Network of Secrets

By Lin-huan

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Wang Yibo, nascido à sombra da criminalidade, possuía um futuro brilhante traçado por seu tio: o comando da m... More

prólogo
Cap1
cap 2
Cap 3
Cap 4
Cap 5
Cap 6
Cap 7
Cap 8
Cap 9
Cap 10
cap 11
Cap 12
Cap 13
Cap 14
cap 15
Cap 16
Cap17
Cap 18
Cap 19
Cap 20
Ca 21
Cap 22
cap 23
Cap 24
cap 25
cap 26
Cap 27
Cap 28
cap 29
Cap 30
cap 31
Cap 32
Cap 33
Cap 34
Cap 35
Cap 36
Cap 37
Cap 38
Cap 39

Cap 40

986 91 51
By Lin-huan

Boa leitura ❤️

– Eu vou embora.

Xiao arregalou os olhos. Ele queria se afastar! Afastar-se dele.

– NÃO! – Gritou – Yibo, fale comigo! Você não vai embora.

– Você o protegeu. Você me... segurou. – Yibo acusou, a voz baixa e mordaz. – Tem medo de que ele machuque?

– Não era sobre ele. Era sobre você. Se eu deixasse que lutasse, ele perceberia que você não é um civil comum. O que aconteceria se ele descobrisse sua verdadeira identidade? – O federal passou as mãos pelos cabelos transtornado – Amor,  escute... durante esse tempo todo, não houve um minuto em que eu não pensasse em você.

Yibo o encarou. A calma evapora-se para o espaço. Sentiu o sangue ferver novamente em suas veias, aquela sensação nova que o enlouquecia.

Não houve um minuto em que eu não pensasse em você. – Ironizou. – Então era assim que você pensava em mim? beijando aquele cara?

O mafioso atravessou a sala, as mãos repuxando os fios negros de seus cabelos. Rumou os olhos em direção ao federal mais uma vez, a expressão furiosa.

– Quantos homens beijou nesse meio tempo? – inquiriu, exacerbado. – Você gosta da variedade, Xiao Zhan? Um ruivo vai aparecer por aqui também? Ou gosta de algo mais exótico?

Xiao piscou, aturdido com a cena que presenciava. Yibo definitivamente estava com ciúmes dele, e não tentava conter o sentimento que provavelmente o corroía.

– Amor…

– Pare! De me chama de "Amor"! Eu não quero ouvi-lo. Por que não chama seu amiguinho do FBI? Ele parecia interessadíssimo em bater um papinho e outras coisas mais com você!

O federal agarrou o braço do mafioso, prendendo-o entre as costas dele e puxando-o para ele. Os peitos colidindo.

– Porra. Me larga! – Yibo debateu-se.

– Você está com raiva por que eu beijei ele, é isso?

– Eu não estou – Yibo tentou soltar-se uma última vez, mas o federal o mobilizara de modo eficiente. Com as mãos em punho prensadas entre os corpos deles. – Os lugares sujos em que você põe a boca é um problema exclusivo seu! Eu não me importo!

O federal não conseguiu conter o sorriso de lado que logo se espalhou por todo o seu rosto, chegando aos olhos, tornando eles mais quentes e brilhantes.

– Você está com ciúmes.

Xiao revelou e as palavras possuíram o poder de parar os movimentos da mafioso como um balde de água fria. Os músculos estáticos. Os olhos arregalados e genuinamente surpresos.

–Eu não… – Falou soltando uma risada de desdém. – Você enlouqueceu.

– Eu? – Xiao testou, arqueando uma sobrancelha. Inclinou-se para beijar o queixo fino do mafioso. – Se alguém aqui não está em seu juízo perfeito esse alguém é você. Você enlouqueceu de ciúmes.

–Você... -balançou a cabeça em negativa – Você é tão prepotente. Você não sabe de nada!

– Oh... Eu sei, sim. Nós dois sabemos. Você ficou furioso porque eu já tive um relacionamento com Fred, e principalmente pelas palavras dele... Por ele ter dito que foi o melhor beijo de toda a sua vida. Mas isso não é recíproco. Eu não compartilho da mesma opinião. Existem beijos infinitamente melhores que os dele… E eu já os tenho para mim.

– Mesmo? Agora você não precisa de outros? Mas aparentemente precisava de alguns dias atrás!

Xiao sorriu abertamente, subindo uma de suas mãos pelas costas da mafioso.

Yibo engoliu em seco, lutando contra as sensações que cresciam dentro dele. Por que seu corpo tinha que ser tão suscetível aos toques daquele homem?

– Eu já tive um relacionamento com Fred, Yibo. Ano passado.

O mafioso cerrou os olhos. Ötimo, então eles já tiveram um relacionamento. Não apenas um beijo. Sentiu aquela estranha sensação borbulhar em suas veias novamente e mais uma vez tentou afastar-se, sendo brecado.

– Mas acabou. – Ele garantiu, olhando profundamente nos olhos de Yibo.

– Acabou? Então o beijo que deram dias atrás não conta? – Mesmo que ouvisse sinceridade nas palavras dele, Yibo não foi capaz de se controlar. – Isso se chama recaída. Você quer o significado?

Xiao grunhiu e balançou levemente o corpo  masculino com suas mãos.

– Eu só beijei ele porque eu não aguentava mais pensar o tempo todo em você! – ele revelou, de uma só vez. – Porque eu não poderia tocá-lo, não poderia beijá-lo, não poderia sequer vê lo. Você deixou isso bem claro, Yibo. Você deixou claro que não me queria mais em sua vida. Você terminou o que nós dois partilhamos, não importa qual fosse o nome. E mesmo assim, tudo em que eu pude pensar desde o momento em que deixei aquele apartamento foi em você.

O mafioso engoliu em seco, ao passo em que
relaxava nos braços dele novamente. Sem
perceber, levou suas mãos a cintura de Xiao, mas dessa vez não era para impor alguma distância, ou tentar sair dali.

Xiao infiltrou os dedos nos cabelos da nuca de Yibo, acariciando o couro cabeludo.

– Foi por isso que eu beijei ele. Para esquecer você  – soltou uma risada escarninha. – O que não aconteceu! Na verdade, só piorou a situação. Faltava algo... e eu só pensava em como seria se fosse você ali, como o seu corpo reagiria aos meus toques. – Xiao inclinou-se, enterrando
O nariz na curvatura do pescoço de Yibo absorvendo o cheiro dele. – Ele ainda usava um perfume parecido com o seu... Mas, esse cheiro só é bom em você. Só me agrada quando misturado ao cheiro intrínseco à sua própria pele. – Aquelas palavras mexeram com o interior de Yibo de uma maneira que ele não sabia explicar bem. A sensação deixava-lhe dividido entre sair dali, ou deixar que o federal continuasse falando aquelas coisas. decidiu-se pela segunda opção. – Eu não gosto de variedade, Yibo. Não depois de conhecer você... Você elevou meu padrão de tal maneira, que apenas um único homem tem a capacidade de satisfazê-lo. – Xiao fechou seus lábios sobre a pele alva do pescoço dele, sugando a pele. – Você, só você.

O mafioso absorveu as palavras com um sorriso vitorioso, mas ao mesmo tempo, viu que aquele era o momento de parar. Muitas coisas estavam saindo pela boca de Xiao naquela noite, e Yibo não sabia se estava preparado para o que poderia vir.

–Tudo bem… – murmurou, sem saber ao que se referia exatamente. Se afastou do aperto em que ele o mantinha, virando-se de costas. – Vamos pegar o que você tem que pegar e sair daqui.

Xiao sorriu da tentativa dele de muda de assunto. Assistiu ele dar-lhe as costas, mas não deixou que ele fosse longe, puxando o corpo de Yibo, colando-o ao ele. O federal levou uma mão até a barriga dele.

– Não. Nós vamos sair à noite. Chama menos atenção e assim teremos muito tempo ainda.

A mão do federal, que estava na barriga de Yibo, desceu até o pau coberto com a calça jeans. Yibo fechou os olhos. O federal escorregou acariciando a região subindo e descendo proporcionando um delicioso atrito.

– Soa bem para você? – Xiao perguntou, mordiscando o pescoço alvo. Quando voltou a falar, o homem teve o cuidado de pronunciar lentamente cada sílaba, falando o nome dele  – Wang Yibo…

O mafioso mordeu os lábios com força, tentando controlar o gemido que, mesmo assim, saiu por entre seus dentes. Era demais para seu autocontrole ouvir o federal chamá-lo daquela forma. Sem conseguir se refrear, Yibo remexeu os quadris, ciente de que suas nádegas resvalavam no membro dele.

Xiao soltou um gemido rouco e com a mão que acariciava Yibo, empurrou-o ainda mais para ele, os quadris chocando-se, a bunda comprimindo seu membro contido pelo tecido.

– Ah, porra. Me livre dessa maldita calça, federal!

Xiao sorriu, satisfeito. Adorava as sensações que causava em Yibo. Adorava o fato de que em momentos como esse ele era sempre tão entregue, sempre tão receptivo. Levou as mãos até o botão da calça, abrindo e puxando o zíper. Engatou os polegares no cós da calça, puxando-a para baixo.

O federal ajoelhou-se à medida em que escorregava o tecido pelas pernas torneadas. Abriu as botas de Yibo  retirando-as, passando a calça jeans pelos pés logo em seguida.

Xiao espalmou as mãos nas panturrilhas de Yibo, sentindo a maciez da pele branquinha. Subiu as mãos, apertando a parte inferior das coxas, seus dedos indo até a curvatura da bunda durinha. As mãos másculas migraram para frente, instalando-se perigosamente perto da ereção guardada apenas pela cueca.

O mafioso soltou gemidos incoerentes, extremamente perdido nas sensações que Xiao causava em seu corpo. Seu pau pulsava quente, já pronta para ele, ansioso para recebê-lo. Rebolou, tentando aplacar a sensação crescente entre as pernas, mas o federal apertou seu quadril com força, impedindo qualquer movimento. Yibo gemeu, num misto de prazer e frustração.

Xiao soltou um som apreciativo e levou seus lábios até a parte interna do joelho direito do homem, trilhando um caminho de beijos até a curvatura da nádega direita.

– Xia... – O chamamento em forma de gemido ficou preso na garganta do mafioso. Ele revirou os olhos, deixando que vários sons incoerentes escapassem por seus lábios.

Xiao levou as duas mãos até as nádegas branquinhas e, sem aviso, penetrou com os dedos, com a outra mão apertando com força a bunda firme de Yibo. O mafiosa soltou um grito de prazer e surpresa, sentindo, logo após o aperto, os dentes do federal em contato com a sua pele. Vários gemidos cadenciados Começaram a sair por sua boca e Yibo viu-se tentando rebolar na mão de Xiao, mais uma vez sem sucesso.

Xiao mordiscou a nádega direita do mafioso, e vendo que ele tinha contido mais um movimento, subiu as mãos que prendiam os quadris até a barra da blusa, tendo a ajuda de Yibo para retirá-la.

Xiao levantou-se e puxou o quadril do mafioso mais uma vez contra o seu, gemendo com o atrito das nádegas praticamente desnudas em seu membro, ainda dolorosamente contido pela calça jeans.

Uma das mãos do federal fechou-se sobre o peito de Yibo, e começou a estimular o bico já intumescido com seu polegar e indicador.

– Eu não aguento... mais.

O homem também não aguentava. Em um movimento rápido e que pegou Yibo de surpresa, Xiao levantou o corpo dele, prensando-o contra a parede mais próxima. Ele fechou os olhos, aproveitando a sensação.

– Eu nunca tive preferência por cor de cabelo. – A voz do federal surgiu no ambiente, rouca, despertando a atenção de Yibo. – Mas isso mudou. Prefiro cabelos pretos.

As mãos do federal desceram pela cintura do mafioso, resvalando as pontas dos dedos na pele macia, criando um caminho de fogo pela área tocada.

– Mas eles têm de vir acompanhados por uma pele branquinha... Macia... – O nariz de Xiao resvalou pelo pescoço, acariciando a pele do mesmo modo que fazia com as pontas dos dedos. – Cheirosa e… – Xiao agarrou a coxa direita de Yibo puxando-o para cima, encostando sua lateral contra a parede fria. Com a mão livre abriu a calça, retirando-a junto com a cueca, em um só movimento. – Quente! Como só a sua é... -
Resvalou o membro rijo na entrada escorregadia do mafioso, fazendo os dois gemerem alto, mas não o penetrou de imediato. – Mãos na parede, Yibo! – a voz saiu dura, rouca. Era uma ordem.

Rapidamente Yibo espalmou as mãos na parede fria. Xiao suspendeu um pouco mais a coxa dele, penetrando-o até a metade de seu membro. A cabeça do mafioso pendeu para trás e o federal mordeu e beijou a bochecha bem esculpida. Levou a mão livre até uma das mãos espalmadas de Yibo, os dedos entrelaçando-se imediatamente.

– Eu amo estar dentro de você. – E então arremeteu-se com força, toda a sua extensão comprimida pelas paredes úmidas e estreitas de Yibo.

Xiao sorriu. Seria uma longa e deliciosa
tarde.

______

Parecia que fazia um século que não subiam a escada daquele prédio, e mesmo sem que se dessem conta, ambos estavam saudosistas. Nenhum deles voltara ali depois da separação, nem mesmo Yibo.

A mesma estrutura precária, as mesmas escadas fétidas, o mesmo andar, a mesma porta com números mal trabalhados pelo marceneiro. Yibo soltou um longo suspiro, ciente da presença do federal atrás dele, girando a chave na porta. E a casa bem equipada estaria esperando por eles por trás daquela fachada deplorável. Tudo igual. Tudo exatamente como tinha deixado.

A porta, porém, quando se abriu, teve seu
movimento parcialmente contido, o que levou os olhos de Yibo até o chão.

Um envelope pardo estava ali, e aquela mudança de cenário trouxe certo desconforto a Yibo.

– O que é isso? – Ouviu o federal inquirir e
deu de ombros, abaixando-se para apanhar o envelope.

Para: Wang Yibo.

O mafioso franziu a tez da testa. Mas... como? Seu nome? O federal, que olhava por cima da cabeça dele, explicitou. 

–Mas, ninguém sabe que você está aqui.

Ele concordou internamente.

– Ou era o que eu pensava. – disse, fechando a porta e posteriormente abrindo a corrediça.

Andou até o sofá, sacudindo o envelope, logo após tateando seu conteúdo.

O federal fechou a porta corrediça e o alarme da casa soou. Xiao conferiu se a porta tinha se fechado devidamente, mas os olhos dele tinham sua atenção voltada exclusivamente para Yibo.

– Eu não gosto disso- informou, preocupado. – Cuidado!-o federal antecipou-se em direção à Yibo, a mão levantada em um gesto inconsciente, porém claro. Ele pedia cautela.

– O que pensa que está aqui dentro, Federal? – Ela começou, numa falsa prospecçāo.

Xiao cerrou os olhos enquanto sua mente trabalhava. Ele não sabia, mas um envelope sem remetente endereçado para um mafioso? Boa coisa, com toda a certeza, não era.

– Você tende a subestimar as coisas..

Ele expôs e, mesmo que nunca tivesse se dado conta daquilo anteriormente, viu a veracidade das suas palavras. Yibo era muito bom no que fazia e extremamente autoconfiante. Xiao sabia que ele, com toda a certeza, estudava um inimigo pacientemente antes de atacá-lo. Porém, a leve arrogância que o mafioso trazia pelas suas habilidades bem desenvolvidas poderia cegá-lo em certos momentos, fazendo com que ele menosprezasse certas coisas que não deveriam ser menosprezadas.

– Eu só vejo as situações de um modo racional.

– Eu não estou falando de uma ar…

Mas Yibo não deu chance para que ele continuasse.

– Você acha o quê? Que um vírus letal foi colocado aqui para me matar? – Ele debochou, soltando um chiado.

Xiao rolou os olhos diante da arrogância nítida, suspirando ruidosamente. Balançou a cabeça, dando uma válvula de escape para o furor que o consumia e deu um passo em direção o mafioso. As feições fechadas, o maxilar trincado evidenciando o queixo firme. O semblante fazia jus à tensão que o homem internamente sentia. Os olhos  caíram sobre o envelope pardo, em um claro incentivo, dessa vez. Afinal, ele abriria de qualquer forma, antes fosse cedo.

Yibo soltou um suspiro de incredulidade, ainda espantado pelas reações tão exageradas que o federal tomara. Balançou o pacote, fazendo com que o conteúdo escorregasse para a o fundo, e rasgou sem cerimonia uma das arestas do papel marrom. Algo que se assemelhava a uma radiografia praticamente pendeu para fora, e o mafioso a fisgou, antes que pudesse cair.

Franzindo as sobrancelhas, ele analisou a imagem à sua frente, percebendo que se tratava de um ultrassom do útero de uma mulher grávida de gêmeos. A sua confusão
aumentou ainda mais. Por que alguém mandaria algo assim para ele? Seus olhos rumaram para as informações presentes na radiografia, e então tudo parou por um segundo quando Yibo vislumbrou o nome da gestante.

Paola Di Angelis Wang.

Era preferível que aquilo realmente fosse um vírus letal.

Então ficamos por aqui, com o último Cap de Network of Secrets. Nós vemos no livro 2. Espero vê vocês lá, até mais ❤️

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