O SacrifĂ­cio da Cerejeira

Av Saky_historias

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*FINALIZADO* Morta. Eu, Sakura Haruno, estou morta. Ou é isso que todos acham. 🔴Plágio é crime! 🔴 16+ 🥇... Mer

PRĂ“LOGO
CAPĂŤTULO 1
CapĂ­tulo 2
CapĂ­tulo 3
CapĂ­tulo 4
CapĂ­tulo 5
CapĂ­tulo 6
CapĂ­tulo 7
CapĂ­tulo 8
CapĂ­tulo 9
CapĂ­tulo 10
CapĂ­tulo 11
CapĂ­tulo 12
CapĂ­tulo 13
CapĂ­tulo 14
CapĂ­tulo 15
CapĂ­tulo 16
CapĂ­tulo 17
CapĂ­tulo 18
CapĂ­tulo 19
CapĂ­tulo 20
CapĂ­tulo 21
CapĂ­tulo 22
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CapĂ­tulo 26
CapĂ­tulo 27
CapĂ­tulo 28
CapĂ­tulo 29
CapĂ­tulo 30
CapĂ­tulo 31
CapĂ­tulo 32
CapĂ­tulo 33
CapĂ­tulo 34
CapĂ­tulo 35
CapĂ­tulo 36
CapĂ­tulo 37
CapĂ­tulo 38
CapĂ­tulo 39
CapĂ­tulo 40
CapĂ­tulo 41
CapĂ­tulo 42
CapĂ­tulo 43
CapĂ­tulo 44
CapĂ­tulo 45
CapĂ­tulo 46
CapĂ­tulo 47
CapĂ­tulo 48
CapĂ­tulo 49
CapĂ­tulo 50
CapĂ­tulo 51
CapĂ­tulo 52
EPĂŤLOGO
AGRADECIMENTOS

CapĂ­tulo 23

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Av Saky_historias


Um ar nublado e mal-assombrado rodeava o local, tendo uma escuridão cobrindo por completo o ambiente.

Nenhuma luz, nenhum clarão, nenhuma fresta.

Escuridão. Apenas escuridão.

E silêncio.

O local onde eu estava – o qual eu com certeza não sei onde é – escuro e com um silêncio tenebroso, inquieto.

Olhei em volta, sentindo uma ansiedade me consumir.

Nada. Apenas vazio.

Onde caralhos eu estou?

Uma aceleração começou no meu peito, uma ansiedade grande.

A última coisa que me lembro era de Katsuyu, mas agora...? Ela teria me levado para algum lugar? Não, não faz sentido.

Tentei andar à procura de luz, mas não consegui. Tentei puxar meu pé, mas nada novamente.

Mas que merda é essa?

Olhei desesperada para meus pés, mas eu percebi que não conseguia vê-los. Uma nevoa, que não parecia nada de bom, cobria toda área abaixo de minha cintura.

Tentei de novo e de novo, sentindo um desespero em mim. Tentei convocar meu chakra, mas eu também não o sentia mais.

Desesperada e começando a sentir um aperto sufocante no peito – medo e ansiedade -, tentei gritar, mas não deu.

Imediatamente minhas mãos foram para garganta, tentando entender.

Minha voz, o que aconteceu com a minha voz?

Tentei gritar de novo, mas falhei miseravelmente.

Sentindo o aperto no peito piorar, comecei arranhar minha garganta, tentando tirar o mínimo possível de voz de lá.

Ouvi minhas unhas quebrarem, junto do som da névoa se agitando.

Tendo sangue encravado no resto de minhas unhas e lágrimas rastejando pelo meu rosto, ouvi uma voz baixa:

- Mentirosa.

Paralisei imediatamente, reconhecendo esse pequeno ruido de voz. 

Eu sempre o reconheceria.

Tentei me virar. Queria vê-lo, beijá-lo, abraçá-lo, chorar com ele, rir com ele, me desculpar. Mas, não consegui.

Algo viscoso ainda predominava nos meus pés, algo que não deixava eu me mexer. Tentei virar meu corpo minimamente, mas mesmo assim não consegui enxergá-lo.

- Mentirosa. – Escutei novamente, essa palavra fez minha vontade de vê-lo vacilar.

Tentei dizer seu nome, mas minha voz havia sido perdida e as marcas de unha no meu pescoço eram a prova disso, junto do sangue e ardido.

Olhei aos lados, tentando achar seu rosto.

- Mentirosa. – De novo.

Sua voz cada vez vinha de um lugar diferente agora. 

O procurei, mas não achei.

Tentando olhar para trás, mas escutei mais um:

- Mentirosa.

Lentamente, nem sentindo mais a dor em meu pescoço, apenas a do meu coração, olhei para frente.

Ali estava Sasuke, com sangue em mãos e lágrimas nos olhos.

Tentei andar, me aproximar, mas esse lugar maldito não me permitiu.

Olhei para seu rosto frio, com lágrimas bravas e tristes. O vendo, quis apenas agarrá-lo e nunca mais soltar.

- Você mentiu, Sakura. – Ele falou, pela primeira vez lançando o olhar para meu rosto.

Eu tentei negar, falar, mas não conseguia.

- Você me obrigou a fazer isso. – Sasuke se moveu, dando um passo para trás. Olhei em choque para a cena atrás dele, sentindo mais água sair de meus olhos.

Itachi, estirado no chão, com o corpo mutilado.

Um corpo irreconhecível, uma pessoa que já fora e a única coisa que deixava o reconhecer era a cabeça cortada com olhos claramente carmesins.

Itachi, por mais horrível que seu corpo estava, parecia tranquilo, como se tivesse concluído sua tarefa. Isso me destruiu mais ainda.

Tentei me aproximar novamente, dizer para ele que estava apenas tentando proteger ambos, que eu queria ter dado um jeito em tudo.

Sasuke, olhando também para o corpo atrás dele – ou o que um dia foi – falou:

- Você me obrigou, Sakura. – Eu não queria, não queria, Sasuke. – Suas mentiras me forçaram a fazer isso. – Eu só queria te proteger... – Você é igual a eles.

Sasuke olhava, agora, fixamente para o meu lado.

Com medo do que veria, levei meu olhar para lá também.

Quis chorar, cair no chão e me deixar ir, quis desistir de tudo.

A Akatsuki e a vila da folha estavam ali, ambos com as mãos estendidas para mim.

- Você é igual nós, Sakura.

Ódio e tristeza me preencheram.

Eu só queria ajudar todo mundo, ajudar vocês, ajudar a vila da folha, ajudar o mundo ninja, ajudar Sasuke e Itachi...

- Você é um monstro. – Sua aproximação repentina não me assustou, apenas suas palavras dolorosas.

Antes que pudesse tentar falar algo novamente, Sasuke enfiou a sua lâmina – a qual ainda estava banhada com o sangue de Itachi – no meu estômago.

- E monstros não devem perecer. – Sua voz, tão rápido quanto veio, saiu de perto de meu ouvido.

Meu corpo, sentindo uma dor destrutível, caiu com tudo naquela névoa, deixando para trás os outros.

Senti minha barriga sangrar e arder, mas não mais que meu coração despedaçado.

Me encolhi, chorando de dor, sofrimento, tristeza e ódio.

Inesperadamente, senti uma mão em meu rosto.

Seria uma luz? A esperança que dizia que eu não era um monstro?

Olhei para onde a mão vinha, para baixo.

Arregalei meus olhos, vendo que não era salvação nenhuma.

Era como um rio no chão e uma sósia minha estivesse lá dentro, mas eu sabia exatamente quem era.

- Você escolhe o que quer ser, Sakura. – Aquela voz, que no meu inconsciente parecia muito mais gentil, soou por todo ambiente. – Depende apenas de você.

Eu olhei para aquela pessoa que sempre viveu dentro de mim.

Agora suas feições não eram mais tão claras, eram sombrias, como se uma escuridão a rodeasse.

- Eu só queria ajudar. – Disse, percebendo que finalmente conseguia falar.

Inner me olhou atentamente, como seu eu fosse um bichinho engraçado.

Sua mão apertou mais meu rosto, trazendo minha cara para mais perto do reflexo.

- Então os ajude. – Falou, sua voz impenetrável e abaladora.

Eu neguei com cabeça, como se ela não me entendesse, mesmo sabendo que ela estava dentro da minha cabeça.

- Eu apenas os atrapalho. Itachi estava certo, eu estava perdida, sem saber o que fazer. – Mais gotículas de água caíram nela. Eu, por um minuto, achei ter visto pena em suas feições. – Eu sou só um fard...

Tão rápido quanto veio, sua pena foi embora.

Sua mão puxou fortemente meu rosto, derrubando meu corpo, quase o fazendo entrar nesse reflexo.

- Você, nós, não somos, Sakura Haruno. – Sua voz estava fria agora, me olhando seriamente. – Você é o que quiser ser, isso só depende de você. – Ela falou, apertando mais meu rosto. – Entendeu? – Uma pergunta fria, que chacoalhou toda névoa em volta de nós.

Assenti para ela, tentando não derrubar mais lágrimas.

Ela me olhou por mais alguns segundos, antes de dizer em alto e bom som:

- O que você quer ser, Sakura Haruno?

Ela me olhou como se minha decisão dependesse de tudo e eu realmente senti que sim.

A olhando, sentindo minha garganta doer, falei:

- Eu quero ser a heroína.

Um sorriso se formou no rosto de Inner, então ela me puxou com tudo, me levando para dentro do reflexo.

— — S2 — —

Senti mãos tocarem meu rosto, mãos pesadas.

Como se sentisse uma força enorme no meu corpo, junto de uma agitação, puxei a mão com tudo.

Abri os olhos apenas depois, me deparando com quem eu menos esperava.

Antes que eu pudesse falar qualquer coisa para pessoa a minha frente, vi seu olhar queimar minha testa.

E eu sabia exatamente o que estava ali. 

Fortsett ĂĄ les

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