temos aqui! - Mãe Miranda disse quando Alana entrou em seu campo de visão. Começou a caminhar até a jovem e a analisou. Miranda viu a garota se arrepiar por inteiro e ouviu Alcina bufando atrás de si. A magnata gostava da influência que tinha sobre meros humanos. ─ Você está muito bem, querida. É uma garota forte e tem um belo corpo.
Percebendo que Alana estava incomodando com tal observação, lady Dimitrescu Interviu e direcionou a atenção de mãe Miranda para Isadora, que por sinal, adorou a atenção que recebeu.
[...]
Após sua "pacífica" chegada, mãe Miranda decidiu que ficaria para um jantar com a família Dimitrescu, e se prontificou em convidar Alana e Isadora.
Naquela noite, o jantar estava previsto para ser um evento tranquilo. Assim que a Lady Dimitrescu se sentou, observou Alana por alguns minutos. A mais velha realmente havia se preocupado com a garota. Às duas estavam sentadas uma de frente a outra, o que ajudou a lady a observar a garota sorrindo enquanto Cassandra implicava com Daniela. No fundo, a Condessa havia gostado do fato de que suas filhas não implicavam com Alana, apenas com Isadora. Ah! Como as suas filhas odiavam aquela jovem. Alcina saiu de seus pensamentos quando viu Isadora se inclinar na mesa para pegar a jarra de suco, fazendo seus seios praticamente saltarem de seu generoso decote. Assim que a jovem voltou a se sentar, a Lady pôde ver Alana revirar os olhos e cochichar o quanto a garota parecia desesperada por atenção.
─ Alcina, querida. Você tem uma bela jovem em suas mãos, acredito que deva estar se sentindo grata por isso, a garota é preciosa, tanto que foi disputada. Às vezes me pego imaginando o que Donna faria se estivesse ficado com Alana.
Lady Dimitrescu engoliu o ego, pois não poderia responder a mãe Miranda e, enquanto isso, Isadora, quase que, se contorcia de raiva em seu assento.
─ Bom, eu já terminei meu jantar e vejo que Alana também. Querida, gostaria de conversar com você a sós. - Novamente mãe Miranda se pronunciou e dirigiu sua atenção para Alana. Às duas se levantaram e se direcionaram para a biblioteca.
Alana estava receosa, assim que passaram as grandes portas da biblioteca, mãe Miranda pediu para que a jovem se acomodasse.
─ Porque solicitou apenas a mim? - A garota perguntou em um pequeno ato de coragem.
─ Porque eu queria poder te conhecer. Você é intrigante. Você se destaca! E acabou chamando a minha atenção.
─ Obrigada...? ─ Miranda olhava Alana com muita atenção, como se estudasse a garota.
─ Eu gosto de conferir de perto como os meus diamantes estão sendo cuidados, ainda mais você.
─ Seus diamantes?
A feição de Miranda mudou bruscamente. A mais velha se levantou, caminhou até Alana, se inclinou sobre a garota e segurou em seu queixo para garantir a atenção da garota.
─ Você é minha, querida. Eu a escolhi. Apenas te dei um lugar para se acomodar, mas eu posso tê-la quando eu desejar. Entende isso?
Alana se sentia tão intimidada pela magnata que só conseguiu concordar com a cabeça. Miranda sorriu em satisfação, pois não aceitaria ser contrariada.
─ Eu posso ir? Acredito que a Lady deva estar precisando de mim. - Essa foi a única desculpa que a garota conseguiu inventar para poder se livrar das garras de mãe Miranda.
─ É claro, querida. Vá, eu também já estou de saída. - Aquela mudança de humor já estava assustando a garota. A mais velha se afastou e deixou a garota se levantar e ir até à condessa.
A garota se segurou para não correr dali, al invés disso, andou tranquilamente até encontrar a Condessa, que para a infelicidade de Alana, estava com Isadora.
─ Interrompo? - Isadora se assustou e colocou a mão em seu peito, ao contrário da Condessa que parecia saber que a garota se aproximava.
─ Não, Alana. Como foi com mãe Miranda? - A Condessa olhou para Isadora, que continuava ali, até que a jovem se tocou e saiu bufando, sabendo que sua presença não era mais bem-vinda.
─ Ela é bem intimidadora. - A jovem encarou as íris amarelas e percebeu que aquela mulher em sua frente não parecia a Lady que havia matado alguém noite passada. Era como se existissem dois extremos ali dentro.
─ De fato, mas ela não fará mal algum a você. Apenas a obedeça e ficará bem. - Alcina pôde ouvir os batimentos da garota aumentarem. ─ Você está nervosa, querida?
─ Não... Eu... Só estou te olhando. Normal. - O tom nervoso da garota fez a Condessa sorrir, o que fez a respiração de Alana parar por alguns segundos.
─ O que foi? - Disse a Lady sem entender o porquê a jovem segurava a respiração.
─ Você.
─ O que tem eu?
─ Nada... Eu preciso ir descansar, já está tarde. - Alana percebeu o quanto estava dando mole ali. Aquela mulher era uma predadora e não deveria ficar sozinha com ela.
─ Você está certa, já está na hora de ir. - Alcina sentiu que a garota tinha algo para falar, mas algo a estava impedindo. Alcina sabia ser o medo. Mas não entendia o que havia feito para a jovem.
[...]
Antes da Condessa pegar no sono, uma batida em sua porta a fez ficar em alerta. - Eu juro, se não for nada importante, hoje alguém irá morrer neste castelo!💭
Quando a Lady abriu a porta viu uma serviçal com uma camisola na mão, a mesma que Alana usava para dormir.
─ Já viu que horas são? Porque está me importunando? - A serviçal estava tremendo, claramentecom medo de ser punida.
─ Minha Lady, vim notificar que hoje fui lavar as roupas de seu diamante e havia sangue em suas vestes.
Rapidamente a Lady tirou o vestido das mãos da garota e viu sangue em algumas partes do vestido. A Condessa largou o vestido e foi até o quarto ao lado, o quarto de Alana e Isadora. A mais velha entrou sem bater, acendeu alguns abajures, assustando as garotas.
─ Isadora, saia do quarto, preciso de um momento com a Alana. - Isadora, mesmo que ainda desnorteada, obedeceu prontamente.
─ Lady Dimitrescu o que está acontecendo? - Alana se levantou rapidamente da cama e se isolou em um canto do quarto.
─ Você está machucada? Alguém a machucou? - A jovem balançou a cabeça em negativo. ─ Então por quê tinha sangue em suas vestes?
─ Sinto muito, eu sei que não deveria ter descido lá! Por favor,não me machuque igual fez com Elizabeth. - Alana encostou as costas na parede e escorregou até o chão, encolheu os joelhos e passou os braços envolta do mesmo.
─ Você viu o que aconteceu lá? - A Condessa não estava brava, pela primeira vez na vida ela não quis matar alguém que a estava espionando.
─ Eu ouvi barulhos, desci e entrei nas masmorras. Quando olhei novamente... Eu vi a Elizabeth sendo... - Alana ainda não tinha coragem de dizer em voz alta.
─ Não devia ter descido. Eu pedi para que você ficasse em seu quarto.
─ Por favor, eu nunca mais faço isso, só não me machuque.
─ Eu não vou machucar você, mas peço que nunca mais saia de seu quarto quando ouvir algo lá fora. Agora, descanse. Irei pedir para Isadora voltar para o quarto, amanhã quero que vá ao meu escritório assim que acordar. - Lady Dimitrescu decidiu ser melhor deixá-la dormir, já que a garota estava praticamente sofrendo em silêncio e não precisava de um sermão.
[...]
No dia seguinte a jovem acordou mais disposta por saber que não precisava mais esconder aquele segredo da Lady O dia estava quente e agradável, então Alana desceu e tomou seu café da manhã no jardim. Um lugar onde ela nunca havia ficado, apenas olhado de longe.
Enquanto lia um livro, Alana notou uma pequena mariposa a rodeando e como se percebesse que havia sido visto, o inseto pousou no livro da jovem.
─ Oi pequena! Eu espero que você seja um sinal de sorte.
A garota se assustou quando Daniela, a filha mais nova da Lady apareceu ao lado dela.
─ Você fala com insetos agora? - Daniela disse ao notar a cara de espanto de Alana.
─ Eu só achei aquela mariposa fofa. Vai me dizer que não conversa com os animais.
─ Tá bem! Uma vez eu falei com um cervo, mas foi bem rápido. - Daniela tomou a liberdade de se sentar ao lado de Alana.
─ O que disse a ele?
─ Que ele era fofo demais para morrer.
─ Agora são melhores amigas? - A voz de Cassandra se fez presente, fazendo Alana saltar por novamente se assustar.
─ Qual é, Cass! Está com ciúmes? - Daniela se inclinou e viu bela vindo de fininho atrás de Cassandra para poder assusta-la.
─ Bela, eu ouço você. Não vai conseguir me assustar assim. - Assim que Cassandra olhou para trás pôde ver Bela revirando os olhos.
─ Qual é, como pode ser tão difícil fazer você levar um susto? - Bela, a mais velha das irmãs reclamou.
─ É isso que fazem no tempo livre de vocês? Tentam assutar umas as outras? - Alana estava tentando se enturmar com às três irmãs.
─ Na verdade é uma das coisas. - Daniela responde enquanto se deita no lençol que havia embaixo dela e de Alana.
─ Bom, Alana, viemos aqui para dizer que nossa mãe está procurando por você. Ela precisa conversar sobre o ocorrido de ontem. - Bela disse enquanto se agachava para ficar na altura de Alana.
─ Espero não estar encrencada. - Alana não ficou surpresa por elas saberem sobre ontem, mas também era óbvio que a mãe delas contaria.
─ Não está, mas vai estar se não for logo. - A mais nova das irmãs disse enquanto olhava o céu azul.
Alana se levantou, agradeceu as meninas e se apressou para ir até o escritório da Lady
Ela havia gostado da pequena interação que tivera com as meninas, foi especial para ela. Agora ela só tinha mais um assunto para resolver, Lady Dimitrescu.
Quando Alana estava chegando próximo ao escritório, ouviu alguns gemidos, mas a jovem sabia que aqueles não pareciam de dor. A garota bateu na porta e os barulhos cessaram, mas não obteve nenhuma resposta. Ela escutava apenas uma movimentação la dentro. Então voltou a bater novamente. ─ Olá? Lady Dimitrescu?Você quem em chamou aqui, lembra? - De alguma forma, Alana começou a se incomodar com aquilo, pois sabia que a Lady estava com alguém.
A porta foi aberta e a figura da Condessa se fez presente.
─ Já te falaram o quanto você é impaciente? Consigo ouvir sua respiração pesada da minha cadeira. - A lady reclamou.
─ Você quem me chamou para conversar. - Alana cruzou os braços.
Nesse momento a porta se abriu novamente e a figura de uma Isadora toda suada e descabelada surgiu encostada no batente da porta.
─ Isadora... Deixe-me a sós com a Alana. Ela está certa, eu a estava esperando.
─ Lady Dimitrescu? Nós não termina... ─ A Condessa a interrompeu.
─ Não ouse me questionar! ─ A voz dela saiu grossa e com uma pitada de raiva.
─ Como quiser. - Isadora saiu batendo os pés, como uma criança quando não tem o que quer. Enquanto a Lady ficou parada, Alana tentou segurar a risada após ver a birra da Isadora.
─ Sinto muito se estraguei o momento entre vocês.
─ Você é o meu diamante. Tem todo o direito de ter a minha atenção quando quiser. Venha, vamos caminhar lá fora.
A Condessa estendeu a mão para a jovem e a guiou até o jardim que ficava na parte traseira do castelo, onde Alana estava mais cedo com às três filhas da Lady.
─ Eu queria dizer que você vai poder escolher alguns dias para poder ver sua família ou convidá-los para virem até aqui. Eu sei que não está sendo fácil e que você passou por momentos estressantes aqui, então eu quero te recompensar com algo bom. Eu vi o quanto ama sua família, principalmente seu irmão, Pietro.
─ Obrigada! Muito obrigada! - Em um impulso, Alana se virou e abraçou a Lady, mas logo se afastou ao perceber o que havia feito. ─ Sinto muito, minha Lady!
─ Tudo bem... Isso foi meio inesperado por mim, mas não foi tão ruim. - A Condessa ofereceu um sorriso gentil para a jovem.
─ Posso ir vê-los hoje? Gostaria de convidá-los para um jantar.
─ Por mim, tudo bem. - Alana tentou não correr para se arrumar, mas a jovem exalava a animação que sentia. ─ Alana... - A Lady a chamou antes da jovem voltar para o lado de dentro. ─ Só gostaria de deixar claro que Isadora não é quem deveria ter a minha atenção. Pode me chamar quando precisar. Eu desejo a sua presença ao meu lado e espero que você também deseje estar ao meu. Você é o meu diamante.
─ Eu sei... É que tudo para Isadora é uma competição, até a sua atenção.
─ Ela só a tem por tempo limitado, mas você... Pode tê-la quando quiser, querida.
Alana sentiu que poderia confiar na Lady. A mesma a tratava com respeito e sentia dever respeito a Condessa.
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Notas: A família Pierce e a família Dimitrescu juntas, será que vai dar bom?!
Eu estou aberta a idéias e sugestões!
Eu espero que vocês tenham gostado desse cap!
Até o próximo cap! Bjsss <3